Jacó e Sua Descendencia

Meditação do dia: 21/06/2021

“E tomaram o seu gado e os seus bens que tinham adquirido na terra de Canaã, e vieram ao Egito, Jacó e toda a sua descendência com ele;” (Gn 46.6)

Jacó e Sua Descendencia – Recebi recentemente um livro de um clube de assinaturas que já vinha me despertando o interesse e não sabia que ele seria o próximo a chegar, agora entre na lista de prioridades das minhas leituras; trata-se de “Como ser um bom Ancestral.” Fazem uns bons anos que minha atenção se voltou para esse tema de gerações, descendência, herança e legado familiar. Desde então, essas palavras saltam aos meus olhos nas leituras bíblicas. Fizemos alguns progressos, pois a igreja se envolveu em aprendizagem geracional e nos comprometemos em apoiar as famílias e produzimos matérias sobre os temas e todos os anos no meio de Maio, que separamos para ser destinado como Mês da Família, muitos bons projetos já foram realizados. Um dos mais marcantes foi a criação e o desenvolvimento local da cerimônia de bênção e emancipação espiritual dos filhos, uma versão cristã do Bar Mitzvah judeu. Não se trata de algo judaizante que adotamos, mas uma cerimonia onde os pais voluntaria e publicamente abençoam seus filhos e os emancipam espiritualmente para suas vidas de adulto, responsáveis, prósperos e comprometidos em aliança com Deus, para produzirem gerações abençoadas e envolvidas com o Reino de Deus. Nossos filhos e por extensão nossa família é talvez algo que temos conosco aqui na terra e poderemos te-los no céu e na eternidade também. Para isso é preciso um trabalho consciente, zeloso e dependente da graça de Deus. Será maravilhoso estar na eternidade e entre os frutos do nosso ministério e vida cristã estiverem todos os nossos amados parentes e familiares. Acreditamos que esse é o nosso campo primário de ministério e missão. Assim como Jesus afirmou que ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma não tem graça nenhuma, “Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? (Mc 8.36). Assim também, fazer e realizar grande coisas para o bem da sociedade, da humanidade inteira, com sacrifício e muito empenho e com isso não poder dar a devida atenção e infundir na sua própria prole a fé salvadora em Jesus e um amor devocional e firme em Deus como ensina as Sagradas Escrituras. “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” (1 Tm 5.8). Percebemos na cultura bíblica, que desde o chamado dos homens de Deus no passado, até mesmo antediluviano, as bênçãos e as promessas divinas eram para pais e filhos, para se prolongar por gerações e gerações initerruptamente. Abraão recebeu o chamado e a Aliança de ser o Pai de muitas nações e através dele todas as famílias da terra serem abençoadas. Ele firmou isso tanto em Isaque quando tem Ismael, embora a eleição fosse via Isaque. Jacó recebeu de seu pai a bênção e a promessa de ser a continuidade de tudo que receberam e posteriormente Deus confirmou ao próprio Jacó e agora nós o vemos juntar os cacarecos e fazer as malas e descer para o Egito, sob os cuidados de José, onde estaria acontecendo as próximas etapas do desenvolvimento das promessas da aliança. Jacó e seus descendentes desceram juntos para serem abençoados juntos e se tornarem aquilo para o qual haviam sido criados e sustentados por Deus. Não é bom pais cristãos piedosos, cheios do Espírito Santo, comprometidos com o Evangelho da graça de Deus, verem seus filhos e netos se distanciarem não só da igreja, como congregação local, mas das verdades do Reino de Deus e adotarem um estilo de vida contrário a tudo que fora lhes apresentado na vida. Também a igreja, como Corpo de Cristo, aceitar isso como normal e não reagir, entendendo que o mundo é de fato atrativo e que as tentações são grandes e pior de tudo, não é nossa responsabilidade porque eles já são grandes e podem fazer da vida o que bem entenderem. Não é bem assim! Segundo o profeta Ezequiel, somos colocados como atalaias e temos responsabilidades com as vidas sob nossa tutela. “A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte” (Ez 33.7). Mas na verdade, um dos textos que mais me impulsiona, está no Evangelho de João, dito pelo próprio Senhor Jesus, sobre minha vida e meu ministério pessoal e claro, minha relação com ele, o que vale para todos nós; “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (Jo 15.16). Fruto que permaneça, isso mexe muito comigo, pode acreditar.

Senhor, obrigado pelo dia de hoje e o meu desafio nele de servir a Ti com qualidade e intensidade. Reconheço que fui criado para um propósito e sei que nenhum dos teus planos podem ser interrompidos e jogados por terra. Tua Palavra não volta vazia sem realizar o que foi determinado. Assim, estou me rendendo diante de tua grandeza e pedindo misericórdia e graça, porque desejo ser fiel e responsável pela administração de tudo que confiaste a mim, isso inclui uma família e descendentes; conceda-me a graça e a energia para não falhar com eles, porque estarei falhando comigo mesmo e especialmente com o meu Senhor e sua confiança em mim. Te peço também pelos teus servos que estão sendo despertados por esse assunto e esse tema, que pensamos hoje. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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