O Que Já Foi Feito

Meditação do dia: 07/04/2021

E disse-lhes José: Que é isto que fizestes? Não sabeis vós que um homem como eu pode, muito bem, adivinhar?(Gn 44.15)

O Que Já Foi Feito – Já escrevemos sobre perguntas de retórica, essa figura de linguagem que permite fazer perguntas para as quais já se tem a resposta. Sendo assim a função da indagação é para enfatizar o que se pretende. José estava de pé, braços cruzados, sério, até parecendo-se indignado, ou quem sabe com semblante curioso, aguardando a chegada dos seus irmãos. Ele foi direto ao assunto: “Vocês pensam que poderiam me enganar? Achavam que não tinha meios de saber o que foi retirado da minha casa e quem pegou?” Eles não tinham o que responder e ainda que tivessem, não teriam como justificar, porque também não sabiam como aquilo tinha acontecido. O caso agora era fatalismo, o que aconteceu, já aconteceu e o que virá acontecer, virá mesmo! Certamente para nós que lemos os fatos agora, muitos anos depois e também entendemos as razões e quem estava por trás de todas elas, nos acomodamos tão somente em ver os fatos acontecerem. Digamos, queremos mais é que o circo pegue fogo mesmo. Esses rapazes bem que merecem um bom aperto e José tá coberto de razão em pressioná-los duramente. Para efeito de identificação, vamos nos colocar no lugar dos personagens por alguns momentos e sentir o que sentiam e ver as coisas pela mesma ótica deles. Isso deve propiciar uma experiencia emocional e mental de ver quais seriam as reações de quem estava envolvido. Se fôssemos “José,” seguiríamos o roteiro que ele seguiu ou faríamos de modo mais eficiente? Como? Aqui, precisamos também nos situarmos na vida de José como um todo e não apenas na cena de teatro que ele estava fazendo. Você precisa entender que a decisões e atitudes que tomam está diretamente vinculado ao todo das suas experiencias de vida. Vivemos dentro de um contexto de vida. O que sou é resultado do que já vivi, já experimentei; e o que farei no futuro é a sequencia de todos os aprendizados e experiencias. José não havia amanhecido governador do Egito e com visitas em casa, que por acaso eram seus irmãos que o haviam vendido como escravo. O José que está em ação é um homem experiente, sofrido, injustiçado, oprimido, mas que nada disso minou sua posição de fé e valores de conduta. Ele foi nobre e gentil enquanto estava por baixo e foi generoso e correto quando ascendeu ao sucesso e ao poder. Sua mão era forte e firme sobre seus irmãos, mas era igualmente justa e comedida, sob controle. Se fôssemos “seus irmãos?” O campo de reflexão e identificação seria ainda mais vasto e exigiria de nós posturas que iriam variam em graus de culpas e responsabilidades. Ruben, não concordara em fazer qualquer mal a José e pretendia devolvê-lo à salvo para o pai; mas só ele e os irmãos sabiam disso; José e Benjamim não sabiam. Provavelmente José sempre vira todos contra ele. Judá foi quem teve a idéia de vende-lo e tomou a iniciativa; como isso teria ficado gravado em José? Simeão, já vimos que deve ter sido “o torturador” ou o executor das idéias, porque já vimos que José não hesitou em escolhê-lo e amarrá-lo na presença dos irmãos, para deixa-lo em prisão até a volta deles. Os demais, qual foi o envolvimento de cada um? Estou abordando isso, por que eles estavam conscientes de que Deus estava tratando com eles devido que fizeram com o José no passado.  Então disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia. E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu: Não pequeis contra o menino; mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue também é requerido(Gn 42.21,22). O verso seguinte, afirma que eles não sabiam que José estava entendendo, porque até ali a conversa entre eles era por meio de intérprete. O governador tinha a vantagem de falar o idioma deles e sabia que eles sofriam pelo mal que haviam feito, mas provavelmente eles não sabiam ou não tinham como reparar os feitos do passado. Isso dói muito. Incentivo vocês aqui, a aprofundarem o estudo e o conhecimento da doutrina bíblica sobre o perdão de Deus e a obra da justificação que o pecado tem acesso pela redenção. Sem esse conhecimento muito bem definido, a pessoa pode sofrer muito com consequências do seu passado; tanto pelos erros cometidos como pelos sofridos e experimentados. Mas há provisão misericordiosa e restauradora disponível para você e para mim. Aqui vale a máxima: “Conhecimento é poder!”

Senhor Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, a quem seja a honra e a glória em todo tempo, por todas as gerações. Graças te damos pela obra completa e perfeita de Cristo na cruz que abriu-nos as portas da vida eterna e da comunhão com o Deus perfeito e santo. Somos necessitados de graça e misericórdia, todos os nossos dias e contamos com a ajuda do Espírito Santo para prevalecermos pela fé, pela graça e por tua bondade. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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