Falando a Verdade Consigo Mesmo

Meditação do dia 11/10/2016

Sl 131.1 “Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim.

 Falando a verdade consigo mesmo – O pastor Angus Plummer, foi uma figura inesquecível em meu primeiro ano de seminário e não por acaso, quando de nossa formatura, ele foi unanimidade para ser o paraninfo da turma. Revê-lo esse ano, por ocasião do Reencontro de Ex-alunos do Semib, trinta e dois anos depois, foi muito bom. Certa feita, ele introduziu suas aulas com meditações sobre o livro de Cantares de Salomão e entre as lições aprendidas ali, me lembro bem da passagem da Noiva se gabando de sua beleza e qualidades; mas quando ela entra na presença do Noivo, ela entende o que realmente é beleza e majestade e se põe a desculpar-se, dizendo que “é morena, porém, queimada do sol, porque seus irmãos a obrigaram a cuidar das vinhas…”  (Ct 1.5,6). Somos bons demais até termos uma referencia melhor com quem nos compararmos e então veremos a realidade do que é o ser humano. É verdade que somos amados e aceitos por Deus e por sermos suas criaturas, obras de suas mãos, isso nos dá um valor muito grande e nos torna preciosos; a marca do autor valoriza muito a obra de arte e nesse sentido ninguém se compara à Deus. Quando o apóstolo são Paulo, fala sobre a distribuição dos dons no corpo, ele cita uma importante situação: “Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12.3). Pensar com moderação acerca de si mesmo! Ser equilibrado, honesto, porém realista. O hábito de estar sempre na presença de Deus, estimula a pessoa a se ver do ponto de vista de Deus, ao mesmo tempo que se pode ter uma visão de si mesmo com muita imparcialidade, sendo autocrítico, mas correto na avalição. Foi assim, que o Salmista se colocou em oração fervorosa, abrindo seu coração para Deus, numa condição de verdadeiro reconhecimento do que ele era e do que constituía seus anseios mais íntimos. Um coração soberbo não cabe num adorador consagrado e muito menos um olhar altivo, orgulhoso e arrogante, vendo os outros de cima para baixo, como se fossem inferiores. Também, quem anda com Deus, anda bem e tudo o que procura está dentro do razoável e de uma justa avaliação do que se pode e do que não se pode, o querer está plenamente consagrado e com certeza essa vida está crucificada para seus desejos e inclinações menos nobres. Coisas maravilhosas demais, despertam a atenção e pode atrair a cobiça e conduzir a desejos errados. Vimos à poucos dias um amado do Senhor, testemunhar sobre um amigo muito piedoso e temente a Deus, que foi privilegiado com algumas revelações espirituais da parte de Deus, e ele cobrava do amigo que as contasse, publicasse em livros, revistas, vídeos, alguma coisa e o amigo resistia calmamente, não dando valor a essas propostas. Quando ele disse: “Ah! Se fosse comigo, eu já teria transformado isso em mídias e tal…! Foi que o outro lhe disse em tom de brincadeira: “Talvez seja exatamente por isso que não revela as coisas para você!” Ser amado e aceito por Deus, já é coisa maravilhosa demais para qualquer um de nós. Estejamos contentes com as porções com as quais o Senhor nos privilegiou.

Obrigado, Pai, por ser tão grande e importante, e mesmo assim, nos amar e aceitar tal qual somos e ainda investir em nosso desenvolvimento. Graças pelo amor de Jesus, demonstrado na cruz, onde fomos comprados, perdoados, limpos e transformados em filhos por adoção. Que o nosso coração e a nossa alma estejam satisfeitos com a tua presença diária e constante conosco. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Um Novo Dia

Meditação do dia 10/10/2016

Sl 130.6 “A minha alma anseia pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã. Mais do que os guardas pelo romper da manhã.

 Um novo dia – No Salmo 30.5 diz que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” Aqui a idéia é que as dificuldades hão de ser vencidas e superadas. Mesmo que o período de lutas e provações seja grande, ele tem fim, e o tempo da alegria virá em seguida. Agora no Salmo de hoje, a idéia é um tanto diferente, pois trata de uma expectativa, ainda que certeira, gera uma atmosfera de ansiedade que faz parecer que o tempo não passa e por mais que aguardamos, ainda assim temos que continuar aguardando. A figura aqui, é de guardas que fazem sentinela durante o turno da noite e quem fica encarregado do último turno, trás consigo a ansiedade pelo seu fim de trabalho e a consequente troca de turno; ele sabe que isso só vai acontecer ao raiar do dia, com o nascer do sol; Em determinados turnos, as madrugadas são frias e bem escuras, até mesmo sem estrelas, para servir de referencia. Estamos falando de um tempo em que ninguém tinha um relógio no bolso ou no pulso, então facilmente poderia se iludir com a proximidade do nascer do sol e início de um novo dia. Ao contrário da expectativa dos sentinelas, sobre as muralhas da cidade, ou numa fortaleza e até mesmo no ar livre da madrugada fria; o salmista se refere a uma expectativa de comunhão com Deus e de gastar tempo em sua presença. O prazer pela presença de Deus, gerava nele uma ansiedade grande, a ponto de comparar  com a realidade dos guardas noturnos, com o desejo de irem para casa ao final de uma jornada de vigilância. Quando iniciamos um projeto novo, na vida pessoal, ou mesmo na igreja, ou estamos orando sobre uma nova experiência, também ficamos na esperança de ver logo os resultados do investimento em preparo, trabalho e dedicação. Orações, segundo as Escrituras Sagradas, serão sempre ouvidas por Deus e atendidas no nome de Jesus. Muitas delas são orações de consagração e elas dependem da aprovação e aceitação divina, então as respostas podem vir num tempo diferente do nosso e de modo que a fé precisa ser exercida e exercitada. Quando oramos por outras pessoas, para que a vontade de Deus se cumpra nelas, essas orações encontram também a vontade dessas pessoas, que em tese, sempre será respeitada por Deus, que não violará o direito dela, mas trabalhará em consenso com a fé de quem está intercedendo e criando em volta delas uma espécie de “cerco,” onde a pessoa tem que decidir entre seus desejos e a vontade de Deus que lhe vai sendo revelado; mas a decisão, é sempre dela. Constantemente temos que lidar com outro tipo de ansiedade, aquele tipo mais nocivo, ligado à incredulidade, dúvida ou falta de fé no cuidado de Deus. I Pe 5.7 recomenda: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” Nesse caso, o novo dia, trará a bênção e a provisão que já está garantida aliança celebrada entre Deus e seus filhos, confirmado por Cristo na cruz.

Obrigado Senhor, pela tua presença em nossas vidas, através do Espírito Santo. Isso é suficiente para acalmar as tempestades interiores de ansiedade e cuidados exagerados com as coisas da vida. Sabemos que ninguém há tão fiel quanto a ti e o nosso coração pode descansar nas tuas promessas. E Jesus, é a maior de todas elas. No nome dele, é que oramos agradecidos. Amém.

Pr Jason

Ervas dos Telhados

Meditação do dia 09/10/2016

Sl 129.6,7 “Sejam como a erva dos telhados, que seca antes de florescer, com a qual não se enche a mão o ceifeiro, nem os braços, o que ata os feixes.

 Ervas dos telhados – Me intrigou essa expressão, com a qual o escritor sagrado comparou as pessoas que desejam o mal para os fiéis de Deus e tramam o mal contra pessoas inocentes. Erva dos telhados, não é uma expressão corriqueira, que vemos ser citada no dia a dia; mas ela existe, tanto é que alguém à citou num poema e ficou eternizada na Palavra de Deus. Nesse caso, ela passa a ter importância e merece ser apreciada. Tal qual a expressão, não é comum vermos plantas em telhados de nossas casas, e com certeza a expressão aqui não alude a um jardim suspenso, ou plantas ornamentais numa sacada, ou numa lage, que também serve de cobertura. A idéia está mais propensa à plantas “parasitas,” que são trazidas por aves ou o vento e onde são deixadas, aproveitam para sobreviver e se houver chances, prosperam e se multiplicam, valendo-se dos nutrientes que conseguem absorver. Segundo o conceito da parábola do Semeador, contada por Jesus, e descrita em Mateus 13 e Marcos 4, um dos solos onde a semente pode cair, ainda que sem a vontade do semeador, é um tipo de solo, onde não é possível a planta desenvolver um bom sistema de raízes, que lhe permita se firmar e assim crescer bem e frutificar; ao contrário, ela está fadada a sofrer com o sol e perder sua capacidade de sobreviver; mas de uma forma ou de outra, ela não será de boa produtividade. Aqui no Salmo de hoje, já vimos que são pessoas do mal, que se comprazem em perseguir e maltratar pessoas que estão ao alcance de suas influencias. Também vimos que elas não são nativas dali, nem foram plantadas com algum propósito, antes foram trazidas, ou pelo vento do acaso, ou pelas aves dos céus, que no contexto bíblico são agentes do maligno. Mas em tudo isso, algo que me despertou-me a atenção, é o fato de que na comparação, é dito de pronto que elas secam antes de florescer e ainda que viessem a florescer e dar frutos, não seria de grande monta, pois comparando-se ao trigo, ou cevada, na cultura deles, ou arroz e trigo, ou feijão, na nossa, e em colheita manual, essas plantas não dariam o suficiente para encher a mão, ou se formar um feixe volumoso a ponto de encher os braços do ceifeiro. Quem é egoísta e pensa apenas em si, ou em como se dar bem, não importando com os demais ao seu redor, eles não pensam e refletem sobre o fim das coisas, o fim dos caminhos que escolhem, como se dará o desfecho de situações à frente; mas os piedosos procuram pensar por si e para si, mas também em como seria bom, se todos tivessem um fim bom e proveitoso. Assim é que me parece muito dolorido e desperdiçador, alguém desaparecer antes de produzir ou ver os resultados de seus esforços; ou ao somar tudo o que fez na vida, não houver nada de permanente e duradouro a ser preservado. Enquanto as promessas de Deus para os seus filhos e aos justos, são de permanência eterna e bênçãos e prosperidade de geração em geração. É muito triste, para mim, pensar num irmão de fé, ou numa pessoa boa, ou que pelo menos teve as oportunidades que a vida em Cristo lhe deu, e ele sair de cena sem ter gerado filhos, ganhando alguém para Cristo, realizado um ministério ou fazer algo que honre a sua memória como alguém a quem Deus confiou algo e ele a tornou produtiva e significativa para alguém. Certamente, não pega bem para um filho de Deus ser comparado a “ervas dos telhados,” ao contrário, o que se espera é que sejam como a árvore plantado junto às correntes de águas, cujas folhas não murcham e dá o seu fruto na estação própria e tudo que fizer prosperará, conforme as prescrições do Salmo 1.

Obrigado, Senhor, por sermos comparados a ramos da Videira Verdadeira, e da qual o Pai Celeste é o agricultor. Não há em nós mesmos merecimentos próprios diante do Senhor, mas pela graça e pela fé em Cristo, somos filhos e amados, aceitos e acolhidos no amor do Pai e na comunhão dos santos. Obrigado, pela possibilidade de nossas vidas serem úteis e cultivadas em solo fértil do temor do Senhor e um andar em santidade e comunhão, com a intenção de servir e abençoar outras pessoas ao nosso redor. Queremos muito a bênção do Senhor sobre nós e assim transmitirmos aos demais o amor salvador de Jesus. Em nome dele é que oramos, amém.

Pr Jason

Receita Para Ser Feliz

Meditação do dia 08/10/2016

Sl 128.1 “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!

 Receita para ser feliz – Quando a procura por algo é tão intensa e acaba se tornando uma obsessão, corre-se o risco de não ver mais nada ao redor e nem mesmo encontrar o que se encontra, ainda que esteja bem diante dos olhos. Tenho visto isto acontecer em grandes proporções nas relações familiares, cada vez mais frágeis e desestruturadas na sociedade em que vivemos e cujos valores são fúteis demais para oferecerem solidez a algo tão importante como uma família. Muitas das separações, são justificadas com as alegações de que as relações se desgastaram e o casamento e a família se tornaram um fardo pesado e incômodo, com apenas obrigações e pouco prazer e nenhuma felicidade. Então, em busca dessa tal “felicidade” fundamentada sobre a infelicidade dos demais membros da família e de todas as ralações delas oriundas, optam por cada um tomar seu rumo. Para nosso horror e espanto, casais e famílias ditas cristãs, de dentro das nossas igrejas tem tomado esses mesmos caminhos, com essas mesmas desculpas esfarrapadas, violando não só a Palavra de Deus, mas também a aliança celebrada diante de Deus e de testemunhas, e pior ainda a sua própria palavra empenhada diante da família, dos amigos, testemunhas e Deus. Quando uma pessoa se dispõe a não honrar sua própria palavra dado em solenidade e invocação da bênção de Deus, não há muito o que se esperar dela; qualquer coisa que vier de hora em diante é plausível. Vemos no salmo de hoje, e não apenas no verso escolhido, que assim como a vida tem um contexto no qual as atividades acontecem, assim também nossas ações estão dentro de um contexto de fé e devoção a Deus, que é de fato e de direito, o supremo alvo de nosso existir. Vivemos e existimos para a glória e a honra de Deus e de realizar sua vontade! Viver isso, e viver dentro desse contexto de aliança, produz o que todo ser humano deseja e almeja e que o faz realizar-se em sua vida e existencia. A felicidade não é algo final em si mesma a ser buscada, ao fazer isso, encontrar-se-á apenas momentos felizes, o que não é a mesma coisa que felicidade. O alicerce dessa vida bem sucedida é Temer a Deus e andar nos seus caminhos. Não dá para em poucas palavras numa meditação dessa, explicar tudo o que significa temer a Deus e andar nos seus caminhos; mas estou propondo o mapa do tesouro, quem estiver interessando em buscar o tesouro, precisa interpretar o mapa, achar o local e cavar com as ferramentas e equipamentos certos até chegar no objeto de sua busca e não se trata de uma loteria, que só alguns serão sorteados, isso está disponível a todo aquele se propuser ser um “bem-aventurado.” Segue-se o trabalho com as mãos, que é fonte de realização e uma pena que muitos entendam que o trabalho é uma espécie de castigo aplicado por Deus à humanidade por causa do pecado. Depois vem a família, que se começa com a esposa(o), depois os filhos e finalmente a vida em família e em adoração a Deus; assim se chega a vida próspera, e se vê os propósitos de Deus acontecendo em todos os níveis. Lembrando os passos na ordem certa: 1. Temer a Deus e andar nos seus caminhos; 2. O trabalho que gera renda, provisão, felicidade e bem-estar; 3. Casamento, esposa(o); 4. Filhos, no plural; 5. Vida familiar de fé e adoração. Isso proporciona a bênção de Deus sobre a vida da pessoa e ela não precisa empreender uma corrida maluca por felicidade e prosperidade. Não é a pressa e não são os talentos que faz vencer na vida, mas a direção!

 

Obrigado Pai, por ensinar em tua Palavra o caminho para encontrarmos a felicidade e o bem estar. Os nossos caminhos de egoísmo e autossatisfação, tem produzido mais dores e sofrimentos do que necessariamente os nossos erros de outras naturezas. Perdoa-nos pelas escolhas de andarmos contrário ao estabelecido por ti, em tua santa Palavra. Abençoa nesse dia as nossas famílias e permita-nos ver a bênção do Senhor e a paz sobre o teu povo em todas as gerações. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

O Arqueiro

Meditação do dia 07/10/2016

Sl 127.4 “Como flechas na mão dum homem valente, assim os filhos da mocidade.

 O Arqueiro – Modernamente, arco e flecha é esporte de alto rendimento, até olímpico. Mas começou como instrumento de caça, vital para a sobrevivência e provisão de alimento para as famílias. Como brasileiros, nossa história começa com o encontro do europeu e suas tecnologias bélicas e o nativo tupiniquim, com seu arco e flecha e outros instrumentos igualmente simples. Mas o contexto de tudo isso é muito remoto, pois a Bíblia, a história e a arqueologia provam a existência muito antiga da prática dessa arte. Nas histórias bíblicas encontramos relatos de exércitos com bons arqueiros e também de peritos caçadores. Sendo algo tão comum no cotidiano de tanta gente em todos os cantos da terra, então, é fácil encontrar menções em poesias, cânticos, peças de teatro e na literatura em geral. Aqui, no Salmo 127 encontramos uma comparação muito sugestiva em que um homem que tem muitos filhos é comparado a um valente arqueiro com sua aljava repleta de flechas. Quero meditar e ponderar com voces um pouquinho sobre essa figura que aqui encontramos; pois ela nos leva a refletir sobre papeis da paternidade e da importância do treinamento e preparo dado aos filhos para que venham a produzir bons resultados. Entendamos como sendo o arqueiro, o pai de família, não apenas o elemento “Pai”, mas os pais; como tal os filhos virão a ser as flechas. O motivo de se ter flechas é para que sejam atiradas. Mas não se deve simplesmente fabricar ou adquirir flechas e sair atirando à esmo, atirar por atirar. Há objetivos e alvos a serem alcançados e atingidos. Para que essa eficiência aconteça, precisa-se de preparo e treinamento até atingir um nível satisfatório, que permita se considerar um arqueiro. Espera-se também que um arqueiro responsável e preparado possua equipamento adequado e eficiente, para que possa atingir seus objetivos. Estamos falando de preparo para exercer uma paternidade responsável, feliz e produtiva. Não é aconselhável que alguém pense ou aja como se a paternidade se resumisse em geral biologicamente uma nova pessoa e oferecer os cuidados básicos para que ele sobreviva, e fisicamente atinja idade e estrutura física de adulto. Como cristãos pensamos em gerar filhos, que sejam saudáveis, treináveis, comprometidos com uma vida de adoração e serviço a Deus e à sociedade, contribuindo para o progresso, a paz e em se aperfeiçoar mais e mais os relacionamentos humanos e conectados em fé com a razão e propósito do que acreditamos ser nosso existência. É ruim, trabalhar para apenas preparar os filhos para arrumarem um emprego e sobreviver até se aposentar. A vida é mais do isso! Como arqueiros, treinamos e preparamos a nós e aos nossos filhos com vistas à alvos e propósitos elevados a serem atingidos. Um dia, teremos que atirar nossos flechas (filhos), para que atinjam um alvo. Se acertamos, maravilha! Eles ficaram presos a esse alvo e cumprirão seu propósito. Se errarmos o alvo, provavelmente também “perderemos” essa flecha; mas de uma forma ou de outra, teremos que atirar a flecha. Flechas não foram feitas para ficar para sempre na aljava, elas precisam ser atiradas e preferencialmente, para atingir um alvo. O coração pode até doer e ficar apertado, mas esse é o caminho da vida! Procurar fazer diferente ou mudar o propósito de Deus, nem sempre é uma boa idéia. Os caminhos de Deus, são sempre perfeitos!

 

Obrigado Pai, por nos dar o privilégio da paternidade e assim, participarmos da experiencia de aprender e ver a bênçãos da criação, crescimento e desenvolvimento de um projeto que nos trás muita alegria. Obrigado pelas minhas filhas e pelos alvos que o Senhor tem para elas e pelas etapas que se cumpriram em nossas vidas. Obrigado pelos pais que batalham e buscam ao Senhor em favor de seus filhos para que nãos e percam pelo caminho, mas que sejam bem sucedidos na vida. Obrigado pelos teus caminhos para a vida e pelo cuidado, proteção e provisão generosa. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

 

O Semeador

Meditação do dia 06/10/2016

Sl 126.1 “Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos.

 O Semeador – Uma figura emprestada da vida agrícola que é de uso universal é o princípio de semear. Isso foi adaptado para os mais diversos campos da atividade humana e com facilidade de compreensão e aplicação. Na esfera religiosa e ou espiritual, não ficamos de fora, pois a Bíblia faz abundante uso dessa linguagem e mesmo o Senhor Jesus Cristo ensinou e ilustrou ensinamentos à partir da experiencia da vida agrícola de suas origens e de quem o ouvia. O nosso texto hoje, em poucas palavras descreve uma rotina de trabalho que dura meses, perpassa estações e envolve muitas circunstancias da vida de uma pessoa, que certamente tem família e juntos passam por todo esse processo. Até metade da minha adolescência eu tive uma criação muito ligada ao interior, à lavoura e a vida no campo. Sou filho de agricultores de pequeno porte, do trabalho braçal e muitas atividades eram artesanais; então conheço na prática o sentido dessas palavras. Tenho 57 anos de idade, mas já presenciei meu pai plantar algodão e meus irmãos e eu colhermos e minha mãe processar aquilo manualmente, a gente ajudava tirar os caroços, ela caldava, fiava e tingia os fios e fazia novelos e mais novelos, que depois eram levados a quem possuía uma tear manual que transformava aquelas linhas em peças de tecidos que depois iam para a costureira que transformava em roupas que eu e minha família vestimos. Sei da mesma experiencia com a cana de açúcar e suas possibilidades, da mandioca, do milho, do arroz, do feijão, hortaliças e algumas coisas mais. Já chorei com espinhos e ferimentos e perigos de animais peçonhentos no preparo do solo para plantio e cultivo e já sorri ao ver a minha plantação amadurecendo e sendo colhida com boa produtividade e depois com a grana do bolso no pós venda e então aqueles dias de choro e machucados, queimado do sol e molhado no orvalho e na chuva pareciam algo tão distante que não doíam mais e a renovação da esperança de começar tudo de novo. Estas experiências me são muito preciosas na vida, pois me ensinaram a valorizar os estudos, as oportunidades e segurar firme uma única chance que aparecia; honrar e valorizar os esforços dos meus pais e familiares que muitas vezes seguravam as pontas sozinhos para que pudéssemos estudar e vislumbrar um horizonte melhor. Essas lições são muito úteis no ministério pastoral mesmo depois de 29 anos de tempo integral servindo em igrejas. Pastores, semeiam, cultivam, choram e sorriem, não nessa mesma ordem necessariamente, e por inúmeras oportunidades perdemos muito ou quase tudo do trabalho de preparo, de sementeira e de cultivo, quando vidas fazem uso de seus direitos de escolhas e escolhem mau e se perdem ou prejudicam e agora, é aguardar novas estações para começar outro ciclo. Como brasileiros temos visto nossos lavradores nordestinos repetirem esses ciclos as vezes com perdas contínuas e prejuízos e até mortes; mas quando chove a esperança aparece tão verde quanto a vegetação e a alegria de semear de novo com fé e esperança. Isso acontece com os pais e seus filhos, investindo, acreditando em dias melhores, especialmente para eles. Igrejas fazem isso com evangelização, missões, assistência social, educação, semeando sempre com fé e expectativa de ver florescer um mundo melhor. Meus amigos, meus irmãos, não desanimem, não desistam, não se entreguem, não deixe de semear, não pule uma etapa própria para semear, ainda que custe lágrimas, pois o tempo da colheita é logo à frente. Sempre que deixarmos de semear, ficaremos uma estação sem colher. Uma estrofe de uma música cantada por Oséias de Paula, nos anos 70 dizia: “Vez após vezes a minha alma sente angústia e choro do semeador. Mas o que semeia tanto como o que ceifa terão recompensas das mãos do Senhor.” (O Semeador e o Ceifeiro – do LP Cem Ovelhas)

 

Obrigado Senhor por princípios tão firmes e eternos que guiam nossas vidas por sendas de aprendizagem e confiança em tua fidelidade. Sou agradecido pelas lições que a vida de trabalhador da terra me deu e foi um grande preparo para lidar com vidas que são ainda mais preciosas do que cereais e frutos. Graças, pelo alimento que ainda chega a minha mesa, certamente cultivada por pessoas que também sofreram e tiveram esperanças de dias melhores. Obrigado pelas pessoas que semearam na minha vida a preciosa semente da tua Palavra e pelos frutos que provavelmente muitos deles não chegaram a ver. Graças pelas oportunidades que hoje tenho de semear em muitas outras vidas e muitos frutos já se fizeram ver e a eternidade se encarregará de revelar o valor de todo esforço. Abençoa, ó Senhor todos os semeadores e ceifeiros que se encontram em tempos de lágrimas e dores, sem verem boas perspectivas de seus esforços. O Senhor da seara é fiel para multiplicar tanto a nossa semente como nossa sementeira. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Os Que Confiam no Senhor

Meditação do dia 05/10/2016

Sl 125.1 “Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre.

 Os que confiam no Senhor – Certamente Deus não é para ser discutido, filosofado, mas crido, adorado e servido fervorosamente. O que há de mais próximo de uma definição de Deus para a fé cristã, declara que Deus é Espírito Pessoal perfeitamente bom, e que em santo amor criou, sustenta e dirige tudo. Não é uma questão de consentimento intelectual, mas uma experiencia pessoal é o que torna a pessoa de Deus, uma realidade viva e digna de um relacionamento. Insistimos que a proposta bíblica não ligar as pessoas a uma religião e através dela se conectar à divindade; As Escrituras Sagradas apontam uma necessidade de um relacionamento próximo e pessoal entre cada pessoa e Deus. A ponte que faz essa mediação, é Jesus Cristo, que é Deus e ao mesmo tempo é humano; experimentando todas as agruras e possibilidades que qualquer outra pessoa possa ter aqui na terra. Assim sendo, desenvolver uma amizade e comunhão com Deus gera uma atitude de confiança plena, tal qual descrita por este salmo, que compara esses adoradores em sua fé, à firmeza da rocha, ou do Monte Sião, onde a cidade deles estava edificada. Toda a vida cristã está fundamentada exclusivamente no exercício da fé. “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.1,6).Confiar em Deus se torna uma fonte de inspiração e proximidade, pois quanto mais o conhecemos, mais desejamos conhecer e uma coisa leva à outra, pois é mais difícil confiar em alguém em quem não conhecemos bem. Quando alguém se sente fraco e desanimado na fé, a melhor receita é justamente utilizar a fé para recarregar suas energias e reaproximar da fonte, que Deus. Tal qual uma fogueira, que irradia luz e calor através de manter-se acesa e sendo cuidada para não desvanecer, assim, individualmente precisamos estar juntos com outros que igualmente oferecem e recebem contribuições; juntos permanecemos mais tempo vivos e radiantes, quem se afasta, não só deixa de contribuir, como será o principal prejudicado na perda daquilo que mais precisa. Assim, é bom fazer parte de um grupo de pessoas, que embora não sejam perfeitas como nós, mas podem, precisam e dão sustento e apoio. Faça parte de  alguma coisa significativa. Congregue!

 

Pai, obrigado por nos oferecer uma fonte de confiança plena em ti mesmo e na comunidade mais perfeita que existe, a trindade santa. Louvamos ao Senhor juntos por fazermos parte do teu projeto de amor e restauração. Graças, pelos irmãos de fé, que tornam mais suave a nossa caminhada e nos são tão preciosos e amáveis na companhia. Acrescenta-nos a fé dia a dia, para sermos e fazermos a diferença em ambientes tão cheios de dúvidas e incertezas. Em nome de Jesus, é que oramos, amém.

 

Pr Jason

 

O Que Seria de Nós

Meditação do dia 04/10/2016

Sl 124.1 “Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel;

 O que seria de nós – O que seria de nós, se não fosse o Senhor estar do nosso lado? Mesmo que seja complicado chegar a algo conclusivo, podemos certamente afirmar, que as perspectivas não seriam muito animadoras. Para quem o relacionamento com Deus é algo imprescindível e vital, só no pensar na possibilidade de ficar sem essa companhia, já seria apavorante. Já para quem se acostumou com uma vida abaixo disso, provavelmente se apegará às misericórdias divinas que estão disponíveis gratuitamente a todos e o cuidado preservador do Criador, permite que mesmo quem não almeja melhorias e progresso em sua vida espiritual, viva e cumpra certas funções biológicas e sociais e de certa forma, findem seus dias em paz. Mas o cristão não vive nesse nível tão raso e superficial, como se a vida fosse algo tão material e de tão pouca importância em termos de espiritualidade e eternidade. Temos um propósito para nossa existência, para o tempo e o lugar em que aqui fomos colocados. Mais do livramento para sobreviver e arrastar-se até chegar ao limite dos nossos dias, nós nos colocamos como embaixadores do Reino de Deus e abraçamos a convicção de importância de cada um de nós no contexto de um plano e um projeto muito maior e de tal importância, que somos uma peça na trama total. O reino é maior que os súditos e esses trabalham, lutam e se esforçam para que ele seja firme e grande, para outras gerações desfrutarem de tais esforços. Por isso a nossa gratidão ao que nos acontece a cada dia e a cada vitória que alcançamos. Nesse caso, nem pensamos no que seria de nós, sem ter Deus do nosso lado, porque nem cogitamos ter uma vida, sem que Deus seja o centro, a razão e o motivo maior de tudo nela.

 

Ao Deus criador e sustentador das nossas vidas, trazemos a nossa gratidão e reconhecimento por cada graça alcançada e pelo privilégio de ser chamado filho e participar de uma formosa herança, que não se dissipará nem com o tempo e nem com a eternidade. Obrigado Espírito Santo pelo gesto de guiar-nos a cada dia a toda a verdade divina e consolar-nos e manter a visão do amor do Pai e da graça de Jesus Cristo nos alimentando e fortalecendo para as lutas de cada dia. Em nome dessa trindade santa, o nosso louvor e gratidão, através do nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Servos e Senhores

Meditação do dia 03/10/2016

Sl 123.6 “Assim como os olhos dos servos atentam para as mãos dos seus senhores, e os olhos da serva para as mãos de sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o SENHOR nosso Deus, até que tenha piedade de nós.

 Servos e Senhores – A primeira imagem que vem à nossa mente quando pensamos em servos e senhores é a de escravos negros subjugados à força sob a vontade de senhores brancos e exploradores. A imagem não é boa! Também fiquei pensando na forma como o texto colocada a situação, de servos observando as mãos do Senhor e servas a olhar as mãos da senhora, preciso ser honesto, que entre as diversas possibilidades do que poderia estar acontecendo, me veio a idéia de castigo, punição; eles iriam levar uns “tebefes.” Então eles estariam com olhares fixos, amedrontados e até em pânico e desespero. A imagem do senhor com um chicote nas mãos e o servo amarrado no troco, ou só atado com peia e jogado no chão diante do castigo iminente. Claro, é uma visão terrível, muito ruim e deprimente. Mas ao seguir com as palavras do texto, essa idéia precisa ser removida da mente, pois ela não se sustenta. A razão do olhar atento dos servos e das servas nas mãos dos senhores, não se trata de correção e disciplina, especialmente de abuso e violência. A idéia está ligado à ensino e aprendizagem levado à efeito por uma senhor e uma senhora bondosa e complacente. Os servos estão atentos pelo desejo e respeito à atenção dispensada a eles por alguém que não precisaria estar naquela situação e condição, compartilhando com os servos suas experiências e transmitindo conhecimento e assim, investindo na vida deles. Chego a esse raciocínio, pela comparação da vida de servos, escravos, com a vida de filhos e relacionamentos que temos com Deus. Somos servos de Deus por opção nossa, sem imposição alguma da parte do Senhor. A própria definição de redenção esclarece isso, pois “redenção é completa libertação por preço pago.” É isso que a Bíblia diz sobre a obra de Cristo a nosso favor: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor” (Gl 5.1,13). Com seu sacrifício Jesus nos comprou como num mercado de escravos e pagou o preço exigido e em seguida nos dá a carta de alforria, garantindo nossa plena liberdade. Por gratidão e reconhecimento do seu sacrifício amoroso, já que a nossa liberdade foi comprada com a sua morte em substituição da nossa, decidimos, que agora livres, podendo escolher a quem servir, então escolhemos entregar nossas vidas e submete-las voluntariamente ao Senhorio de Cristo. Por conhecermos o caráter bondoso de Deus e de Cristo, servir nesses termos é infinitamente melhor do que ser livre, mas incapazes de gerir nossos destinos, o que nos levaria novamente a ser capturados e escravizados pela tirania do pecado. Assim, nossos olhos se fixam nas mãos generosas de Deus, que piedosamente vai estender bondade e misericórdia sobre nós todos os dias.

 

Senhor, eu escolhi acolher no meu coração o teu convite para ir a ti e encontrar descanso e refrigério para a minha alma cansada. Sou grato pela obra da redenção efetuada na cruz, lá no Calvário, pois agora deixei de ser escravo do pecado e livremente posso escolher a quem servir e escolhi a ti e ao teu reino. Sou servo de um pai amoroso e bondoso, que me trata como filho e me permite livre acesso à sala do trono e a viver com dignidade e liberdade. Minha submissão ao Senhor é voluntária, pessoal e definitiva, pois a entrega que fiz é uma aliança eterna, selada com o teu sangue redentor. É nesse nome precioso que me acolho e me refugio. Amém.

 

Pr Jason

Orai Pela Paz de Jerusalém

Meditação do dia 02/10/2016

Sl 122.6 “Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam.

 Orai Pela Paz de Jerusalém – Até onde sabemos, Jerusalém é uma cidade grande, importante, antiga e sagrada para Israelenses, Muçulmanos e Cristãos. Pela situação geográfica e de topografia, lá não tem um aeroporto de grande porte, não tem porto, pois não é cidade litorânea e também não tem grandes rodovias, que a liga a centros maiores e de importância. Mesmo assim, o que seria desvantagem em relação à outras metrópoles, ela aparece todos os dias nos noticiários no mundo inteiro; de uma forma ou de outra, por uma razão ou outra, ela é mencionada ao mundo. O que ela tem de diferente, de especial? Tudo e Nada! Para algo se tornar importante e especial, necessariamente não precisa ter os atrativos e conveniências que a destacam de outros; no caso da cidade de Jerusalém, é a bênção de Deus, suas promessas e sua escolha de torna-la como é e ainda haverá situações que a tornará de maior relevância para este mundo e até para a eternidade. Este Salmo apresenta essa petição imperativa para o povo de Deus orar pela paz de Jerusalém. Em toda a sua história, tempos de paz sempre foram como artigos de luxo, pois o sonho de todo conquistador de povos e nações, foi de sentar no trono e governar Jerusalém; é como uma obsessão dos que tem mania de grandeza. Mas isso ainda não foi conseguido com absoluto sucesso, e é claro que o maior de todos os usurpadores também vai tentar isso (o anticristo). Muitos “cristãos,” em nome de buscar e a bênção de Deus para Jerusalém, cometeram verdadeiras atrocidades em nome da fé, no chamado período das cruzadas. Nos tempos contemporâneos, muitas igrejas e denominações cristãs de cunho evangélico, adotaram posturas que ficaram conhecidas como “judaizantes” – assumindo usos, costumes, tradições, festas e celebrações judaicas do Antigo Testamento, adaptando-as à suas realidades atuais e locais, e em muitos casos, por mero modismo e outros para propor uma “autenticidade bíblica” maior e mais fiel, e claro, indo à extremos bizarros, reprovados até pelos judeus, profundos conhecedores de tais práticas e se alienando da fé cristã e seus preceitos. “Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão” (Cl 2.18). O Evangelho de Cristo, abrange a todos os povos igualmente, sem distinção e o amor de Deus está muito acima e além das convenções humanos e sociais, politicas e de intrigas eternas de povos contra povos e raças contra raças: “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3.26-29). Precisamos ser zelosos pela nossa fé e pelas verdades da nossa confissão, mas isso não pode colocar em risco o compartilhar a mensagem de amor e perdão de Deus, acolhendo a todos os pecadores indistintamente de suas origens. Concordo que abraçar a causa de orar pela paz de Jerusalém não é tomar partido político ou ficar do lado de uma causa humana, em posição de amar um e odiar ou não importar com outros. Orar por Jerusalém, e buscar a paz em conformidade com as Escrituras e a fé, se torna fator de bênção e prosperidade pessoal, familiar e nacional, pois isto está na promessa primária de Deus à Abraão. “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).

 

Senhor Deus, Criador e sustentador de toda a vida e fonte de todas as bênçãos a todos os povos. Somos teus filhos pela graça que há em Cristo Jesus, adotados pela fé nas promessas do Evangelho. Temos o ministério da reconciliação, para proclamar a todos os homens em todo lugar que se arrependam de seus pecados e creiam na pessoa de seu Filho, constituído juiz de vivos e mortos, diante de quem todos hão de comparecer e se dobrar diante dele confessando seu senhorio. Oramos pela paz do teu podo em toda a face da terra e também pela paz em Jerusalém e tudo o que isso significa. Tenha misericórdia de nós e guia os nossos corações para um nível de compreensão que seja equiparável aos teus pensamentos e propósitos. Salva os pecadores, quer judeus, quer não judeus, pois foi para isso que Jesus se sacrificou e lá na eternidade seremos milhares de milhares de todos os povos, línguas, raças, tribos e nações, diante do trono glorificando aquele que era, que é e que sempre será, o Cordeiro de Deus. A Ele, seja a glória e a honra e o louvor para todo sempre, amém!

 

Pr Jason