O Sonho Estelar de José

Meditação do dia: 20/06/2020

 “E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.” (Gn 37.9)

O Sonho Estelar de José “Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim?” (Jo 18.34). Esse tipo de linguagem é por demais comum na literatura e na comunicação dos povos orientais da antiguidade bíblica. O que equivale ao nosso: “eu não disse nada, você é quem está falando!” Ao observar José lidando com seus sonhos e enfrentando a oposição dos irmãos, percebemos que ele contava o sonho que tivera, mas ele mesmo não deu nenhuma interpretação, mas os próprios irmãos faziam isso, e até mesmo o pai. Mas não podemos fugir da possibilidade de que, como um adolescente inteligente, ele estava tirando vantagem da percepção que tinha de que em todos os sonhos ele estava em vantagem, e que ainda que fosse um mero sonho, ele sempre se dava bem. Como disse alguém, “um sonho que se sonha só, é só um sonho; mas sonho que se sonha juntos é realidade.” Como já escrevi anteriormente, sobre como se olha para as peças de um sonho e as coloca em ordem, elas são relevantes, ou não e cada uma deve ser vista dentro da verdade total e maior do possível significado. Aqui, por exemplo em seu sonho, José se referiu ter visto o sol, a luz e onze estrelas que se inclinavam a ele. O elemento principal do sonho anterior foi mantido, como se fosse uma duplicidade, ou sonhando em seguida sobre uma mesma verdade, tal qual ele viu nos sonhos de Faraó, no futuro. A Tônica, é que ele teria ascendência sobre os familiares. Mas os elementos novos, foram o sol e a lua. Figuradamente, todos entendem e aceitam pacificamente que se trata dos dois maiores astros do nosso sistema e que exercem as maiores influencias sobre nossas vidas e nosso ambiente terrestre. Ambos cercados de mistérios e misticismos desde os primórdios dos tempos. Particularmente, prefiro manter os meus pés no chão, ou seja, nem tanto ao mar e nem tanto à terra. Gosto muito do equilíbrio. Extremos são sempre limites perigosos. Não sei muito, ou quase nada de ciências cósmicas, mas não posso desprezar tanto o que cientificamente tem sido descoberto e estudado, quanto os indícios deixados na Palavra de Deus. Começando pelo início, o Criador os fez e os estabeleceu nos seus respectivos lugares, com funções e leis específicas que os regem. “E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom” (Gn 1,14-18). Veja bem, que em poucos versos, destaquei sublinhando vários termos relevantes para observarmos o que Deus disse sobre o que e porque estava fazendo aquilo. Assim como é preciso estudar meticulosamente um assunto e suas variáveis para se afirmar um tese, e ao mesmo tempo vão aparecendo as antíteses para derrubar ou reafirmar a direção das observações, assim também as verdades bíblicas e corretas sobre tais fenômenos, também atrai a atenção dos místicos, supersticiosos e assim vão surgindo as versões alopradas e cheias de embustes para capturar a atenção e o culto dos incautos e descuidados espiritualmente. Foi assim que a sociedade humana se uniu em torno da construção da Torre de Babel. “E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra” (Gn 11.4). Já nos tempos do profeta Isaías e Israel como nação, essas práticas já eram bem evoluídas e erradas, como sempre foram. “Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora os agoureiros dos céus, os que contemplavam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-te do que há de vir sobre ti” (Is 47.13). Mas tem também o outro lado, assertivo e abençoador: “E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera. E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria” (Mt 2.1,2,7,9,10). O Sol da Justiça, a Brilhante Estrela da Manhã tem lá sua glória também revelada pela sua criação. Mas nos curvamos só diante DELE, dos astros dele não!

Senhor obrigado por revelar seus planos e propósitos para nossas vidas, ainda que de forma que precisemos de tua ajuda para discernir o verdadeiro sentido e assim prestar a verdadeira adoração àquele que é o Criador e o Senhor de todas as coisas. Obrigado pelos dons e ministérios especiais que ajudam a discernir os tempos e os modos como tens tratado com os povos e as nações. Obrigado por Jesus ser o nosso Senhor em tudo e em todas as situações, cuidado de nós com amor e misericórdia. Somos gratos, no nome dele, amém.

Pr Jason

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