Alegria de Jetro

Meditação do dia: 28/04/2023

“E alegrou-se Jetro de todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, livrando-o da mão dos egípcios.” (Ex 18.9)

A Alegria de Jetro – Conhecemos muito bem a expressão de Paulo: Alegrai-vos com os que se alegram; (Rm 12.15a). Já que estamos numa caminhada, na mesma direção, para um mesmo destino, com um só propósito, ao encontro de um mesmo Senhor… é totalmente plausível compartilharmos as tristezas e as alegrias da nossa caminhada. Quando participamos da vida de outras pessoas com o propósito de servi-las, queremos mesmo que elas sejam bem-sucedidas e atinjam as metas propostas, superando os obstáculos que aparecerem pelo caminho. O sucesso delas é também o nosso sucesso e se houver uma derrota ou fracasso, somos também participantes disso. Jetro fora uma bênção de Deus na vida de Moisés; ele estava sendo preparado para aquela missão e quando chegou o seu aluno, ele se comprometeu completamente. Não temos quarenta anos de registros do que se passou lá em Midiã. Não temos nenhuma noção do processo de cura e restauração levado à vida de Moisés, que do auge da nobreza do que de melhor havia no mundo daquele tempo, ele desceu para as posições mais humildes, e sei que isso não seria fácil para mim e que não seria fácil para a maioria de nós, mesmo com um fé prática e um nível de conhecimento como o que temos em nossos dias e já sermos participantes da Nova Aliança, ainda assim, a descida de status social e assumir posições mais humildes é sempre um exercício doloroso. Posso pensar em quantos questionamentos e dúvidas Moisés teve e quantas dessas vezes Jetro estava ali para ouvi-lo, apoia-lo e orar com ele. Como argumentam o pessoal de finanças e investimentos: “A ausência de evidencias, não é evidencia de ausência.” Não é porque não temos esses registros, não significa que fatos não aconteceram. Viver duas histórias e uma delas por consequência de escolhas da fé, deve  ter levado Moisés a pensar em comparações, ou como aquilo seria realizado e que ajudas ele  teria se aquilo estivesse acontecendo quando ele estava no palácio e na nobreza egípcia. Fico feliz de pensar também no processo de humanização a que Moisés fora submetido, para compreender a condição de vida dos seus irmãos escravizados. Ele agora depois da experiencia do deserto poderia se identificar com a vida do outro lado, sob ordens, açoites, limitações e imposições. Moisés estava vivendo aquilo que chamamos de “a vidraça virar estilingue.” Meus irmãos, quarenta anos, não são quarenta dias! Quarenta anos no palácio com poder, autoridade, mordomias e todas as facilidades que uma pessoa poderia desejar é bem diferente de quarenta anos no deserto, morando entre a plebe, sendo plebe, vivendo  no mesmo nível deles sem um privilégio sequer, exceto a cultura e os estudos e preparo militar e administrativo que lhe valiam alguma vantagem sobre alguns poucos. Por isso, quando Jetro o encontro novamente lá no deserto, no monte de Deus, mas agora como o líder reconhecido e respeitado por todos, à frente de uma grande nação, sob uma nuvem misteriosa e sobrenatural que os acompanhava, Jetro se alegrou com tudo que viu acontecer. “porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).

Senhor, me alegro em ti e sei que os teus filhos se alegram constantemente e assim as suas forças são restauradas e renovadas no caminhar pela fé. Obrigado pelos irmãos que compartilham da nossa alegria e pelo privilégio que temos nos alegrarmos com as bênçãos e vitórias dos nossos companheiros de caminhada. Agradecemos de todo o nosso coração, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

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