Uma Deprezada e Outra Estéril

Meditação do dia: 20/07/2019

 Vendo, pois, o Senhor que Lia era desprezada, abriu a sua madre; porém Raquel era estéril.” (Gn 29.31)

Uma Desprezada e Outra Estéril – Meditar na história do povo de Deus é muito interessante e construtivo para nós. Me refiro a observar os fatos depois de muitos anos de acontecidos, como se a gente estivesse num lugar alto e contemplando um cenário logo à baixo. Podemos ver o quadro todo, do ponto de vista individual de cada um deles, também do ponto de vista espiritual e como pessoas marcadas para cumprir um propósito muito especial com Deus. Como pessoas humanas, no plano social e familiar, podemos nos identificar com eles em suas lutas e conquistas; mas também podemos ver essas mesmas coisas com um filtro de espiritualidade piedosa, onde eles buscavam meios de cumprir a vontade de Deus, onde resultados eram esperados. Nos dias atuais encontramos muitas famílias formadas com propósitos nem tão nobres, enquanto outras querem muito andar na Aliança com Deus e agradá-lo em tudo. Casais que desejam muito terem filhos, para que sejam bênçãos no reino de Deus e cumpram as promessas da Nova Aliança. Em muitas situações por alguma razão eles descobrem que não podem gerar filhos; mesmo com as práticas médicas mais modernas à disposição, nem sempre é fácil para eles. Ao olharmos para Jacó e sua família, observamos que após a etapa de casar-se, vem a fase de gerar filhos; embora eles estivessem afinados quando a isso, não era o suficiente. Ao me deparar com esse texto de hoje, fiquei pensando: Que situação! O homem é forçado a casar-se com a cunhada, mas assume a responsabilidade e lutar para conseguir casar-se com Raquel, que lhe era muito amada. Agora que conseguiu, de certa forma, ele dedicou mais afeição a ela, que de fato era a esposa que ele queria ter. Mas olha o drama se repetindo, tal qual com Abraão, Isaque, agora com ele também, as esposas eram estéreis. Até parece que gerar filhos dentro das promessas e das alianças era realmente difícil. Pode ser encarado, materialmente como óbvio que a esterilidade feminina naquela família era uma realidade e geneticamente, casando entre eles a possibilidade dessa perpetuação não poderia ser descartado. Vendo isso como um desafio espiritual aos humanos, não a Deus, porque é Ele que constrói a história de cada um, tento perfeito governo e controle de todas as coisas. Para herdarem todas aquelas promessas, era crucial que parte disso, fosse absolutamente conseguido via milagres da intervenção divina. Todas elas conceberam e geraram filhos por uma ação poderosa do Senhor que interferiu na incapacidade humana delas gerarem filhos. Assim, Isaque, Jacó e seus doze filhos, são todos frutos da graça de Deus. Lia concebeu primeiro que Raquel, numa ação divina para compensar-lhe a incomoda condição de vida que ela estava experimentando como esposa legítima, mas não pretendida. Raquel era amada demais, mas permanecia estéril. De um lado tem alguém aceito e aprovado, mas improdutivo e por outro tem alguém contestado, renegado, mas eficiente. Talvez isso também possa ser pensado em situações agradáveis, mas limitadas em contraste com provações e dificuldades, mas altamente satisfatórias em termos de cumprir o desejado. Deus intervém e abençoa Lia e no devido tempo recompensa Raquel. O importante é que as promessas se cumpram.

Obrigado Pai, ainda que a vida não se apresente como desejada ou sonhada, mas ela contorna as dificuldades e realiza os teus propósitos. Ensina-nos a sermos fiéis em todo tempo e circunstancias, porque tu és fiel; em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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