Lance-a na Terra

Meditação do dia: 18/02/2022

“E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra; e Moisés fugia dela.” (Êx 4.3)

Lança-a na Terra – Ao meditar diariamente na Palavra de Deus, firmamos um hábito saudável e construtivo em nossas vidas. Podemos aprender muitas coisas boas partindo de um texto que conta uma história ou sustenta uma doutrina. Sabendo que o Senhor não desperdiça nada, pois tem uma excelente administração e uma precisa noção de utilidade dos recursos que ele mesmo providencia para nós. Hoje estou inclinado a pensar sobre os valores que aparecem em nossas vidas e tem utilidade para determinados fins. Moisés tinha uma vara em sua mão, que estava sempre à sua disposição para as lidas com o seu trabalho. Ele recebe uma ordem de Deus para lançar essa vara ao chão; o que poderia acontecer? Naturalmente ele esperava apenas que ele caísse e permanecesse imóvel, afinal era uma vara. Estou pensando numa lição divina sobre obediência prática, rápida e sem contestar, como aquela obediência T.I.A. que falamos que os monitores do ministério Kings Kids apresentam aos adolescentes nos encontros e retiros de treinamento. TIA é a abreviatura para TOTALMENTE, IMEDIATAMENTE e ALEGREMENTE. Assim que a garotada recebe a instrução eles querem fugir de algumas atividades e logo eles escutam: “Olha a TIA.” Nós estamos sempre querendo explicações e tentando entender todos os mecanismos antes de aceitar uma ordem ou instrução, nossa vida inteira foi de desconfiança e insegurança quando se trata de ordens e instruções. Crescemos e mesmo sendo adultos e responsáveis por importantes coisas, trazemos na bagagem esses traços de esperar sempre alguma coisa que possa nos surpreender. Sobra até para Deus no relacionamento conosco. Jogar essa vara seria abrir mão de algo que me pertence, está comigo a um bom tempo e eu preciso dela. Uma vara é muito pouco em relação ao grande valor que tem a vida e Deus quer nos levar a crescer ao pondo de confiarmos a nossa própria vida aos seus cuidados, tal qual ele confiou entregar seu filho para nos beneficiar. “E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma?” (Mc 8.34-37). A vida é tão preciosa, que é melhor confiar aos cuidados de Deus, pois uma tentativa de salvá-la, pode produzir exatamente o efeito contrário, perde-la. Creio que a nossa lição de hoje, seja sobre confiar em Deus e deixar que ele cuide dos detalhes que acabará por produzir êxito em nossa jornada. Para fechar: “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará” (Sl 37.4,5).

Pai, obrigado por nos desafiar a darmos passos de fé e obediência à tua Palavra. Nossas razões não são suficientes para nos fazer bem sucedidos, mas a tua graça é suficiente para nos guiar aos caminhos bons e às veredas direitas. Propomos deixar os nossos corações abertos para sermos instruídos por ti e por tua grande sabedoria. Agradecemos por tudo que tens feito por nós e por nos amar tanto, cuidado de tudo para nós. Louvado seja o teu santo nome, agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Uma Vara

Meditação do dia: 17/02/2022

“E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.” (Êx 4.2)

Uma Vara – O que move o mundo são as perguntas ou as respostas? Fazer as perguntas certas é uma arte e algumas pessoas até se destacam na arte de entrevistar e saber colocar as perguntas de tal forma que aparecem grandes revelações mesmo de onde não se esperava muito. Deus faz perguntas e acredito que não é porque ele quer saber, ou aprender alguma coisa; mas porque na verdade ele espera ensinar e levar as pessoas a refletirem sobre suas alternativas. Quando Deus pergunta, ele não espera uma resposta, mas uma atitude. Moisés e Deus estavam dialogando sobre o trabalho que estaria sobre a responsabilidade dele, junto aos hebreus e diante de Faraó. Quando Moisés deu início ao festival de desculpas e mostrando relutância em assumir a missão, o Senhor precisa desmontar aquelas defesas levantadas e precisava utilizar algo que causasse impacto na mente e no coração daquele homem. O recurso utilizado, foi perguntas que não só o desafiaria, mas também quebraria as resistências. Deus começa, como já vimos com algo que temos, que já está a mão e estamos certos de que conhecemos e não há nada mais a extrair dali. É então que Deus se revela como Deus Todo-poderoso, capaz de impactar qualquer um utilizando muito pouco. A pergunta: O que você tem nas mãos? É simples e clara, sem exigir esforço ou interpretação. A resposta: Uma vara. Ele era um pastor e utilizava uma vara, ou bastão, um cajado rudimentar que lhe servia muito bem para diversas coisas no seu dia a dia. Ele estava familiarizado com aquela vara, sabia do seu potencial e também sabia do que ela não era capaz. Ao ser vocacionado por Deus, o homem primeiro se vê privilegiado, depois se sente pequeno e sob pressão de estar recebendo uma incumbência grande o suficiente que não é possível finalizá-la. Vamos de um extremo ao outro muito rápido. Mas sempre vendo as coisas da nossa perspectiva e como se para cumprir um chamado de Deus, tenhamos que fazer as coisas do nosso jeito, com nossos recursos e em nossas condições. Não, não é assim. A primeira lição a ser aprendida é que a obra de Deus sempre deverá ser feita da maneira de Deus, no poder de Deus, com os recursos de Deus, para então, ter a aprovação de Deus. “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm 11.33-36).

Obrigado, Senhor! Tu és tudo em todos e em todo tempo, para sempre, amém.

Pr Jason

O Que Tens na Mão?

Meditação do dia: 16/02/2022

“E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.” (Êx 4.2)

O Tens na Mão? – Esta é uma daquelas meditações que estava aguardando a um bom tempo, e que sabia que mais cedo ou mais tarde passaria por ela. É uma maravilhosa oportunidade de pensar sobre a grandeza do poder de Deus e também a sua infinita capacidade de transformar qualquer situação. Do lado humano, podemos ver a nossa fragilidade e incapacidade de resolver até mesmo pequenas coisas. Também podemos aprender a depender da suficiência divina, que não conhece limites, pois o poder criativo de Deus em favor de abençoar os seus filhos é muito grande e disponível. Gosto de trabalhar esse tema partindo do princípio da criação, que é o modelo básico de Deus; Ele fez todas as coisas partindo apenas de sua Palavra e depois da criação absoluta, ele cria à partir daquilo que já existe. Adão foi criado do pó da terra, Eva foi criada partindo de Adão, os animais também têm origem na terra e os peixes nas águas e compondo conjuntos de materiais ele produz novas realidades. Podemos encontrar exemplos desse poder transformador de Deus em toda a Bíblia e o Novo Testamento não foge a essa regra. Quando pensamos em suprimentos, ou bênçãos divinas, elas partem desses mesmos métodos das ações de Deus. Então podemos afirmar categoricamente que qualquer coisa que Deus venha a fazer em nossas vidas para nos abençoar e produzir soluções, virão de algo que já temos em mãos ou precisaremos ter para que se materialize o que estamos buscando. Pensemos em alguém que esteja orando e buscando a Deus por soluções financeiras, porque ele precisa alcançar recursos para realizar projetos e suprir suas necessidades; sabemos que o caminho básico de Deus suprir as necessidades humanas é por meio de três ações e sempre nessa ordem: Primeiro, através do trabalho pessoal. Segundo, por meio de doações e terceiro, por uma ação sobrenatural. Podemos examinar todas as experiencias bíblicas e históricas de milagres e suprimentos,  que nenhuma foge a essa regra. Podemos lembrar da multiplicação do azeite e da farinha daquela viúva de Serepta, nos dias do profeta Elias. Também a multiplicação do azeite da viúva nos dias de Eliseu. A multiplicação dos pães por Jesus. Você e eu podemos examinar as bênçãos e os milagres do Senhor em nossas vidas e na vida de pessoas que conhecemos, e veremos que a obra começa com alguma coisa que a pessoa tem em mãos. Moisés tinha uma vara, e Deus lhe perguntou o que ele tinha em mãos; como lhes escrevi várias vezes antes, quando Deus nos faz uma pergunta, ele não espera uma resposta, afinal ele é onisciente e sabe todas as coisas; Deus espera uma atitude! O que você tem nas mãos?

Obrigado, Pai, por ser aquele que supre todas as nossas necessidades, através de sua riqueza em glória, por Cristo Jesus. Queremos continuar aprendendo e crescendo na sua graça de compartilhar com os teus filhos sobre a tua imensa capacidade e a grandeza de sua glória. Somos gratos por tudo que tens colocado à nossa disposição, oramos agradecidos por isso, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Contestação

Meditação do dia: 15/02/2022

“Então respondeu Moisés, e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O SENHOR não te apareceu.” (Êx 4.1)

Contestação – As credenciais necessárias para exercer uma função devem ser concedidas por alguém com autoridade suficiente para delegar poderes e responsabilidades. Quando alguém se apresenta em um novo posto, não sendo conhecido ali, precisa apresentar algo que lhe conceda o devido acesso e aos recursos necessários. Moisés fora contestado pelos hebreus à quarenta anos atrás, numa tentativa pessoal de se colocar como alguém que queria ajudar e não deu certo. Ele teve que fugir e exilar-se para sobreviver e quem sabe, da parte dele, não haveria mais planos de lidar com libertação daquele povo. Mas agora ele é chamado diretamente por Deus, para fazer justamente aquilo que ele tentara no passado. É até razoável que ele se lembrasse de que ao se apresentar em nome de Deus, para realizar as profecias de libertação e condução daquele povo para a sua Terra Prometida, o povo poderia lhe contestar e até desmenti-lo sobre a veracidade do chamado ou da comissão divina para realizar essa tarefa. Quero colocar algo aqui que considero muito importante, pois lidamos com verdades bíblicas e espirituais, num ambiente de fé e nem todas as coisas podem ser medidas ou aferidas por critérios humanos. Muito do que sabemos está no campo do sobrenatural ou místico e são experiencias íntimas, individuais e não são táteis. Temos que confiar na palavra das pessoas e nas experiencias delas. Não tenho como dizer que a sua experiencia é verdadeira ou não; a Bíblia recomenda que a palavra do cristão seja sim, sim e não, não. Ao invés de julgar ou promover uma avaliação que não tem como autenticar a chamada ou o ministério de alguém, precisar aferir os frutos e por eles então validamos ou não. Os extremos dessas experiencias podemos notar no exagerado número de novos ministérios cristãos que surgem todos os dias e muitos sem legitimidade bíblica ou um aval saudável de um grupo de cristãos saudáveis. Deus validou o ministério de Moisés com sinais que seriam demonstrados diante de Faraó e que cumpriam uma dupla finalidade, quebrar a resistência de Faraó e fortalecer a fé dos hebreus. Os dons e os ministérios foram dados por Deus para realizar os seus propósitos; ele mesmo distribui como entende e da parte humana, precisamos reconhecer e validar com humildade e no temor do Senhor. “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo(Ef 4.11,12).

Senhor, Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, a obra é tua e os obreiros também o são, a capacidade de cada um vem de ti e precisamos de sensibilidade para validar a chamada e o trabalho indicado por ti, para a edificação do Corpo de Cristo. Dependemos de ti para não sermos confundidos e errarmos nas escolhas e em representar a transmissão de autoridade dada para a Igreja compor seu quadro de ministros, pedimos sabedoria em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Minha Voz

Meditação do dia: 14/02/2022

“Então respondeu Moisés, e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O SENHOR não te apareceu.” (Êx 4.1)

A Minha Voz – Todos quem ter vez e voz! Fora disso são todos anônimos, estranhos e impotentes. Por natureza gostamos de ser vistos e notados e passar despercebido não é desejável para muitos, mesmos aqueles que demonstram querer ficar à sós. É mecanismo de defesa ou de ajuste e até sublimação. Mas no fundo mesmo, a pessoa quer é ser notada. Me recordo de uma aula de psicologia nos tempos de seminário, e a professora, Dra. Yeda Harder, dizia que aqueles indivíduos que vão a uma festa, ou lugar movimentado e fica de costas viradas para o centro das atenções e se isola, na verdade elas estão é gritando: “Gente, olha eu aqui, sozinho, solitário no canto sem atenção nenhuma…” Se ela de fato quisesse ficar sozinha e sem conversar com ninguém, teria ficado em casa! Ninguém iria ficar perturbando-a à cada momento lhe perguntado se está tudo bem, se falta-lhe alguma coisa, porque não entra e vê a festa, ou se quer que alguém fique com ela… Provérbios de Salomão versa sobre isso: “Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria” (Pv 18.1).  Levantar-se contra toda sabedoria, me parece estupidez! Na nossa meditação de hoje, não estamos pensando em mecanismos comportamentais de ajuste ou adaptações, mas na luta por insistirmos naquilo que não queremos; não queremos não ser ouvidos, queremos sim, que tenhamos voz ativa e que sermos atendidos naquilo que nos propomos fazer. Moisés levantou a questão de mesmo sendo enviado por Deus e com uma palavra profética com lastro histórico e algo desejado por todos e esperado à muitas gerações, ainda assim as pessoas não iriam ouvir a sua voz. Nós, como cristãos temos a consciência de que Cristo nos incumbiu de uma tarefa, até a chamamos de “a grande comissão,” ele prometeu estar conosco, nos acompanhar com sinais, maravilhas e todo o suporte possível através da pessoa do Espírito Santo com sua presença  e poder; mas ouvimos resmungos por todos os lados que ninguém quer ouvir a verdade, ninguém quer saber de fé, nada de obediência a Deus, a Bíblia tá ficando desacreditada, outros até dizem que ela está obsoleta e por aí vai… A verdade é que a tarefa sempre foi maior do que nós! A capacidade de fazê-la acontecer nunca esteve conosco, mas sim com Deus que opera tudo em todos. Jesus nunca esperou que a fizéssemos com nossas próprias habilidades. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8). Podemos fazer o que Deus nos ordena, porque o poder dele estará sempre disponível. A voz não será a nossa, mas seremos porta-vozes dele, falando aos homens em nome de Cristo para que se reconciliem com Deus. “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5.20). Somos embaixadores, representantes de Deus e seu Reino; não temos mensagem própria, não falamos em nosso nome e não podemos sustentar por nossos recursos aquilo que é demanda do Evangelho. Levantemos e ousemos viver no poder do Espírito e falemos as palavras de Deus. Eles vão ouvir a Deus.

Obrigado Deus, por ser a voz que precisa ser ouvida e somos os embaixadores para proclamar o Evangelho das insondáveis riquezas da sua graça. Precisamos de ajuda e do poder do Espírito Santo para sermos eficientes e realizarmos o teu plano. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Sem Crédito

Meditação do dia: 13/02/2022

“Então respondeu Moisés, e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O SENHOR não te apareceu.” (Êx 4.1)

Sem Crédito – Desde que passei a ter contatos com a Bíblia e convivência com o universo eclesiástico, ouço mensagem e ministrações sobre o chamado divino aos homens para comporem o quadro de servos do Senhor encarregados para realizarem a obra de Deus. Em todo esse tempo, incluindo a mim mesmo, Moisés já foi assunto diversas vezes e todos batemos pesado na atitude dele de manifestar dúvidas e incredulidade quanto a possibilidade de sucesso no seu trabalho. Não é tão complicado assim, porque quando chega a nossa vez, manifestamos praticamente os mesmos sintomas e damos as mesmas desculpas, as vezes com outras palavras, mas o enredo é o mesmo. Deus fala e nós retrucamos, argumentamos como se tivéssemos razões suficientes para convencer a Deus de que “desta vez” ele está cometendo um erro! O culto ou o serviço que prestamos ao Senhor, inicia-se com uma “visão de Deus!” Adquirimos uma consciência ou percepção maior sobre a realidade espiritual ao nosso redor ou no nosso interior. Jesus ensinou que servimos a Deus em espírito e em verdade, porque é esse o tipo de adorador que o Pai procura. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). Quanto mais nos aproximamos de Deus, melhor é a visão dele que temos e também de nós mesmos. Quanto maior é a percepção da grandeza de Deus, maior é a percepção que temos de nossa pequenez, insuficiência e incapacidade. Isso deve gerar, quando direcionado corretamente, para uma dependência divina, uma vez que ele é a fonte de poder, realização e capacitação. Sendo um Senhor bom e justo, é certo pensar que ele não daria tarefas impossíveis de serem realizadas e missões impraticáveis. Deus não tem nenhum prazer em fracasso e derrota de ninguém. Sua obra, suas missões e chamados são para os homens servirem a Ele em primeiro lugar e através do serviço, glorifica-lo e fazer seu nome, seu poder e glória conhecidos de todos os povos para benefício da redenção que proposta no sacrifício de seu filho Jesus Cristo, nosso Senhor. Moisés se via desacreditado e tinha a mesma percepção de que as demais pessoas também o vissem por esse mesmo ângulo. Se não acreditamos em nosso potencial, porque outras pessoas iriam acreditar? Deus nãos nos chama porque somos bons ou capacitados, mas por obra e graça do seu amor e misericórdia e também ele já trabalhou em nós, por nós e agora está dando um passo à frente para trabalhar através de nós. Você entende o seu chamado? Você entende a sua capacitação? Nada disso vem de nós, mas de Deus. Se permita ver do ponto de vista de Deus, é maravilhoso o que pode mudar em nossas vidas, quando a vemos da perspectiva divina.

Senhor, obrigado por cuidar dos mínimos detalhes que nos permitem servir a ti e à tua obra, mesmo sendo humanos, o que é sinônimo de falho e pequeno, mas instrumentos que podem ser afinados com a tua perfeita vontade; somos vasos que podem ser cheios de toda a plenitude de Deus. Podemos aceitar a tua suficiência nos abastecendo de poder e graça para vencer a cada dia. Oramos com gratidão e desejo de honrá-lo e glorifica-lo em tudo e em todo o tempo, no poderoso nome de Jesus, o nosso Senhor. Amém.

Pr Jason

Pedido de Indenização

Meditação do dia: 12/02/2022

“Porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda jóias de prata, e jóias de ouro, e vestes, as quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis os egípcios.” (Êx 3.22)

Pedido de Indenização – Estamos bem familiarizados com a expressão “pedido de indenização.” Algum tempo atrás isso era aplicado majoritariamente em questões trabalhistas, mas de um certo tempo para cá, houve uma grande demanda de judicialização de toda espécie de reclames cíveis e hoje se pede indenizações à torto e à direito, por motivos banis e frívolos, que está até perdendo a graça. Mas sempre que há danos, hã necessidade de reparos, e Deus previu isso, desde a promessa feita à seu amigo Abraão. “Então disse a Abrão: Saibas, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza (Gn 15.13,14). Quando da promessa, Abraão já ficou sabendo que se tornaria uma grande nação, acolhida e depois escravizado por outra nação até se cumprir o tempo de quatrocentos anos e então sairiam dali com grande riqueza. Depois de anos de escravidão e sofrimento era certo que o povo estaria empobrecido, despojado de seus bens e se saíssem nessas condições para irem para sua terra, seria muito difícil reiniciarem suas vidas e se tornarem uma nação que fizesse jus a serem representantes de Deus como seu povo exclusivo. Os egípcios se apropriaram dos bens e serviços dos hebreus sem remunerá-los devidamente e certamente não tinham a intenção de ajuda-los em nada quando de sua saída, afinal, eles não queriam nem mesmo que eles saíssem livres. Mas Deus previra todos esses eventos e também planejara produzir uma transferência de riquezas dos egípcios para os hebreus, via doação. Toda a dramaticidade da resistência de Faraó em permitir a saída dos hebreus, produziu aquelas pragas e demonstrações de poder do Deus dos hebreus sobre o Egito e seus deuses. A sequencia de eventos sobrenaturais, produziu um testemunho do poder de Deus sobre a população egípcia, de modo que além de admiração e respeito para com o Deus deles, também foram acometidos de medo e pavor pelos sinais que viram e ainda testemunharam a destruição de muitas de suas fontes de rendas e sustento, como as lavouras, o gado, os recursos hídricos e as doenças horríveis que lhes sobrevieram. Ao final das pragas, com a morte dos primogênitos, eles estavam dispostos a fazer qualquer coisa que lhes trouxessem alívio e livramento; se a saída dos escravos produzisse isso, era um preço justo para eles. Nesse momento o povo fora instruído a valerem-se de seus contatos e amizades ou conhecimento com os egípcios e pedissem presentes como despedida e foi assim que isso produziu uma riqueza considerável para todos eles. A lição que fica para nós, é que em tempo algum Deus se ausenta do seu povo e não fica alheio aos acontecimentos; Deus não se apropria de nada de ninguém e não consente que isso seja feito; assim todo trabalho prestado deve receber a justa recompensa. Gosto de exemplificar isso com a passagem do Novo Testamento, onde Jesus tomou um barco emprestado para ministrar a palavra à multidão e em seguida pagou o empréstimo com muita generosidade. “E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede” (Lc 5.3-6). Deus é generoso para com os que lhe são fiéis. Sempre!

Senhor, obrigado por tua fidelidade de estar atento a tudo que acontece ao teu povo. Podemos estar certos de que nada pode nos prejudicar se formos fiéis e obedientes à tua vontade. Trabalhamos para ti e não lhe falta recursos para recompensar os teus servos. Obrigado por todo o suprimento que temos recebido todos os dias de nossas vidas e serviço em favor do teu reino. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Não Sair Vazio

Meditação do dia: 11/02/2022

“E eu darei graça a este povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios,” (Êx 3.21)

Não Sair Vazio – Estamos meditando em promessas de Deus comunicada ao Povo de Israel no cativeiro egípcio, transmitida a eles através de Moisés, que ouviu tais promessas diretamente de Deus no encontro que tiveram lá no deserto de Horebe. Promessas despertam em quem as recebe um sentimento de alegria e expectativas positivas, em qualquer tempo e em qualquer pessoa. Pensando no contexto em que eles estavam, tais promessas eram muito boas e levantaria o ânimo deles para enfrentar as adversidades que haveriam de vir. Sabemos que quem está em condição de sofrimento, toda quantidade de alívio já é melhor do nada. Qualquer favor ou bondade que viesse a tocar-lhes já seria um refrigério para suas almas cansadas de sofrimento, pobreza, restrições e falta de liberdade. A promessa principal era de libertação do cativeiro, voltarem para Canaã, a Terra Prometida onde os patriarcas haviam vivido por muitos anos e lhes dada como herança eterna. Pois bem, para tudo isso acontecer, uma série de outras promessas menores precisariam acontecer e se cumprirem, porque a vida deles, tal qual a nossa acontece em momentos, dias, meses e anos, etapas que se sucedem. Não há como se apropriar do todo, sem passar pelas partes. Também entre a condição atual e o cumprimento total da promessa, há um caminho a ser percorrido e há adversários, oposições, aprendizagens, adaptações e muitas lutas. A principal mudança importante deve acontecer dentro das pessoas, dentro de nós. os hebreus saírem do Egito e da escravidão, mas se o Egito e a escravidão não saírem de dentro deles, pouco será o proveito. Se formos alcançados com a mensagem do Evangelho de Cristo e sermos resgatados do pecado e do mundo, mas o pecado e o mundo não saírem de dentro de nós, estaremos com problemas grandes a vida toda. Mudar geograficamente de lugar não quer dizer necessariamente que houve mudança de fato. Costumo dizer à igreja que, se eu dormir muitas noites na garagem de casa, nem por isso me transformo num carro; assim como frequentar um templo e participar de atividades religiosas de uma igreja não transforma a vida de ninguém. O que Jesus disse foi: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo (Jo3.6,7). Deus não quer que seu povo saia vazio, valia para os hebreus no antigo Egito, materialmente, falando de riquezas, bens e posses; e vale para nós na dispensação da graça na Nova Aliança, para sairmos do mundo e do pecado, deixando a velha vida e levando a graça de Deus e todas as promessas de recomeçar a vida no poder do Espírito Santo. Pode ser aceito também para o dia a dia de todos nós, como adoradores, que podemos entrar na presença graciosa do Senhor pela fé em Cristo, tanto no culto e devoção pessoal, quando nas atividades coletivas das celebrações do Corpo de Cristo. Ninguém precisa sair vazio, para encarar uma jornada de trabalho semanal, ou diário ou uma vida ministerial sem se abastecer da infinita graça de Deus. Deus é o Senhor e ele supre tudo que os seus servos precisam para fazer o trabalho que lhes foi ordenado. Deus não espera que façamos por nossa própria conta, por nossos próprios esforços. Ele sabe, que nossos recursos se esgotariam antes e não conseguiríamos. Abasteçamo-nos na imensa dispensa do Senhor onde nada nos faltará.

Graças te rendemos, oh! Senhor, por tua imensa bondade e grandeza, suficiente para suprir todas as nossas necessidades. Reconhecemos ao Senhor como a nossa fonte de suficiencia e poder para o trabalho que nos confiaste. Nos consagramos à tua vontade que é sempre boa, agradável e perfeita. Te louvamos e engrandecemos, no poderoso nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Encontrando Graça

Meditação do dia: 10/02/2022

“E eu darei graça a este povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios,” (Êx 3.21)

Encontrando Graça – Curiosamente vemos uma ação interessante acontecendo nesse texto que separamos para meditar hoje. Naturalmente os egípcios desprezavam os hebreus, pela condição de escravos, mas também por outros fatores, como a crença obstinada deles num Deus invisível, sem representação material por meio de uma estátua ou objeto sagrado. Também alguns aspectos dos rituais de culto dos hebreus eram exatamente oposto à crença e à teologia egípcia; por isso mesmo eles tinham a idéia de que alguns dos seus rituais não poderiam ser praticados na presença dos egípcios, e assim seria seguro estarem a uma boa distancia no deserto. Entre as informações valiosas que Deus antecipou a Moisés também veio essa, de que o povo alcançaria graça diante dos egípcios de tal forma seriam favorecidos na sua saída. Precisamos ver isso como sendo um ato da graça de Deus produzindo influencia nas pessoas, sem interferir em suas vontades e atos de decisão. Como alguém que não tem qualquer apreço por outra pessoa ou povo, e até despreza e oprime, de repente fica bonzinho e resolve favorecer? Como dizem os nossos irmãos pentecostais: “Deus de mistério!” O que estou pensando aqui, é que só precisamos saber que isso faz parte das determinações da graça de Deus, para favorecer o seu povo ou alguém que esteja numa condição de necessidade de tal ato. Isso é muito mais comum nas Escrituras do que imagina a nossa vã capacidade de percepção. Vejamos alguns casos,  vou citar sem referencias, e depois darei algumas passagens que confirmam isso. Jacó ao fugir de Harã atraiu a fúria de Labão que o perseguiu, mas Deus o repreendeu uma noite antes de se encontrarem e ele foi proibido de fazer ou falar qualquer coisa contra Jacó. Também quando Esaú veio ao encontro de Jacó, armado até os dentes, com quatrocentos homens, de repente se tornou um irmão bonzinho e saudoso de Jacó que se abraçaram e choraram um no ombro do outro. Acho que ninguém entendeu nada. Ainda em família: José ao chegar na casa de Potifar – “José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha” (Gn 39.4). José na prisão – “O Senhor, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor” (Gn 39.21). Também diante de Faraó, essa mesma graça se manifestou. A coroa na cabeça da rainha Ester se pode dizer que era “pedra cantada,” a moça era cheia de graça e agradava a todos onde quer que ia. Primeiro diante de Hegai, o responsável pelo harém “E a moça pareceu formosa aos seus olhos, e alcançou graça perante ele…” (Et 2.9). Todos quantos viam aquela moça se encantavam – “e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam” (Et 2.15). Diante do Rei não foi diferente – “E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça, e a fez rainha em lugar de Vasti” (Et 2.17). Poderíamos encher páginas e páginas de exemplos. Mas quero fechar o tema de hoje, deixando vocês e a mim mesmo com água na boca desejosos de explorar melhor esse tema e ver o quando Deus nos favorece. Finalizo com duas expressões da graça de Deus muito citada e pouco entendido, mas vale meditar mais. Uma é, “Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam” (Sl 63.3 ARA). a outra é, “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo” (2 Co 12.9). Deus nos abençoe e nos edifique mais e mais através de compreendermos melhor a atuação de sua graça maravilhosa.

Obrigado Pai, pela manifestação graciosa do teu amor e bondade para com cada um de todos nós, os teus filhos. Antes mesmos de sabermos, o Senhor já entrou com providencias para nos apresentar a tua grandeza e glória. Somos felizes por termos o teu cuidado e além de nossas capacidades, o teu favor nos beneficia diariamente de forma que podemos confiar e seguir em frente, disponíveis e alegres no serviço do Senhor. Somos agradecidos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Só Depois

Meditação do dia: 09/02/2022

“Porque eu estenderei a minha mão, e ferirei ao Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois vos deixará ir.” (Êx 3.20)

Só Depois – Estava pensando aqui com os meus botões: Por que só depois? Minha indagação está relacionada aos eventos de minha vida e de tantas outras pessoas que “só depois” é que permitem as coisas acontecerem como deveriam ter acontecido desde antes. Claro está que não se pode tomar decisões baseado no ex-ante, ou seja, decidir já sabendo o que vai acontecer no futuro. Ninguém sabe o futuro, ele insiste em permanecer no futuro e é sempre incerto, opaco e imprevisível. Se eu soubesse que daria nisso… não teria feito assim, …não teria comprado… ou teria comprado… teria falado… teria amado… teria feito melhor…. pois é, teria!! Mas estamos aqui estamos meditando numa situação em que seriam duas partes se confrontando – uma falível, orgulhosa, arrogante, pretenciosa e dura e coração. Do outro lado, estaria Deus, o Criador de todas as coisas, aquele fez, guia e governa todas as coisas em santo amor. Determinado estava o Senhor em libertar o seu povo, com quem estava ligado por alianças eternas a mais de meio milênio; pactos feito com homens de coração temente, cheios de fé e reverencia, verdadeiros adoradores, que estiveram à serviço de Deus e seu reino, e se comprometeram solenemente em ser abençoadores de todas as famílias da terra, servindo a um Deus único, soberano e poderoso. Quais as chances de Faraó e o Egito lograrem êxito? Façam suas apostas! Aliás, cristãos não fazem apostas, é só uma força de expressão! Se fosse uma luta de boxe (que também não aprecio como esporte, acho muito humano, (socar uns aos outros com  regras e prêmios, é coisa de humano mesmo); se fosse, um combate, o Egito e Faraó foram valentes e obstinados, mas não aguentaram os doze rounds, caíram no décimo, caíram feio!!! Voltando ao nosso tema, Deus antecipou para Moisés, que Faraó seria renitente e só depois de muita pressão e braço forte sobre seu povo, sua terra, seus deuses e ele próprio é que capitularia. Na vida cristã, chamamos o equivalente a isso, a resistir ao Senhor ou a voz do seu Espírito em nossos corações. Pura perda de tempo e estresse, porque não se render ao Senhor é uma estupidez sem tamanho. “Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo: Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido (Jó 42.1,2). Jó foi outro de nós que resistiu bravamente, embora fosse muito mais piedoso do que a maioria de nós. Saulo, também aprendeu pelo caminho mais difícil, mas cedeu logo e foi bênção. “E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões” (At 9.5). Para evitarmos os desgastes desnecessários e progredirmos em nossa caminhada com Deus e sendo muito produtivos em nossa jornada de comunhão, vamos seguir as dicas do escritor aos hebreus: “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação” (Hb 3.15).

Obrigado Senhor, por ser o nosso Deus, sendo Todo Poderoso, como cremos que és, não há razões para resistirmos a ti ou à tua vontade. Buscamos antes, a sabedoria e o quebrantamento que pode nos fazer progredir e direção à maturidade e perfeição em Cristo Jesus. Muito obrigado pelo teu amor investido em nós e por transformar nossas vidas em elementos que te glorifiquem em todo tempo. No nome de Jesus, amém.

Pr Jason