Meditação do dia: 13/05/2023
“E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez;” (Ex 18.21)
Os Maiorais – Já vimos e sabemos que no Reino de Deus, grandeza é medido pela capacidade de amar e servir. Não lançamos mão do sistema prevalecente no mundo no qual quem pode mais chora menos; ou não importa quem esteja em baixo, desde que seja eu que esteja em cima. Deus tem o seu modelo de administração e governo e funciona muito bem, obrigado; o projeto divino de implantar um reino entre os homens de forma que ele se torne visível, alcance e beneficie a todos, está em curso desde o começo do que conhecemos como história da humanidade e vai indo muito bem, a despeito das críticas e levantes de muita gente, mas Deus segue firme em manter o seu modelo, baseado no amor, no serviço ao próximo e com princípios firmados no coração e onde todos são atraídos por amor. “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram” (2 Co 5. 14). Nos textos proféticos que temos sobre o Reino de Deus, todos indicam que ele não só prosperará, como dominará e terá duração eterna, com um rei eterno no trono. Gosto muito da maneira como Deus comunicou isso a Nabucodonosor, rei da Babilônia, que se achava o “cara,” e sem ninguém comparável a ele. “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Dn 2.44). Jetro ajudou Moisés a equalizar as soluções valendo-se do potencial de liderança que havia dentro do próprio povo, através de pessoas disponíveis para servir e ajudar seu povo. Esses maiorais, seriam encaixados em estruturas pequenas e crescentes à partir das capacidades e potenciais de cada um. Aquela estrutura baseada em pequenos núcleos familiares de dez pessoas; sabemos algumas famílias por si mesmas formariam mais do um daqueles núcleos. Cada maioral de dez pessoas estava associado a um grupo de cinco outros e dois desses grupos de cinquenta tinham um líder, um supervisor que lhes assistia como sendo uma segunda instancia. Cada dois líderes de cinquenta estavam sob a autoridade de líder, digamos um superintendente, que já era uma terceira instancia e cada dez líderes de grupos de cem pessoas, teria sobre sim um maioral, um delegado ou diretor distrital, que por sua vez se reportava a Moisés. Isso filtrava bem os problemas a serem resolvidos, por todas as pessoas, faziam parte de um grupo pequeno de dez, associado a cinco outros e esses a dois grupos de cinquenta e assim ao grupo de cem e de mim. Brilhante idéia fácil de encontrar líderes e os melhores iam sendo promovidos para instancias maiores. igrejas grandes ou em cidades grandes, precisam de uma estrutura leve e ágil assim, para destravar os trabalhos e liberar os líderes acima para se ocuparem das funções que realmente promovem o crescimento e a saúde de toda a congregação.
Senhor, obrigado por criar modelos simples e práticos de serem experimentados e assim, facilitarem a boa administração e promover o crescimento do Reino de Deus entre todos nós. Graçs damos pela ação do Espírito Santo nos guiando à toda a verdade e conduzindo a igreja ao crescimento na graça de Deus. Oramos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason