Meditação do dia: 1º/08/2019
“Vindo, pois, Jacó à tarde do campo, saiu-lhe Lia ao encontro, e disse: A mim possuirás, esta noite, porque certamente te aluguei com as mandrágoras do meu filho. E deitou-se com ela aquela noite.” (Gn 30.16)
Marido de Aluguel – Depois de um dia de trabalho no campo, cuidando de ovelhas, cordeiros, filhotes e apriscos, alguém tem que voltar para casa e encontrar um pouco de descanso, carinho da esposa e abraços das crianças pequenas; é assim que se imagina a vida de um pastor de ovelhas. Mas se as atividades do campo eram intensas e requeria muita atenção, Jacó ao voltar para casa, tinha um outro expediente para enfrentar. A guerra das irmãs, ou das rivais, ou ainda, das esposas! Embora já fossem casados a vários anos e oito filhos, eles ainda vivenciavam experiências de competitividades entre as duas irmãs. Elas rivalizavam pela afeição e maior atenção do marido, e para isso elas queriam gerar filhos pois isso certamente geraria afeição e consequentemente a atenção e a preferencia dele. Lia já tinha quatro filhos com Jacó e dois outros que sua serva gerara; Raquel tinha dois filhos gerados pela serva pessoal dela. Mesmo assim, o placar parecia sempre estar empatado e a guerra delas parece que não teria um armistício tão cedo. Um dos filhos de Lia, colheu algumas frutas silvestres e trouxe de presente para a mãe, mas quem estava desejosa de come-las era Raquel que pediu algumas e aí repetiu-se aquele mesmo filme de quando Jacó tinha feito uma sopa muito saborosa, de cor vermelha e que cheirava muito bem, exatamente quando o seu irmão Esaú volta de uma caçada não muito bem sucedida. Ao pedir uma prato de sopa, Jacó propôs um negócio, a venda do direito de primogenitura. Ele deu sorte, Esaú estava sem nada no estômago e muito menos ainda na cabeça e aceitou a proposta. Assim, ele adquiriu o direito de herdar a primogenitura e ser assim, o sucessor na linhagem das alianças com Deus. Lia aproveitou a brecha histórica de família e alugou o próprio marido dando as madrágoras como pagamento. Não sei se Jacó se assustou ou se gostou da idéia, mas a verdade é que vem mais um menino por aí, gente!
Senhor, obrigado por permitir que os teus filhos sejam produtivos e dedicados à tua causa, mesmo sendo falhos e fracos, cometendo muitas atitudes difíceis de explicar. Mesmo vendo tudo o que aconteceu com Jacó e sua família, sabemos que foi um homem de Deus e que conseguiu ser fiel e construir a nação que era o seu papel na história do povo de Deus e da obra da redenção. Somos gratos, por tudo que tem acontecido em nossas vidas. Em nome de Jesus, amém.
Ps: (Essa meditação ficará fora da ordem, por motivo de viagem)
Pr Jason