Meditação do dia: 13/02/2023

“Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.” (Ex 16.4)

Ser Testado – Uma vez que Deus é o Criador, aquele que sustenta e preserva toda vida, então é justo que ele possa testar a fidelidade e a consagração dessas pessoas. Como compartilho constantemente nessas meditações, todos nós, cristãos, adoradores de Deus como o foram os patriarcas, os profetas e os apóstolos e a igreja como um todo. Nossa fé, nos guia para um Deus verdadeiro, Todo-Poderoso e que nos é revelado como um Deus onisciente, isto é, que sabe todas as coisas. Sendo assim, quando ele faz uma pergunta, ele não está procurando uma resposta que lhe seja até então desconhecida; na verdade, ele espera uma atitude da pessoa; uma tomada de decisão. Aqui e em vários outros textos sagrados, é mencionado que Deus intenta provar as pessoas para saber a fidelidade delas para com ele. Isso não pode significar, que “Deus não sabe até a conclusão do teste;” nesse caso, ele não seria onisciente! As pessoas sim, é que precisam ser testadas,  aquilatadas, mensuradas para que elas tenham uma verdadeira noção da sinceridade dos seus corações e de sua fé, em relação a Deus e às palavras que eles empenharam de crer e servir de todo o coração. O teste aqui no deserto, viria através de observar a reação deles diante de situações do cotidiano, especialmente com relação a alimentação pessoal. Observando como eles pesavam a fé e a confiança em Deus à medida que teriam que depender do intangível a cada dia. Todos os dias eles teriam o pão de cada dia, na hora certa, cedinho, antes do nascer do sol. Essa certeza se baseava a Palavra de Deus! Ele falara a Moisés e disse que faria isso todos os dias. Os homens poderiam estar acostumados com os ciclos agrícolas e contando com as estações, o dia e a noite, o tempo de chuvas e os tempos de estiagem; o tempo de semear, cultivar e colher e assim, saberiam quando e como e até quando teriam seus resultados. Do jeito de Deus ali no deserto, não haveria safras e estações para isso ou aquilo. Será que ainda estamos com dificuldade quando as coisas saem do padrão que consideramos normal? Será que viver pela fé e depender do sobrenatural de Deus é por demais desafiador para o ser humano? Acredito que sim! Creio que Deus não tem problemas com limites, ocasiões, estações e épocas, pois ele é o criador de todas essas coisas. Ele tem como alterar esses cursos e não interferir em nada da normalidade. O homem, quando invade e altera o curso natural das coisas, causa grandes estragos e não sabe como consertar o que estragou. Nós, seus filhos, seus servos, seus adoradores, fomos chamados para viver pela fé e promover o agrado do coração de Deus. Precisamos exercitar mais e melhor essas oportunidades que recebemos do Pai.

Senhor, pedimos que nos ajude a aquietar os nossos corações através da fé e da obediência à tua Palavra e à tua vontade. Quem fez todas as coisas, sabe muito bem como elas funcionam e pode alterar o curso das coisas sem prejuízos e sem danos. Consagramos os nossos corações e a nossa fé, para sermos ensináveis e crescermos diante de ti, a cada dia até a maturidade plena; oramos em fé, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 12/02/2023

“Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.” (Ex 16.4)

O Pão Nosso de Cada Dia – Sou entusiasta de carteirinha da vida devocional diária. Acredito que aprender a fazer um momento devocional diário, parar e separar um momento para ler a Bíblia, orar e refletir e até interceder foi a melhor das heranças que recebi no meu treinamento no seminário. Isso passou a integrar o meu estilo de vida e  entrei para o ministério cristão, servindo como pastor auxiliar e depois de algum tempo, iniciei a “minha carreira solo” como pastor principal de uma igreja local. Foi a minha primeira preocupação de ensinar a igreja, martelei sem desanimar e hoje, depois de trinta e um anos no pastoreio da mesma igreja, isso é básico para todos e só não pratica quem deseja menos do que Deus tem para eles. Na minha experiencia pastoral e em termos de aconselhamento, nunca encontrei um caso, em que a pessoa se diz com problemas, dificuldades, desânimo ou improdutividade na vida, que não esteja em falta com a vida devocional. Uma pessoa se alimenta ao menos três vezes ao dia, e essa equivalência deveria ser levada em conta na vida espiritual. Nenhum cristão sobrevive e produz, alimentando uma vez por semana, apenas na celebração dominical. “Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4). Naquele deserto inóspito, um povo numeroso, faminto e sedento, imaturos na fé e com maus hábitos em relação a seguir ordens e obedecer os líderes, recebeu uma lição de vida, que permitiu-lhes descansar no cuidado de Deus e experimentar o tamanho de sua graça, bondade e generosidade; ainda que se tratasse de necessidades físicas e materiais, mas nada que é importante para a pessoa é sem significação para Deus. O Pai celeste se preocupa e se importa com suas necessidades e carências e ele tem riqueza de tudo para abençoar a sua vida. A regra principal antes mesmo que o pão chegasse para aqueles israelitas, foi que eles iriam ter o seu pão de cada dia e dependeria de cada um colheria a sua porção diária. Isso nos fala da necessidade de cultivar uma comunhão e uma prática devocional diária, constante e suficiente. Não se faz isso uma vez por semana ou por mês; também se faz quando sobra tempo ou quando não se tem outra coisa para fazer. Eles deveriam colher o seu pão todos os dias, logo de manhã como veremos mais à frente e a porção suficiente para si e sua família. Essa era a prioridade número UM de todas as pessoas e não se delegava ou deixava para depois. Admiro que muitos pastores e obreiros da seara evangélica, pregam, ensinam, cobram dos membros, mas eles mesmos vivem em estado de inanição, sem uma vida particular e pessoal de devoção e tempo à sós com Deus. Não é de estranhar que muitos deles copiam seus sermões no You Tube e ou vivem de migalhas de sermões de outros pregadores. Separar esse tempo e essencial e lá quem não fazia isso, passava necessidade mesmo em meio a fartura e abundancia. Hoje também, com tantas possibilidades e riqueza de recursos, não se pode negligenciar a vida devocional. O que adiante pedir em oração “O pão nosso de cada dia nos dai hoje…”  mas não vão buscar e se deliciar com uma mesa farta. Ainda que ele caia do céu, seja milagroso, sobrenatural, ainda assim, cada um precisa se apropriar e comer, senão o milagre não faz sentido e não é suprimento.

Senhor, tu és o Deus das grandes provisões e para aqueles que se aproximam de ti sempre há uma mesa farta e de recursos inesgotáveis. Obrigado por tudo aquilo que aconteceu lá no deserto representar a provisão divina em Cristo Jesus do verdadeiro pão da vida. Somos agradecidos e renovamos a nossa consagração de buscar ao Senhor e cuidar da nossa alimentação espiritual como nos importamos com a alimentação natural de todos os dias. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 11/02/2023

“Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.” (Ex 16.4)

Chover Pão do Céu – Não temos como falar da grandiosidade do poder de Deus em matéria de suprimento miraculoso de alimento, sem citar essa passagem das Escrituras. Deus não exagera no que diz, e ele falou de “chuva de pão” caindo do céu, para saciar toda a congregação de israelitas. Qualquer que seja o ângulo com o qual procuremos ver esse acontecimento, ele é fantástico, tremendo mesmo. A multidão impaciente e cheia de murmuração não podia confiar naquele Deus poderoso que já demonstrara tantos milagres? Poderiam sim, exercitar a fé e cultivar a paciência e seguir orando e crendo no agir poderoso do Senhor. Mas elas estavam andando debaixo de uma nuvem de dia e de de uma coluna de fogo à noite e ainda assim, não esperavam por novas ações milagrosas da parte de Deus. Nos tempos de Jesus aqui na terra, ele ensinou que Deus não esquece de seus filhos e cuida deles com especial cuidado, pois ele cuida dos pássaros e das ervas do campo, e para Deus as pessoas são ainda muito mais valiosas e especiais. Já sabemos que a falha não estava em Deus lá no deserto, mas nas pessoas que não confiavam nele; andavam de cabeça baixa sem uma visão de fé e não podendo contemplar nada muito além da ponta dos seus narizes. Discursando aos líderes religiosos de seus dias Jesus falou sobre essa ação divina no deserto. “Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu” (Jo 6.31,32). Assim como os israelitas tinham seus problemas de crer e depender do Senhor seu Deus, nos dias de Jesus, as multidões também queriam ver milagres e ações sobrenaturais, mas colocar a fé verdadeira para funcionar, não era algo que muitos estavam dispostos. Hoje, é a nossa vez de andarmos pela fé, confiando na graça poderosa do Senhor Jesus, que disponibilizou tudo a nosso favor quando se entregou lá na cruz. Devemos refletir sobre nossos irmãos do passado, mas não incorrer nos mesmos erros. Já temos visto muito da grande e poderosa mão de Deus suprindo abundantemente para os seus filhos e isso deve nos motivar a praticar a fé e focar mais na gratidão e louvor pelo que temos e já alcançamos, em detrimento de alguma coisa que nos falta. Para nós hoje, estar debaixo da nuvem e iluminados pela coluna de fogo no deserto, significa acreditar no cuidado e proteção de Deus mesmo em lugar e situação difícil. Não desanimemos.

Senhor, obrigado pela capacidade de fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, segundo o seu poder. Cremos e agradecemos por toda a sua graça. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 10/02/2023

“E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.” (Ex 16.3)

A Tartaruga Em Cima Do Poste – Você deve estar curioso por esse título da meditação de hoje. O que tem uma coisa à ver com outra? Esta expressão faz parte do universo da liderança e governo. Na natureza sabemos muito bem que uma tartaruga não escala árvores e por isso, ninguém jamais espera encontrar uma tartaruga no alto e muito menos em um poste. Se alguém encontrar um animal dessa espécie no topo de um poste, a pergunta óbvia que fará é: Quem colocou esse animal ali? Porque por si mesma ela jamais chegaria ou se abrigaria num lugar como um poste. Alguém a colocou lá! Quando encontramos uma pessoa numa função ou posição de autoridade e responsabilidade, para a qual ela não tem a menor qualificação ou condição de chegar lá, fazemos essa pergunta: Quem colocou essa tartaruga ali? Estou me valendo dessa figura, para pensar sobre as palavras inapropriadas dos hebreus, questionando Moisés pela condição em que se encontravam naquele deserto, à caminho de Canaã. A palavra deles dirigida à liderança foi: “Por que nos tendes trazido a este deserto?” Será que eles não sabiam mesmo porque estavam no deserto? Eles não sabiam a finalidade da saída de todos eles do Egito? Não lhes fora esclarecido sobre a rota a ser tomada para chegarem na Terra Prometida? Para todas essas perguntas e outras mais, a resposta é sim! Eles sabiam, foram informados e caminharam por conta própria, com suas pernas e na saída todos estavam felizes e mesmo depois de atravessarem o Mar Vermelho, estavam celebrando a grandeza de Deus e o seu poder de livrar e proteger. Esqueceram tudo? Amnésia coletiva? O que podemos aprender com isso? Sabemos que enfrentaremos lutas, provações e tribulações na vida, o nosso Senhor Jesus falou sobre isso e temos experimentado mesmo essas coisas. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33). Entendemos não ser admissível a um servo de Deus, se revoltar, desanimar e começar a murmurar e a praguejar porque está numa situação ou condição difícil. Muito do que nos acontece é resultado natural de nossas escolhas anteriores e do nosso padrão e estilo de vida. Ainda assim, somos estimulados pela Palavra do Senhor, a sermos mansos e piedosos, aprendendo com cada oportunidade, pois isso pode servir para nosso crescimento e edificação. “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.3-5).

Senhor, obrigado por nos colocar numa caminhada em direção a vida vitoriosa e à maturidade na fé. Nesse processo, temos muito a aprender e precisamos confiar em ti e nas tuas promessas, porque o Senhor é fiel e justo e tem grandes planos para cada um de seus filhos. Precisamos de tua graça para aprendermos as lições em cada estação de nossa jornada, para ao final estarmos crescidos e produtivos para a tua glória. Agradecemos a ajuda nessa caminhada, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 09/02/2023

“E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.” (Ex 16.3)

As Panelas de Carne – Me desculpem se entenderem que sou cético em relação a essas justificativas dos hebreus, sobre as suas “paneladas de carne.” Como escravos de Faraó é muito improvável que eles realmente vivessem em fartura e abastança de alimentos. Eles estavam clamando a Deus por socorro e livramento pelo excesso de sofrimento e opressão exercida sobre eles. Dificilmente encontraremos um registro de algum povo escravizado, por soberanos vis e déspotas que serviam porções generosas de alimentos e cuidados aos seus escravizados. Eu não acredito mesmo nessa conversa. Por outro lado, ao conduzir nossa meditação para aplicações espirituais, lançando mão das analogias, detectamos a verdade que eles estavam baseando a sua satisfação, em elementos materiais, como comida. Eles valorizavam a barriga cheia como evidencia de ser e estar abençoado e tendo o favor de Deus. As panelas de carne nos falam de gostarem mais dos prazeres e satisfações físicas, do que dependerem da confiança em Deus e acreditar no poder da Palavra de Deus para se sentirem verdadeiramente satisfeitos e realizados. Na Bíblia, esse hábito de procurar satisfação nos instintos apontam um caminho diferente da espiritualidade saudável. “Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5.17,18). Escrevendo aos romanos, Paulo disse para tomar os devidos cuidados e evitar os excessos pedidos pela carne. “Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Rm 13.13,14). O sábio rei Salomão, também discorreu sobre essas práticas que induzem a más ações. “Ai de ti, ó terra, quando teu rei é uma criança, e cujos príncipes comem de manhã. Bem-aventurada tu, ó terra, quando teu rei é filho dos nobres, e teus príncipes comem a tempo, para se fortalecerem, e não para bebedice” (Ec 10.16,17).Poderíamos ir longe aqui citando textos e falando sobre carne, carnalidade e atitudes de imaturidade entre pessoas que deveriam estar progredindo e ajudando na liderança. Eles citaram que se considerariam venturosos se tivessem morrido no Egito, sob disciplina de Deus, junto à panelas de comido. Sinceramente, é melhor ouvir isso, do que ser surdo!

Senhor, obrigado por nem sempre levar em consideração as falas insensatas de pessoas que se propõe andar na luz e praticar a verdade e logo se perdem em ações e atitudes carnais e que diferem tanto da verdade da comunhão com Deus. Pedimos graça e sabedoria para andarmos acima dessas mediocridades, pelo amor e em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 08/02/2023

“E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.” (Ex 16.3)

Quem Dera – Já ouvi uma expressão que afirma: “Nem tudo que se diz, se escreve.” Ela quer dizer que aquilo que está sendo falado, não é sério, não deve ser levado em consideração, portanto não é necessário documentar, porque escrito é documento. Aqui, no texto de hoje, temos uma situação dessas. Podemos dizer que eles estavam jogando conversa fora, falando o que não devia, num momento crítico. Numa das mais preciosas lições que aprendi em minha vida, sobre o controle emocional em momentos difíceis, foi também no tempo que estava no seminário; numa situação muito estressante, eu surtei de vez, rodei a baiana e chutei o balde. Para minha surpresa, as várias pessoas presentes, todos colegas de turma, fazendo a mesma atividade, ninguém reagiu de forma a aumentar a fervura, mas também não interferiram quando saí do ambiente. A pessoa responsável pela atividade tomou não estava presente e tomou conhecimento através da pessoa em autoridade para aquela atividade. Com muita sabedoria, em outro dia, num ambiente calmo e com muito respeito ela me chamou e tratamos do caso. Reconheci que errei, e que merecia a disciplina e a correção. Entre as coisas boas que ela me mostrou daquela situação, ela disse que em breve eu seria um pastor e teria responsabilidades maiores e enfrentaria muitas situações desgastantes, estressantes e que as pessoas iriam esperar de mim atitudes positivas e construtivas, capaz de ajuda-las. Assim, seria bom eu aprender a me controlar e não agir de imediato, quando as emoções estivem agitadas e no calor do momento. Isso tem salvado minha pele e meu ministério muitas vezes ao longo desses quase quarenta anos de serviço pastoral. Nossos irmãos israelitas lá no deserto, se colocaram a murmurar contra a liderança espiritual da congregação, desconsiderando a presença de Deus e tomando iniciativas ruins no calor de uma crise, que eles mesmos provocaram. Foi nesse contexto que disseram que teria sido bom se tivessem morrido quando lá no Egito. Isso pode ser chamado de “engenheiros de obra pronta.” Enquanto estavam no Egito, não queriam morrer, aceitaram desafiar a autoridade de Faraó e confiar na liderança de Moisés e Arão para vencerem, serem libertos e saírem para ir ao deserto servir a Deus e seguirem para a Terra Prometida. Agora no deserto, eles dizem que teria sido melhor morrer no Egito. Pode, uma coisa dessas? Pura atividade emocional descontrolada e impensada. Hoje, todos nós, servos de Deus, temos o Espírito Santo habitando em nosso espírito para nos guiar à toda a verdade, nos consolar, confortar e revelar a vontade de Deus, nos fazer lembrar os ensinamentos de Jesus. Estar em dificuldade, sob pressão, sob perseguição, em dores e perdas, isso não é razão para abrir a boca e falar palavras professando coisas que não acreditamos, não queremos e não são construtivas. “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção” (Ef 4.29,30).

Senhor, agradecemos a bênção de termos o Espírito Santo habitando em nós para nos ajudar também no controle das nossas emoções naqueles momentos críticos e quando não sabemos como reagir às dificuldades que aparecem. Queremos pedir sabedoria par a sermos prudentes e sensatos, porque o Senhor tem poder para cuidar de tudo e nos manter em segurança. Pedimos perdão pelas atitudes e palavras impensadas que já proferimos, agora queremos crescer com essas lições e sermos aprovados nas próximas provas, com a força que vem de ti, oramos em fé, no nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 07/02/2023

“E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.” (Ex 16.2)

Murmuração Geral – Uma pessoamurmurando é muito ruim para o relacionamento com ela. Trabalhar ao lado de alguém que murmura é muito desgastante emocionalmente e cansativo. Murmurar é um hábito destrutivo, cansativo e que mina a resistência do ânimo das pessoas ao redor dela. Imaginemos uma congregação inteira de pessoas, milhares de pessoas, todas murmurando simultaneamente: Quem iria querer estar na pele de Moisés, o líder? Embora murmurar seja um hábito e uma prática comportamental, não posso deixar de pensar que ela tem fundamentos espirituais. Aquilo que a pessoa tem de forte e consistente dentro de si, está no seu espírito, como também o contrário, as fraquezas e o desânimo partem do interior da pessoa. Em sentido cristão, o nosso coração, que na verdade é o nosso espírito é a pessoa verdadeira, aquele ser imaterial, feito à imagem e semelhança de Deus. No livro de Provérbios diz que o espírito humano é uma lâmpada divina para iluminação de todo o ser. “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo o interior até o mais íntimo do ventre” (Pv 20.27). Podemos dizer que o espírito é a sede da pessoa e o que acontece ali determina as muitas reações da alma e até mesmo do seu corpo e tudo isso é percebido no comportamento e ações daquela pessoa. É no espírito humano, que habita o Espírito Santo e é por ali que recebemos as revelações espirituais e lidamos com as coisas da fé. Se o espírito da pessoa está destituído de fé verdadeira, ou lhe falta conhecimento experimental da pessoa de Deus e do poder de sua Palavra, é certo que essa pessoa não tem base de sustentação e evidentemente não poderá confiar em nada que não seja material, palpável e mensurável pelas suas faculdades mentais e físicas; isso significa que a pessoa não poderá andar e viver pela fé. Isso causa inquietação e desassossego de alma e a pessoa expressará isso com murmuração, desconfiança, ressentimento e incredulidade. O relacionamento com Deus só é possível através da fé e confiança no caráter divino e na plena veracidade de suas Palavras, que carregam suas promessas. Nos lembramos muito do que nos foi escrito na Carta aos Hebreus: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Se não podemos agradara a Deus sem fé, a verdade então é que com a fé, aí sim, poderemos agradá-lo. A chave para deixar de ser murmurador e viver reclamando, é poder viver pela fé, conhecendo bem a Deus e podendo confiar em seu caráter santo e na fidelidade de suas promessas que estão escritas na Bíblia, a sua Palavra. A recomendação de Paulo aos a uma igreja, serve para todos nós ainda hoje: “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas” (Fp 2.14).

Queremos nesse dia, Senhor nosso Deus, expressar a nossa fé em tudo que o Senhor é e faz, para provisão e cuidado de todas as nossas necessidades. Não há razão para não confiarmos em ti e nas promessas que recebemos. Te louvamos e agradecemos pelas bênçãos e a segurança de que tudo está em tuas mãos e elas são poderosas e suficientes para nos manter protegidos e abençoados. Até aqui, nada nos tem faltado e a tua Palavra afirma que estarás conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Agradecemos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 06/02/2023

“Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.” (Ex 15.27)

Doze Fontes de Água – Comparando analogicamente a jornada dos israelitas no seu êxodo para a Terra Prometida, com a vida cristã, podemos aprender muito e crescer espiritualmente com as experiencias deles. Também poderemos nos edificar e construir experiencias sólidas para uma vida bem sucedida nas mais diversas áreas e frutificarmos nos nossos ministérios, desfrutando de relacionamentos saudáveis, abençoadores e assim exercitarmos uma boa mordomia. Depois de enfrentar jornada no deserto e chegar a um lugar onde as águas não eram saudáveis, diríamos que se tratou de uma experiencia difícil, decepcionante à princípio e onde os limites de resistência e capacidade de lidar com adversidades foram testados ao máximo. Deus operou um milagre de sanar as águas e supriu todas as necessidades e lhes instruiu sobre a vida e as futuras decisões que eles precisavam aprender para virem a ser uma grande e poderosa nação. O equivalente em termos espirituais, pode ser um início de vida espiritual através do novo nascimento que o Espírito Santo produz na vida humana, mediante o exercitar da fé no sacrifício de Cristo como a única solução para o problema do pecado e da servidão do homem em que se encontra antes de sua decisão de servir a Deus. Atravessar o Mar Vermelho equivale a romper definitivamente com o mundo e a velha vida, deixar o Egito e Faraó, como o estilo de vida e o tipo de domínio que subjugava e mantinha em condições de escravidão e sofrimento. Caminhar pelo deserto, rumo à Terra Prometida, é iniciar uma vida de andar com Deus sob a sua liderança e começar a aprender com o novo caminho que adotamos para a nossa vida. Não estamos sozinhos, há muitos outros peregrinos indo na mesma direção, sob o mesmo senhorio e liderados da mesma forma que nós; mas a caminha mesmo sendo coletiva e em comunidade, não deixa de ser uma experiencia individual e que as decisões estão sob a responsabilidade de cada um. Andar por caminhos nunca vistos antes, é desafiador e pode até ser assustador à princípio, não faltando dificuldades e situações com as quais ainda não sabemos lidar. Os três primeiros dias no deserto provaram isso aos israelitas. Mesmo nas lutas e provas, não se pode tirar os olhos do Senhor que se faz presente, pode-se ver a nuvem de dia e a coluna de fogo de noite, ou seja, a presença prometida de Deus, sempre estará ali, não precisamos nos sentir sozinhos ou abandonados. O andar com Deus foi, é e sempre será um exercício de fé. Fé na Palavra de Deus; nas suas promessas; na sua liderança humana disponibilizada para conduzir o seu povo e no governo justo e reto do próprio Senhor Deus que segue firme conosco até nos colocar onde sua promessa garantiu. Chegar a um lugar com doze fontes de água, para quem está andando no deserto, por si só é muito confortador. Fontes de água e palmeiras, fornecendo sombra e descanso tranquilo. Os oásis existem para propiciar um momento de descanso e refrigério na jornada. “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome” (Sl 23.2,3).

Senhor, muito obrigado por providenciar descanso e refrigério para nossas almas e os cuidados necessários para o descanso também do corpo físico e mental. Aceitamos o convite para vir ao Senhor e encontrarmos alívio e as tuas promessas são sempre confirmadas em Cristo Jesus de forma positivas, porque reside toda a plenitude do poder de Deus. Lá na cruz ele ganhou tudo o que necessitamos e colocou à nossa disposição segundo a riqueza de sua graça. Reconhecemos nossa dependência e podemos confiar na tua capacidade de cuidar de tudo. Obrigado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 05/02/2023

“E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.” (Ex 15.26)

JEOVÁ-RAPHA = O SENHOR QUE TE SARA – Como se aplica na vida do cristão, como filho de Deus? Como curas de doenças e enfermidades, pois Deus se revela como sendo o médico supremo. Algumas citações breves, só para servir de base e aperitivo de um grande conjunto de verdades bíblicas que você poderá pesquisar e conhecer por toda a revelação divina nas Escrituras Sagradas: Em Ex 4.6-7 – A mão de Moisés recebe uma doença e restauração imediata.  Em Nm 12.10-14 – Miriã fica leprosa e curada em sete dias. Em Nm 21.8,9 – O olhar para a serpente de metal restaurava a saúde de quem olhava após ter sido picado por uma serpente venenosa, que atacou o acampamento israelita por pecados graves cometidos contra Deus. Em 2 Rs 5.10 – Naamã, um general do exército da Síria é curado de lepra, lavando-se no Jordão sob as ordens do projeta Eliseu. Em 2 Rs 20.7 – Ezequias, o rei de Israel é curado de uma enfermidade mortal com uma pasta de figos. Em Is 53.4-6 – O Messias sofredor assumiria os males de todos nós. Já em Is 61.1-3 – O ministério de Jesus é fundamentado em cura para os homens. Em Lc 4.18-21 – Jesus iniciou seu ministério confirmando o que fora predito por Isaías. Quando um cristão conhece esse princípio, que Deus é seu médico e que tem poder não só de curar e restaurar, como prevenir e cuidar dele, mas não consegue confiar e viver essa verdade, sua alma entra em conflito e aparece o Medo da morte – Revolta por causa de deficiencias físicas, etc. Podemos concluir de forma simples que Jesus, o grande médico, sara o corpo, a mente, o coração e o espírito quebrantado e ferido de quem o procura. Mt 8.14-17 – Jesus operou curas e libertações, porque fazia parte de seu trabalho, como Redentor da humanidade. Jesus delegou poderes e autoridade para seus discípulos. “convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades. E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos” (Lc 9.1-2). A igreja está autorizada à continuar o ministério de Jesus. “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém” (Mc 16.17-20).

Senhor, obrigado pela cura e saúde distribuída aos teus filhos. Oramos nesse momento para essa pessoa que esteja lendo ou ouvindo essa meditação e esteja numa situação de enfermidade para que ela seja curada em nome de Jesus. Cremos que o Senhor levou lá na cruz as nossas dores e enfermidades e pelas tuas pisaduras nós fomos sarados. Confessamos isso em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 04/02/2023

“E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.” (Ex 15.26)

Nenhuma Enfermidade – Estamos meditando sobre essa parte da historia do povo hebreu, logo no início da caminhada para a liberdade. Eles estavam num lugar chamado Mara, porque as águas eram amargas e não poderiam ser utilizadas. Deus orientou a Moisés para que lançasse nelas um pedaço de madeira de um arbusto que estava por ali e as águas se tornaram imediatamente potáveis. Nesse lugar, iniciou-se o processo de ensinamento e organização das leis e normas para o bem da coletividade durante a peregrinação, mas também para quando estivessem de posse de suas propriedades lá na Terra Prometida, em Canaã, o que conhecemos nos nossos das como parte de Israel, Jordania, Territórios autônomos da Palestina, parte do Líbano e etc. Durante o embate entre o Deus de Israel e Faraó com seus muitos deuses do Egito, muitas pragas, males, moléstias e enfermidades foram enviadas para minar a resistência do Faraó. Não eram doenças que vinham por causas naturais e situações de endemias ou pandemias; eram fatos característicos específicos, que Moisés e Arão antecipavam para o rei dizendo que se ele não mudasse de postura, ainda hoje, ou amanhã, virá tal e tal praga; quando o rei pedia ajuda e Moisés e Arão intercediam e decretavam o fim daquilo que estava acontecendo, a praga cessava automaticamente e ninguém mais era agravado. Também todas elas aconteceram fazendo distinção entre os hebreus e os egípcios. Nenhuma delas  atingiu o território onde os israelitas estavam alojados. Enquanto os animais dos egípcios sofriam males e ataques, o mesmo não acontecia com os animais dos hebreus. Até mesmo a última praga que foi a morte do filho primogênito de cada família, que pegou todos no Egito, não aconteceu no território israelita porque estavam sob a proteção do sacrifício do cordeiro da páscoa e o seu sangue fora aspergido nas portas e portais de todas as moradias onde a família se abrigara e onde celebraram a primeira páscoa. Aqui, agora, em Mara, Deus transmite a eles a mensagem que a vida de fé e obediência prática, cuidadosa e atenta de suas leis, mandamentos e estatutos, traria uma bênção consequente sobre eles, que era a proteção dessas enfermidades. Deus não permitiria que eles fossem atingidos. O seu poder estaria especificamente garantido isolamento e prevenção especial e específica. Nesse episódio eles conheceram uma faceta muito importante  do caráter de Deus, como um Deus que Cura, que Sara. O Jeová-Rafá.

Senhor, obrigado por ser capaz de se revelar como um Deus de amor e cuidado, que pode proteger e cuidar dos seus filhos em todo tempo e lugar, dando todas as garantias de proteção. O teu caráter santo foi revelado como o Senhor que sara o teu povo e assim te conhecemos até hoje. Louvado seja o seu santo e poderoso nome. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason