Meditação do dia: 01/07/2022
“E os peixes, que estavam no rio, morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.” (Ex 7.21)
Problemas de Ecologia no Velho Egito – “Para não dizer que não falei das flores,” (Para as novas Gerações, é uma canção de Geraldo Vandré, que se tornou um hino de resistência nos tempos da ditadura militar no Brasil). Agora pode ser utilizada como uma frase que significa “mudando de assunto…” à partir dos anos 80 do século XX começamos a ser bombardeados com assuntos abordados sobre ecologia e proteção do planeta; aquilo que parecia ser alarmismos exagerados ou gritos de inconformados, agora se vê que tinham razão e estamos com sérias crises de cunho ecológicos, com problemas climáticos extremos de frio e calor, chuvas e secas, tempestades, vendavais, ciclones, tufões, derretimento de calotas polares, tsunamis e por aí vai… mas tudo isso não são privilégios da modernidade e pós-modernidade; são velhos problemas com roupagens mais contextualizadas e com o incremento das comunicações em tempo real, nos vemos dentro das situações quase que ao vivo. O que isso tem a ver com verdades espirituais e meditação na Palavra de Deus? Tudo, por como seres humanos fomos presenteados por Deus com início de tudo num paraíso e hoje já estamos caçando outros planetas para estragar também, não basta destruir só esse! Quando o apóstolo Paulo escreveu aos romanos, que naquela época eram os “donos” do pedaço, ele incluiu o seguinte: “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rm 8.20-22). O pecado humano, corrompeu não apenas os seres humanos e quebrou não apenas a comunhão espiritual com Deus, o criador; também a natureza foi afetada e entrou em processo de corrupção e destruição que vem sendo agravada dia a dia. As grandes descobertas, as invenções, a alta tecnologia e as ciências cada vez mais exatas e profundas em suas análises e diagnósticos, não tem sido suficiente para frear o rolo compressor da degradação ambiental. Assim como temos lixo e resíduos jogados irresponsavelmente em fontes, mananciais, rios e mares, escavações destrutivas em minerações e extrações de produtos que da mina, até o consumo final e descarte são cadeias poluidoras e ninguém assume, assim também está o espaço sideral acima de nossas cabeças, infestado de lixo espacial do que já foi alta tecnologia a serviço do bem e agora não sabem como resolver porque recolher tudo aquilo é por demais dispendioso e quem fez isso? As mentes mais brilhantes e inventivas que temos aqui em baixo! Quem financia tudo isso? Governos e iniciativa privada dos grupos mais bem-sucedidos economicamente dos nossos sistemas! Amados, o homem precisa de um salvador, um redentor e não de benfeitores. Rejeitam a Cristo e o governo de Deus, mas eles não produzem auto salvação. Acabei de demonstrar toscamente que não por falta de cultura e conhecimento que os homens pecam e fazem coisas ruins, pois quanto mais a humanidade evoluiu, mais pecados cometem e mais destruição produzem. Se conhecimento fosse redentor, a turma da ciência seriam todos santos e sabemos que não o é. Se beneficência resolvesse, já estaríamos em boas condições pois o chamado terceiro setor tem feito muitos esforços e como disse Jesus, “a seara continua grande e os ‘searenses’ são poucos. Olha o que descreve o salmista: “Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele. (Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre), para que viva para sempre, e não veja corrupção” (Sl 49.6-9). Faraó e sua dureza de coração, provocou uma tragédia ecológica sem precedentes em todo o território egípcio com danos severos para todos, pessoas, animais, culturas agrícolas e comprometeu o abastecimento hídrico, sanitário, alimentar em todas as suas cadeias e extensões. Antes de criar o homem, o Criador preparou o ambiente adequado, necessário e suficientes com todos os recursos de uso imediato e de longo prazo, pois até hoje ainda estamos descobrindo fontes de utilização de produtos e minerais para o conforto, bem-estar e satisfação humana. A redenção vai restaurar tudo, tudo mesmo, não é àtoa que lemos no fim de tudo: “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis” (Ap 21.5).
Pai amado, obrigado por começar bem a nossa história e terminar a narrativa da restauração de tudo aquilo que o homem estragou com sua atitude de rebeldia e independência. A tua promessa de restaurar todas as coisas é firme e verdadeira e começando pela conversão do coração humana, para primeiro se entregar a ti e depois aos teus propósitos, com certeza iremos experimentar a tua boa, agradável e perfeita vontade, porque em Cristo, somos novas criaturas e tudo se faz novo. Agradecemos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason