Meditação do dia: 1º/03/2022
“E disse: Torna a por a tua mão no teu seio. E tornou a colocar sua mão no seu seio; depois tirou-a do seu seio, e eis que se tornara como a sua carne.” (Êx 4.7)
Voltando ao Normal – Estamos meditando e pensando nas experiencias de uma pessoa de grande estatura espiritual e que teve um relacionamento muito íntimo e pessoal com Deus. Moisés na sua trajetória pode ser uma excelente metáfora para a experiencia de vida cristã, para muitos de nós. Ele nasceu dentro de uma família piedosa, num período de muitas dificuldades, onde a sobrevivência de um filho era contrário a lei e o infanticídio era aparato de estado. À despeito de todas as circunstancias contrárias, ele nasceu, sobreviveu aos primeiros meses e quando ficou impossível para os pais humanos, o Pai Eterno assumiu o controle e cuidou muito melhor que qualquer possibilidade em sua família original. Vejamos que os pais de Moisés ficaram sem opções e só lhes restaram entregar o filho aos cuidados de Deus e foi justamente aí que o sobrenatural se manifestou, pois ele saiu da casa de escravos e foi para o palácio do Faraó – o mesmo que exterminava bebês passou a cuidar dele. Isso nos ensina que quando as coisas se tornam muito difíceis ou até mesmo impossíveis para nós, podemos entregar a causa ao Senhor e fazer isso com fé e alegria, pois Ele sabe cuidar de tudo para nós. “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” (Fp 4.6). Moisés cresceu, foi bem educado, recebeu formação e se tornou um homem graduado e respeitado como príncipe do Egito. Faltava-lhe porém a pós-graduação e essa veio no deserto de Midiã e agora está fazendo a conclusão de curso, numa audiência presencial com Deus lá no deserto próximo ao Monte Horebe. Temos aprendido com ele sobre essa entrevista e as experiencias práticas oferecidas pelo Senhor. Num trabalho intensivo, ele é encorajado a despir-se de suas próprias capacidades e adotar a graça e o poder de Deus, justamente porque iria fazer a obra de Deus. Depois de ver seu cajado virar cobra e virar vara novamente, agora ele viu sua mão ficar leprosa e com a mesma simplicidade de gesto sua mão estava “normal” novamente, tudo como antes. Que alívio! Um pouco de normalidade faz muito bem a qualquer ser humano! Se esse “normal” fora obra e graça de Deus é de fato maravilhoso, produz descanso e alento. O “normal” de Deus é bom, já o “normal” dos homens é um tanto quanto perigoso ou instável.
Pai amado, obrigado pela tua maneira providencial de interferir na rotina e normalidade da vida dos homens. Aquilo que nos faz confiantes e seguros, pode ser uma acomodação perigosa ou improdutiva. Estamos aqui para servi-lo e crescer no conhecimento da tua perfeita vontade. Assim, nos submetemos a tua sabedoria para o nosso próprio bem e para tua glória. Oramos agradecidos, nem nome de Jesus, amém.
Pr Jason