Flechas, Amarguras e Ódio

Meditação do dia: 09/08/2021

“Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e odiaram.” (Gn 49.23)

Flechas, Amarguras e Ódio – Nas artes, como cinema, teatro, Tv e literatura, os enredos que mais agradam e prendem a atenção e audiência, quase sempre são os dramalhões recheados de maldades contra o mocinho(a) principal, que sofre horrores e passado por tudo, para no final dar a volta por cima e precisa terminar com um “e foram felizes para sempre…” Nunca tive muitas oportunidades de frequentar teatro e assistir peças, óperas alguns desses famosos espetáculos, mas me parece que é um dos poucos em que os finais são de fato dramáticos, tristes e até o casal 20 morre, como em Romeu e Julieta e outros do gênero. Se estiver errado, por favor me desculpem e não leve em conta a ignorância no tema. É sabido que o tolo não reconhece a sua inépcia, mas não custa tentar, isso já pode ser o início de uma atitude sábia. Mas tudo isso é para dizer que uma pessoa de Deus, de vida exemplar, autêntica dedicação às pessoas e ao fazer o bem, diríamos que não merecia passar por situações como essas que José passou; mas ele passou; suportou, superou, viu e venceu! No dia e na hora da sua bênção, seu pai profeticamente incluiu nos registros para o tempo e a eternidade que José fora alvo de flecheiros, que lhe proporcionaram amargura, o feriram e o odiaram. É interessante registrar aqui, a nossa profunda admiração e respeito por ele e pela sua história, porque se alguém nessa vida e nesse mundo cheio de maldade e incompreensão, soube viver e demonstrar o amor e a graça de Deus, mesmo numa época antes do Evangelho e da própria Lei de Deus, revelada e escrita. José personificou o modelo de vida que Cristo viveu e os exemplos que não são apenas para serem vistos, estudados e discutidos, mas experimentados e vividos. Todos, sem exceção que participaram e proporcionaram dor, sofrimento e amargura a José, foram depois abençoados por ele, preservadas as suas vidas pela bênção da generosidade dele, sem ressentimentos, sem retaliações. Seus irmãos, Potifar e provavelmente sua esposa, os colegas de prisão e etc. Não posso deixar de pensar nas palavras ditas por Jacó, sobre os flecheiros que lhe causaram amargura, o flecharam e o odiaram –  flechas são armas perigosas, letais e imensamente traiçoeiras, porque podem atingir seus alvos mesmo à distancia, produzindo muita dor e sofrimentos, pois a sua estrutura é feita para penetrar fácil e causar danos grandes e difícil de retirar, podendo produzir mais dano ainda e mesmo a morte; sem contar que ainda podem ser envenenadas ou incendiárias. Parando para pensar, e muito triste, porque um bom flecheiro, hábil e forte, dificilmente erra seu alvo e se ele está fazendo isso por ódio e com intenção de causar sofrimento, é terrível porque ele sabe como infringir mais ainda do que simplesmente acertar. Espiritualmente, Paulo recorre a essa ilustração para prevenir os cristãos a se precaverem dos ataques malignos, porque estamos numa batalha e o nosso adversário não gosta de fazer reféns, e seu caráter é mau e destrutivo, segundo Jesus, ele vem para roubar, matar e destruir (Jo 10.10). “Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Ef 6.16). O nosso inimigo não faz trégua e nem deixará de atirar mortalmente em nós, ele joga sujo e pesado – então precisamos nos revestir das armas e armaduras providenciadas por Deus, para combatermos esse bom combate e neutralizarmos essas possibilidades de baixas, mortos e feridos.

Senhor, obrigado por nos ajudar em nossas dificuldades e proporcionar meios de livramento e socorro. Nos colocamos sob a cobertura do sangue de Jesus, o nosso redentor, que possui todo o poder e autoridade capaz de nos socorrer e ajudar. Oramos e adoramos, louvamos e intercedemos sob orientação do Espírito Santo, para sermos cheios da graça e alcançarmos socorro no tempo oportuno. Agradecemos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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