Meditação do dia: 07/04/2022
“E relatou Moisés a Arão todas as palavras do Senhor, com que o enviara, e todos os sinais que lhe mandara.” (Êx 4.28)
Atualizando – Qual seria uma boa agenda para um encontro entre dois irmãos que não se vêm pelo menos à quarenta anos e o encontro foi providenciado por Deus de forma nada convencional? Haveria muita conversa para se colocar em dia: sobre eles mesmos? seus trabalhos? suas famílias? já tinham filhos? os pais? Moisés e Arão teriam muito tempo para colocarem a prosa em dia e saber as novidades de cada um, já provavelmente quando se viram pela última vez eram solteiros, cheios de ideais e agora já eram homens amadurecidos, calejados pela vida e trabalho duro, ainda que Arão não soubesse, mas Moisés não vivia como príncipe cheio de regalias, desde que saíra do Egito. Arão já tinha quatro filhos; Moisés tinha dois filhos e na verdade teriam que se conhecerem, ganharem afinidades, pois seriam parceiros de trabalho na libertação dos hebreus naquele cativeiro terrível. É fato que nossas escolhas revelam nosso caráter e aqui podemos ver também, as prioridades que ambos tinham em seus corações. Atualizaram-se das verdades que marcariam suas vidas para sempre, pois fora para isso que Deus os chamaram e promoveu aquele encontro no Monte de Deus, no deserto. Moisés colocou seu irmão à parte de tudo o que Deus lhe revelara na conversa que tiveram lá na sarça que queimava e não se consumia. Os sinais que credenciariam ambos a representar a Deus diante dos filhos de Israel, mas também diante de Faraó e sua equipe de mágicos e sacerdotes dos muitos deuses ali existentes e que teriam que serem confrontados e desmascarados. Podemos meditar aqui e pensar numa situação que se depara também conosco na atualidade, como aconteceu em toda a existência da igreja como povo do Senhor e sua responsabilidade de testemunhar. Há um lado espiritual, místico, onde Deus se revela ao homem e isso é muito especial. Nenhum ser humano tem um encontro pessoal com Deus e sai do mesmo jeito que iniciou! As revelações divinas têm propósitos muito especiais e finalidades a serem alcançadas pela fé e com muita humildade. Quando oramos por um assunto, uma causa ou pedindo uma orientação específica e recebemos a resposta, aquilo produz uma alegria interior e acrescenta muito à nossa experiencia, mas não devemos ceder ao orgulho ou soberba de acharmos que somos especiais e ou superiores aos outros irmãos, porque Deus se revelou a nós. À exemplo daquela experiencia no Monte da Transfiguração, quando os discípulos Pedro, Tiago e João, participaram de um evento único em suas vidas, vendo a glória de Cristo de forma transcendental, numa conversa com Moisés e Elias e tudo mais. Logo em seguida, desceram do monte e lá em baixo encontraram os demais discípulos servindo a uma grande multidão de necessitados, doentes, possessos de espíritos imundos e sem contudo, conseguirem resolver todas as demandas. Fica a lição: Depois do monte da visão, vem o vale do serviço. Existe o banquete dominical, mas há também o avental do serviço semanal. Receber revelações e palavras especiais de Deus, visa nos preparar para o serviço em favor dos outros. Ninguém recebe poder de Deus para ter poder acima dos demais mortais, mas para servir aos necessitados, cativos e oprimidos que necessitam de libertação e salvação. Foi para isso que Deus nos chamou e é para isso que Ele se revela a nós através de sua Palavra e pela ação do Espírito Santo.
Senhor, te reconhecemos como Deus de amor e graça que em Cristo Jesus tem um plano e um propósito de salvar e libertar os homens do cativeiro do pecado. Todos precisamos de salvação e ajuda para recomeçar nossas vidas; somos gratos pela tua Palavra que é Espírito e Vida, sendo um instrumento poderoso para mudar nossas vidas. Graças damos pelo conhecimento revelado sem que haja merecimento de nossa parte, mas por obra e graça do Senhor nosso Deus. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason