Meditação do dia: 22/04/2023
“E Jetro, sogro de Moisés, tomou a Zípora, a mulher de Moisés, depois que ele lha enviara,” (Ex 18.2)
Jetro e Zípora – Familia é algo maravilhoso, complexo, mas que está entre as prioridades da vida humana. Sem uma família, nos sentimos incompletos, carentes e o preço pela solidão é muito alto. À menos que alguém receba uma vocação para o celibato, comprometido com um ministério especial, dentro da perfeita vontade de Deus, escolher não ter uma família, é uma escolha muito triste. Jetro tinha uma família grande e acolhedora, que recebera a Moisés e o incluiu na sua rotina e o treinou para uma missão de grande valia para os propósitos de Deus, que seria abençoador para todas as demais famílias da terra. Gosto de pensar nessa passagem, como aquele tipo de experiencia que faz com que a gente esquente a cuca, pensando se tomamos algum atalho, demos algum passo errado ou fizemos alguma escolha que nos tirou do caminho proposto. Moisés saíra de Midiã, em companhia da esposa Zípora e os dois filhos, para irem ao Egito, encontrar com seus familiares e liderança dos hebreus e confrontar Faraó quanto à libertação dos israelitas. Tudo isso era trabalho a ser feito em família. Afinal, eles agora formavam uma família, abraçaram uma fé e acolheram o chamado do líder e deveriam compartilhar juntos das experiencias que viriam. Para Zípora e os filhos, um dia isso teria que acontecer, pois se casara com um forasteiro que nunca abriu mão de quem era e do que deveria fazer. Cientes disso, ela e os filhos esperavam dia de começarem a jornada das jornadas. Foram até uma parte do caminho e numa estalagem onde se hospedaram, alguma coisa mudou tudo o que estava planejado e Zípora e os meninos tiveram que voltar a Midiã e ficar com Jetro até segunda ordem. Confesso que se fosse comigo, eu teria muito o que pensar e a decisão não seria fácil. Se aquela estalagem foi um divisor para a vida de Moisés e sua família, ela deve representar algum de tipo de ruptura em nossa jornada, na consagração e na caminhada rumo a assumir a posição que sabemos ser a vontade de Deus para nós no momento. Já passamos por essa meditação quando Moisés estava à caminho do Egito; agora estamos olhando para a presença da pessoa de Jetro na vida, família e ministério de Moisés e sua influencia no povo de Deus. Então, ele teve que receber a filha e os netos para ficarem sob sua guarda até uma próxima ordem. Ali estava Jetro novamente, disponível, receptivo e abençoador. Não é humor negro, mas ali estava de volta os que não foram!
Senhor, obrigado pelos nossos familiares que compartilham das nossas experiencias e em algumas situações eles são os instrumentos que nos acalmam e nos dão o suporte necessário para prosseguirmos e nos sentirmos seguros até uma segunda ordem do Senhor. Mesmo quando não entendemos o porque precisamos nos separar dos nossos familiares e seguir por algum tempo numa experiencia solo, podemos saber que somos abençoados por ter pessoas que nos amam, nos respeitam e entendem a nossa missão e estão abertos a acolher e ajudar. Somos gratos por eles, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason