Gade

Meditação do dia: 30/07/2019

  “Vendo, pois, Lia que cessava de ter filhos, tomou também a Zilpa, sua serva, e deu-a a Jacó por mulher. E deu Zilpa, serva de Lia, um filho a Jacó. Então disse Lia: Afortunada! e chamou-lhe Gade. (Gn 30.9-11)

 Gade – A Guerra dos Meninos, esse seria um bom nome para essa novela que estava acontecendo ao vivo e a cores lá na antiga Palestina dos tempos bíblicos. Jacó recebera uma palavra de Deus, naquele encontro lá em Betel, que ele seria abençoado e iria ter muitos filhos. Pois bem, Jacó estava levando bem à sério o cumprimento dessa promessa e disposto a encher a casa de filhos. Naquele tempo, isso era maravilhoso e muito bem aceito por todos. As mulheres se casavam e abençoá-las dizendo que fossem férteis e mães de muitos filhos, era altamente elogiável. Lia, a esposa que Jacó se casou sem saber, e que não se sentia tão querida, porque o coração de Jacó sempre fora de Raquel, a irmã mais nova; assim ela se estribara em ter gerado quatro filhos, o que deveria ter despertado o lado paternal do esposo. Ela atribuiu a cada um, nomes que davam a entender a sua luta com a irmã e não com um projeto pessoal ou do marido. Depois veio a vez de Raquel apelar para os artifícios culturais e se tornar mãe através de filhos gerados pela sua serva pessoal, chamada Bila, que lhe dera dois filhos e ela também fez questão de se referir a sua desventura com a irmã, através dos nomes dos seus filhos. Uma pergunta importante: Até quando e quanto é o bastante? As pessoas se perdem na visão de Deus para suas vidas e entram por caminhos tão estranhos, que criam seus próprios motivos de suas lutas. Lia, não se satisfez com seus quatro filhos, gerados dela mesma, contra dois filhos da irmã gerados por uma serva! Ela entrou na concorrência como quem dizia: “Se minha irmão está tendo filhos, por meio de sua serva, por que eu também não tê-los? Quando eu penso em serviços, cultos, ofertas ou ministério para Deus, eu me contento em fazer aquilo que sei que expressa a vontade de Deus e devo fazer com excelência e com bons propósitos no coração. A intenção é tão importante quando a motivação de o porque estou empreendendo tal esforço. Porque outros pastores e igrejas estão fazendo algo, não significa que eu tenha que fazer também. Lia Deus sua serva Zilpa, para funcionar com concubina para Jacó e dessa união veio o sétimo filho, GADE significa ‘feliz‘, ‘sortudo‘ ou ainda ‘afortunado‘, sendo assim um nome que faz total referência às bençãos divinas enquanto ajudas para uma vida humana melhor. No português bem popular, Lia queria dizer: “Ô mulher de sorte, sou eu!” Cada um com a sua luta, mas ainda que as coisas aconteçam dentro do planejado, e dê aquele aspecto de que “os meios justificam os fins;” sempre ficam sequelas das guerras emocionais que se trava no interior da pessoa. Hoje, precisamos muito pensar e pesar bastante as nossas decisões, porque a saúde mental e emocional cobra o seu preço e essa conta, mais cedo ou mais tarde ela chega em nossa porta. Não somos imediatistas no sentido de que tudo o que importa é o agora; mas também não somos adeptos de fazer e depois ver no que dá. Hoje, temos o poder, a presença e a ação do Espírito de Deus agindo em nós e nos guiando para sermos bem sucedidos em tudo na vida. Para Deus, sua saúde e condição humana, importa tanto quanto sua espiritualidade. Conhece o significado da palavra PLENA? Em tudo, Deus seja louvado! Em tudo sejamos corretos! Em tudo sejamos dedicados! Mas em tudo, façamos no tempo e no modo de Deus.

 Senhor, graças damos pelas nossas lutas, especialmente aquelas da causa do reino. Obrigado pelas nossas batalhas, especialmente aquelas que nos levam à vitórias e conquistas que de fato fazem a diferença. Precisamos da plenitude do teu poder e as revelações da tua graça, para prevalecermos, em nome de Jesus, amém.

Ps: (Esta meditação ficará fora de ordem por motivo de viagem)

Pr Jason

Naftali

Meditação do dia: 29/07/2019

  “E Bila, serva de Raquel, concebeu outra vez, e deu a Jacó o segundo filho.
Então disse Raquel: Com grandes lutas tenho lutado com minha irmã; também venci; e chamou-lhe Naftali.” 
(Gn 30.7,8)

 Naftali – Esse é o sexto filho de Jacó, o segundo com Bila, serva de Raquel. Se por um lado Jacó se via um homem abençoado e vendo sua família se tornando cada vez maior, por outro lado seu lar estava divido entre duas trincheiras, onde as irmãs, batalhavam um duelo particular, pela afeição do marido através de superar a outra no número de filhos. Os nomes que elas escolhiam, mostram isso claramente; embora não possamos saber qual era a opinião de Jacó sobre isso, pois em seis filhos ele não dera nenhum nome e parece que não entrava também na guerra delas. Naftali significa “minha luta e competição, aquele que luta ou ainda esforço…”Quero rapidamente pensar como deve ser estar colhendo muitas bênçãos de um lado e por outro, ver as pessoas que se ama, duelando e se degladiando por uma causa que na verdade deveriam estar do mesmo lado. Se nosso conceito é que cada um dos filhos de Deus na Nova Aliança é um sacerdote, assim a nossa casa é nosso principal reduto de propagar a fé e as verdades do Reino de Deus. As duas ganharam a oportunidade de ao lado de Jacó, fundamentarem a tribo e a nação que seria o povo de Deus. Não posso criticar ou desprezar aquilo que ainda estou estudando e tentando entender; mas certamente, poderia ser bem complicado para Jacó, mas a construção daquela visão que ele alimentava no coração era grande o suficiente para consumi-lo por inteiro. Sua vida por um reino. Uma vela visão.

 Obrigado Senhor, pelas lutas e provas que nos aparece a cada dia, mas em tudo sempre somos mais que vencedores, em Cristo. Oramos por sabedoria para lidar com nossas lutas e provas, mas sempre mantendo a fé. Em nome de Jesus, amém.

Ps: (Esta meditação ficará fora de ordem, por motivos de viagem)

Pr Jason

Zebulom

Meditação do dia: 03/08/2019

  E Lia concebeu outra vez, e deu a Jacó um sexto filho. E disse Lia: Deus me deu uma boa dádiva; desta vez morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou-lhe Zebulom. (Gn 30.19,20)

 Zebulom – O décimo filho de Jacó, o sexto com Lia. Ela continuava insistindo em prevalecer contra a irmã, pelo número de filhos, fato que na concepção dela lhe daria o direito de atenção plena do marido e assim, ela seria de fato reconhecida como “A” esposa de Jacó. mui provavelmente nos nossos dias, Lia seria levada a acompanhamento psicológico e terapias de aconselhamentos para mudar o seu foco. Com seis filhos naturais, ela ainda permanecia carente de afeição e atenção do marido. Não sei se tenho o direito de dar esse tipo de pitaco, mas apenas como exercício mental, e não como crítica a qualquer dos personagens envolvidos, pois de fato os amamos muito e respeitamos pela sua história e construção do projeto que lhes foram entregues; mas olhando pela janela dos olhos de quem está de fora da trama, temos a seguinte definição opcional de enredo: Jacó amava Raquel e queria se casar com ela e somente com ela. Lia veio ser esposa de Jacó, por uma manobra trapaceira do pai dela. Mesmo sendo enganado pelo sogro/tio e pela própria Lia, Jacó honrou seu compromisso e permaneceu casado com ela. Casou-se posteriormente com Raquel, e ambos se amavam e lutaram para pertencerem um ao outro. Posso ver nesse embrólio todo que os três se esforçaram para manter a honra e a dignidade. Lia, no fundo sabia de sua condição e claro, isso não tirava o direito dela lutar por ser amada e reconhecida, pois uma esposa com filhos seria apreciada conforme os costumes de época. Raquel, entrou para ser quem de fato deveria desde o princípio estar ao lado de Jacó, por amor e afinidade, considerando assim legitima esposa, por vias legítimas. Estando tudo isso acertado, ficamos com a impressão, que com exceção a Jacó, o foco das duas era gerar filhos para conquistar o coração do marido, sendo que na verdade Raquel não precisava disso, mas veio a precisar quando se viu impossibilitada de ter filhos. Assim, as duas queriam filhos para ganhar uma da outra e Jacó queria filhos para ter uma grande família e assim estar certo de que a promessa de Deus estava firme e sua parte bem feita na aliança. Ao final, se nenhuma das duas tivesse ou as duas alcançassem seus objetivos, Jacó estaria plenamente satisfeito; ele só tinha a ganhar. Hoje, reconheço que a maturidade faz algumas mudanças muito significativas em nossas vidas, pois os objetivos mudam com o tempo e com as etapas já alcançadas. Os valores vão se acomodando e tomando lugares mais definidos nas prioridades das pessoas. Primeiro elas querem se estabelecer e em seguida constituir família, (entenda-se: Casar, depois os filhos); então vem dar condições a essa família, depois a educação e formação dos filhos; seguindo, vem encaminhar profissionalmente cada um deles, e querer a formação de famílias pelos filhos e o processo se repete e o papel de pai, cede espaço para o de avós e lá vamos nós… Se a pessoa não se aperceber do valor de cada uma dessas fases ou se uma delas se atrasar ou falhar, é necessário entender o processo e redirecionar a atenção e os esforços, para não ficar sofrendo e insistindo em algo que já está vencido e a atenção precisa ser redirecionada. Lia se viu como ganhadora de um excelente dote, ou presente, mas para ela ainda faltava Jacó vir morar exclusivamente com ela. Se por um lado a sua luta a mantinha focada e determinada, por outro lado a mantinha insatisfeita e incompleta, o que torna a pessoa propensa a amargura e ressentimentos. Essa era a saga de Lia! Mas e a minha? E a sua? Em que etapa da vida estamos? Já não é hora de mudar o foco e louvar a Deus pelas conquistas adquiridas até aqui, e ser grato pelo que somos e ainda poderemos fazer? Se gastarmos toda a nossa energia e recursos fora de ordem, poderá faltar para as etapas subsequentes. Li uma frase interessante a pouco tempo: Crie e eduque os filhos e depois curta os netos. Se curtir e mimar os filhos, provavelmente terá que criar os netos. É duro, mas é verdade!

Senhor, graças damos por vivermos para tua glória e honra; para isso precisamos cumprir as etapas propostas na vida. Como disse Salomão: “Há tempo para todas as coisas…” assim pedimos sabedoria e discernimento do teu Espírito Santo, para não falharmos ou alterar os tempos e as etapas que nos dás. Oramos para que a tua perfeita vontade se cumpra plenamente em nossas vidas e assim, mais do as nossas palavras, as nossas vidas preguem o teu reino, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Issacar

Meditação do dia: 02/08/2019

  “E ouviu Deus a Lia, e concebeu, e deu à luz um quinto filho. Então disse Lia: Deus me tem dado o meu galardão, pois tenho dado minha serva ao meu marido. E chamou-lhe Issacar. (Gn 30.17,18)

 Issacar – Não percamos a conta, esse é o nono filho de Jacó, o quinto com Lia. Esse foi o resultado do aluguel que Lia fez com a irmã, em troca de umas frutas chamada Madrágoras. Ela concebeu e ao nasceu o filho, atribuiu essa bênção como uma recompensa, ou galardão de Deus a ela por haver se esforçado para ter filhos, à ponto de dar sua serva ao marido. Outra versão desse nome é “acordo” mais ligado ao contrato de aluguel. Não podemos negar que essas duas mulheres batalhavam mesmo por ver cumprido em suas vidas a promessa de Deus ao marido Jacó; e muito menos faltou religiosidade ao entenderem que seus filhos eram dádivas divinas, o que as tornavam bem-aventuradas e abençoadas entre as mulheres de seus dias e por todas as gerações futuras. Ao olharmos para a luta delas, podemos ver lições que nos inspiram a correr atrás dos nossos sonhos, especialmente os sonhos que nos foram dados por Deus. Acredito ser oportuno, dizer aqui algumas palavras, que por mais que lhe venham a soar estranho, não o é de todo estranho. Me refiro, a idéia fixa de muitas pessoas, que o único interesse de Deus em nós tem à ver com o culto e as atividades ministeriais. Sendo assim, sendo fiel nesses quesitos, estamos aptos a alcançar a sua aprovação e a nossa realização está nesse contexto. Não! Isso não é verdade plena. Deus nos criou para a sua glória e o fez de forma intencional, dentro de um plano e de um projeto. Nós glorificamos a Deus sempre que agimos e somos o que realmente é a nossa essência. Quando alguém vive plenamente, como pessoa, como cidadão e desenvolve as suas potencialidades e cumpre um papel, tanto social, quando espiritual, de forma que ele se realiza e abençoa aos que o cercam, ele está glorificando a Deus. Um médico, um cientista, um artesão, um professor, um agricultor, um pastor ou missionário, são tão motivos de glória ao Senhor Deus, quando um adorador ministerial. Não apenas os evangelistas, missionários que levam a Palavra a lugares remotos, ou os pregadores que alcançam milhares de ouvintes simultaneamente, que estão fazendo a obra de Deus e assim trazendo glória ao seu nome. Gosto de imaginar a humanidade, como uma grande família, grande mesmo, com muitos filhos. O pai ama a todos e se alegra de vê-los servindo uns aos outros e realizando grandes coisas e progredindo. Quando os filhos crescem eles assumem suas vidas e vão dirigi-las por si mesmos e muitos reproduzem suas origens, outros copiam apenas alguns aspectos e outros, criam versões novas, umas boas e outras nem tanto. Com exceção ao pecado, todos os demais aspectos da realização humana agrada a Deus. Jacó estava construindo uma família, sob as bênçãos de Deus e muitos aspectos do que aconteceu, nós reprovamos, ou rejeitamos socialmente as ações, mas levamos também em conta, que eles andavam na luz daquilo que possuíam e a linha central foi mantida e assim, foram contados como pessoas que agradaram a Deus.

Pai, obrigado por seu santo em tudo e em todas as coisas; por entenderes as fraquezas e as iniciativas humanas, que nem sempre são as melhores opções, mas agora temos muito mais luz e mais revelação do que possuía Jacó e suas esposas. Nosso desejo é agradar a ti e realizar os teus propósitos em nosso tempo e assim os aspectos da obra da redenção que estão à cargo da igreja, sejam de fatos consumados e as boas novas possam chegar a todos os homens para que creiam e se salvem, pela obra perfeita de Jesus lá na cruz. Em nome dele oramos agradecidos. Amém.

Pr Jason