Meditação do dia 09/09/2017
Mt 2.11 – “E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.”
O Menino Adorável – Literalmente Jesus era um menino adorável, porque ele é Deus e como tal, é digno e merecedor de adoração. A fé judaica e por extensão, a fé cristã, que é dela derivada, sustentam o conceito de que só Deus pode ser adorado. Nada de veneração, homenagens, festas e celebrações. Adoração, só a Deus. “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.2,3). O conceito de Deus único era muito forte e enraizado naquele povo. “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6.4). Em toda as Escrituras judaicas, era esse o padrão de fé e nisso se fundamentava sua teologia. Os Salmos, os livros históricos, poéticos e proféticos, todos de igual forma sustentavam esse fundamento. O profeta Isaías escreveu e profetizou muito sobre a fidelidade da nação ao conceito de servir e cultuar unicamente a Jeová. “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura” (Is 42.8). Certamente, Maria e José, vinham sendo preparados por Deus e estavam assimilando a verdade de que seu filho primogênito, não era uma criança tal qual as demais, pois foi dito à Maria que o menino, um ente santo, seria conhecido como Filho de Deus. Mesmo estando vivendo um momento muito especial, como pais judeus, piedosos e adoradores do Deus único, era uma novidade, verem pessoas desconhecidas, vindas dos mais longínquos rincões da terra e ao verem o menino deitado naquela manjedoura, se prostrarem em adoração verdadeira diante dele. Embora a tradição diga que algumas dessas pessoas eram reis, ou sábios, o que importa, é que se trata de pessoas esclarecidas, doutas no conceito judaico de culto e adoração. Nesse sentido, Jesus causava impacto significativo na vida das pessoas desde o anúncio de seu nascimento. Jesus veio a se tornar um homem adulto, um pregador, um mestre por excelência, alguém que simpatizava com a causa e a dor de qualquer pessoa, e curou vidas, ressuscitou mortos, levantou paralíticos e abriu os olhos de cegos, multiplicou alimentos para multidões e fez amizades e discipulou pessoas e ordenou uma missão de alcance global, prometendo estar com os seus todos os dias até a consumação dos séculos. Tudo muito maravilhoso, mas ainda resta o fato de que em todo tempo ele era Deus, é Deus e sempre será Deus conosco. Aquele menino da manjedoura, é hoje o que se assenta no trono em majestade, honra, glória e poder, diante de Deus pai. A ele a nossa adoração, sempre.
Senhor, Deus todo poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, assim te conhecemos e reconhecemos, como o nosso Deus único, soberano e salvador. Seja bendito o teu nome, de eternidade a eternidade. Amém.
Pr Jason