A Mão de José e o Anel de Faraó

Meditação do dia: 14/11/2020

E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de roupas de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.(Gn 41.42)

A Mão de José e o Anel de Faraó – Todos nós gostamos de histórias, quando o enredo é atraente e cheio de mistérios então nos prende muito mais. Mesmo quem nunca leu, sabe sobre o enredo da história romântica das Mil e Uma Noites, onde uma história foi se sucedendo a outra, para prender a atenção do sultão e mudar um fim preanunciado ruim. A saga de José tem um enredo de notável capacidade de prender a atenção, porque ela tem todos os ingredientes de uma boa história. Um jovem, ainda adolescente, de família rica, nobre e com um futuro brilhante pela frente; com sonhos e promessas proféticas. Também era odiado e perseguido pelos irmãos que finalmente conseguiram se livrar dele e ainda esconder a maldade do pai. Sua trajetória mudou completamente ao ser levado para uma terra distante, vendido e escravizado teve que amargar as piores experiencias que ninguém merece passar. Como em todo conto bem engendrado, José tinha bom caráter e muita fé e sabia se comportar muito bem e assim angariava favores e achar graça diante das pessoas, mas isso não o levava a recuperar sua vida. Ele nunca perdeu a fé e não deixou de cultivar os bons valores e um de seus favores embora tardio, lhe valeu uma oportunidade dentro das suas habilidades. Foi assim que ele compareceu diante do rei, e não fez feio no desempenho do que lhe fora proposto. Nem as pessoas mais sábias, experientes e influentes haviam conseguido aqueles resultados. O rei que estava mal humorado, perturbado e disposto a tudo para decifrar seu misterioso sonho, soube reconhecer as qualidades daquele agora homem e lhe deu a oportunidade de sua vida. Ainda virá romance, casamento, fama e fortuna pela frente; reencontro familiar e oportunidade de acertar contas com os irmãos. Que história!!! Mas vamos voltar um pouco, para algo que muito nos interessa como adoradores do meu Deus que José e servimos na mesma causa, apenas em época e condições diferentes, mas não menos importante.  Escrevendo aos Romanos, um povo na sua época muito ligados à autoridade e hierarquia de comandos, com bons conhecimentos legais e jurídicos, o Apóstolo Paulo, doutrinando os cristãos, ensinou “velhas novidades, ou se preferirem novas coisas antigas.”Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus (Rm 13.1). Os propósitos divinos, do Altíssimo para com José, precisavam da chancela do poderoso Faraó, rei do Egito. Os sonhos de José, eram o prenuncio de que ele seria um líder poderoso e que muitos, incluindo familiares se curvariam diante dele. Para realizar isso, Deus que lhe dera os sonhos, deu-lhe habilidade de entender e interpretar sonhos utilizando a fé e a comunhão espiritual, pois os sonhos para eles tinham origem em Deus que governava todas as coisas e quando era necessário, ele enviava mensagens a quem interessava por meio de sonhos. Essa era a chave para Faraó e José se cruzarem numa circunstancia onde a condição de um não interferisse no processo dos resultados do outro. Só Deus para nivelar Faraó e um escravo, que estava preso e servia com notável invisibilidade. O mais sábio dos homens que já passou por essa terra um dia escreveu o seguinte: É melhor ser um jovem pobre e sábio que um rei velho e tolo, que não aceita conselhos. Pode acontecer de o jovem sair da pobreza e ser bem-sucedido, e até tornar-se rei, mesmo que tenha estado na prisão (Ec 4;13,14 NVT). Lá no antigo Egito, havia um rei que não era velho e nem tolo, que aceitava bons conselhos e ele encontrou um jovem pobre e sábio que estava na prisão e tinha condições plenas de governar. Assim, as mãos de José, com o anel de Faraó era uma junção perfeita, diríamos na linguagem atual, que formariam uma dobradinha imbatível e que revolucionaria o mundo como até então era conhecido. Toda autoridade vem de Deus, embora em algumas circunstancias ou situações ela cai no colo de uma pessoa não confiável e de más intenções. Mas quem estabelece reis e remove reis é Deus! Para atingir seus propósitos, todos os homens servem aos propósitos do Senhor. Creia ele ou não, reconheça isso ou não. Nunca nos esqueçamos desse ensino, dito por Jesus a alguém que se achava importante: Por que você se nega a falar comigo? Perguntou Pilatos. Não sabe que tenho autoridade para soltá-lo ou crucificá-lo? Jesus disse: Você não teria autoridade alguma sobre mim se esta não lhe fosse dada de cima. Portanto, aquele que me entregou a você tem um pecado maior (Jo 19.10,11).  

Senhor, graças te rendemos por tuas maravilhosas obras para com todos os filhos dos homens. Tu reinas e governas sobre tudo e todos e nada lhe escapa do controle. És perfeito em tuas decisões e justo em todos os teus caminhos. Nenhum de teus planos pode ser frustrado. Saber disso, nos alegra e nos motiva a servir com todo o nosso coração, porque servir ao Senhor nos dignifica e nos dá realização e sentido de propósito. Tudo que fazemos tem motivo, razão e significado para a obra maior da redenção da humanidade. Assim reis e plebeus, grandes e pequenos, servos e senhores, todos servem a Ti e o devem fazer com alegria e regozijo. Obrigado pelo privilégio de participar de tudo isso. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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