Concumbinato é Arranjo

Meditação do dia: 27/07/2019

 E ela disse: Eis aqui minha serva Bila; coabita com ela, para que dê à luz sobre meus joelhos, e eu assim receba filhos por ela. (Gn 30.3)

Concumbinato é Arranjo – Concumbinato, essa palavrão (no sentido de tamanho é claro) pesquisado nas versões atuais, vai apresentar a seguinte definição: Concubinato, em acepção atual, é um termo jurídico que especifica uma união formalizada pelas relações não eventuais entre o homem e a mulher impedidos de se unir por casamento civil, e também não reconhecido como união estável, conforme redação do artigo 1.727 do Código Civil de 2002.” Passando os olhos em algumas publicações cristãs, encontrei por exemplo um artigo que cita em um trecho o seguinte. “As concubinas geralmente não tinham direitos, inclusive com seus próprios filhos. Elas também não tinham direitos de propriedade de quem as possuía, e não eram consideradas família de maneira nenhuma. Quanto às concubinas em Israel, muitas delas tinham os mesmos direitos que as esposas legítimas, mas não eram tratadas com o mesmo respeito.” Apresento nessa meditação esse tema, não para discuti-lo, defende-lo ou atacá-lo. Tenho ponto de vista pessoal fechado sobre tal assunto e respeito o direito de qualquer que tenha também o seu; o nosso propósito aqui, e nos alimentar da Palavra de Deus e aprender com as experiências dos personagens, para melhorarmos as nossas práticas e evitar aquelas que não foram boas para eles. Sabemos que a cultura na qual nascemos e de onde muitos dos nossos valores são formados, exercem pesos nas decisões da vida. O passar dos anos e tempos altera e muda valores humanos e sociais dos povos. A fidelidade da Bíblia como Palavra de Deus narra os fatos como eles foram e como aconteceram, revelando que decisões são responsabilidades e trazem suas consequências. Um arranjo daquele tempo, era a possibilidade de um homem de família, de alguma forma, por alguma razão entrar num relacionamento que hoje, na nossa cultura, chamaríamos de “extraconjugal,” mas que era tolerado e socialmente aceito, especialmente quando a esposa não tinha condições de gerar filhos. Esse foi o caso de Abraão e aqui vemos novamente com Jacó; e a iniciativa em ambos os casos foram das esposas, que submeteram uma escrava de serviços pessoas, à condição de concumbina para seus maridos. Tal condição era oficial e os filhos gerados daquela relação, eram legitimados como sendo da esposa, incluindo os direitos de herança e tudo mais. Veja bem que quando nasceu o filho dessa serva de Raquel, foi a senhora que se alegrou, comemorou e deu o nome, atraindo para si o feito, como um ato da intervenção de Deus em resposta à suas orações; afinal ela estava perdendo espaço para a irmã, Lia. Isso faz parte dos arranjos humanos, para contornar situações difíceis, que em determinadas etapas, a pessoa perde a capacidade de confiar que Deus é suficiente para suprir e cumprir suas promessas. Tanto Sara, quanto Raquel, depois vieram a engravidar e gerar filhos, quando mais velhas, se bem que Raquel estava em idade natural para a maternidade. Ainda hoje, cristãos, famílias, pastores, igrejas e ministérios fazem arranjos para salvaguardar interesses, ou preservarem direitos. Na vida pessoal, cada um de nós, podemos nos autoavaliar e discernir situações em que sob determinada pressão, não venhamos a adotar arranjos para solucionar aquilo que Deus tem o seu tempo e o seu modo de fazer.

Senhor, obrigado por ser suficiente para nós e a tua Palavra, poderosa para criar todas as alternativas de soluções. Te amamos e queremos manter integral confiança em tua fidelidade. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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