Meditação do dia: 25/10/2021
“E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos hebreus é este.” (Êx 2.6)
Um Menino Hebreu – O profeta Isaías proclamou uma palavra da parte do Senhor Deus, chamando o povo israelita à pensar sobre o relacionamento deles com Deus e figura utilizada na mensagem foi um bebê: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti” (Is 49.15). A possibilidade de uma mãe, em sã consciência e em condições normais de vida esquecer um filho bebê é muito pequena, são chances quase nulas. Assim também é o cuidado de Deus para com o seu povo. Eles se afastaram de Deus e depois entendiam que Deus era quem tinha se afastado e distanciado deles. Nada diferente do que presenciamos em nossos dias. A fé vai se desvanecendo e a prática devocional vai se tornando cada vez mais rara, até desaparecer; a comunhão é perdida e as orações de adoração e louvor são trocadas por lamentos e murmurações; o coração fica azedo e as atitudes se tornam ácidas e ásperas e assim se mostram em todos os níveis de relacionamentos. Precisamos fazer uma boa manutenção para não permitir o distanciamento iniciar, ainda que seja por motivos legítimos. Não descuidar e não ceder ao desânimo. Não deve ter sido nada fácil para a mãe daquele menino hebreu, abrir mão dele, colocando-o numa arca e deixado para flutuar ao sabor dos ventos nas margens do rio Nilo com seus perigos. Ao ser encontrado, havia evidencias que indicavam acertadamente que ele seria um menino hebreu. A princesa percebeu isso, pelo cesto, pelas roupas que o agasalhavam e pelas circunstancias sociais em que eles vinham passando sob as duras leis sobre o nascimento de filhos. Os filhos trazem as características dos pais, assim como a criação trás as marcas do Criador. É uma espécie de assinatura. Somos únicos, mesmo em meio a tantos milhares de outros seres humanos, cada um é distinto e carrega sua própria marca distintiva e quando reproduzimos, essas marcas aparecem, começando um novo ciclo. Os projetos de vida, e as realizações pessoais ou até coletivas também oferecem oportunidades de reconhecimento da origem. Encontramos ruínas, artefatos e partes de objetos de civilizações antigas e ainda assim é possível identificar a origem dos povos e civilizações a quem pertenciam. Muito antes de todas as tecnologias e instrumentos de precisão que dispomos hoje, a Bíblia já dizia que Deus tinha meios de isolar e identificar os atos e feitos de cada pessoa individualmente. “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Co 5.10). Isso poderá ser feito tanto individualmente, pessoa a pessoa, como até coletivamente, com povos e nações. “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda” (Mt 25.31-33). Já pensou sobre isso? Também pode ser aplicado às nossas origens, pois fomos criados para um propósito muito especial e uma missão a cumprir; sendo assim, o que somos, o que fazemos e como nos vemos tem importância e precisamos valorizar isso.
Pai, obrigado por ser quem sou e estar onde estou para fazer o que faço e crescer diante de ti em conhecimento, sabedoria e graça para te servir e abençoar as pessoas que para isso fui destinado. Obrigado por ter me colocado onde estou e podendo servir com esses irmãos e nessa época da história. O Senhor é digno de todo o nosso louvor e adoração por todos os teus grandes feitos. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason