Meditação do dia: 16/08/2020
“E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere.” (Gn 39.20)
Ruim, Mas Muito Bom – “Depende!” O professor já estava indignado com aquele menino, abusado, cheio de si e de ambiguidades para toda pergunta que lhe fizesse. Joãozinho, quantos braços tem o São Francisco? Depende, professor. Depende de que? Se o senhor tá falando do Rio ou do Santo. Aqui cabe também a pergunta sobre a situação de José, a prisão dele foi ruim? Depende! Ser preso, em nenhuma circunstancia é agradável, mas José nunca estivera no controle de sua vida e de suas ações. Exceção ao pedido do pai para ir ver os irmãos no campo com os rebanhos, que ele aceitou e foi de bom grado; daí em diante ele não esteve mais no controle de suas decisões para onde ir ou o que fazer. Por outro lado, ele sabia que alguém maior e muito mais competente do que ele estava no controle de todas as coisas. Sendo assim, entre todas as prisões existentes no Egito, ele foi colocado exatamente onde ficava os presos de Faraó, em sua maioria, servidores diretos do palácio e do próprio rei. Ali estava a próxima etapa do treinamento de José. Sempre entendi a prisão de José como um prêmio, uma consideração muito grande da parte do senhor Potifar. Pela autoridade que ele possuía como homem de confiança da guarda pessoal do Faraó, uma grande reputação a ser zelada e direitos legais de executar qualquer prisioneiro; em se tratando de um servo pessoal, estrangeiro, cometera um crime de desonra contra sua esposa, qualquer outro servo teria sido executado sumariamente. Mas as entrelinhas deixam patentes que ele ouviu a história da esposa, mas acostumado a investigações criminais e acusações jurídicas, ele viu que aquela história, estava mal contata e alguma coisa não fechava. Um amigo meu, muito dos filósofos, diz que em termos de discussões com a esposa, ”é melhor ser feliz do que ter razão!” Porifar escolheu ser feliz, tirando José de casa, como “exigia a esposa” e coloca-lo na prisão. No mínimo, ao deixar o jovem no cárcere, ele deve ter dito a ele: “Voce ficará trancado aqui, nesse lugar ela não vai de alcançar.” Na verdade ele estava protegendo José de sua esposa, que era de fato a causa e o risco de tudo o que estava acontecendo. Aquela prisão era agora o menor distancia entre José e os seus sonhos. Ali, estava ele em contato direto com pessoas que conheciam a rotina da corte e até mesmo os hábitos diários do poderoso Faraó. Nova etapa de treinamento se iniciando. Algo muito interessante a ser pensado por nós, é que a obra final que Deus tem planejado para nossas vidas é mais importante do que as etapas dela. Somos muito ligados no aqui e agora, onde nossas pretensões é apenas ascensão, subir e subir; até recuos estratégicos não são bem vistos. Deus olha o quadro todo e como o resultado final irá impactar o propósito eterna que envolve a redenção de todos os demais serem humanos. Cada etapa nos qualifica para a próxima; por isso fazer bem feito e aprender o que se pode em cada uma delas é fundamental. Olhe e observe as circunstancias a sua volta, foi por todas elas, juntas e combinadas, que chegamos onde chegamos e fazemos o que fazemos, como fazemos. A soma de nossos erros e acertos, pecados e virtudes, se tornaram a trama que teceu a nossa vida e nosso ministério. Não só as virtudes e também não só os erros. O conjunto da obra é que se leva em conta. Seja grato, se acredita que Deus está no controle de sua vida e que está construindo uma história de sucesso. Deixa ele agir! Seja grato e mantenha a esperança sempre em alta.
Obrigado, pai por cuidar de cada detalhe de nossa história. Nada acontece por acaso e nem sempre aprendemos tudo de uma única vez. Agradecemos a ação do Espírito Santo que é um mestre pro excelência e sabe como conduzir todo o processo de ensino e aprendizagem em nossas vidas. Obrigado, pela batalha de hoje e as lições que ela nos trará, para nos aperfeiçoar e nos encaminhar para a vitória total. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason