Meditação do dia: 06/09/2022
“Então Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele disse-lhes: Ide, servi ao Senhor vosso Deus. Quais são os que hão de ir?” (Ex 10.8)
Quais São Os Que Irão? – Passando por esse texto, e essa passagem onde Faraó se propõe a permitir que os israelitas saiam do Egito para irem adorar ao Senhor seu Deus, com certas restrições de sua parte, me ponho a pensar e a conectar isso ao que acontece nos nossos dias. Está em foco aqui uma disputa de poderes, de um lado o rei do Egito forçando a barra para se sustentar como um poder suficiente para medir forças com o Senhor Deus, que para nós, é o nosso Deus também. Da parte de Moisés e Arão, os representantes do povo, não havia nenhuma disputa e nem esforços para que as coisas fossem assim ou assado. Eles estavam firmes numa única proposta que Deus mandou eles fazerem e nisso eles firmaram. À princípio Faraó se negara prontamente e até aumentou a carga de trabalho e as punições e castigos para os hebreus, julgando que eles estavam ociosos e por isso estavam inventando moda, querendo parar as obras para irem festejar e cultuar a Deus. Por algumas outras vezes, ele iniciou propostas de deixar sair, mas sem honrar sua palavra e com proposta muito aquém da verdadeira. Agora ele está apavorado, consciente de que não prevalecerá, e o seu povo também está pressionando para que ele ceda às exigências de Moisés e Arão, porque o Deus que eles servem está pesando muito a sua mão e aumentando a severidade das pragas contra todo o Egito. Faraó, não quer perder o status de soberano e nem a falsa imagem de divindade que lhe era atribuída. Ele quer perder mas com ares de quem saiu por cima e deixou as coisas acontecerem, ditando as regras. Não só Faraó faz isso! Ele apenas representa, simboliza o mundo sem Deus, os poderes do mal e desfarçatez dos pecadores que querem passar a imagem de que eles podem contra Deus. Mas não podem. Faraó não pode, você não pode, nem eu e nem ninguém. “Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” (Pv 21.30). Deus estabelece as regras, os rituais e as formas de como ele deve ser adorado. Deus não negocia seus princípios e não abre mão de sua santidade, nem dos seus direitos e não aceita que cada um faça para Ele as coisas como queiram. “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura” (Is 42.8). A pergunta de Faraó era para demonstrar que ele detinha o poder e liberaria quem ele quisesse e Deus seria cultuado ao modo dele e com a permissão dele, dentro do tempo, distancia e público que ele Faraó, permitisse. A resposta para a pergunta do rei ainda hoje é: Todos, ninguém fica, ninguém está dispensado e ninguém é preterido. Nunca deixe o Diabo, o mundo, sua carne ou pessoas dizer como é que você serve a Deus! Se tiver dúvidas, pergunte a ele.
Senhor, nós te adoramos e te reconhecemos como o nosso Deus, o único Deus verdadeiro! Mesmo que o deus desse século diga que não existe absolutos, para nós, tu és absoluto, único, soberano, supremo, exaltado acima de tudo e de todos, sempre e eternamente! O Senhor criou os céus e a terra e tudo que conhecemos e não conhecemos nesse universo e em todos os outros. Só o Senhor é Deus e só a ti nós cultuamos, adoramos e servimos. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason