Meditação do dia: 05/05/2022
“Por isso, os oficiais dos filhos de Israel, foram e clamaram a Faraó, dizendo: Por que fazes assim a teus servos?” (Ex 5.15)
Clamar a Faraó – Há no interior do Brasil um provérbio popular citado quando se faz uma escolha errada aliando coisas que não poderiam conviver, ele diz: “Prender a raposa com as galinhas.” Por natureza a raposa é um animal predador e galinhas são suas vítimas preferidas quando seu habitat está próximo humanos que criam galinhas. Essa idéia me veio à mente ao notar que os hebreus se viram em aperto com as novas medidas impostas por Faraó, retirando a ajuda no fornecimento de palhas para a fabricação de tijolos, obrigando-os a irem procurar e ainda darem conta das mesmas quantias de tijolos. Quando isso não aconteceu, os líderes foram açoitados pelos feitores egípcios. Essas vítimas foram clamar ao Faraó contra a injustiça que estavam sofrendo. Foi aí que perceberam que tudo partira do próprio rei e que ali eles não teriam nenhum tipo de ajuda. Aqui podemos fazer uma aplicação para nossas vidas, quando estamos em situações difíceis e ao procurar socorro, corremos exatamente na direção do perigo. Buscar ajuda em quem está infligindo sofrimento é muita ingenuidade. Acontece que pessoas boas, honestas, trabalhadoras e de mentalidade saudável, normalmente não consegue imaginar ou pensar como as pessoas de mentalidade deturpada e criminosa, ou ao mesmo maldosa. É muito comum ver cristãos assustados com a criatividade perversa de outras pessoas e ficam se perguntando como aquilo é possível. Faraó é o Egito e o Egito é o mundo sem Deus. Para eles, piedade é coisa para os fracos; honestidade é para os trouxas e complacência deve ser apenas isca para atrair os incautos. O pecado e o mundo não fazem acordos de cavalheiros e muito menos reconhece o sofrimento causado por suas decisões, para eles não importa que esteja por baixo, desde que sejam eles que estejam por cima. Nossa opção é outra: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Sl 46.1). O salmista fez uma declaração interessante, que expressa exatamente o que entendemos ser uma boa solução para os filhos e adoradores do Senhor nosso Deus: “Na minha angústia clamei ao SENHOR, e me ouviu” (Sl 120.1). Na hora da nossa angústia, devemos clamar é ao Senhor, porque ele sim, nos ouve e nos socorre. Reconheço que é mais comum do que imaginamos, ou deveria acontecer, mas os filhos de Deus, mesmo tendo uma fonte segura, fiel e muito perto deles, normalmente buscam outras fontes de soluções primeiro, só quando todas elas falham é que entram em sintonia com a alternativa que seria a número um. Deixamos de orar e consultar a Deus sobre as coisas pequenas do dia a dia, recorrendo ao que temos conhecimento e nos é natural. Buscar a Deus e confidenciar coisas pequenas e simples é sinal de confiança e fé e não de incredulidade. É humanismo aceitar a idéia que Deus já tem ocupação demais e umas até bem mais sérias do que as nossas, então não iremos perturbá-lo. Ele é Deus, não se abala, não se sobrecarrega e não tem limitações em suas capacidades e muito menos tem agenda lotada demais para atender seus filhos.
Senhor, obrigado pelo dia de hoje e pelas promessas de prosperar os nossos passos e nos dar condições de agir em fé e no poder do nome de Jesus. Nossos pequenos problemas podem se tornarem grandes e incômodos quando não conseguimos solucionar devidamente. Estamos buscando a sabedoria do Senhor para termos os teus resultados. Somos gratos pelas respostas de orações e por acrescentar mais à nossa fé. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.
Pr Jason