Meditação do dia: 19/08/2020
“E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali.” (Gn 39.22)
Nas Mãos de José – Toda grande caminhada começa com um primeiro passo. Toda grande construção também inicia bem pequena, mas cresce conforme sua base lhe permite. Alguém ao ver o que sobrou de uma tempestade que arrasou e quebrou várias árvores, perguntou a um velho e sábio senhor: Porque a figueira caiu e quebrou, enquanto o bambu não sofreu nada? A resposta: O bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina que se tivermos a grandeza e a humildade dele vamos experimentar o triunfo da paz no coração. Uma grande verdade que o bambu nos ensina e a mais importe é a humildade diante dos problemas e das dificuldades. Ao meditar na Palavra de Deus, e no nosso caso, observando a vida de José, percebemos que ele não tinha problemas com sua imagem, sua posição ou prestígio. Ele se adaptava de imediato e começava a servir com a mesma qualidade e devoção como se estivesse servindo a seu pai ou como uma função remunerada. Isso o fez prosperar e ser promovido na casa de Potifar, assim que foi comprado no mercado de escravos. Agora fora traído e levado à prisão; mas nada disso alterou sua fé e seu espírito de vencedor. Ele conseguiu a simpatia do chefe da prisão e em bem pouco tempo, ele é que comandava tudo por ali, de forma que o guarda-chefe, não mais se preocupou e entregou na mão dele todos os presos. Estou entendendo que ele ganhou também a simpatia dos colegas de prisão e que cessaram as rebeliões e crises de relacionamentos tão comuns num lugar daqueles. Quem deseja aprender, há espaço para isso em todo e qualquer lugar; quem deseja servir, não falta oportunidade para se dedicar à causas nobres. Entre nós, cristãos, não é raro, vermos reclamações de falta de espaços para serviço e ministério. Será mesmo? Conta-se que uma senhora da igreja de Spurgeon, disse a ele ao final de um culto que gostaria de cantar para o Senhor. Ele estava bem, era uma boa coisa. Mas ele não lhe facultou uma oportunidade, mas ela voltava ao assunto semanalmente: “Pastor eu gostaria de cantar para o Senhor!” de tanto insistir, após um culto, ela o cumprimentou à porta e repetiu o pedido; ele então disse a ela que pudesse cantar, ali, agora; mas ela disse-lhe: mas agora todos já se foram! Ao que ele lhe devolveu: “Não era para o Senhor que a senhora deseja cantar?” Com poucas exceções, todas as cidades brasileiras tem menos de dez por cento de cristãos comprometidos com o Evangelho e alguns desses dizem que na igreja que frequentam não tem espaço para eles servirem a Deus e pregarem a Palavra de Deus. Verdade? O que será que eles vem quando olham para Jo 4.35? “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.” Antes de José ser O Primeiro Ministro no Egito, ele foi servo numa casa de família e foi muito bem na sua função até assumir toda a administração de todas as propriedades do seu senhor; depois foi levado à prisão e ali se destacou, não só por bom comportamento, mas por servir e liderar o ambiente e conseguir colocar a casa em ordem. O chefe da prisão, não colocaria sua cabeça à premio entregando suas responsabilidades a um dos prisioneiros, se o caráter e a fidelidade de José não lhe fosse tão evidente. Agora que ele estava indo bem no serviço público, na Vara de Execuções Penais, estava se qualificando para postos maiores. Uma verdade importante: Precisamos nos preparar para o próximo lugar que Deus irá nos colocar e não somente para ficarmos onde já estamos. Quem olha a vida por esse prisma, está sempre se qualificando, se reinventando e pronto a novos desafios. Gosto da sugestão de alguém sábio: “Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9.8,10).
Pai, obrigado por esse novo dia e com ele as tuas misericórdias e bondade. Somos teus filhos e servos voluntários por gratidão e resposta ao teu amor demonstrado por nós, especialmente através do sacrifício de Jesus lá na cruz. Desejamos servir com qualidade e eficiência onde for a tua vontade e naquilo que nos vier à mão. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason