Meditação do dia: 23/01/2022
“E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.” (Êx 3.15)
Memorial de Geração em Geração – O Deus a quem servimos é um Deus de gerações! Do começo ao fim, até mesmo utilizando as palavras bíblicas, “de eternidade à eternidade” o Senhor é o mesmo. Aprendi a amar o ensino geracional da Bíblia, não só pelo tema em si, mas pelas alternativas de edificação espiritual, pela relevância e também por tudo que podemos conhecer de Deus através do seu relacionamento com as pessoas em termos de gerações. Deus amava a sua criação e gostou do que fez; Adão e Eva eram especiais e desfrutavam de uma amizade e camaradagem com Deus de forma muito íntima e pessoal. Certamente teria sido maravilhoso se eles tivessem filhos antes de terem caído no pecado. Ainda assim, expulsos do paraíso, foram amados e protegidos e Deus estava naquele relacionamento familiar. Os primeiros nascidos nessa terra, conheceram a Deus através de seus pais e o serviam. Seus filhos e os filhos de seus filhos receberam alianças que passaram seguidamente para as próximas gerações, criando uma linhagem de pessoas piedosas e comprometidas com Deus. Por mais que o pecado e a maldade se espalhou como uma pandemia naquela sociedade humana, havia contudo um remanescente fiel e apegado a Deus. Por esses motivos e outros mais, a verdade foi preservada e passada de pais para filhos, geração após geração até chegar aos registros escritos e assim puderam ser melhor preservados e transmitidos para as próximas gerações. Famílias são marcos antigos, são veredas antigas. O mundo e o mal ao longo dos séculos e milênios tem engendrado meios e artifícios de destruição da família, mas sem muito sucesso. Até cientificamente se sabe, que célula é algo praticamente indestrutível, tanto a biológica, quando a núcleos sociais e família é isso e muito mais. Foi assim que o Senhor Deus se mostrou a Moisés, não como primeira revelação ao mundo, mas como uma nova revelação a ele e mais completa, específica e redentiva. Ser conhecido, amado, adorado como o Deus de suas gerações anteriores e futuras, seria um memorial, um ato de lembrar de forma muito particular. Memoriais são marcos levantados para ficar de testemunho, para ser visto, lembrado, perguntado e respondido por todas as gerações. O mundo e as civilizações estão cheias de memoriais, mas alguns são tão restritos, limitados geograficamente e tão pouco acessível que se perdem e seus significados desaparecem. Mais modernamente se valorizaram os museus para contar as histórias e não deixar de serem lembrados os atos e as histórias, mas ainda assim são restritos a uns poucos. Os paulistas se orgulham dos Monumentos, do Ipiranga, dos bandeirantes, Nove de Julho, etc. Mas quantos já os viram, ou sabem deles? Em Porto Seguro na Bahia tem o marco do descobrimento do Brasil, quanto já foram lá? Os goianos tem o monumento do Bandeirante no principal cruzamento da capital, e a principal avenida da cidade é a Anhanguera, quem sabe o que é e por quê? Assim é no Brasil inteiro e no mundo todo. s Deus escolheu como memorial, ser conhecido em cada pessoa, de cada família, de cada geração, de geração em geração. Isso sim, é para sempre! “Não os esconderemos dos nossos filhos; contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez” (Sl 78.4). “O teu reino é reino eterno, e o teu domínio permanece de geração em geração. O Senhor é fiel em todas as suas promessas e é bondoso em tudo o que faz” (Sl 145.13).
Pai, obrigado por ter me escolhido e alcançado com o seu amor tão grande. Obrigado por me permitir te conhecer como o Deus da minha geração e das próximas gerações que serão abençoadas e comprometidas com o teu reino. Agradecemos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason