Meditação do dia: 13/07/2021
“Assim José comprou toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome prevaleceu sobre eles; e a terra ficou sendo de Faraó.” (Gn 47.19)
O Egito é do Faraó – O sábio Salomão escreveu que tudo tem o seu tempo determinado e cumpre propósitos. Não temos nenhuma dúvida sobre isso. Examinando as Escrituras Sagradas, percebemos isso de forma muito nítida e a o testemunho da história está aí para confirmar aquilo que acreditamos e percebemos. Havia um grande propósito na vida de Jacó e sua grande família com doze filhos, que se rivalizavam entre si e cultivavam animosidade entre eles querendo o poder de influência no clã ou pelo menos tentando evitar que um deles chegasse nesse ponto. Essa rivalidade levou José para o Egito como escravo e a sua vida de fé o conduziu do calabouço até o palácio, emergindo da condição de servo para ser o homem mais poderoso do Egito, excetuando o próprio Faraó, no trono. Isso tudo cumpria uma finalidade e encaminhava o grande projeto de Deus para consolidar a promessa de dar a seu amigo Abraão uma nação abençoadora de nações. O custo dessa operação foi de fato muito elevado e demandou operações muito precisas da parte de Deus, através da instrumentalidade humana de muitas pessoas e seus cargos e funções para tudo estar lugar certo, na hora certa e atender as pessoas certas. Precisamos ver a grandiosidade dos feitos de José e de sua administração, para podermos compreender outras facetas da obra de Deus ao nosso redor ainda nos dias de hoje e tudo aquilo que alimentamos como promessas firmes para um futuro de bênçãos e sob um governo justo de Deus sobre essa mesma terra e reconstruindo tudo de bom e de belo que ele planejou, mas o pecado interferiu e provocou estragos. Vou deslocar um texto para facilitar a compreensão de algumas coisas. “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?” (Lc 14.28,31). O contexto imediato versa sobre discipulado e Jesus fala dos custos e dos cálculos antes de efetivamente tomar uma decisão. Para isso ele cita um construtor prudente e um rei sensato para ilustrar o princípio da administração de recursos necessários para uma operação. A conclusão é que quando Deus planejou essa operação de levar Israel para o Egito para transformá-lo em uma nação, ele planejou tudo e todos os gastos e custos. Não temos como saber todos os fatos e dados dos bastidores, mas vemos ele agindo para conduzir José ao lugar certo na hora certa e fazer planos de contingencia de calamidade extrema, provendo alimentos e provisões suficientes para passar pelos sete anos difíceis. A bênção da produtividade veio suficiente e a operosidade de José e seus comandados foram diligentes, previdentes e organizados de forma que estocaram suficiente para toda a população e ainda para abastecimentos de regiões vizinhas. Imaginemos que um pais inteiro com população grande, passar por sete anos de total improdutividade agrícola, que era sua principal vocação, exige um volume de estoque regulador muito grande. José fez isso e ficou em condições de trocar provisões por todo o patrimônio de todos os egípcios, excetuando os sacerdotes, que tinham cotas do rei. Faraó até então era rei e senhor de todos no seu império, mas não era proprietário de tudo, até que José comprou para ele todas as terras e todas as pessoas para o Faraó. Não podemos avaliar o peso disso, à luz do conhecimento e dos sistemas de vida que conhecemos hoje e como agimos para minimizar as catástrofes e dificuldades entre as nações. Mas percebemos a importância de homens de Deus, com um coração voltado para o bem e comprometidos com um ministério que abençoa pessoas, como foi José. Eu e você mui provavelmente não estamos com responsabilidades de uma nação inteira sobre os ombros, mas alguma esfera de influencia pesa sobre nossos ombros. Uma congregação local, uma obra social ou mesmo um departamento ou ministério de ajuda humanitária e beneficência, e ainda assim, precisamos ser fiéis e comprometidos. Jesus ao ascender aos céus nos deu uma grande comissão e espera que façamos nossa parte na missão para que ele possa voltar e dar os próximos passos no seu plano eterno. Não somos responsáveis pelo mundo todo, ou nossa nação toda, quem sabe, nem mesmo nossa cidade inteira, mas uma parcela nos cabe e essa é a nossa missão.
Senhor, obrigado por nos amar de tal maneira que deste o teu único filho para morrer por nós lá na cruz. Agora estamos comprometidos com o teu reino e essa é a tua vontade para as nossas vidas e aqui está a nossa missão, que é também a nossa razão de ser e servir a ti em resposta ao teu grande amor e investimento em nossas vidas. Te amamos e queremos ser fiéis e obedientes naquilo que nos diz respeito. Pedimos sabedoria e forças para fazermos aquilo que esperas de cada um de nós. oramos em nome de Jesus. Amém.
Pr Jason