Meditação do dia: 21/10/2022

“E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.” (Ex 12.13)

Deus Vê o Sangue – Estamos meditando, buscando experiencias com Deus e crescer no relacionamento espiritual e assim sermos adoradores de melhor qualidade e compreensão das verdades bíblicas. Gostaria de ajudar a memória de vocês a permanecerem tenras e maleáveis na recepção da verdade de Deus. Estamos vivendo em pleno século 21, já na era cristã e a primeira páscoa, ficou à tanto tempo atrás, que olhamos para ela com um olhar de quem contempla uma peça no museu; isso não pode ser aceito como normal. Mesmo que tenhamos tanto esclarecimento, tantas revelações complementares sobre aquilo que eles estavam recebendo em primeira mão, ainda assim, nossos corações precisam amar a verdade revelada. Vamos lembrar que aqueles israelitas e incluindo Moisés, não tinham todas as revelações que estão hoje ao nosso alcance. Assim como eles esperavam tantos anos pelo cumprimento da promessa de libertação e de retornarem à terra prometida, um dia isso aconteceu. No dia da saída eles receberam a instituição da celebração da páscoa, que apontava para um redentor prometido que viria, descendente de Judá, anos mais tarde surgiu o rei Davi e depois a promessa de Deus, que o Messias seria descendente de Davi e herdeiro de seu trono. Isso foram revelações progressivas, até se tornarem bem específicas, como nasceria de uma virgem; em Belém, etc e tal. Nossa teologia está bem sistematizada e olhando para trás, precisamos amar aquelas etapas e a luz que eles tinham e mesmo assim, foram fiéis e amaram as promessas de Deus e as sustentaram até chegar onde estamos. Vamos olhar uma parte micro, do texto de hoje: Deus iria ver o sangue aplicado nas portas das casas dos hebreus e assim eles ficariam protegidos da destruição. Hoje, sabemos que Deus é onisciente, isto é, ele sabe tudo… então porque aquele sangue na porta? Primeiro, para demonstrar o compromisso da fé daquela pessoa e sua família com a revelação de Deus; segundo, sua atitude de agir em fé e obediência àquilo que foi instruído. Terceiro, um testemunho público de que estavam aliançados com Deus e a sua vontade. O sangue era um sinal visível e material de uma fé e atitude que existia no coração. Que Deus nos abençoe ricamente, nos dando corações cheios de fé e de atitudes construtivas espiritualmente.

Agradecemos a ti Pai, por sua bondade e dar aos homens a oportunidade de receber salvação e proteção no sangue de Jesus que foi derramado lá na cruz; reconhecemos a nossa condição de carentes de tua graça e dependentes das revelações do Espírito Santo para continuarmos crescendo na fé. Oramos agradecidos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 20/10/2022

“E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.” (Ex 12.13)

Aquele Sangue – poderíamos fazer uma série extensa de escritos sobre o sangue; desde o elemento líquido, biológico, material, até as implicações espirituais e ritualísticas de grande valor na fé de muitas crenças, além da judaico-cristã. Mas o nosso principal interesse nessas meditações é buscar alimento espiritual e subsídios para o nosso crescimento na fé e sermos edificados pelas experiencias de nossos irmãos na fé que andaram com Deus muito tempo antes de nós e abriram caminho para conhecermos as grandezas da revelação divina, através das Escrituras Sagradas e posteriormente através da pessoa de Jesus Cristo, que sendo Deus se encarnou e viveu entre nós, cheio de graça e de verdade, nas palavras de João. “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). “Aquele sangue” referido por Deus diz respeito ao sangue do cordeiro imolado pelas famílias, para comerem a carne assada no fogo, com pães sem fermento e acompanhado de ervas amargas. Ao sacrificar o animal no entardecer, o sangue seria recolhido e com uma espécie de esponja ele seria aplicado nos batentes das portas de todas as casas onde estariam reunidas todas as pessoas da família e ou de mais de uma família pequena que se associaram para não haver desperdício do animal sacrificado. Aquele sangue, estava ali para marcar as posições de fé e obediência a palavra recebida do Senhor. Todos ali, estavam cobertos, protegidos de uma visitação espiritual destruidora que passaria à meia noite por todo o Egito. Em cada casa onde não houvesse o sangue aplicado nas portas, o primogênito daquela família seria morto. É interessante, que mesmo no juízo, a graça de Deus ainda se mostra favorável a quem se dispõe a crer e seguir as suas instruções. Assim como a destruição estaria visitando o pais inteiro, casa por casa, antes disso a graça esteve disponível através da fé; qualquer família poderia separar o cordeiro e sacrificá-lo à tarde e aplicar o sangue na vergas das portas e assim estaria protegido. Essas mesmas pessoas de qualquer nacionalidade, fé ou prática espiritual poderia se refugiar na casa de uma família israelita e assim estaria protegida. Os pecadores vivem suas vidas distantes de Deus e o provocando com suas vidas egoístas e com as maldades de seus corações e mesmo diante do juízo iminente, Deus estende a sua graça, favorecendo-os com a oportunidade de se arrependerem e mudaram seus destinos. O grande engano do pecado é levar essas pessoas a acreditarem numa salvação sem arrependimento e numa condição favorável de Deus se mudança de atitude. Querem a bênção, mas não o abençoador; querem o favor de Deus, mas não o Deus de graça e favor. João escreveu com muita propriedade: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” (Jo 3.18-20). Não é só separar o cordeiro, é preciso sacrificá-lo; é preciso aplicar o sangue nas portas da casa por toda a família; é preciso ficar dentro desta proteção durante o tempo que a destruição está à solta; é preciso se comprometer a comer a páscoa do Senhor; é preciso fazer tudo isso pronto para a mudança, estando já vestido e calçado, pronto para sair da velha vida, dos velhos hábitos e começar a caminhar ainda sem muita luz, pois quando o sol raiar, já é preciso estar andando em direção as promessas e de costas para tudo que se viveu até então. Só é possível fazer isso, pela fé! Jesus morreu por isso, para que isso fizesse sentido. Acredite!

Senhor, a tua graça faz a minha fé ter sentido! A tua bondade é capaz de me alcançar ainda numa vida perdia e desperdiçada; mas a fé é transformadora quando abraçada com simplicidade e devoção sincera. Agradecemos ao Senhor Jesus por dar a sua vida de uma forma tão especial, que alcança a todos e em todo lugar; é só acreditar. Obrigado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 19/10/2022

“E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor.” (Ex 12.12)

Os Deuses do Egito – Os hebreus, como povo foram os responsáveis por disseminar em todo o mundo a fé monoteísta. Mais do que isso, não apenas crer e adorar um só Deus, mas o único Deus verdadeiro, o Criador de todas as coisas. Isaías, o profeta messiânico, expressou a verdade teológica que fundamentava a fé desse povo e que veio a ser a nossa também, consagrada por Cristo e seus apóstolos no Novo Testamento. “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador. Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor; eu sou Deus” (Is 43.10-12). O que vou escrever aqui, faz parte da doutrina cristã, embora o meu enfoque seja devocional e não doutrinário, deixo para a liberdade de cada um se aprofundar naquilo que deva ir além do momento devocional, para fazer parte do corpo de doutrina que cada um de nós tem direito e o dever de crer e se firmar. Fazendo uso dos escritos de Paulo, para nós há um só Deus e ponto final. “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós” (Ef 4.6). a humanidade foi se distanciando de Deus e consequentemente do conhecimento do verdadeiro Deus e assim, abriu espaço para a criatividade mental e vieram os ídolos e deuses criados pela invenção da imaginação dos homens. Pouco tempo depois do dilúvio, a idolatria e o panteão de deuses falsos já estavam disseminados pelo mundo. Sabemos que a religião é algo humano, a fé por outro lado é uma atividade do espírito humano. Quanto mais próximo de Deus, maior é a iluminação espiritual; quanto mais distante do Criador, maiores são as trevas espirituais e assim o erro se confirma e conforma. No Egito, nos dias de Moisés, esses deuses sustentados pela política de estado, uma vez que o próprio rei era venerado como um deus encarnado. Eles tinham muitos deuses e serviam a todos eles e desafiaram o Deus dos hebreus, e isso foi uma das causas dos embates que vemos nesses registros. Deus se propôs libertar os filhos de Israel, mas também se fazer conhecido, respeitado e adorado no Egito. Isso produziu uma batalha espiritual muito intensa, porque conforme conhecemos, os ídolos e deuses não existem, mas a mentalidade humana cria isso através de incentivo maligno, porque assim o Diabo recebe o culto que é endereçado a esses deuses e ídolos. Ele reage fortemente diante da possibilidade de ser desmascarado e derrotado diante daquilo que já conquistou no coração e na mente dessas pessoas. Nossa fé se fundamenta em algo mais sólido. “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas” (At 17.24,25). Essa é a nossa fé e a nossa prática. Só reconhecemos um só Deus!!!

Senhor, nós te adoramos como o Deus único, Criador e sustentador de todas as coisas. Obrigado pela graça de nos alcançar com amor e misericórdia em Cristo Jesus. Te conhecemos e servimos em fé, firmados nas verdades da tua Palavra. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 18/10/2022

“E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor.” (Ex 12.12)

A Morte Dos Primogênitos – Essa é uma das cenas mais dramáticas das Escrituras. É uma revelação que demanda maturidade, fé e confiança no caráter de Deus. É uma medida extrema, de alcance nacional, indistintamente punitiva, sem considerar qualquer classe social, status ou proteção. Como nos identificamos com os hebreus na sua condição de escravidão e sabemos da promessa de ser povo escolhido por Deus para uma representação para que todas as famílias da terra pudessem alcançar a promessa de serem abençoados. Podemos também nos identificar com o sofrimento e a dor daquelas pessoas do Egito, que estavam sob o governo de um faraó impenitente, duro de coração e orgulhoso o bastante para não ceder à vontade de Deus. De certa forma, não existe ninguém inocente, sem culpa diante de Deus, pois todos pecaram e se distanciaram dele. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). O que me refiro nessa meditação, é que todas as pessoas foram criadas por Deus e lhe pertencem; o fato de estarem afastadas e distanciadas pelo pecado e conduta errada, não significa que Deus não as ama e não se importa com elas. Claro que se importa!!! Por trás de toda aquela rebeldia e obstinação, havia uma luta espiritual de grandes proporções, onde o império do mal, lutava para estabelecer sua condição de dominação, não apenas sobre os egípcios, mas interferir na trajetória do povo escolhido de tal forma que poderia atrapalhar o andamento do plano eterno da redenção. Aquilo que alguns especialistas chamam de batalha espiritual em nível estratégico, é onde acontecem os verdadeiros embates pelas almas dos homens. De um lado, Deus e seus exércitos e do outro lado, Satanás e suas ordas de destruição. Para Deus, cada vida conta, cada pessoa é preciosa e amada, foi criada com um propósito muito especial. Do lado do mal, as pessoas são meros detalhes no seu caminho da maldade e do propósito destruidor. Tudo o que Deus ama se torna alvo de ser atacado e destruído. Induzir uma nação, uma civilização ou uma geração inteira para enveredar por caminhos ruins é um objetivo em que o inimigo investe, porque alcança maior proporção do que seduzir indivíduos no um a um. “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” (Ef 2.2,3). Veja a preciosidade da salvação oferecida por Deus em Cristo Jesus alcançada ao nível da fé? Quando fomos alcançados estávamos numa condição terrível por causa de um sistema espiritual de cegueira e rebeldia que nos deixava na linha de fogo da ira de Deus, mas ainda assim fomos alcançados e vivificados pela graça através da fé.

Senhor, obrigado, por nos tirar dessa condição infeliz que entramos por causa dos nossos pecados. Obrigado, Senhor Jesus! Obrigado, Espírito Santo! Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 17/10/2022

“Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor.” (Ex 12.11)

Esta é a Pascoa do Senhor – A Páscoa foi uma instituição do Senhor Deus, para marcar a passagem dos israelitas da condição de escravos dos egípcios para a condição de cidadãos livres e em retirada para voltarem à sua terra de origem e de promessa. Sendo uma instituição divina, as regras e prescrições deveriam ser as estabelecidas pelo Senhor e reveladas a Moisés. Todos deveriam seguir fielmente a todos os preceitos sobre os procedimentos do preparo e celebração. Aquela foi a primeira, mas de agora em diante ela seria celebrada anualmente, de geração em geração, perpetuamente. Isso era um preceito de caráter permanente, eterno para os israelitas. As circunstancias do momento, permitiam elementos que não estariam presentes nas próximas, porque naquela mesma noite enquanto estivessem celebrando a páscoa, eles seriam expulsos do Egito pelo Faraó; isso os obrigaria a sair as pressas, forçados a caminhar. Foi por isso que deveriam estarem preparados para a jornada. Os lombos cingidos significam na verdade estar vestido apropriadamente em condições de sair de casa e viajar. O calçado deveria estar nos pés, indicando que à qualquer momento durante a celebração, eles sairiam e assim para não perder tempo, todos já estavam prontos. O cajado na mão, também demonstra o senso de urgência que merecia aquela ocasião. Se eu penso eu mim, como adulto, pastor de igreja, uma imagem de tudo aquilo se forma em minha mente; mas se me proponho a pensar na coletividade da minha congregação atual, eu posso me identificar com outros aspectos que deveria levar em conta, porque as famílias são formadas por membros de diversas idades e condições, mas todos devem fazer parte dos planos. Podemos pensar naquelas famílias israelitas que em muitas delas haviam crianças pequenas, adolescentes, jovens e também anciãos. Ao reunirem a família para celebrar a páscoa, que seria uma ceia noturna, e que durante a sua celebração, um anjo destruidor estaria passando por todo o Egito exercendo uma ação em cada casa e família daqueles que não tinham as marcas do sangue nas portas. Além de não poderem fazer quaisquer outros planos para aquela noite, todos deveriam estar reunidos e unidos aguardando o momento exato do cumprimento da promessa. Durante meses, provavelmente Moisés negociou e discutiu termos com o Faraó, na tentativa de leva-lo a liberar o povo por vontade própria, mas sem sucesso. Hoje, naquela noite, tudo seria concluído e sem nenhum esforço da parte de Moisés ou do povo, pois o próprio rei e seus súditos se apressariam a forçar a saída deles. O tipo de pressão agora seria diferente, mas ainda assim o povo tinha que estar pronto e em alerta. Se fosse hoje, como seria a composição de sua família para iniciar a jornada de libertação? Que tipo de preparo seria exigido de vocês para ser executado à qualquer momento? Lembremo-nos que a volta de Jesus também será em momento de surpresa e para participar já deve estar preparado e pronto para a partida, seja qualquer que for a hora e situação.

Pai, obrigado pela tua obra e pela maneira como o Senhor a faz acontecer. Oramos agradecidos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 16/10/2022

“E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo.” (Ex 12.10)

Até Amanhã – Até amanhã aqui nesse contexto da nossa meditação não se refere a uma forma de cumprimentar as pessoas quando irão se encontrarem no dia seguinte. Até amanhã pode parecer muito tempo, ou não, mas isso tinha implicações espirituais no ritual simbólico de comer a páscoa. Deixar para amanhã pode implicar em procrastinação, ou seja, empurrar para frente algo que deveria ser feito hoje mesmo; preguiça, conformismo, falta de pontualidade, tudo isso pode estar ligado à idéia de deixar para o dia seguinte. Quando Deus lhes deu um ritual para produzir significação de grande relevância em suas vidas e no relacionamento que tinham com a fé, eles precisavam entender o que faziam e a importância daquilo. Qualquer outra comida, mui provavelmente poderia ser deixada sim, para o dia de amanhã e ser consumida sem prejuízo e até evitando desperdício. Aqui não! A Pascoa representava o sacrifício de Cristo, o Cordeiro de Deus e que deveria ser aceito, acolhido por todos, por todas as famílias e de forma integral. Aquilo representava a oferta amorosa de Deus como provisão para a maior necessidade dos homens e isso não poderia ser feito por partes, ou ir participando conforme a conveniência de cada um. O dia aceitável é hoje e isso não pode ser deixado para amanhã. “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto” (Hb 3.7,8). Comer o cordeiro da páscoa era algo para ser feito hoje, pois amanhã já teriam outras experiencias com Deus para serem vivenciadas. O valor daquilo e de tantos outros cuidados divinos para conosco está no elemento fé; fazemos porque acreditamos na Palavra que Deus empenhou sobre as suas garantias. Não é o ritual em si que produz a bênção, mas a prática da fé obediente. Quando tomamos a Ceia do Senhor, por exemplo, não o fazemos para “encher a barriga,” mas para satisfazer uma necessidade espiritual daquilo que acreditamos ter alcançado pela graça de Deus, aqui representada em memorial pelo sacrifício de Cristo. O batismo nas águas é ato de fé e obediência, pois água não lava pecados e não produz transformação. Sermos parte do Corpo de Cristo, é experimentado pela fé e agimos baseado nisso, pois é um bem e um valor espiritual, não físico e material. Comer tudo hoje, seria receber plenamente o que Deus disponibilizou para eles e para nós, que seguimos na mesma fé.

Obrigado, Senhor por apresentar um sacrifício especial, com valor para nossa a nossa redenção pela fé em Cristo Jesus. Queremos entender, aceitar e acolher com  fé e humildade, porque a maneira determinada em tua Palavra tem tudo o que precisamos para sermos participantes da tua aliança e dos teus propósitos eternos. Agradecemos em nome de Jesus, amém.]

Pr Jason

Meditação do dia: 15/10/2022

“Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura.” (Ex 12.9)

Assado No Fogo – Predileções, quem não as tem? De uns anos para cá, o churrasco se tornou uma mania nacional; aquilo que era uma comida típica dos sulistas, seguiu a tendência na “globalização nacional” e a indústria do churrasco vem crescendo gradativamente em todas as regiões e ainda assim, cada local e as vezes individualmente ele apresenta variações peculiares para agradar o paladar ou a conveniência de alguém. Ainda não me acostumei com o churrasco de carneiro, algo bastante apreciado aqui na região onde moramos; já o cabrito não é animal comum por essas bandas. Mas o nosso texto de meditação não nos propõe receitas de como fazer churrasco à moda oriental ou moda antiga. Aqui estão as raízes da mais significativa cerimonia que representa simbolicamente a obra da redenção, que Deus agora estava explicitando aos israelitas, para que tivessem uma experiencia de fé para que visualizassem melhor a realidade toda, que ainda estava por vir, mas eles seriam os guardiães dessa revelação. O animal tinha características próprias e adequadas, e o modo de ser sacrificado, preparado e consumido também. Não era arte da culinária, e sim uma cerimonia repleta de significação espiritual e por isso esses elementos deveriam ser observados rigorosamente, porque apontavam para aspectos da condição de vida dos participantes, mas especialmente revelar o valor e grandeza daquilo que o Messias seria e faria por toda a humanidade. A vida de servidão forçada e hostil, era revelada na forma do preparo – assado no fogo. Isso também tratava do sofrimento e da pressão que o Cristo sofreria. Todo o animal, com todas as partes seriam igualmente processadas, porque a redenção é para alcançar a pessoa toda, a humanidade inteira e o filho de Deus se entregou por completo como um sacrifício redentor. Comer ou celebrar a páscoa não pode ser levada a efeito valendo-se das nossas preferencias, gostos e hábitos, porque isso na verdade externaria o nosso egoísmo e vaidades pessoais, o nosso instinto de independência e rebeldia contra as instruções de Deus, como Adão fez no princípio e seus descendentes vem fazendo por toda a sua trajetória. Lá no Éden, Adão rejeitou a vontade de Deus e optou pela sua e assim nos conduziu por essa senda terrível do distanciamento do Criador. Lá no Getsêmani, um outro jardim, Jesus renunciou à sua vontade e optou pela vontade do Pai e assim nos reconduziu à sua presença e o retorno à comunhão. “E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26.39). Dá para entender porque precisamos de conversão?

Obrigado Pai amado, por ter realizado um projeto tão completo, tão lindo, mas ao mesmo tempo tão doloroso na sua execução. Mas foi por essas feridas e esse sofrimento que encontramos a salvação e o perdão dos nossos pecados. Podemos compreender todo o sofrimento pelo qual Jesus teve que passar e suportar para a bênção chegasse até nós de forma tão graciosa e assim podemos voltar à comunhão com o Criador e nosso Deus. Obrigado, mesmo não entendendo tudo tão direitinho, mas o nosso coração fica agradecido por tudo que tem experimentado dessa redenção em Cristo Jesus. No nome dele, oramos com alegria e fé. Amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 14/10/2022

“E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.” (Ex 12.7)

Como Se Come – Nossa meditação sobre a vida de Moisés e sua jornada para libertar os filhos de Israel da escravidão no Egito, nos conduz também a muitos assuntos paralelos, mas de suma importância na vida do povo de Deus, naqueles tempos e também na história e chega até nós com a mesma importância e significação. Somente que os rituais deles eram simbólicos de uma realidade que viria no futuro na pessoa de um enviado de Deus, que eles denominaram de Messias, ou o Cristo de Deus, que é a mesma pessoa anunciada em Gênesis, lá no Éden, como “A Semente da Mulher.” Na celebração da saída do povo liderados por Moisés, foi instituída uma cerimonia com rituais muito específicos para serem repetidos pelos israelitas de geração em geração, ano após anos, eternamente, o que é feito até hoje. A Páscoa judaica marca a sua libertação e seu começo como uma nação, propriedade exclusiva de Deus, para abençoar todas as nações e famílias da terra. Notamos que o Senhor tem uma forma de fazer com que a experiencia humana seja completa, sentida e compartilhada por todos os seus sentidos, de modo que a memória não seja apenas de repetir um ato, mas de reviver uma experiencia que marca e trás significação. Por isso mesmo, se fazia uma refeição, com um cardápio típico, mas com especificações próprias para aquilo que poderia apontar para a fé e as intenções de Deus para com eles e deles para com Deus. Fé e obediência andam sempre juntas. Procuro trazer à minha memória e aos meus sentidos as verdades expressas por cada elemento daquilo que Deus diz ter significado espiritual e devem ser recebidos como memoriais da sua graça e redenção em Cristo Jesus. Comer nos remete a coisas boas, mas também tem elementos de identificação. Nossos gostos e preferencias podem ser satisfeitos em todos dias que o nosso paladar, olfato, tato, visão e audição permite. A turma da gastronomia diz que uma boa experiencia de se comer começa com os olhos, pois as cores, a arrumação dos elementos, os tornam atrativos, então vem o olfato, pois somos apanhados pelo cheirinho delicioso das combinações perfeitas de elementos, temperaturas, temperos e combinação harmoniosa. Degustar é quase um detalhe. É assim que exercemos as preferencias e os gostos por comidas. Mas a Páscoa tem a vontade de Deus acima da nossa e sacrificamos nossos desejos e preferencias para uma participação de obediência e fé, renunciando aquilo que no dia a dia humano é do nosso jeito. Pode ser que alguém não goste de carne assada, comer pão feito sem fermento, porque ele não cresce e é mais duro, ou  comer ervas e elementos amargos; pode ser que alguém não goste de comer em determinado horário e o mesmo pode ser pensado sobre sacrificar um animal, mesmo para alimentação, seja difícil para alguns. Tudo isso teria que ficar de lado para que apenas a fé se evidenciasse. “E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.” Não pode ser de outro modo? NÂO! É assim que deve ser! Foi assim que Deus prescreveu, porque isso simboliza algo importante para nós mas também para Deus.

Senhor, obrigado pela compreensão que podemos ter da tua perfeita vontade e a força necessária para obedecermos com alegria e receber como bênção e privilégio. A obra da redenção é divina do começo ao fim e não podemos modificar, alterar ou desejar que seja do nosso jeito, com as nossas preferencias. Jesus teve que abrir mão de tudo, até da própria vida, para tudo desse certo. Te agradecemos, de coração, em nome daquele que é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 13/10/2022

“E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.” (Ex 12.7)

Seguindo As Instruções – Sou brasileiro, sangue latino e não tenho experiencias internacionais de viagens ou morada; mas nos estudos e na percepção cultural do nosso povo, sabemos que não somos primorosos em seguir instruções. Muitas notas baixas nas provas eram por não dar atenção ao enunciado e as explicações do que requeria. Me parece que não mudou mundo desde a minha vida estudantil. É muito comum as pessoas comprarem aparelhos, instrumentos, utensílios e até mesmo móveis e coisas para montar e nada de ler o manual primeiro. “É perda de tempo!!” Quando não dá certo, não encaixa, não funciona, ou queima, aí sim, vão olhar o manual para descobrir “o que foi que deu errado.” Com você não é assim? Parabéns!! A questão é que esses traços culturais, acabam fazendo parte da vida como um todo das pessoas e afeta tudo que ela faz. Brasileiro convertido ainda é brasileiro e não gosta muito de ler, inclusive a Bíblia; literatura para edificação então, é complicado promover essa mudança de hábito. Sendo assim, a vida espiritual e a cultura devocional sofre esse tipo de influencia e as consequências da improvisação e informalidade, descambando facilmente para o relaxo, descuido e por fim a negligencia deliberada. Isso precisa ser trabalhado, porque a verdade da nova vida em Cristo é de transformação total, renovação da mente e da mentalidade e apropriação de novos valores. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2). Estou dizendo isso, porque os propósitos divinos para nossa participação na sua obra de redenção, inclui seguir instruções que nos levarão a sermos abençoados e cumprirmos o nosso papel. Olhemos o texto que estamos meditando hoje: “E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem” (Ex 12.7). 1. Tomar o sangue; 2. Por nos portais da casa onde se come o animal sacrificado. Parece simples, muito simples e de fato é. Recolher aquele sangue ao imolar o cordeiro, pintar os umbrais das portas, fazer a comida, comer naquela mesma casa, em família. São instruções não apenas para uma ou duas pessoas, ou só para quem tem vocação, chamado, ministério. Todos da família podem, devem e tem espaço na participação. A celebração é profundamente espiritual e significativa se for feita de forma simples, obediente e em conformidade com as instruções recebidas. Não é para inventar nada, improvisar nada e nem modificar. É para fazer, do jeito que Deus disse. Já perceberam que tem gente dentro da igreja, membro, batizado, toma ceia, entrega dízimos e ofertas, alguns até são ministros, mas não são salvos? Não são comprometidos com Deus e seus planos? Insistem em fazer do jeito deles, inventando doutrinas, torcendo as que já conhecem e improvisando soluções e práticas estranhas à fé ao modelo ensinado na Bíblia.

Senhor, obrigado por seu muito claro e preciso nas instruções sobre a realização dos trabalhos e rituais da fé. A tua Palavra é uma revelação maravilhosa, completa e perfeita, com um sacrifício redentor suficiente realizado por Cristo. Te agradecemos por isso e queremos seguir em obediência e fé. É nossa oração em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 12/10/2022

“E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.” (Ex 12.6)

Sacrificado à Tarde – Não foi proposital a escolha desse texto para a meditação de ontem e hoje, mas é muito bom tratar desse tema de tão grande valor para a nossa fé, em se tratando do símbolo do sacrifício do cordeiro da páscoa, que veio personificado mais tarde na pessoa de Jesus lá na cruz. Estamos falando de redenção, mas também do culto em família; e não tem como pensar em família e deixar de fora as crianças e por falar nelas, hoje é o dia das crianças em todo o Brasil, por isso achei significativo estar meditando exatamente sobre esse tema, justamente hoje. Ontem, na meditação, abordamos o significado da “identificação” da família e especialmente das crianças com o animal guardado em casa. Aquela familiaridade, apreço e carinho torna o cordeirinho ou cabritinho, mais do que um animal de estimação, para elas, ele é um membro da família e quando chegar a tarde do décimo quarto dia, quanto o pai de família iniciar os preparativos para sacrificar o cordeiro, será um drama de todo tamanho. Por si só, matar um animal, causa comoção nas pessoas e em especial nas crianças; mas aquele ali é totalmente diferente! Elas vão implorar pela vida dele; vão sugerir ao pai que compre outro, busque outro… qualquer coisa, menos esse!!! Com certeza vai ter choro inconsolável… gente, é esse o aspecto que vai gerar reflexão naquela família, pois todos vão se identificar com a situação. Deus quis produzir nas pessoas uma idéia mínima ou o mais aproximado do que é ver um inocente sendo sacrificado em favor de outras vidas e até algumas que não estão nem aí, para aquilo tudo. Muitos sempre viveram alheios e distantes das verdades espirituais e seus pecados nunca os incomodaram, mesmo com o apelo da santidade de Deus. Mas aquele animalzinho amado, sendo degolado e seu sangue recolhido numa vasilha para ser aspergido nas portas das casas, é muito marcante e cruento mesmo! Isso é que deve acontecer com qualquer um de nós, ao refletir sobre o amor de Deus em enviar seu filho Jesus Cristo e vê-lo inocente sendo levado como cordeiro mudo ao matadouro… “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” (Is 53.7). Mesmo nós, cristãos, que já reconhecemos a Jesus como Senhor e Salvador, precisamos “sentir o drama” de como foi dolorido para Jesus, para Deus, o Pai. Essa preciosa salvação, que é de graça para nós, custou muito, mas muito mesmo para Deus. A páscoa, sem a identificação com o Cordeiro, em sua vida, morte e ressurreição, em seus pormenores, não tem um peso na experiencia da pessoa. O arrependimento e a confissão pode ser apenas um assentimento intelectual. A morte de Jesus na cruz é para impactar, produzir mudança de vida porque a pessoa entende e sente o quanto é grande o ano e a ofensa de seus pecados. Quanto mais a pessoa sente o peso de seus pecados, mais preciosa é para ela o valor da salvação oferecida por Deus. Se o pecado não é tão grave, então a salvação não é muito atrativa. Misericórdia, Senhor Jesus!!

Senhor, queremos nos arrepender de verdade de todos os nossos pecados e atitudes erradas para com o Senhor e aquilo que a tua Palavra diz que deve estar fora de nossas vidas. O Senhor tem toda a razão de nos ver como perdidos, desviados, desgarrados como ovelhas sem pastor. Mas em Cristo Jesus, fomos achados, acolhidos e amados para a salvação pela fé. Confessamos a nossa dependência do teu favor. Pedimos e aceitamos a sua ajuda, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason