Meditação do dia: 07/09/2022
“E Moisés disse: Havemos de ir com os nossos jovens, e com os nossos velhos; com os nossos filhos, e com as nossas filhas, com as nossas ovelhas, e com os nossos bois havemos de ir; porque temos de celebrar uma festa ao Senhor.” (Ex 10.9)
Quem Vai Na Festa? – Uma celebração de fé e muita festividade para celebrar o cumprimento de uma grande promessa – era isso que se esperava dos israelitas para com Deus. Ir celebrar a nossa fé é uma prática que fazemos rotineiramente, como cristãos, pois adoradores e prestamos serviços ao Reino de Deus. Quando pensamos em culto, há muita coisa envolvida e elas não podem ficar de fora da significação que realmente tem. Os israelitas e os egípcios tinham posições diferentes sobre adoração e até mesmo sobre a divindade. Para os egípcios, haviam um grande número de deuses, vindos da tradição, da invenção imaginativa e até de interesses de poder e domínio sobre as massas populacionais. O rei se passava por deus, sendo um entre os muitos venerados ali. Quando aos hebreus, eles admitiam a existência de um Deus único, o Criador de todas as coisas, o Deus de seus antepassados. Na fé hebraica, não havia uma figura que representasse física e materialmente a divindade do Criador. Isso era ridículo para os demais povos, que não aceitavam a idéia de adorar um deus que não se pode representar por imagens, ídolos feitos de metais, pedras ou madeira. Eles diziam, que um deus sem rosto não fazia sentido para eles. Também alguns rituais de culto e adoração eram exatamente o oposto nos cultos e como os egípcios dominavam sobre os hebreus, estes não tinham permissão para realizar plenamente seus cultos em meio a população egípcia. Era necessário separação, uma distancia segura, para celebrar a Deus como eles entendiam. Quem iria à esta celebração de fé? Para Faraó, não deveria ir todos e uma limitação era conveniente. Quem deve regular sobre a nossa adoração a Deus? Essa é uma pergunta legítima, por as Escrituras nos dizem que quem é escravo, não tem liberdade de escolhas e nem controle sobre sua vida; alguém o domina e controla. “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.34,36). Se o pecado ganhar direitos e soberania sobre a vida de um cristão, ele vai dominar e limitar as suas ações de adoração ao verdadeiro Deus. O pecado é um “senhor,” um dominador e quando ele assume o controle, a pessoa perde sua liberdade e ainda que queira, não fará mais o que acredita, mas apenas o que lhe for permitido; é claro que adoração verdadeira, em espírito e em verdade não está em cogitação. A recomendação bíblica: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências” (Rm 6.12). Deus ou Faraó? Deus ou o pecado? Quem será senhor de nossas vidas e controlará nossas ações de culto. Quem vai celebrar ao Senhor? Vamos todos, com tudo o que temos, por tudo é de Deus e reconhecemos a sua soberania. Faraó ou o pecado não pode determinar quem irá celebrar a Deus!
Obrigado, Pai, por ser o nosso Deus e tal qual os hebreus no antigo Egito, nós iremos celebrar festa ao Senhor, levando tudo o que temos porque tudo é do Senhor. Te reconhecemos soberanamente sobre nossas vidas. Nosso culto é para ti, somente para ti, em Espírito e em verdade. Obrigado por nos chamar para servir em novidade de vida, todos os nossos dias, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason