Meditação do dia: 08/09/2022

“Não será assim; agora ide vós, homens, e servi ao Senhor; pois isso é o que pedistes. E os expulsaram da presença de Faraó.” (Ex 10.11)

Só Os Homens – Nada contra as mulheres, jovens e crianças, mas Faraó queria restringir a festa e o culto ao Deus dos hebreus apenas para os homens. Você consegue imaginar uma igreja composta só por homens? Só mesmo se for uma circunstancia específica que justifique tal coisas. Observando as nossas igrejas, na sua grande maioria, o maior volume de participantes são mulheres e jovens e são justamente esses que mais contribuem para a celebração ser mais animada, festiva e alegre. Os homens são sempre mais comedidos, reservados e sérios nas suas manifestações pessoais. Por trás dessa sentença do rei, na verdade estava embutida a tentativa de minar a resistência da população e dar a idéia de que ele estava colaborando com o pedido de Moisés e permitindo a celebração que lhe fora pedido. Não dá para confiar nas intenções de um homem cuja caráter esteja contaminado com a pretensão de ser deus e senhor da vida de outras pessoas. Ou poderíamos pensar na proposta do rei, em que só os homens estão liberados para cultuar a Deus? O que ele entendia de adoração verdadeira? Nada! Ele não conhecia a Deus e não tinha reverencia e respeito pela pessoa do Senhor Deus e sendo assim, não está qualificado a emitir parecer sobre como e quem deve servir a Deus. Ali no antigo Egito, Faraó, o rei daquelas terras, estava tentando manipular as coisas para que os adoradores do Deus verdadeiro tivessem limitações na sua adoração e no serviço de culto a Deus. Como ele é um símbolo do mal e do pecado que quer se intrometer na vida dos filhos de Deus, precisamos tomar os devidos cuidados para não cairmos nas suas armadilhas. O pecado na vida da pessoa, a torna escrava e perde a sua liberdade de escolhas. Debaixo do jugo do pecado, ninguém é livre para servir a Deus, no máximo as pessoas conseguem se mover religiosamente, mas de forma improdutiva. A religião permitida pelo pecado é enfadonha, metódica e limitada. O culto da pessoa está limitado ao seu poder intelectual, pois falta a presença verdadeira de Deus e assim a motivação humana substitui o poder de Deus. As celebrações se tornam memoriais alegóricos e simbólicos de verdades que não transformam e não impactam as vidas. De fato, é um culto de homens para homens.

Senhor, a nossa fé nos ensina que só o Senhor é digno de ser adorado e assim deve ser feito em Espírito e em verdade. Jesus se ofereceu na cruz para propiciar os nossos pecados e fazer chegar a ti um verdadeiro culto espiritual, celebrando a vida de Deus compartilhada com os homens. Buscamos esse conhecimento e essa graça de participarmos ativamente da tua vida, para louvor e glória do teu santo nome. Oramos agradecidos pela redenção em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 07/09/2022

“E Moisés disse: Havemos de ir com os nossos jovens, e com os nossos velhos; com os nossos filhos, e com as nossas filhas, com as nossas ovelhas, e com os nossos bois havemos de ir; porque temos de celebrar uma festa ao Senhor.” (Ex 10.9)

Quem Vai Na Festa? – Uma celebração de fé e muita festividade para celebrar o cumprimento de uma grande promessa – era isso que se esperava dos israelitas para com Deus. Ir celebrar a nossa fé é uma prática que fazemos rotineiramente, como cristãos, pois adoradores e prestamos serviços ao Reino de Deus. Quando pensamos em culto, há muita coisa envolvida e elas não podem ficar de fora da significação que realmente tem. Os israelitas e os egípcios tinham posições diferentes sobre adoração e até mesmo sobre a divindade. Para os egípcios, haviam um grande número de deuses, vindos da tradição, da invenção imaginativa e até de interesses de poder e domínio sobre as massas populacionais. O rei se passava por deus, sendo um entre os muitos venerados ali. Quando aos hebreus, eles admitiam a existência de um Deus único, o Criador de todas as coisas, o Deus de seus antepassados. Na fé hebraica, não havia uma figura que representasse física e materialmente a divindade do Criador. Isso era ridículo para os demais povos, que não aceitavam a idéia de adorar um deus que não se pode representar por imagens, ídolos feitos de metais, pedras ou madeira. Eles diziam, que um deus sem rosto não fazia sentido para eles. Também alguns rituais de culto e adoração eram exatamente o oposto nos cultos e como os egípcios dominavam sobre os hebreus, estes não tinham permissão para realizar plenamente seus cultos em meio a população egípcia. Era necessário separação, uma distancia segura, para celebrar a Deus como eles entendiam. Quem iria à esta celebração de fé? Para Faraó, não deveria ir todos e uma limitação era conveniente. Quem deve regular sobre a nossa adoração a Deus? Essa é uma pergunta legítima, por as Escrituras nos dizem que quem é escravo, não tem liberdade de escolhas e nem controle sobre sua vida; alguém o domina e controla. “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.34,36). Se o pecado ganhar direitos e soberania sobre a vida de um cristão, ele vai dominar e limitar as suas ações de adoração ao verdadeiro Deus. O pecado é um “senhor,” um dominador e quando ele assume o controle, a pessoa perde sua liberdade e ainda que queira, não fará mais o que acredita, mas apenas o que lhe for permitido; é claro que adoração verdadeira, em espírito e em verdade não está em cogitação. A recomendação bíblica: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências” (Rm 6.12). Deus ou Faraó? Deus ou o pecado? Quem será senhor de nossas vidas e controlará nossas ações de culto. Quem vai celebrar ao Senhor? Vamos todos, com tudo o que temos, por tudo é de Deus e reconhecemos a sua soberania. Faraó ou o pecado não pode determinar quem irá celebrar a Deus!

Obrigado, Pai, por ser o nosso Deus e tal qual os hebreus no antigo Egito, nós iremos celebrar festa ao Senhor, levando tudo o que temos porque tudo é do Senhor. Te reconhecemos soberanamente sobre nossas vidas. Nosso culto é para ti, somente para ti, em Espírito e em verdade. Obrigado por nos chamar para servir em novidade de vida, todos os nossos dias, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 06/09/2022

“Então Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele disse-lhes: Ide, servi ao Senhor vosso Deus. Quais são os que hão de ir?” (Ex 10.8)

Quais São Os Que Irão? – Passando por esse texto, e essa passagem onde Faraó se propõe a permitir que os israelitas saiam do Egito para irem adorar ao Senhor seu Deus, com certas restrições de sua parte, me ponho a pensar e a conectar isso ao que acontece nos nossos dias. Está em foco aqui uma disputa de poderes, de um lado o rei do Egito forçando a barra para se sustentar como um poder suficiente para medir forças com o Senhor Deus, que para nós, é o nosso Deus também. Da parte de Moisés e Arão, os representantes do povo, não havia nenhuma disputa e nem esforços para que as coisas fossem assim ou assado. Eles estavam firmes numa única proposta que Deus mandou eles fazerem e nisso eles firmaram. À princípio Faraó se negara prontamente e até aumentou a carga de trabalho e as punições e castigos para os hebreus, julgando que eles estavam ociosos e por isso estavam inventando moda, querendo parar as obras para irem festejar e cultuar a Deus. Por algumas outras vezes, ele iniciou propostas de deixar sair, mas sem honrar sua palavra e com proposta muito aquém da verdadeira. Agora ele está apavorado, consciente de que não prevalecerá, e o seu povo também está pressionando para que ele ceda às exigências de Moisés e Arão, porque o Deus que eles servem está pesando muito a sua mão e aumentando a severidade das pragas contra todo o Egito. Faraó, não quer perder o status de soberano e nem a falsa imagem de divindade que lhe era atribuída. Ele quer perder mas com ares de quem saiu por cima e deixou as coisas acontecerem, ditando as regras. Não só Faraó faz isso! Ele apenas representa, simboliza o mundo sem Deus, os poderes do mal e desfarçatez dos pecadores que querem passar a imagem de que eles podem contra Deus. Mas não podem. Faraó não pode, você não pode, nem eu e nem ninguém. “Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” (Pv 21.30). Deus estabelece as regras, os rituais e as formas de como ele deve ser adorado. Deus não negocia seus princípios e não abre mão de sua santidade, nem dos seus direitos e não aceita que cada um faça para Ele as coisas como queiram. “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura” (Is 42.8). A pergunta de Faraó era para demonstrar que ele detinha o poder e liberaria quem ele quisesse e Deus seria cultuado ao modo dele e com a permissão dele, dentro do tempo, distancia e público que ele Faraó, permitisse. A resposta para a pergunta do rei ainda hoje é: Todos, ninguém fica, ninguém está dispensado e ninguém é preterido. Nunca deixe o Diabo, o mundo, sua carne ou pessoas dizer como é que você serve a Deus! Se tiver dúvidas, pergunte a ele.

Senhor, nós te adoramos e te reconhecemos como o nosso Deus, o único Deus verdadeiro! Mesmo que o deus desse século diga que não existe absolutos, para nós, tu és absoluto, único, soberano, supremo, exaltado acima de tudo e de todos, sempre e eternamente! O Senhor criou os céus e a terra e tudo que conhecemos e não conhecemos nesse universo e em todos os outros. Só o Senhor é Deus e só a ti nós cultuamos, adoramos e servimos. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 05/09/2022

“E os servos de Faraó disseram-lhe: Até quando este homem nos há de ser por laço? Deixa ir os homens, para que sirvam ao Senhor seu Deus; ainda não sabes que o Egito está destruído?” (Ex 10.7)

Até Os Servos De Faraó – Costumamos dizer que quem está de fora de uma situação, pode ver as coisas por um ângulo mais isento e independente. É por esse princípio que a justiça trabalha, procurando estar completamente neutra e sem envolvimentos emocionais, podendo ser equilibrada, por não estar comprometida. Faraó estava afundado até o pescoço com suas próprias preocupações, tentando à todo custo vencer o invencível, isto é, o Deus dos hebreus. Posso presumir que não deve ter demorado muito para ele chegar à conclusão de que ele não era páreo para um Deus verdadeiro. Ainda que os seus súditos lhe atribuíssem divindade e em sua vaidade, aceitasse isso para aumentar seus benefícios pessoais, sem nunca ter sido contestado e desafiado a provar qualquer coisa. Agora Moisés se apresenta e o desafia a libertar os escravos, em nome do Deus Criador e que reivindicava aqueles escravos como seu povo. A cada resistência ele sofreu um golpe na sua vaidade e era desmascarado diante de todos, mostrando a sua incapacidade de proteger e guardar o seu povo e o seu país. Seus deuses, nada podiam contra o poderoso de Israel; eram derrotados em seus próprios campos. No nosso texto de meditação de hoje, aparecem os primeiros sinais de que as intenções anunciadas por Deus estavam surtindo efeitos, pois os servos do rei, declararam que não poderiam prevalecer e o pais já estava por demais arrasado para sofrerem uma nova praga. A sugestão deles era que ficassem com os prejuízos atuais, que já seriam suficientes e evitarem novos danos. Estamos vivendo os últimos tempos da igreja como guardiã do testemunho de Deus aqui na terra; os passos para a consumação da obra da redenção estão bem adiantados e muitas vidas tem sido salvas e libertas do cativeiro do pecado e foram sendo acolhidas na família de Deus. O arrebatamento da igreja é o próximo grande evento da agenda do plano eterno de redenção. Quanto mais nos aproximamos desse ponto, mais intensa são as pressões sobre a igreja e a perseguição sobre ela e sobre os fiéis. Aprendemos com a natureza, que as últimas horas antes do nascer do sol, são de fato as horas mais escuras e mais frias de toda a noite. Mas também estamos certos de que a cada dia o sol nasce e assume o seu papel; Cristo voltará e assentará no seu trono e reinará eternamente, com justiça e paz. O mundo está pagando para ver; a igreja está em parte adormecida, displicente, uma autentica Laodicéia. Aquilo que será glória para a igreja, será um duro golpe nos planos do mundo e do mal. Mas só estamos preocupados em servir a Deus e fazer cumprir a missão que Cristo nos delegou.

Senhor, agradecemos a chamada para a salvação e o crescimento espiritual, para servirmos de fato e de verdade aos teus planos eternos. A cada dia estamos mais perto daquela salvação prometida. A igreja verdadeira te ama e te espera, servindo e comprometida com a proclamação do Evangelho para salvação de todos quantos quiserem crer e viverem a tua verdade. Aviva-nos Senhor, para a tua glória e honra, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 04/09/2022

“E encherão as tuas casas, e as casas de todos os teus servos e as casas de todos os egípcios, quais nunca viram teus pais, nem os pais de teus pais, desde o dia em que se acharam na terra até o dia de hoje. E virou-se, e saiu da presença de Faraó.” (Ex 10.6)

Nunca Visto – Imaginar o inimaginável, esse era o quadro colocado diante de Faraó. Ele poderia ter instruções e lido e se informado de situações difíceis, calamidades nacionais abrangentes, que ocorreram no passado. Mas nada o deixaria preparado para o que estava por vir. Seria inédito, avassalador e incrivelmente destruidor. Podemos pensar em como essas situações atingem especialmente as pessoas mais humildes, com menos recursos e ou que estão em trânsito, fora de suas habitações onde podem buscar algum tipo de abrigo. Mas quando a causa da destruição não é natural, mas sobrenatural, por consequencia das escolhas de alguém? Esse é um cuidado que todos nós em situação de liderança precisamos pensar. Nossas ações são potencializadas pela representatividade que temos. Um passo nosso, afeta dezenas, quem sabe centenas ou até milhares de outras pessoas, sendo algumas delas, nem sabem que estão sendo prejudicadas pela imperícia de alguém outro. Por outro lado, como cristãos, somos também chamados a pensar no quando o nosso bom testemunho, o nosso exemplo pode ajudar e beneficiar tantas outras vidas. Como eu gosto de pensar nas promessas futuras que estão escritas na Palavra de Deus, e esperar que chegue o tempo delas se cumprirem, também acho que vocês e todos os irmãos em Cristo também gozam de esperanças eternas, que desfrutaremos como resultados da nossa posição em Cristo pela nossa fé. Estou aqui, pensando naquelas palavras de Paulo, aos escrever aos irmãos em Corinto: “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” (1 Co 2.9,10). Aqui é o inverso da ameaça feita por Deus à Faraó. Ele não imaginaria quão terrível seria o castigo que estava por vir, caso não mudasse de atitude. Aqui, Paulo fala das gloriosas coisas que estão reservadas aos tementes a Deus e que se submeteram ao Senhorio de Jesus, conferindo-lhe autoridade como Senhor e Salvador, único e suficiente sobre eles. Mas além da grandiosidade de tudo isso, ainda resta a revelação de tudo isso já está disponível ao cristão através do Espírito Santo que habita nele. Deus já no-las revelou pelo seu Espírito. No plano espiritual está tudo pronto, e só precisamos crescer e aprender a transferir verdades espirituais para o plano do entendimento e uso na realidade física e material onde lidamos em vida física aqui. Isso, claro, tem a ver com crescer na graça, no conhecimento e na plenitude do Espírito Santo. Isso são águas mais profundas, que só dá para atravessar à nada. Imaturos e carnais só vão enquanto podem caminhar e sentir os pés tocando o fundo. Nadar e desfrutar das correntezas e profundidades é só para quem cresceu, aprender a viver sob o controle do Espírito Santo. Viver pela fé, para simplificar.

Senhor, Deus das grandes coisas, grandes revelações! Te adoramos porque é só a ti que conhecemos e reconhecemos como Deus verdadeiro e digno do nosso louvor, adoração e culto. Obrigado por nos dar a possibilidade de viver verdades mais profundas do que os simples caminhos dos homens. Obrigado pela plenitude do Espírito Santo, que nos leva a águas mais profundas. Te louvamos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 03/09/2022

“Porque se ainda recusares deixar ir o meu povo, eis que trarei amanhã gafanhotos aos teus termos.” (Ex 10.4)

Gafanhotos – As pragas não surgem do nada. Maldição sem causa não se cumpre, diz o escritor de Provérbios. “Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá” (Pv 26.2). Nossos problemas e dificuldades não aparecem do nada, simplesmente surgem e nos perturbam. Grande parte deles nós os criamos ou trabalhamos para produzi-los com as nossas escolhas e decisões. Há um caminho sensato, natural e abençoado de dirigir a vida, mas gostamos de viver perigosamente e criar nossos próprios caminhos. Deus fez uma proposta a Faraó, para que deixasse o seu povo ir para uma celebração. Deus sabia o que havia no coração do rei e como ele dificultaria as coisas. Nem Moisés, o povo e nem o próprio Faraó sabiam do que de fato aconteceria. Na sua economia, o Senhor faria as coisas acontecerem da forma mais apropriada, sem sofrimentos para os egípcios e muito menos para os israelitas. Todos poderiam aprender e crescer pela fé, sem resistencia, sem pecados contra as ordenanças do Senhor. Gosto muito de pensar e ver novas aplicações das verdades bíblicas e aqui, vem aquela que diz: “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam” (Sl 18.30). Podemos lembrar o quando o Egito fora abençoado por acolher, amparar e proteger Israel, desde a chegada de José; mesmo agora com a mudança de dinastia reinante, o favor do Senhor recompensaria o possível prejuízo pela mão e obra escrava que eles deixariam de ter. Seriam abençoados de maneira generosa, porque quem é abençoa Israel é abençoado e quem o amaldiçoa é amaldiçoado, como prometido à Abraão. Faraó poderia ter escolhido o caminho das  bênçãos sucessivas, mas endureceu o coração e produziu uma sucessão de pragas e calamidades, que ao final não ajudará em nada, pois os hebreus irão embora, com grande riqueza dada pelos egípcios, o país ficará arrasado em todos os aspectos, sem safras, produtos, mão de obra e toda a infraestrutura destruída pelas pragas e de luto pela morte de um filho em cada casa. Por que o homem ainda escolhe o caminho das pragas em vez dos caminhos das bênçãos? Não é só retórica, pois depois de libertos, protegidos, empossados em sua herança e progredido como povo, Israel entrou pelos caminhos das desobediências e veio a colapsar. Ainda hoje, no século XXI, Israel é uma potencia mundial, mas está restrito e oprimido em termos dos seus verdadeiros limites geográficos e demais potenciais. Nós, a igreja, muito mais iluminados do que os israelitas, com a presença do Espírito Santo, a revelação completa das Escrituras, o testemunho dos patriarcas, profetas, apóstolos e da história da igreja, ainda fazemos escolhas aquém das nossas reais possibilidades. Os gafanhotos não vieram por causas naturais, migrações e ou desequilíbrio da natureza. Eles vieram porque Faraó provocou a Deus. Estamos vivendo os últimos tempos da igreja na face da terra, mas ainda assim, podemos fazer escolhas que não ajudam, não abençoam e nem edificam. Vamos pensar melhor e ser mais piedosos?

Senhor, graças te damos pela oportunidade de sermos igreja nessa época da história da humanidade. Queremos produzir testemunhos verdadeiros, poderosos em Deus e abençoadores para o Corpo de Cristo aqui na terra. Pedimos graça, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 02/09/2022

“Assim foram Moisés e Arão a Faraó, e disseram-lhe: Assim diz o Senhor Deus dos hebreus: Até quando recusarás humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo para que me sirva;” (Ex 10.3)

Até Quando? – De que lado estamos nessa pergunta? Até quando nos recusaremos a humilhar diante de Deus? Falar teoricamente é muito simples e fácil, é só articular as palavras e pronto! Mas as palavras precisam ter um sentido moral e peso nas afirmações, senão se tornam apenas sons produzidos mas sem utilidade. Já pensou que o dom da fala está diretamente ligado ao cérebro, ou seja, à inteligência? O homem precisa fazer uso das faculdades de inteligência, raciocínio, discernimento e memória, para que seja comunicação verdadeira. Mas voltando ao nosso tema, humilhar-se é uma atitude de reconhecimento da condição, nossa, como pessoa e no caso, de Deus, que tem o poder e o domínio. Faraó sabia, agora por experiencia que o Deus dos hebreus era poderoso, soberano e que estava determinado a realizar a libertação daquele povo que ele mesmo reivindicava para si, como seu povo. Para mim, e talvez para você, seja muito óbvio que humilhar era uma atitude boa e descente, que até mesmo enobreceria o rei. Para nós, sim, isso é razoavelmente fácil, porque somos servos de Deus, mas para alguém orgulhoso e arrogante como o rei do Egito, era um pouco mais complicado. A resistência do Faraó produzia sofrimento e prejuízos econômicos no país inteiro e a população, sofria junto. Uma decisão do rei, seria favorável para todos, mas por que ele se recusava ou estava demorando tanto para fazer o simples? É uma pergunta boa e justa que também temos que responder, por acontece conosco, de estarmos em condições de que precisamos nos humilhar e sentimos dificuldade e assim retardamos o andamento do plano do Senhor. Mesmo sabendo que a humildade é preferível à soberba e ao orgulho, a natureza carnal  batalha para ficar  no controle. “Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4.6).

Senhor, obrigado por nos acolher em tua família, mesmo sendo pecadores e ter nos rebelado contra os teus princípios. Agora em Cristo Jesus, nos tornamos teus filhos e encontramos paz interior e podemos recomeçar a vida, pelos caminhos corretos, instruídos e guiados pelo teu Espírito Santo. Precisamos saber o nosso lugar e o nosso papel diante da tua grandeza. Podemos aceitar humildemente os teus conselhos e tomar decisões sábias, que nos trarão bons resultados. Agradecemos a tua ajuda, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 1º/09/2022

“E para que contes aos ouvidos de teus filhos, e dos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais, que tenho feito entre eles; para que saibais que eu sou o Senhor.” (Ex 10.2)

A Importancia do Testemunho – por trás de cada pessoa há uma história que nem todos sabem, nem todos vêem e nem por isso deixa de ser verdadeira, importante e decisiva nas tomadas de decisões daquela pessoa. Esta é uma das bases para avaliações e julgamentos errados que se faz por se basear na aparência e apenas no que está sendo mostrado no momento atual. Acreditamos que nada substitui uma experiencia! Teorias são maravilhosas, podem estar certas e assim que se comprovarem, farão a diferença, mas até lá é apenas uma teoria. A experiencia pessoal é insubstituível e quando se trata de vida com Deus, aí sim, isso é de fato vital. Em muitos quadros proféticos, Deus invoca o testemunho das pessoas e em especial dos filhos de Israel, uma dessas passagens está registrada pelo profeta Isaías. “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador” (Is 43.10,11). Naquela situação de queda de braço que Faraó estava promovendo contra Deus, o Deus dos hebreus, para não libertar os seus escravos, mas muito mais para não ceder à vontade de um Deus que ele não se recusava a reconhecer, porque assim perderia muito do seu status diante dos súditos, porque ele ostentava se passar por deus. Do lado de cá, ou seja, do lado do povo de Deus, a vitória era certa, a libertação estava prevista e com data marcada para acontecer, quer Faraó concordasse ou não. A promessa de Deus era muito mais poderosa do que as pretensões humanas do rei. Deus empenhara sua Palavra à muitos anos aos patriarcas e nenhuma delas cairia por terra. O povo de Deus ali no Egito antigo precisa de algo bem sólido para testemunhar por muitas gerações sobre o poder de Deus. A história e a experiencia tem demonstrado que uma geração conhece e experimenta a Deus pessoalmente, a próxima geração ouve falar desses grandes feitos e vive na sua fé, mas a próxima geração já tem aquilo que história dos antigos, coisas do passado, que não se repete mais nos seus dias. Assim é e tem sido, mas a maneira de Deus seguir atuando é as pessoas serem participantes do seu poder, experimentando o seu agir e renovando a cada dia a sua experiencia pessoal. No Salmo 78 isso é ensinado de forma muito  real e isso tem que ser levado à serio por mim e por você e pela nossa geração, para fazermos o que é esperado de nós. “Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez. Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos” (Sl 78.3-6). Os grandes feitos de Deus em nossas vidas, em nossas igrejas e as poderosas respostas de orações, precisam serem contadas aos nossos filhos, nossos netos e nossos jovens e as gerações de novos convertidos, para eles também experimentarem o que só tem ouvido até agora. Isso é fazer a obra de Deus

Senhor, obrigado pela manifestação poderosa do Senhor em nossas vidas e produzidos grandes experiencias da tua grandeza e do desejo de fazer os teus feitos conhecidos, amados e experimentados por todos e por todas as gerações. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason