Quem Te Viu, Quem Te Vê!

Meditação do dia 13/06/2017

 Dn 4.37 – Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.”

Quem te viu e quem te vê! – Juntar as verdades bíblicas é um exercício muito edificante e faz com que a gente consiga ver a grandiosidade e a uniformidade dos seus ensinos, mesmo sabendo que os textos foram produzidos num intervalo de aproximadamente dezesseis séculos e com mais de quarenta autores humanos diferentes. Nas palavras de Jesus, o bom testemunho de vida mostrado pelos discípulos é um fator de forte impacto na vida das pessoas que suspostamente não conhecem a Deus, mas estou sendo influenciadas pela nossa presença. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus (Mt 5.16). A aliança celebrada entre Deus e Abraão, contemplava como propósito tornar Deus conhecido e abençoador de todas as nações da terra; e mesmo numa situação de juízo contra o seu povo, que veio a ser subjugado por Nabucodonosor, um rei pagão, idólatra, megalomaníaco de ego super inflado, que arrasou com a terra da promessa e fez cativos toda a nação, sob um jugo pesadíssimo, a misericórdia divina se via presente e através de pessoas piedosas e comprometidas com os propósitos eternos, a presença e o poder de Deus se tornou evidentes na corte babilônica. Quando lemos esse capítulo quatro de Daniel, escrito pelo mesmo Nabucodonosor, enviando “a paz do Senhor, a todos os irmãos em todas as nações…” ficamos meio aturdidos, mas é verdade. As expressões de louvor e adoração expressas por ele e a declaração final do capítulo, (o texto de hoje) mostra que ele mudou de lado mesmo! Quem te viu e quem te vê! A algum tempo à trás, ele queria assar os servos de Deus na fornalha. Isso é o poder do testemunho de uma vida transformada e consagrada a Deus e ao serviço do seu reino. Daniel e outros tantos funcionários e ministros reais não deixaram de ser hebreus, não deixaram de sua fé, não se amoldaram aos costumes, aos pecados e às facilidades da vida palaciana; mas continuaram acreditando e trabalhando por um objetivo maior que eles mesmos, maior que Nabucodonosor e que a própria Babilonia. Mentalidade de reino, de vitoriosos, que entendem estratégias, que se fazem necessárias, às vezes com recuos e momentos de calmaria, para atingir objetivos maiores. Mardoqueu, o tio de Ester, num momento decisivo disse a ela que temos um serviço a fazer e para isso precisamos aceitar estar onde estamos, para que o propósito se cumpra, alguns até nasceram e viveram para um único momento e claro, não podemos perder essa oportunidade. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? (Et 4.14). Há momentos que precisamos ser ousados, atrevidos e correr riscos, como Daniel fez ao aconselhar esse rei vaidoso a se arrepender e se retratar para evitar um juízo, que não foi possível, mas servir para mudar o coração dele em tempo ainda. Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade (4.27). Estejamos prontos para cumprir o nosso papel, ainda que em circunstancias bem adversas, mas é para isso que fomos colocados onde estamos!

 

Obrigado, Senhor, pela oportunidade de fazer algo que seja relevante, ainda que aos nossos olhos, nem tanto, mas que seja feita a tua vontade em todo tempo, para tua glória. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

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