Quanta Honra

Meditação do dia: 17/08/2021

“E José subiu para sepultar a seu pai; e subiram com ele todos os servos de Faraó, os anciãos da sua casa, e todos os anciãos da terra do Egito.” (Gn 50.7)

Quanta Honra – Há uma máxima nas Sagradas Escrituras que norteiam a vida e as ações do povo de Deus. “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm 13.7). Para o cortejo fúnebre de Jacó, saindo do Egito até Canaã, foi um concurso grandíssimo de pessoas nobres, anciãos, autoridades e certamente com todos os requintes de glória e respeito que uma grande autoridade merecia e recebia. Isso revela a importância da pessoa de Jacó, recebido no Egito não só como o pai de José, o primeiro ministro de Faraó, mas como uma pessoa de autoridade e merecedor respeito e honra, tanto em vida quando na morte. Faraó dispensou todos recursos e serviços disponíveis à serviço de proporcionar a José, condições de cuidar de seu pai com o devido valor e respeito. Podemos pensar, em conjecturas, meramente como exercício de raciocínio, como teria sido, caso Jacó e José tivessem escolhido realizarem o funeral ali mesmo no Egito. Mui provavelmente seria marcante e monumentos seriam erigidos como a um chefe de estado. Mas a escolha de Jacó, contempla o elemento fé! Ele nascera sobre promessa e vivera nessa mesma fé, por todos os seus dias e mesmo passando por provações tão difíceis, ele se manteve firme, sabendo que o Deus Todo Poderoso seria com ele e cumpriria suas promessas. Ao descer para o Egito, à convite de José, sua fé foi confirmada e Deus se lhe revelou e lhe deu garantias de ele seria vencedor e morreria no Egito sob os cuidado do filho, mas que as promessas não morreriam com ele, ao contrário, um dia eles sairiam de volta para sua Terra Prometida. Por essa promessa, Jacó escolheu ser sepultado em Canaã, junto aos demais patriarcas. No presente aquilo seria um lugar simples, até mesmo sem a presença de seus filhos e família, mas ele via o futuro, onde não apenas uma família estaria ali por perto, mas uma nação inteira, sob as bênçãos da aliança eterna, onde eles seriam o povo de Deus, com a missão de abençoar todas as famílias da terra. Gosto de pensar em que José não rejeitou ou dispensou as honras humanas e temporais dadas de bom coração por Faraó e pelo Egito; mas aquilo não seria um motivo válido para esquecer as promessas e ou se contentar com bem menos do que o futuro poderia oferecer. Como cidadãos terrenos, devemos oferecer nossos serviços de qualidade e excelência de forma a beneficiar e abençoar as nossas cidades e construir legados que fazem diferença na vida das pessoas, sem que isso nos furte o coração do nosso verdadeiro objetivo de vida e nos separe do nosso verdadeiro tesouro. “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21).

Graças te rendemos, óh Senhor Deus Todo Poderoso, pela nossa vida e pela maneira como podemos construir aqui, relacionamentos bons e construtivos, que abençoam as pessoas e as famílias. Entendemos que as honras dos homens não são para furtar o nosso coração de tuas promessas que são grandes, poderosas e eternas, sendo que fomos chamados para isso e através delas, glorificar o teu santo nome. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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