Meditação do dia: 02/01/2020
“Chegando-se, pois, o tempo da morte de Israel, chamou a José, seu filho, e disse-lhe: Se agora tenho achado graça em teus olhos, rogo-te que ponhas a tua mão debaixo da minha coxa, e usa comigo de beneficência e verdade; rogo-te que não me enterres no Egito,” (Gn 47.29)
Quando chega a Hora – A história de todas as pessoas, tem início, meio e fim; nasce, cresce e morre – excetuando-se Enoque, Elias e Jesus, os demais estamos todos do mesmo lado. Mais dias, menos dias; como heróis, como vilões, anônimos, ilustres, cedo demais, bem tarde e há uma imensa variação de como acontece, mas acontece. Alguns atribuem a Benjamim Franklin a frase: “Nada nesta vida é certo, a não ser a morte e os impostos.” Em meditações anteriores já abordei o assunto, falando sobre os diversos aspectos culturais que cercam os rituais de morte por esse mundo todo. Hoje, a meditação não é sobre a morte, ou o velório e seus rituais, pois Israel ainda não morreu, nos textos da nossa meditação. O tema hoje está voltado para “a hora!” Temos visto ao decorrer da nossa vida que algumas pessoas demonstram ou ao menos deixam transparecer que possuem algum conhecimento a mais do que os demais mortais, sobre a sua hora. Alguns deixam evidencias muito claras de que estava agindo conscientemente em função dos últimos acontecimentos de suas vidas. Isso não deve ser estrando para a maioria de nós, porque tudo isso está ligado a atividades do espírito humano, que irá deixar o corpo físico. Já sabemos que somos um espírito, que temos uma alma e que moramos num corpo; também sabemos que nosso espírito sabe mais sobre nós mesmos do que nossa vã imaginação admite saber. “Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está?…” (I Co 2.11). Isaque quando pediu que Esaú lhe fizesse aquela comida saborosa, para que após comer, lhe proferir a bênção paternal, o fez achando-se perto de sua morte; o que só veio a acontecer aproximadamente oitenta e cinco anos mais tarde. Jacó não, ele percebeu e iniciou os preparativos como líder da tribo para deixar as coisas em ordem. Normalmente a pessoas mais maduras espiritualmente falando, de maior proximidade com Deus e com uma vida íntima e profunda na comunhão e com o ministério em dia, demonstram também uma maior serenidade quando aproximam o seu tempo de partida e ao invés de desespero, medo ou insegurança, elas deixam mais um legado especial para quem fica. Nesse sentido, a busca pelo crescimento e maturidade em Deus deve ser um alvo a ser buscado e perseguido o tempo todo. Isso é como se a pessoa trabalhasse em várias frentes ao mesmo tempo. Enquanto ela desenvolve suas responsabilidades como pessoa e segue as instruções do projeto de Deus para sua vida, também ela vai preparando o seu próprio caminho para no momento certo estar no lugar certo e assim testemunhar a bondade e a fidelidade de Deus em cuidar e providenciar tudo para ela. Isso tem muito à ver com a convicção de mordomia da pessoa, com sua atitude de servo e a noção de espaço que lhe cabe. Servos não tem pretensões de fama, herança, deixar o nome gravado na história; Servos querem servir enquanto servem! Sua ideologia está ligado a utilidade. Bons mordomos estão focados em fidelidade. Quem tem essas duas qualidades, normalmente sabem o seu lugar e sua função e nunca são encontrados atrapalhando ninguém e nem ocupando espaço de outros e muito menos deixando suas responsabilidades pesar sobre outros.
Senhor, nossa oração é por conhecer plenamente a tua perfeita vontade, pois ela é boa e agradável para todos nós. Estamos aqui, para cumprirmos uma missão com um propósito bem específico e isso glorifica o teu santo nome. Abra os nossos olhos para vermos exatamente do mesmo ponto de vista do Senhor. Em nome de Jesus, amém.
Pr Jason