Meditação do dia 16/04/2019
“Então inclinou-se aquele homem e adorou ao Senhor,” (Gn 24.26)
Adorador – “E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de meu senhor Abraão, que não retirou a sua benevolência e a sua verdade de meu senhor; quanto a mim, o SENHOR me guiou no caminho à casa dos irmãos de meu senhor” (Gn 24.27). Definitivamente as nossas escolhas revelam o nosso caráter. A concepção da adoração deve ser algo verdadeiramente sagrado no coração dos filhos de Deus. Quando estamos em circunstancias especiais ou em ações fora da agenda comum diária, é que surge as grandes oportunidades de serem revelados os verdadeiros valores do nosso interior. Uma coisa é a devoção religiosa e outra a devoção fruto de um relacionamento de comunhão e amizade com Deus. Estamos carecas de saber que a religião é humana, é uma forma de se aproximar de Deus e nessa jornada a pessoa dá o melhor de si e se esforça por agradar a divindade, cumprindo regras, regulamentos, fazendo rituais cansativos e repetitivos e persistir nessas práticas, porque no fundo elas dão a sensação de dever cumprido e ganhar pontos ou seja os méritos começam a aparecer ao menos na imaginação do pretenso adorador. Não é incomum, ouvir pessoas dizendo e reclamando que tem tantos anos de casa, sempre fiel, obediente, devotado, comprometido e se cansado e parece que as coisas não mudam, não dão certo e a idéia é que quanto mais caminha, mais distante parece de chegar ao ideal desejado. Isso é religião, pura e simples! A verdadeira adoração não é fruto de esforço ou prática de rituais e formas. “A essência da adoração é encontrar Deus diariamente, permanecer em sua presença, tendo comunhão com ele e desenvolvendo um relacionamento de intimidade com ele.” Nunca podemos tirar do centro de nossas intenções aquele ensino de nosso Senhor Jesus Cristo que afirma que “daquilo que o coração está cheio, disso fala a boca” (Mt 12.34). Isso brota naturalmente dos lábios de qualquer um espontaneamente, assim que é catalisado por um evento. As interjeições proferidas na hora do espanto, do susto, da dor, da surpresa, do mistério reflete não só o conteúdo mas também o cultivo da seara do coração das pessoas. O mordomo de Abraão estava cansado de uma viagem longa, desconfortável e ainda assim estava cumprindo as etapas de fim de dia de trabalho e procurando agilizar o que fosse possível para cumprir sua tarefa, quando as coisas se encaminharam de tal forma surpreendente, que mesmo ele sabendo que era resposta das orações de Abraão e Isaque que ficaram na Terra Prometida e também de suas próprias orações, incluindo aquela última, ali mesmo, oração tipo flecha; ainda era maravilhoso demais e não tinha outra explicação plausível, senão a benevolência do Altíssimo para com seu amigo Abraão. Para ele foi apenas o encaminhamento de seus passos para o lugar certo, no momento certo, para encontrar a pessoa certa. Ele entendia que sua prosperidade, era a bênção de Deus na vida de seu senhor Abraão. Como um adorador, ele prestava seu culto com fervor não só quando estava na frente do seu mestre; ele adorador por conhecer a Deus e entender o significado de sua vida e o propósito abençoador que produziria o cumprimento fiel daquela jornada. Eliézer tinha que ir e voltar de Harã levando uma jovem para se casar com o filho de seu senhor. Essa era a sua grande tarefa, talvez maior do que toda a sua dedicação por anos em administrar a casa de Abraão. Do lado da mordomia, foi a sua dedicação e perseverança fiel no seu serviço cotidiano, que o qualificou para tal missão. Quanto Deus levou trabalhando com Abraão até o momento especial no Monte Moriá, da entrega de Isaque naquele altar? Quanto tempo foi investido em Eliézer? Quanto tempo investido em Jason? Em você? Uma hora, chega o momento da grande tarefa! Foi para isso que preparamos e treinamos a vida toda, para um momento especial, a grande missão!
Obrigado, Pai, obrigado Senhor Jesus, Obrigado Espírito Santo! Estamos aqui. Amém!
Pr Jason