Meditação do dia: 25/01/2022
“Vai, e ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.” (Êx 3.15)
O Que Dizer Aos Anciãos – As sociedades e civilizações mais antigas cultivaram e as remanescentes ainda cultivam um respeito e uma veneração muito apropriada aos anciãos. São verdadeiros depositórios de sabedoria, conhecimento e maturidade para todos e isso é levado bem à sério. A Bíblia não destoa disso, pelas razões obvias de que se trata de veredas antigas e também são culturas boas para todas as pessoas. Os antigos hebreus valorizavam isso e vemos aqui, Deus dando instruções a Moisés para um tempo da maior grandiosidade daquele povo até então. O que Moisés iria dizer a eles? É uma pergunta legítima, porque certamente alguém desconhecido da maioria deles, desaparecido à aproximadamente quarenta anos, e agora vai chegando e se autodenominando libertador, despertaria reações no povo. Os anciãos certamente seriam consultados pelos mais jovens, sobre a possível veracidade dessa pessoa estar fazendo o que seus pais sempre lhes disseram e que agora seria a hora certa. Os próprios anciãos poderiam questionar a legitimidade de Moisés e querer explicações sobre a sustentação de sua autoridade para ser um representante de todo o povo. A orientação divina foi simples: Ajunta os anciãos e diga-lhes que o Deus de seus patriarcas me apareceu… Eles eram anciãos, ou sejam, eram autoridades naturais entre suas famílias; eram os responsáveis pelas transmissões da revelação divina recebida por Abraão e Isaque e Israel e guardiães dos pactos e alianças. A legitimidade do trabalho de Moisés, passava pelo apoio desses homens! Deus os reconhecia como os filhos dos patriarcas, portanto, reconhecia seus legítimos direitos nas alianças e promessas. Se eles carregaram o piano o tempo todo e sustentaram a chama da fé daquele povo, Moisés precisaria deles e precisaria leva-los a se verem como instrumentos necessários no processo de agora em diante. Nós, pastores, precisamos reconhecer a legitimidade da autoridade dos líderes naturais das famílias e o papel deles na condução das pessoas aos caminhos de Deus. Não é só conhecimento teológico ou eclesiástico que deve ser levado em conta. Anciãos são naturalmente dignos de respeito. Só que lutou e prevaleceu, alcança a longevidade. Nenhum engravatadinho falastrão e cheio das manhas pode ofuscar isso, dessas pessoas. “Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19.32). No Novo Testamento, isso não muda, é levado em consideração com muita seriedade. “Não repreendas asperamente o ancião, mas admoesta-o como a pai; aos moços como a irmãos; as mulheres idosas, como a mães, às moças, como a irmãs, em toda a pureza” (1 Tm 5.1,2).
Senhor, obrigado por transmitir ensinamentos tão ricos em sentidos e aplicações. Somos teus filhos e teus servos; reconhecemos a importância da vida de serviço e das experiencias dessas pessoas que passaram antes de nós por esses mesmos caminhos e quase sempre eles tiveram menos recursos e maiores acertos e produtividades. Nos curvamos à tua sabedoria e agradecemos pela vida e exemplo de cada um deles, em nome de Jesus, amém.
Pr Jason