Papel de Pai

Meditação do dia 07/06/2019 

 “E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos;(Gn 28.3)

 Papel de Pai – O estudo geracional com base nos ensinamentos da Bíblia aponta o quanto o papel do pai é fundamental para implementar nas vida dos filhos as bênçãos de Deus e guia-los rumo ao conhecimento satisfatório de suas identidades e seus destinos. Os pais hebreus receberam esse modelo de criação de filhos do próprio Abraão, que abraçou a fé em Deus, como o Altíssimo, o Criador dos Céus e da Terra. A missão deles não era apenas fortalecer um conceito de fé monoteísta e de um Deus que não aceitava se representar por aparência física, como estátua, totem ou qualquer figura. Pensando num conceito mais profundo de fé, o patriarca não se envolveu com religião nenhuma; na verdade ele desenvolveu um relacionamento muito pessoal com Deus. A fé de Abraão estava centrada no relacionamento e não nos afazeres de rituais e obrigações. Os patriarcas essencialmente mantiveram esse nível de relacionamento; tudo muito pessoal e dinâmico, sem intermediários e sem regulações pesadas. Com o advento da nação se formando e com o cumprimento da promessa de leva-los à Terra Prometida, se fazia necessário a institucionalização da nação, porque já era muito numeroso e a convivência prolongada com os egípcios e outros povos politeístas e isso facilmente contaminaria o povo escolhido. Moisés e sua equipe de liderança, foram então os agentes da formação da nação e suas regulamentações. Assim veio a escrita das leis e rituais que se incorporariam na constituição da nação. Ali os pais foram contemplados com diversas citações para que se responsabilizassem pela transmissão de geração em geração do conhecimento e da fé no Deus de Israel. Uma dessas citações mais conhecidas acontece na repetição das leis: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Dt 6.4-9). O que Isaque fez no nosso texto da meditação de hoje, foi exatamente isso; ele assumiu o seu legítimo papel de sacerdote de sua casa e chamou o filho que ainda se mantinha com disposição de andar nas alianças dos pais e deu-lhe instruções claras sobre o que fazer naquela situação, que seria o meio claro de evitar um conflito sangrento com Esaú; adquirir maturidade e responsabilidade através do trabalho pessoal e sob a tutela inicial do tio materno, em uma terra estranha para ele. Isaque confirmou a bênção paternal que havia proferido sobre Jacó, mas de forma inconsciente, porque foi por engano que o fizera. Agora ele o faz proposital e com autoridade, profetizando sobre o filho para as próximas gerações. Para nossos dias, precisamos que os pais, além de orar pelo bem estar físico, emocional e segurança dos filhos, precisam profetizar sobre suas promessas e impetrar a bênção pessoal, que como sacerdote e pai, você e eu temos autoridade e autorização para fazer.

 

Senhor, em teu nome e no poder do nome de Jesus, liberamos a bênção do entendimento espiritual para os pais e mães que estão lendo essa meditação, para que sob a unção do Espírito Santo percebam o potencial que o Senhor distribuiu a cada dos filhos e assim eles confirmem os teus bons propósitos e transformem o desejo e sonho de seus corações em ações de sacerdotes sobre seus filhos e famílias para ministrarem no poder de Deus e assim produzir gerações de filhos abençoados e bem sucedidos, cheios do temor do Senhor e comprometidos com o Reino e sua obra aqui na terra. Em nome de Jesus, oramos em fé. Amém.

 

Pr Jason

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