O Deus de Meu Pai

Meditação do dia: 16/01/2023

“O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei.” (Ex 15.2)

Deus de Meu Pai – O Brasil tem 523 anos considerados com a data do descobrimento em Abril de 1.500 D.C. Perto dos povos antigos, como egipcios, sírios, etíopes, libaneses, gregos, e outros mais, somos muito jovens, talvez mal saímos da adolescência. Há povos milenares, com história, cultura e raízes muito profundas e estabelecidas. Além de nossa miscigenação racial e os caminhos adotados como nação, ganhamos e perdemos muitas coisas. Também fazemos parte de um contexto de viver e existir em tempos de grandes transições e como denominamos, “tempos apocalípticos.” Claro que os cristãos não acreditam em “fim de mundo” liberalmente, como alguns prognósticos falsos e alarmistas proclamaram para a virada do milênio e até causou estragos em alguns setores da vida, mas logo tudo voltou ao normal. Também não acreditamos que as autoridades nacionais com suas alianças e organizações conseguirão contornar os grandes desafios globais e reverter os quadros atuais em níveis significativos, pois essas alianças sempre falham por ações egoístas exageradas de alguns e o excesso de poder concentrado em poucas mãos. O cobertor é sempre curto demais e se cobre a cabeça, descobre os pés e vice-versa. Nada disso é estranho para quem lê a Bíblia e acredita nas palavras de Jesus e de seus apóstolos; eles profetizaram tempos difíceis e angustias nos finais dos tempos que antecedem a volta do Senhor Jesus arrebatar a igreja e estabelecer seu reino milenar. “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1). As Tessalonicenses ele esclareceu: “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?” (2 Ts 2.3-5). Uma questão confirmada para esses tempos é que o inimigo na sua preparação, tem roubado dos povos e nações muitos dos aspectos culturais, que são esteios, colunas que sustentam as civilizações e permite que elas se estabeleçam e se desenvolvam. São as chamadas “veredas antigas,” estabelecidas por Deus como valores universais, mas que o pecado e a rebelião dos povos mudam e destroem isso dos povos, para facilitar seus projetos de destruição. “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele” (Jr 6.16). Na cultura ocidental, praticamente não há mais traços firmes desses marcos e alguns povos simplesmente não mais os conhecem. Nós, brasileiros somos um desses. Me responda: Qual é a veste típica brasileira? Qual a comida típica? Qual a dança típica? Qual a música típica? Qual a celebração típica nacional? A resposta: Não temos! Tempos tudo isso regionalizado, por estados ou regiões, mas não a nível nacional. Nada na cultura brasileira é permanente, até o passado é incerto. A título de exemplo, utilizando a Bíblia que é nossa regra de fé e prática; Deus fez uma aliança com Abraão e seus descendentes, quando ele não tinha filho. Isaque orava e clamava pelo “Deus de meu pai Abraão.” Jacó, orava e confiava no “Deus de meus pais Abraão e Isaque.” Os filhos de Jacó expressavam em suas orações: “O Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Jacó.” Quando se tornaram uma nação eles diziam: “o Deus de Abraão, Isaque e Israel…” e assim o fazem até hoje. A fé e o culto era passado de geração em geração. Eu me preocupo e dói meu coração ao ver quantos “desviados do Evangelho” desigrejados, apóstatas, heréticos e um grande número de “coisas” porque não dá para chamar de igrejas, pastores, ou comunidades de fé. Não tem raiz alguma. Discipulado verdadeiro é o caminho para que gerações de filhos de Deus prevaleçam produzam novas gerações vencedoras, firmes, conquistadoras. Os pais são responsáveis pelos seus filhos e cada geração é responsável pela próxima geração.

Senhor, te conhecemos nas escrituras como um Deus geracional, com pactos e alianças de valor eterno e firmados em Palavras eternas e confirmadas pelo sacrifício de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A igreja está aqui, deixada pelo Senhor, para anunciar as boas novas e proclamar a graça de Deus para salvação de todo aquele que crê. O Senhor é o meu Deus, de geração em geração, por todos os séculos e por toda a eternidade. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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