Somos Culpados

Meditação do dia: 18/01/2021

Então disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia.(Gn 42.20)

Somos Culpados Ouvi uma história, a título de ilustração de sermão evangelístico, sobre um governador que foi visitar alguns presídios especiais que abrigava detentos em sua maioria com penas longas e até sentenciados à pena capital. Após as visitas, em entrevista coletiva ele se disse decepcionado, porque ele viera com a boa intenção de conceder perdão de penas para alguns daqueles detentos, mas ele não encontrou nenhum que admitisse que havia cometido crimes ou que fora sentenciado de forma justa. Todos, se diziam inocentes, injustiçados pelo sistema, e que eram “tutti bona gente.” Embora seja uma mera história, sabemos que entre os pecadores também essa é a mais pura verdade! Coletivamente, todos admitem que são pecadores, mas não no campo individual. José estava disposto a ver a verdade no íntimo de seus irmãos e para isso submeteu-os a uma condição de pressão enorme, para extrair o que de fato havia nos seus corações. Após os três dias de reclusão e com a condição de que um deles ficasse preso, enquanto os outros voltassem para casa e trouxessem o irmão mais novo, eles se viram pressionados e levados a conversar sobre algo que mui provavelmente eles se recusavam a tocar. Quando a angústia de sofrer injustamente, sem meios de apelação, o coração de todos eles voltou a uma cena semelhante onde eles viram um garoto apavorado, implorando ajuda e misericórdia e eles propositalmente não deram ouvidos. Comumente as pessoas chamam de ironia do destino, outros chamam de justiça da vida. Há um episódio que me impressiona muito até hoje, narrado na conquista de Canaã pelos israelitas nos tempos de Josué. Porém Adoni-Bezeque fugiu, mas o seguiram, e prenderam-no e cortaram-lhe os dedos polegares das mãos e dos pés. Então disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, com os dedos polegares das mãos e dos pés cortados, apanhavam as migalhas debaixo da minha mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E levaram-no a Jerusalém, e morreu ali (Jz 1.6,7). Somos agraciados com a bênção da salvação em Cristo Jesus que morreu na cruz para salvar pecadores que se disponham a se arrependerem de seus pecados e estilo de vida distantes do ideal de Deus. O primeiro requisito para se candidatar à salvação é reconhecer-se como pecador e necessitado de misericórdia da parte de Deus. Nos escondermos atrás de nossas “bondades” e negar a verdadeira natureza de nossas intenções não facilita as coisas. O Espírito Santo faz um trabalho maravilhoso de nos convencer dos nossos pecados, nos conduz à solução que há disponível, mas que só poderemos acessar por livre iniciativa; é uma escolha deliberada de amar a verdade e rejeitar o pecado. Deus não força e não invade arbitrariamente nossa vida e nos priva da liberdade de decidir. Simultaneamente o mal engana, trapaceia e tortura a consciência culpada, produzindo uma tristeza mundana que conduz à morte. É importante salientar que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será Salvo.” (Rm 10.13). Essa oferta vale tanto para os pecadores de fora da igreja, quanto para os pecadores de dentro. Não se iludam e nem brinquem com algo tão sério, como a vida eterna.

Senhor, nos reconhecemos que somos carentes e necessitados de graça e misericórdia todos os dias. Renunciamos nossos projetos pessoais de salvar-nos a nós mesmos através das boas obras, da religiosidade e outros meios. Reconhecemos que só Cristo salva e que não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual possamos ser salvos a não ser o nome de Jesus. Oramos por arrependimento e graça, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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