Meditação do dia: 15/03/2023

“Então disse o Senhor a Moisés: Passa diante do povo, e toma contigo alguns dos anciãos de Israel; e toma na tua mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai.” (Ex 17.5)

Líder Na Frente – Estamos diante de um belo texto bíblico sobre o papel de uma liderança espiritual e comprometida, agindo em conformidade com o padrão divino de como se faz as coisas. Gostaria de agradecer ao Espírito Santo, por ter inspirado a escrita desse texto originalmente lá ao vivo e à cores, quando isso aconteceu. Também apresento a minha gratidão pelo registro fiel e zeloso da instrumentalidade humana, de Moisés e depois de tantos anônimos que transcreveram essa verdade, até chegar aos nossos dias. Nosso Deus é fiel aos seus princípios e tudo que tem a sua assinatura, tem cheiro e gosto de eternidade; por causa disso, podemos hoje, no século vinte e um, estarmos meditando na santa e bendita Palavra de Deus e podendo aprender direto da fonte, das verdadeiras testemunhas da história. Participei de inúmeras conferencias, seminários e consultas sobre igrejas em células com o Dr. Ralph W. Neighbour Jr. Para quem não sabe é simplesmente um ícone do movimento global de células e todos os famosos que você já ouviu falar, são ou foram mentoreados por ele. Uma pessoa de teoria e prática e cheio de Deus. Certa vez o filho dele veio ministrar um treinamento de liderança para nós e relatou uma experiencia de liderança pessoal quando sua célula era tudo o que se poderia dizer que não pode acontecer e nem aquele tipo de pessoas estarem reunidas juntas. Quando ele se viu nem saída e sem saber o que fazer, ele ligou para o seu pai, “o cara das células;” após ouvir o relato do filho, o Dr Ralph disse a ele, algo mais ou menos assim: “Meu filho, corra disso aí, largue tudo antes que você mesmo entre em colapso, fuja disso!” O jovem disse-nos que ficou mesmo assustado, mas foi buscar ajuda do Espírito Santo e como fazer com aquele grupo disfuncional de pessoas. O resumo da ópera: Deus operou poderosamente salvando, libertando, curando e transformando aquele “bando” num grupo cristão cheio da graça de Deus e altamente produtivo. Me lembrei dessa história, porque nesse relato aqui de Moisés indo a Deus falar sobre o “seu grupo disfuncional,” Deus agiu maravilhosamente, dando a ele as soluções e o modelo de como lidar com questões de liderança quando tudo parece perdido e as perspectivas de sucesso, ou mesmo de sobrevivência são mínimas. Eu, Jason, já fui à sala do trono, mais de uma vez, totalmente arrasado, e por incrível que pareça, sobrevivi e consegui seguir em frente. Acreditam que mesmo depois de ordenado pastor, eu já cheguei diante do Senhor e me ajoelhei e me entreguei de novo a Jesus? Estava tão arrasado, que no desespero, sozinho, me aproximei e disse: “Senhor, vamos esquecer tudo que já aconteceu até agora, vamos começar de novo; estou me entregando, aceitando o Senhor Jesus como meu Senhor e Salvador, e mesmo já sendo um pastor, quero a chance de começar de novo, do zero, por favor! Em nome de Jesus! E então, chorar e chorar!” Se você está rindo de mim e da minha história, é provável que não saiba o que é “sufoco, esgotamento e fim da linha.” Eu, guardando as devidas proporções, me identifico com Moisés, e com a crise que ele enfrentava e as alternativas não eram favoráveis. Depois continuaremos…

Senhor meu Deus e meu Pai, obrigado por estar presente em todos os meus momentos difíceis e de alguma forma me livrado e permitido viver para ver o teu poder e a tua graça. Moisés, teu servo, era infinitamente melhor preparado do que eu e meus colegas e irmãos de caminhada hoje e podemos aprender com ele e contigo sobre como passar por crises e viver para contar a história. Espírito Santo, não há palavras e expressões para o que significa para nós, ter a tua assistência, o teu ministério de ajuda e conforto. Muito obrigado, mesmo! Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 14/03/2023

“E clamou Moisés ao Senhor, dizendo: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejará.” (Ex 17.4)

Risco de Vida – Seria risco de vida ou risco de perder a vida, nesse caso, risco de morte? Não dá para acreditar que Moisés fosse tão frágil emocionalmente à ponto de temer pela própria vida, estando em meio à sua família, amigos e muitas pessoas de bem. Nem tampouco podemos pensar que Moisés perdera ainda que momentaneamente a confiança em Deus sobre a sua proteção. O que podemos deduzir é que a massa ou a turba estava ficando fora de controle em seus acessos de fúria e descontentamento. Isso é claro, colocaria qualquer um que ela considerasse oposição, como alvo de ataques. Quando mais jovem, observei que a imaturidade faz com que as pessoas estando em grupos, são capazes de falar e fazerem coisas que individualmente, dificilmente elas fariam aquilo. Crianças de bom comportamento, sem a supervisão dos pais, em grupo com outras da mesma idade são capazes de fazerem coisas muito graves, o que ela jamais faria se estivesse só em companhia de familiares. Jovens se unem em gangues e ali coisas muito graves podem acontecer, porque há o incentivo e até a cobrança, ou chantagem emocional e ninguém quer se passar por fraco, medroso ou incapaz e além de quer o apoio do grupo. Moisés se viu diante de uma massa enfurecida, sedenta e revoltada. É difícil pensar que estamos falando de pessoas de fé e que estavam em busca de receber promessas de Deus e estando debaixo de uma nuvem literal que os abrigava do sol do deserto e iluminava na escuridão da noite, cientes que era a presença do Senhor no meio deles. Não podemos ser rígidos com eles, pois hoje, nem precisamos olhar par acima para ver uma nuvem, pois a presença gloriosa do Senhor está dentro de cada um de nós, através do Espírito Santo e ainda assim, vemos pessoas se desviando da fé, entrando por novas práticas religiosas em detrimento de todo o conhecimento adquirido; líderes que foram valentes de Deus, se entregando a pregar inconsistências doutrinárias por pura conveniência e alguns até afrontando a igreja de Deus e renegando a ação do Espírito Santo em suas vidas. Tal qual lá no deserto de Refidim, ainda hoje, podemos ter riscos perigosos que só a misericórdia de Deus pode nos livrar.

Senhor Deus e Pai, nós aprendemos e aprendemos e nem sempre isso resulta em melhor qualidade de vida e serviço ao teu reino. Sabemos que o justo deve viver pela fé e se ele recuar, o prazer do Senhor deixa de estar nele. Queremos ser e permanecer entre aqueles que perseveram na fé e na graça divina todos os dias mesmo quando falta água ou pão, ou somos ameaçados por adversários. A tua graça é suficiente para todos, só precisamos confiar. Oramos em fé em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 13/03/2023

“Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?” (Ex 17.3)

Perguntas Que Ofendem – Costumamos dizer que perguntar não ofende.Não ofende quando apenas deseja informação. Quando porém, a razão da indagação não é amistosa ou informativa, ao contrário, ela expressa ressentimentos, amarguras, desconfianças e acusações, aí a conotação é realmente outra. Quero até aproveitar o ensejo do assunto para dizer que o Reino de Deus tem uma linguagem própria, que é a linguagem do amor. Também o reino das trevas tem sua linguagem, que é da acusação. Ambas as linguagens refletem o caráter dos seus senhores. Deus é amor, Jesus é o amor encarnado em pessoa, o Espírito Santo é pleno de amor. O Diabo é o acusador dos filhos de Deus e é um traço do seu caráter. Portanto, quando as pessoas expressam seus sentimentos, suas vontades e transmitem o que há em seus corações, notadamente é possível distinguir as linguagens que estão sendo utilizadas. Vejamos o conteúdo da conversa desses israelitas para com Moisés e a extensão dela que chega até Deus, que é o Senhor deles e de Moisés: A primeira pergunta foi por que Moisés os fizeram subir do Egito. Para começo de conversa, Moisés apareceu na vida deles, em resposta as orações deles pedindo ajuda divina para se libertarem do cativeiro a que estavam submetidos. Estavam sofrendo uma dura opressão e reivindicaram as promessas que Deus havia feito aos patriarcas do passado. Também podemos compreender que eles sabiam a resposta para as próprias perguntas. Deus não iria tirá-los do Egito para em seguida deixá-los perecer ali no deserto. Quando dirigiam aquelas perguntas a Moisés, na verdade estavam dirigindo-as a Deus, que era o Senhor deles e de Moisés. Acusavam a Moisés de premeditar o mal deles, ou no mínimo ser irresponsável, tirando-os de uma condição estável, para leva-los à dificuldades e até risco de não sobreviverem. Para quem será que estamos direcionando as nossas intenções? O que a nossa linguagem interior está revelando?

Senhor, obrigado por cuidar de nós e prover os cuidados necessários todos os dias, através dos muitos meios disponíveis a ti. Também agradecemos pelos líderes humanos que tens colocado sobre o teu povo para conduzir-nos como a um rebanho, com cuidados e ajuda em todos os níveis. Somos gratos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 12/03/2023

“Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor?” (Ex 17.2)

Contender Com o Líder – Estar em posição de liderança é estar exposto a todo tipo de intempérie das emoções humanas. Líderes são amados, honrados, confrontados, contestados, desafiados, de tudo um pouco! Moisés foi um líder por excelência e uma pessoa fantástica; bem preparada, articulada, experiente em lidar com pessoas, depois teve um tempo de estágio no deserto de Midiã, pastoreando ovelhas do sogro. Tudo o que ele aprender e experimentou eram etapas do treinamento de Deus para que ele liderasse a libertação dos israelitas e os conduzisse até a Terra Prometida. A falta de qualquer coisa, desencadeava crises entre a população, que partia para cima dele, como se fosse o pai de todos eles e o responsável por cada um. Eles sabiam que era Deus o Senhor deles e que a esse Deus a quem seus pais serviram e adoraram, era fiel e digno de toda confiança; mas saber só não basta, é preciso prática do conhecimento adquirido e das experiencias vividas e exercitar as demais virtudes da vida. Hoje, nós somos o povo de Deus e estamos numa caminhada de fé, rumo às promessas do Senhor, aguardando agora a sua volta para buscar a igreja e colocar em evidencias novas etapas do plano eterno de redenção. Diferentemente dos israelitas, nós somos chamados por Deus para a salvação e o serviço ao Senhor. Temos a presença do Espírito Santo habitando em cada um de nós, individualmente, sendo guiados e orientados por ele. Temos muito mais luz da revelação divina do que aqueles peregrinos tinham, e mesmo assim ainda temos que lidar com rebeldia interna nas igrejas, murmurações e abandono da fé e muitas pessoas deixando práticas sadias da fé e voltando às velhas maneiras de viver e sem falar nos desigrejados, nos liberais que lasseiam as doutrinas e pervertem mentalidades. Claro, sobra para os líderes! Nem sempre o peso do ministério é o ministério em si ou por sua causa, mas por incompreensões e desvios de condutas, tanto de líderes quando de liderados. Não é repensar o abraçar o chamado, mas é repensar a conduta, de todos nós!

Senhor, obrigado por chamar pessoas para cumprir funções específicas da obra que temos a realizar. Somos gratos por estarmos dentro da tua perfeita vontade e buscamos a sabedoria que pode nos conduzir e situações de sucesso em meio ao caos que o mundo e o mal deseja impor sobre os vocacionados. Agradecemos pela ajuda que recebemos do Espírito Santo, todos os dias. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 11/03/2023

“Depois toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim pelas suas jornadas, segundo o mandamento do Senhor, e acampou em Refidim; não havia ali água para o povo beber.” (Ex 17.1)

Em Refidim Não Tinha Água – A pergunta que não quer calar: Por que acontecem coisas nas nossas vidas que parecem não ter soluções? Por que Deus nos dirige para lugares (situações) sem saída? Provavelmente estas perguntas são tão antigas quanto a própria humanidade, talvez até Adão e Eva tiveram perguntas difíceis de ser respondidas. Não  espero que vocês estevam acreditando que o pastor Jason tem as respostas prontinhas e nesse dia os mistérios vão ser esclarecidos! Mas que é muito edificante ficarmos a pensar e a meditar nos “por quês” da vida. Por outro lado, faz todo sentido e deveria ser claro para aqueles peregrinos; eles estavam indo para a terra de Canaã, utilizando uma rota que cruzava os desertos daquela região. Cruzar deserto é sinal de risco de inúmeros contratempos, como falta de água, temperaturas elevadas ou baixíssimas, animais peçonhentos, salteadores, miragens, etc.  O nome Refidim, pode significar “lugar de descaso” ou “suportes.” O que de fato nos interessa é que eles chegaram ali e não havia água potável e novamente se levantaram em rebelião contra Moisés e contra Deus. Tudo o que eles haviam presenciado nos lugares anteriores, parece que de nada lhes serviu, porque muito cedo tomaram as mesmas atitudes de murmuração e ingratidão. Costumo dizer, citando alguém desconhecido, que o pior erro da vida é aquele do qual nada aprendemos. Precisamos aprender com as nossas experiencias anteriores, mas também com as experiencias de outras pessoas; a vida é muito curta para aprendermos tudo por tentativas e erros. Também alguns erros não permitem volta, eles são fatais na primeira tentativa. Sabemos que estamos numa jornada, numa peregrinação rumo à vida cristã adulta, à maturidade e que Deus é quem nos guia e ele assumiu um compromisso de nos conduzir em todo o tempo e nos levar sãos e salvos até o final da jornada. Também já sabemos que Deus é fiel e amoroso, jamais ele violaria a sua palavra ou as suas promessas. Se a direção dele nos conduz a uma situação difícil, podemos acreditar que ali tem lições a serem aprendidas e oportunidades que não podemos desperdiçar. Deus jamais vai nos levar a um lugar ou situação em que a sua graça não poderá nos acompanhar. Se as lições anteriores não podem nos ajudar, então precisamos de uma visão nova, uma revelação diferente do que estamos acostumados e testar novas iniciativas e dar passos de fé. Ficar parado não é uma opção para quem sabe que é um caminhante.

Senhor, obrigado por promover oportunidades de aprendermos novas lições e ter novas experiencias em nossa caminhada contigo. Confiamos na atuação do teu Espírito Santo em nos guiar a toda a verdade e nos servir de consolo. Graças te damos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 10/03/2023

“E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.” (Ex 16.35)

Quarenta Anos – Na simbologia bíblica dos números, esse quarenta é utilizado para demarcar um período de provação, um tempo de teste, onde somos testados em todos os nossos limites. A peregrinação dos israelitas que poderia ser de poucos meses à dois anos, se tornou numa jornada de quarenta anos naquele deserto. Elias caminhou quarenta dias e noites até chegar ao Sinai onde teve novas revelações de Deus. Golias desafiou os exércitos de Israel por quarenta dias. Jesus ficou em Jejum no deserto da Judéia por um período de quarenta dias e sendo tentado pelo Diabo, antes de iniciar o seu ministério. Aqui encontramos o povo de Deus ganhando uma porção milagrosa de comida, pão do céu, todas as manhãs por quarenta anos. Junto com a provação e as dificuldades da jornada havia também o cuidado amoroso de Deus providenciando comida todos os dias para toda uma nação. O Maná só deixou de aparecer quando eles já estavam em posse de sua terra e ali havia alimento e condições de abastecimento por meios naturais, isto é, através do trabalho de cada um. Podemos aprender aqui, sobre a fidelidade do Senhor, ao nos chamar para andar com ele, em direção a uma vida nova, com promessas grandes e firmes, com vista a um futuro melhor e onde estaremos de posse daquilo que de fato será nosso, por direito e por herança dada por ele. Mesmo durante o trajeto, o nosso Deus andará conosco e nos guardará e providenciará o que for necessário para que possamos cumprir fielmente e com alegria a nossa parte da tarefa. A igreja é militante aqui na terra com uma grande missão a ser realizada e não podemos completar essa tarefa com nossos próprios recursos e nem temos os meios suficientes, mas Deus é mais do que suficiente para nós e assim ele vai nos abençoando à medida que damos passos de fé. Não desistimos, não desistamos, superemos as provas e os momentos difíceis, pois chegaremos ao nosso destino final. A graça de Deus está aí para nos acompanhar.

Senhor, muito obrigado pelo teu cuido e provisão. Aceitamos as provações como oportunidades para crescermos e aperfeiçoar o nosso caráter e assim andarmos em união cada vez mais estreita contigo. Graças te damos pelos irmãos e companheiros de jornada, que participam dos mesmos desafios e provas e assim podemos ser amparados, consolados e protegidos quando também podemos oferecer os mesmos cuidados aos demais companheiros de jornada. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 09/03/2023

“E disse Moisés: Esta é a palavra que o Senhor tem mandado: Encherás um ômer dele e guardá-lo-ás para as vossas gerações, para que vejam o pão que vos tenho dado a comer neste deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito.” (Ex 16.32)

Testemunho Para as Próximas Gerações – Para os três leitores mais assíduos dessas meditações não é nenhuma novidade o meu apreço pelo estudo das gerações na Bíblia e o impacto que isso tem no Reino de Deus. Aqui aparece a citação de Deus ordenando a Moisés que providencie um testemunho para que as próximas gerações dos israelitas tomassem conhecimento do milagre de provisão de pão para uma nação inteira no meio de um deserto inóspito. Começamos por admirar a idéia de poder guardar num vaso, dentro da arca, o maná para servir de testemunho por muitos anos e gerações à frente. Aquelas pessoas experimentaram de forma muito forte, qual o resultado de armazenar aquele Maná de um dia para o outro; mas agora ele poderia ser guardado na presença de Deus para ser mostrado em futuras gerações. Também percebemos a importância que Deus dá ao testemunho que se deve dar sobre as bênçãos e os milagres recebidos da parte dele. Nossos filhos e as novas gerações precisam ver, ouvir e provar juntamente conosco da fidelidade de Deus e da autenticidade da nossa fé. Não é apenas falar da bondade de Deus, mas é permitir que eles participem dos nossos desafios e depois das nossas vitórias, celebrando com alegria e aquilo que foi alcançado. Estamos trabalhando nesses textos bíblicos, tratando o Maná, como a provisão de alimento físico para os israelitas, mas que são analogias sobre a provisão devocional para nós os cristãos da Nova Aliança. Não podemos também deixar de testemunhar sobre o cuidado divino  com nossa vida física e material, tal qual ele cuidou dos israelitas no deserto, assim ele tem nos sustentado em nossas necessidades diárias. Todos os cristãos são testemunhas de como Deus é abençoador de nossas famílias, abrindo portas de trabalho e emprego, suprido necessidades que as vezes foge ao nosso controle ou capacidade de suprir por nós mesmos dentro de nossas condições. Milagres e suprimentos sobrenaturais tem acontecido todos os dias entre o povo de Deus. Os israelitas teriam um vaso com Maná para lhes servir de memorial para os seus descendentes no futuro; e nós? Como faremos lembrado os feitos de Deus por nós? Não podemos deixar de lembrar isso aos nossos descendentes, quer físicos, quer espirituais. Qual a sua maneira de fazer isso?

Senhor, obrigado por prover tudo o que precisamos todos os dias. Sabemos e temos experimentado dessa fidelidade divina, mas precisamos testificar para nossas gerações que nos seguem e queremos fazer mais do que simplesmente falar, precisamos demonstrar e facilitar a fé deles em ti e nas tuas promessas. Buscamos essa sabedoria para fazermos um bom trabalho e nossos filhos no futuro serem bem sucedidos nas suas experiencias com o Deus de sua fé. Agradecemos a ajuda, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 08/03/2023

“E chamou a casa de Israel o seu nome maná; e era como semente de coentro branco, e o seu sabor como bolos de mel.” (Ex 16.31)

Apreciação – Qual é o seu bolo preferido? Qual o sabor de sorvete que você mais gosta? E para finalizar, qual é a sua lembrança de infância mais gostosa daquelas guloseimas feitas pela mãe ou avó? Dá até para viajar nas memórias afetivas que nunca se apagam de nossas lembranças e as vezes a gente até gente aquele cheirinho ou gostinho bom. Por outro lado, quando crianças muitas tem resistência a experimentar novidades e ou mudar de preferencia sobre sabores; Mas até adultos insistem em fazer as mesmas coisas do mesmo jeito simplesmente porque sempre fizeram assim. O medo de arriscar em algo novo e não gostar faz com que a pessoa perca muitas oportunidades de conhecer novas coisas e experimentar novos sabores. Aqueles israelitas lá no deserto, viram pela primeira vez aquilo que posteriormente chamaram de Maná, e ao que tudo indica, pela aparência, eles não levaram muita fé, afinal era algo pequeno, miúdo mesmo, branco e caído no chão por todo o acampamento. Quando experimentaram vira que o sabor era agradável, como se fosse um sabor de bolo de mel. Imagino o nosso “pão de mel” que é muito apreciado, pela junção de bolo, chocolate, textura macia e o sabor é simplesmente maravilhoso. Aquilo seria o ingrediente básico da alimentação deles pelos próximos quarenta anos. Podemos deduzir que era muito nutritivo, porque estavam em um ambiente difícil e exigente de energia física e mental, e aquele alimento supriria as necessidades para crianças, jovens e adultos, todos os dias. Como podemos fazer a analogia daquele suprimento com a nossa alimentação espiritual diária, através da leitura, estudo e meditação na Palavra de Deus e da oração, então aquilo que pode inicialmente parecer algo sem graça, ou pouco atrativo, merece ser apreciado e veremos que ele oferece muito mais do que nossa visão inicial nos revela. Todos os dias, quando separamos uns momentos do nosso dia para dedicar às práticas de exercícios espirituais, como ler um pequeno trecho da Bíblia, cantar uma canção que eleva o nosso espírito a uma atitude de louvor e adoração a Deus, e ainda podemos orar em favor de pessoas que conhecemos e estão em alguma necessidade, orar pela nossa igreja, os nossos líderes e estender essa preocupação com a nossa comunidade maior, a cidade, o estado e o Brasil; podemos orar por missões e missionários que conhecemos ou ficamos conhecendo e à medida que vamos nos desenvolvendo vamos buscar mais motivos de apoiarmos em oração. Não se engane, pensando que as suas orações não fazem diferença no mundo tão grande e cheio de problemas – faz toda a diferença, senão Deus nãos nos instruiria a praticarmos isso. Vou deixar dois textos que mostram a importância disso. “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.1-4). Veja quantos aspectos serão abençoados pelas nossas orações. “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14). A missão de sarar a terra é de Deus em resposta a oração do seu povo. Aquilo que até agora lhe parecia de pouca importância, comece a praticar, você irá descobrir que além de muito útil e abençoador, também lhe proporcionará satisfação e contentamento.

Senhor, queremos ser bênçãos no Reino do Senhor e abençoar pessoas e nações através das nossas orações e pela prática devocional a cada dia. Agradecemos a sua presença e sua ajuda, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 07/03/2023

“E aconteceu ao sétimo dia, que alguns do povo saíram para colher, mas não o acharam. Então disse o Senhor a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?” (Ex 16.27,28)

Falta Fé ou Temor? – Estudos bíblicos devem ser feitos com propósito de se aprender mais do que ensinar. As verdades devem ser importadas da Palavra de Deus e exportadas para ela. Quando alguém começa a olhar para as páginas da sua Bíblia e só ver temas bons para pregar e ensinar, isso é um mal sinal. Como aquele caçador de pérolas preciosas que Jesus citou, devemos estar em busca de tesouros para nós mesmos, em termos de aprendizado. “Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a” (Mt 13.45,46). Já parei para pensar nessa parábola e ela é tremendamente inquietante; a pessoa é um negociante que entende do ofício, ele conhece pedras e os seus valores; mas ainda assim ele é surpreendido por uma muito especial, preciosa e muito valiosa; mas ele não tem dúvidas e se dispõe a “vender tudo o que tem” para adquirir uma única peça! Isso me diz que ele encontrou o significado ou o propósito de sua vida; algo tão especial que valia a pena abrir mão de todas as demais propriedades, bens e valores para investir numa única peça. Isso é o contrário do que ensina as ciências financeiras e de investimentos que pregam que nunca se deve “colocar todos os ovos na mesma cesta.” Mas está alinhado com as verdades do Reino de Deus. “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33). O apóstolo Paulo foi na mesma direção: “Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher” (Fp 1.20-22). Aqueles israelitas desafiavam a Deus e à sua Palavra, e não sabemos se por pura ignorância ou por falta de temor. Mas não pretendo concentrar atenção nisso, porque a descrição feita por Moisés é suficiente. Eles não tinham alimentos e pediu com reclamações e murmúrios; Deus prometeu e enviou carne e pão, com a promessa de teriam essa provisão todos os dias, incluindo uma porção dobrada no sexto dia, porque no sábado era dia de descanso e não haveria colheita a fazer. Mas no sábado, lá estavam alguns desavisados, com as vasilhas nas mãos, olhando para cima e com cara de tacho perguntando: Não tem hoje? Por quê? Na verdade, não acho que eles são assim tão mais ingênuos ou incrédulos do que nós e a nossa geração. Preciso aprender com eles e com as minhas experiencias no  relacionamento com Deus e com a igreja na caminhada da fé.

Pai, obrigado e perdão, por não sermos lá muito diferentes daqueles, nem mais e nem menos, nem piores e muito menos melhores do que eles. Somos pessoas, somos humanos e falhamos justamente onde já vimos e experimentamos a tua graça e o teu cuidado. Mas obrigado por tua longanimidade. Graças a Cristo e seu sacrifício remidor, nossos pecados foram perdoados e nossas vidas foram aceitas diante de ti. Amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 06/03/2023

“E aconteceu que ao sexto dia colheram pão em dobro, dois ômeres para cada um; e todos os príncipes da congregação vieram, e contaram-no a Moisés.” (Ex 16.22)

Sexto Dia Tem Pão em Dobro – Todos aqueles acontecimentos eram coisas novas para todos eles. Ninguém jamais havia comido Maná e ninguém tinha visto uma milagre se repetir a semana inteira. Me deixa um tanto quanto intrigado o fato dos líderes do povo não se lembrar da ordem inicial de que no sexto dia eles receberiam porção dobrada e poderiam armazenar para o dia seguinte sem os riscos de deterioração. Por outro lado me faço a pergunta: Será que eles foram reclamar com Moises, antes ou depois de colherem a porção dobrada? A promessa que eles receberam era de que seriam provisionados diariamente, todos os dias e que sempre às sextas-feiras, eles receberiam uma porção extra para que no dia de sábado, pudessem guardar o dia de descanso. Como escrevi em outra meditação, à poucos dias, que Deus sempre antecede os eventos das nossas vidas, preparando antes o cenário. Quando eles receberam a dádiva do Maná, com uma medida diária por pessoa, a capacidade de suprir no dia de descanso, já estava contemplada na promessa. Ainda hoje, Deus continua provendo os meios antes mesmo de sabermos que teremos aquela necessidade. Podemos lembrar da interpretação dos sonhos de Faraó, quando viria sete anos de extrema escassez, houve a promessa de antecipação de sete anos de extrema fartura, suficiente para acumular e estocar alimentos e provisões suficientes para atravessar a crise. Nos dias de Jesus, ele multiplicou pães para multidões e quando todos achavam que não havia meios, eles descobriam que entre eles estava já antecipada a semente que serviria aos propósitos divinos. Isso exige maturidade e boa administração para servir e cuidar de tais recursos. Quando ministro ensinamento sobre mordomia cristã, eu insisto para que as pessoas observem e pensem sobre o porque Deus lhes dá certas bênçãos, como aumento nos rendimentos, redução nos custos, prêmios e presentes inesperados. Se a pessoa não tiver uma boa mordomia, ela vai gastando mais e mais e quanto entra é quanto sai. Agindo assim, provavelmente essas pessoas nunca verão Deus usá-las para realizar grandes projetos. Antes de sair gastando tudo que se ganha, é preciso orar e buscar sabedoria para saber o que Deus pretende com aquilo que colocou em nossas mãos, já que somos seus mordomos.

Senhor, obrigado por nos abençoar com toda sorte de bênçãos em Cristo Jesus. Pedimos sabedoria para cuidar bem de tudo que tens colocado em nossas mãos para administrarmos. Te reconhecemos como aquele que é o Senhor e nós os administradores de seus bens. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason