Uma Vara na Mão

Meditação do dia: 19/03/2022

“Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais.” (Êx 4.17)

Uma Vara na Mão – Podemos pensar e meditar, tirar conclusões e sempre haverá ainda o que aprender na Palavra de Deus. Aqui, por exemplo, temos uma imensa oportunidade de aprender sobre a graça e o poder de Deus, que em sua sabedoria utiliza os mais diversos meios e instrumentos para realizar seus feitos, onde o simples se torna interessante e sobrenatural. A confusão fica mesmo para os homens e suas cabeças cheias de argumentos, perguntas e respostas. Alguém disse que os sábios vivem cheios de dúvidas, enquanto os tolos estão sempre cheios de respostas. No alto da minha insignificância, faço uma ligação dessa verdade com a outra dita por Paulo, no Novo Testamento, que confere sentido pleno em qualquer época. “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são” (1 Co 1.27,28). O que havia de especial naquela vara nas mãos de Moisés? Nada!! Absolutamente nada! Deus sabia disso. Moisés também sabia, afinal era uma vara comum, que ele utilizava como cajado, que servia tanto para auxílio ao caminhar em terrenos irregulares, como para proteção dele e do rebanho e outras coisas normais do dia a dia de um pastor no deserto. A vara não tinha poderes mágicos e nem era uma arma letal que oferecesse risco a alguém ou segurança ao possuidor. Era uma vara, só e tudo isso. Lá no Egito, os hebreus conheciam até certo ponto a Moisés e sabiam de suas habilidades, mas ele não tinha superpoderes. O próprio Faraó o conhecia e foram amigos e ele sabia que Moisés não era mágico e nem tinha poderes ocultos e sobrenaturais, a ponto de desafiar o império egípcio. O poder era de Deus e estava em Deus, não em Moisés e muito menos na vara. A questão aqui era a fé de Moisés na Palavra que Deus lhe dera e nela concedera autoridade para efetuar os sinais que fossem necessários. Veja como nos identificamos de modo semelhante: “E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10.17-19). O poder é de Jesus, operamos em seu nome e fora disso somos meros mortais como sempre fomos e seremos. Separados da fonte de poder aquela vara era só uma vara mesmo. Nós, separados da comunhão, somos só nós mesmos.

Obrigado Senhor Deus, por manifestar o teu poder através de nós como instrumentos de tua bondade. Não há, em nós, qualquer poder ou maravilha, senão vier de ti. Reconhecemos a nossa limitação e também a imensa graça do Senhor em operar através de nós.  O que tivermos em mãos poderá ser consagrado e útil nas tuas mãos que tem poder, muito poder. Usa-nos para a tua glória e grandeza, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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