Meditação do dia: 30/09/2022
“Mas entre todos os filhos de Israel nem mesmo um cão moverá a sua língua, desde os homens até aos animais, para que saibais que o Senhor fez diferença entre os egípcios e os israelitas.” (Ex 11.7)
Egípcios X Israelitas – Diferenças e desigualdades são palavras e situações extremamente valorizadas em nossos dias. Na busca pela boa convivência com as diversidades, muitos se perdem na própria busca como se ela fosse um fim em si mesmo. A verdade é que precisamos superar as desigualdades e valorizar e aprender com as diferenças. Posso recordar as muitas lições aprendidas com a minha mãe; a dona Alice, mandava a gente olhar para as mãos e dizia: “Veja que os dedos das mãos não sou todos iguais e é assim que são e devem ser!” Moisés estava se exercitando no seu ministério, que em resumo seria apenas libertar os filhos de Israel da escravidão no Egito. Mas quando se trata de pessoas, as coisas tendem a se complicar e ganhar novos contornos a cada nova ação. As promessas de Deus permaneciam firmes tanto quanto antes; agora o Senhor teve que convencer Moisés a liderar o povo e leva-los para fora do Egito e em direção à terra de Canaã, que eles tinham como a sua “Terra Prometida.” Quando Moisés se enquadra no programa, ele precisa da ajuda do seu irmão Arão e os dois juntos influenciarem os anciãos hebreus sobre o projeto de libertação e à partir daí atraírem a atenção e o comprometimento de todos os hebreus. A bênção seria de todos e para todos, mas cada um precisava se encarregar de sua parcela de contribuição. Todos unidos, fechados com um mesmo objetivo, agora estariam prontos para enfrentarem o outro lado da equação, pois estavam sob um regime de escravidão e eram propriedades do rei do Egito. O rei seria a peça chave para tudo seguir conforme o projeto divino. Aqui quero chamar a atenção para olharmos isso de um ponto de vista onde possamos nos enquadrar e nos ver dentro de um projeto de vida desejado por Deus e colocado à nossa disposição em Cristo Jesus e levado a efeito pelo Espírito Santo, através de estarmos expostos às Palavra de Deus, ou o Evangelho de Cristo. Se faz necessário reconhecer o estado e a condição em que estamos vivendo, para encontrarmos motivação para as mudanças que precisam acontecer. Pode parecer ilógico ou irreal, mas as pessoas se acostumam com a escravidão; com uma condição ruim de vida e entendem que aquilo deve ser tudo que lhe está destinado e se rendem a uma submissão tão passiva que sequer reagem ao mal que lhes esteja acontecendo. As ações de Deus no Egito contra a dureza do coração de Faraó, eram de fato contra a atitude dele em resistir e tentar segurar seus escravos naquela condição; mas também porque ele se recusava a reconhecer Deus como alguém com poder suficiente para desafiá-lo. Contudo, do lado dos pretensos beneficiados, Deus também precisa ganhar a fé e o coração deles e só mesmo com sinais poderosos e maravilhas grandes, para que eles se rendessem a crer e cooperar para o seu próprio bem. Essa última praga, coloca as duas partes em lados opostos, quando uma sofreria tudo e a outra veria o grande poder do seu Deus em delimitar o campo de ação da destruição para que nada e ninguém que lhe pertencia, sofresse qualquer efeito do mal que assolava os egípcios. Podemos aprender sem que haja sofrimento e dor? Sim, pelo exercício legítimo da fé e dando passos em direção a graça de Deus, sem vacilar. Billy Graham disse certa vez que em algumas circunstancias, somos apenas nós e Deus, mas podemos confiar nele, porque sempre será suficiente.
Senhor Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o El Shaddai, o mais que suficiente; te adoramos e louvamos por tudo que és e tens feito para conosco. Queremos aprender pelo caminho da fé e da obediência, porque reconhecemos a tua grandeza e a manifestação poderosa de tuas mãos em nosso favor. Em Cristo, somos mais que vencedores, em tudo. Amém.
Pr Jason