Aplicando o Sangue

Meditação do dia: 26/10/2022

“Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.” (Ex 12.22)

Aplicando o Sangue – Certo tempo atrás estive pensando sobre como as pessoas lidam com sangue. Algumas nem conseguem ver sangue, incluindo o seu próprio; alguns desmaiam, uns passam mal e outros entram em pânico. Quando vamos ao laboratório para coleta de sangue para exames, percebemos as mais diversas reações das pessoas, umas pelo medo da agulha e outros por extrair seu sangue. Em situações de acidente de trânsito ou outros acidentes com fraturas, nem todas as pessoas conseguem ajudar a lidar com a cena. Foi pensando nisso, que refleti sobre os valores da fé que professamos e o quanto há de elementos muitos essenciais nela que lidam diretamente com sangue. Nossa salvação, para começar, foi uma cena grotesca, muito violenta e em uma outra situação, não gostamos nada daqueles acontecimentos. Contudo, sabemos que aquilo era necessário. “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9.22). A mensagem do Evangelho é essencialmente baseada no derramar do sangue de Jesus lá na cruz. Por muitos anos, milhares deles, a obra da redenção era prefigurada diariamente nos muitos sacrifícios oferecidos no altar, apontando para um sacrifício maior e melhor que viria no futuro. Posso imaginar que entre os pais de família que precisavam sacrificar o cordeiro da páscoa e aspergir o sangue nos umbrais das portas de sua casa, havia muitos deles que também poderiam ter dificuldades, mas isso não isentava ninguém. Nem todas as pessoas teriam aptidão e coragem para matar um animal, como o cordeiro da páscoa, então teriam que aprender a lidar com isso, pois sendo responsável por ministrar para sua família, ele teria que fazer isso. Ainda que só nesta ocasião festiva e de muita relevância espiritual. Mas ainda assim, a responsabilidade prevalecia sobre gostos e preferencias. Caso o pai negligenciasse sacrificar aquela páscoa, poderia e certamente teria seu filho primogênito morto na passagem da destruição, à meia noite. Nossa lição então hoje, é pensar em como lidar com os grandes desafios que trabalham para nos impedir de ministrar a salvação de Deus para nossa família.

Obrigado, Deus, pois foi um preço muito alto que o Senhor pagou e que Jesus sofreu verdadeiramente em nosso lugar e queremos reconhecer e ser gratos, vivendo a verdade do seu amor por nós. Agradecemos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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