Quando Passou a Peniel

Meditação do dia: 11/10/2019

  “E saiu-lhe o sol, quando passou a Peniel; e manquejava da sua coxa. (Gn 32.31)

 Quando Passou a Peniel – Dona Alice, a minha mãe, sempre dizia que “não há mal que não acabe e não há bem que sempre dure!” É assim mesmo que encontramos com o nosso patriarca no dia seguinte àquela noite que parecia que não acabava mais. A noite passou, o sol veio novamente, como todos os dias e Jacó manquejava devido ao deslocamento da juntura da coxa causada pelo anjo naquela luta; mas Peniel passou, ficou para trás. Um novo dia começa e é assim que a nossa vida segue. Por mais difícil que seja o seu momento e sua experiência, isso vai passar; por mais glorioso e abençoador está sendo o seu momento, ele vai passar e a tendência é tudo voltar a normalidade. Jacó estava viajando em direção a sua terra natal, levando uma boa riqueza e gente de trabalho, mas ainda teria Esaú pela frente e fora tudo o que ele não sabia e não tinha como prever. O futuro, é opaco, desconhecido, imprevisível e insiste em permanecer no futuro; ele vem, na sua marcha, na sua métrica e do seu jeito, nada podemos fazer para antecipar isso. Por outro lado, que bom que nada podemos fazer para antecipar ou mudar; só nos resta receber, encarar e trabalhar com o que vier. O bom de tudo isso, é a presença de Deus conosco em todo tempo. Por trezentos e sessenta e cinco vezes a Bíblia repete a expressão: Não temas! Para quem se preocupa com o ano bissexto: “…e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém (Mt 28.20). Experiências acontecem conosco e com todos e elas muitas vezes repetem, mas não são as mesmas, o contexto já é outro, assim como as águas de um rio correm e amanhã serão outras águas que estarão passando por ali, nunca as mesmas. No caminhar com Deus e nas grandes revelações que recebemos também  são assim; não adianta se apegar ao saudosismo ou àquilo que aconteceu, não querendo que aquilo acabe, ou passe, mas vai passar e a vida vai prosseguir. Lembra daquela vigília de oração que foi maravilhosa e de tudo aquilo que aconteceu em decorrência do poder ali manifestado? Ficou, hoje é um novo dia e precisaremos ser cheios do Espírito Santo novamente e permanecer na busca. Lembra daquelas dificuldade e períodos difíceis que foram desencorajadores? Também já passaram e outras lutas virão. Cultos memoráveis, com salvação e curas e palavras poderosas, adoração autentica e parecia o céu na terra? Foi-se! O sol já nasceu, aquele marco ficou para trás e você eu aprecemos abençoados, mancando ou jubilando, mas Canaã ainda está à nossa frente. Não pare! Não se acomode e tente montar uma barraca, ou três tendas, como Pedro lá no Monte da Transfiguração. O profeta Miquéias nos preveniu:  Levantaivos e andaiporque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grandemente (Mq 2.10). Encare o dia de hoje, como sendo o presente de Deus para você e esse dia trará novas experiências e te fará crescer e prevalecer. Tenha fé! Saímos de uma período de lutas para retomar a nossa caminhada e atingir os propósitos estabelecidos. Ânimo!

Pai celestial, obrigado por nos permitir ver um novo dia e assim ter a oportunidade de construir alguma coisa produtiva e até concluir as tarefas e os desafios propostos nos quais temos trabalhado. Nosso principal alvo é agradar ao Senhor em todo o tempo e em tudo que fizermos; a caminhada se torna uma meta em si, mas também uma etapa de crescimento e aprendizado. Em nome de Jesus, buscamos forças e sabedoria para ficar de pé e prosseguir com fé. Amém.

Pr Jason

Face a Face

Meditação do dia: 10/10/2019

  “E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. (Gn 32.30)

 Face a Face – Não tenho como olhar para esse texto e não pensar no que significa certas expressões que se referem ao cuidado de Deus para comigo e com todos. Aqui Jacó faz uma citação sobre a face de Deus, o que podemos aprender sobre isso nas Escrituras? Quando nos deparamos com a mesma expressão aludindo a uma pessoa, o que queremos dizer ou que significado isso tem para a narrativa? Quando Moisés estava transmitindo aos israelitas os preceitos de Deus, e as muitas possibilidades nos relacionamentos entre o Criador e seu povo, muitas iniciativas eram abençoadoras e tinham um caráter de acolhimento e cuidado. Em Números foi deixado o registro de uma bênção que deveria ser proferida sobre o povo e seria a forma deles entenderem a proximidade e o carinho de Deus para com as pessoas. O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz
(Nm 6.24-26). O favor e a bênção de Deus de modo favorável aos seus filhos são expressos por meio da idéia de um rosto feliz e aprovador. Quando oramos, adoramos, intercedemos e louvamos ao Senhor nosso Deus, esperamos que esse culto seja aceito agradavelmente por ele. Exatamente como quando damos um presente a alguém, ao receber, imediatamente nossa atenção se volta para a face da pessoa, pois a expressão que for demonstrada nos antecipa até as palavras propriamente que serão ditas, já percebemos e houve aceitação ou não, se se foi satisfatório ou não. Assim sendo, nenhum adorador imagina no seu íntimo, que a imagem que perceberá de Deus não seja um rosto alegre, sorridente, carinhoso e demonstrando aceitação. A expressão de Jacó, de ter visto a Deus face a face e sua vida ser salva, se refere ao todo da sua experiência. Ele estava angustiado, pesaroso e com medo de encontrar o eu irmão e haver um conflito destrutivo e até sanguinário. Ele então resolve ficar só e orar e buscar em Deus a força que precisava para enfrentar aquela situação, qualquer que fosse o desfecho. Ele então entra em luta corporal com um homem que logo percebeu não ser meramente um homem, um ser humano, mas alguém acima disso, um anjo de Deus. O seu discernimento foi correto, pois se Deus havia lhe enviado um anjo, deveria ser para ajudar ou lhe ensinar alguma coisa que lhe fosse útil; ele entendeu que poderia ser abençoado e se dispôs a ir até as últimas consequências para consegui-la; depois de toda a batalha, finalmente ele foi declarado em vantagem, pois o anjo disse que precisaria voltar e para isso agora precisava ser liberado por Jacó; diante dessa vantagem, ele exigiu ser abençoado e foi! O anjo, naturalmente falando tinha condições de se livrar e ou mudar a situação a seu favor, mas ele seguiu fazendo uso das regras legítimas de como o combate se iniciou e do outro lado, Jacó entendeu que estava diante de um legítimo representante do Senhor Deus, o Todo-Poderoso, e ter essa experiência e sair vivo, era muito aterrador, o temor de Deus de fato inundou o seu ser por inteiro. O rei Saul, no início de seu estado de desobediência valeu-se da desculpa de querer agradar a Deus e em honrá-lo, mas fazendo de forma arbitrária e em desacordo com as leis cerimoniais, o que lhe valeu uma repreensão severa. “Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto. E sucedeu que, acabando ele de oferecer o holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar. Então disse Samuel: Que fizeste? Disse Saul: Porquanto via que o povo se espalhava de mim, e tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, Eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda à face do Senhor não orei; e constrangi-me, e ofereci holocausto (1 Sm 13.9-12). Em termos devocionais, ou para o ensino bíblico sobre oração, buscar a face de Deus está ligado a adoração, o louvor e á devoção desinteressada; adoração legítima, adorando a Deus porque ele é Deus e não porque queremos receber dele alguma coisa. Alguém buscando a face de Deus, está buscando a sua aceitação, aprovação e satisfação do Altíssimo com a pessoa e com o seu culto. Aqui não existe troca, bênção ou exigência, mas contemplação amorosa, responsiva e doadora do coração do adorador.

Pai, obrigado por olhar para nós com misericórdia e graça; queremos aprender com os teus santos do passado que entendiam muito sobre permanecer em tua presença, sobre contemplação silenciosa e sobre solitude. Estamos mais acostumados a uma vida agitada e barulhenta e que exige soluções urgentes e instantâneas e esses hábitos tão humanos entraram para a devoção e a fé; obrigado por revelar em tua Palavra que permaneces o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Voltar ao início é uma forma de fazer o certo e experimentar vida e poder em nossa fé; em nome de Jesus, buscamos hoje o teu rosto, a tua face e como tal, que ele resplandeça sobre nós. Amém.

Pr Jason

Peniel

Meditação do dia: 09/10/2019

  “E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. (Gn 32.30)

 Peniel – Hoje, trabalharemos com um texto que sem dúvida é um dos mais marcantes na vida e na história de Jacó. Provavelmente as pessoas vão selecionar o sonho da escada que ligava terra e céu, lá em Betel e agora Peniel como os pontos culminantes nas experiências dessa homem com Deus e que serve figurada e inspiracionalmente para todos nós que também andamos com Deus e desejamos crescer nessa graça. A experiência de conhecer a Deus de forma tão marcante determina estágios na vida. Desde que somos alcançados pela mensagem do Evangelho, a salvação marca o início de um novo tudo e ao nascer de novo, nessa nova vida há um desejo crescente por conhecer a Deus mais e mais e se a pessoa tem a possibilidade de ser bem consolidado em uma comunidade local cheia de vida e que valoriza o ministério da Palavra, certamente haverá um bom discipulado e daí as etapas se sucederão. Crescemos pela comunhão fraterna na igreja entre os cristãos mais maduros e que já lideram outros na caminhada. Começamos por simplesmente imitar os passos e atos dos outros que nos servem de modelo, depois começamos a criar a diferenciação individual e damos os primeiros passos e os desafios são gratificantes porque o progresso e as descobertas são fascinantes. Quando mais fluir comunhão e interação dentro da comunhão, melhor e mais rápido será o crescimento na fé. uma recomendação que faço para quem está caminhando bem, é não buscar a independência e com isso se isolar dos demais irmãos. Não aceite a idéia de que já pode andar por conta própria. Isso produz orgulho e arrogância disfarçados de humildade. Segundo o sábio rei Salomão, A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos (Pv 16.18,19). Incentivamos todo novo convertido e os cristãos em geral, a buscarem a Deus de todo o coração, não como uma busca religiosa, como os não cristãos fazem suas peregrinações místicas e no final eles dizem que tiveram um verdadeiro encontro consigo mesmos. O modo mais bíblico e simples de ter experiências com Deus é melhorando a vida devocional diária e constantemente. Lendo e meditando diretamente na Palavra de Deus, orando a Palavra, refletindo, fazendo perguntas sinceras e acatando os discernimentos provindos do Espírito Santo. Fazemos isso pela fé. Temos que crer no que a Bíblia diz sobre ela, sobre Deus e sobre nós mesmos. Não busque experiências sensoriais, emotivas e nem seja excessivamente místico, ou espiritual demais; TUDO QUE É DEMAIS, PASSA! Também não viva das experiências do passado, num saudosismo doentio. Ontem já é passado, amanhã ainda virá, está no futuro. O agora, é hoje e hoje é o presente; não existe nome mais apropriado – presente! É um presente de Deus estar aqui, estar vivo, estar crescendo e poder conhecer o que ele reservou para você e para mim. Não tente também copiar a experiência de Jacó, você terá o seu encontro com Deus, ele tratará contigo de uma forma peculiar e única, pois ele te conhece mui profundamente, afinal foi ele quem te fez e dotou de todos os dons e talentos que você tem e alguns que você nem sabe que tem ou de todo o seu potencial. Deus trata de modo individualizado a cada um dos seus filhos. Não fique também ansioso, ou marcando o dia, o tempo e o modo como Deus deve se revelar a você! Adore-o, ame-o, tenha prazer e alegria nele e na sua companhia. Quem é o Senhor do tempo e das coisas é Deus. Somos eu e você, adoradores do Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra.

Pai, obrigado por Deus em cima nos céus, em baixo na terra, na igreja e na minha vida! Te conheço por te revelaste a mim em Cristo e na Palavra e isso é obra de tua graça sem nenhum merecimento meu. Nós, hoje, juntos como adoradores, desejamos te conhecer mais e receber novas revelações de tua graça. Agradecemos pela experiência que Jacó teve lá em Peniel e queremos ter a nossa própria experiência contigo; contamos com a orientação do Espírito Santo e da tua Palavra, para guiar nossos corações a uma total rendição e submissão a ti, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Por que Perguntas Pelo Meu Nome?

Meditação do dia: 08/10/2019

  “E Jacó lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. (Gn 32.29)

 Por que Perguntas Pelo Meu Nome? – Já descobri que Jacó não era o único curioso para saber o nome daquele ser misterioso com quem lutara uma madrugada inteira. Eu também queria saber e acho que tanto atrás quanto à minha frente há uma fila enorme de gente atrás da mesma informação. Faz parte da nossa natureza nos interessarmos com muita intensidade por algumas coisas e não nos interessarmos por outras, ainda que se pese os valores. Nossa cabeça é bastante racional e precisa de dados para completar seus diagnósticos. Quando algo é misterioso, sobrenatural ou foge do convencional, ficamos inquietos e começam a borbulhar perguntas, e algumas vezes nem são as perguntas certas. Me lembro que os pais de Sansão, quando receberam a visita de um ser celestial que lhes anunciou o nascimento do filho e as regras do nazireado que faria parte de sua vida, eles também queriam saber o nome, e também ficaram sem a resposta que queriam ouvir. E disse Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome, para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos? E o anjo do Senhor lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso? (Jz 13.17,18). Poderia ser o mesmo dos tempos de Jacó, e que não é lá muito chegado em se identificar? As pessoas que são agraciadas com essas experiências, sabem ou aprendem lidar com os fatos e entendem que o centro de tudo aquilo é o que Deus deseja transmitir ou comunicar e aceitam que a mensagem é sempre mais importante que o mensageiro, assim como a representação de embaixador é maior que o próprio, pois ele fala e comunica em nome de uma nação, reino ou governo e não em seu próprio nome. Os anjos são espíritos ministradores a serviço de quem vai herdar a salvação, e eles estão a serviço de Deus e de seus propósitos eternos. Os seres humanos são propensos a criarem celebridades e ídolos e assim facilmente desviam o foco do Deus Criador, para criaturas enviadas a serviço. Ainda que sejam espíritos, místicos, diferentes e com alguns poderes ou capacidades que ultrapassam a nossa compreensão, eles devem ser vistos como servos de Deus, tal qual o somos nós também. Não devem ser objetos de culto e nem de devoção, pois a concepção da nossa fé é que só Deus pode ser adorado. Mas, com uma mentalidade distorcida, longe do conhecimento pleno da Palavra de Deus, as pessoas facilmente se perdem, ainda que se digam bem intencionados, mas mesmo assim, podem incorrer em erros. Somos e devemos ser gratos a Deus por permitir e colocar à nossa disposição um ministério de anjos que nos guardam, ajudam, cuidam de nossas crianças e protegem as pessoas até de si mesmas em manifestações de exageros e imperícias. Mas oramos somente a Deus e pedimos e cremos que nossas orações cooperam com o trabalho deles, mas o culto e a glória sempre são tributados ao Senhor. Gideão teve um encontro marcante e foi instruído em como proceder, quando desejou honrar e prestar adoração. Porém o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os pães ázimos, e põe-nos sobre esta penha e derrama-lhe o caldo. E assim fez. E o anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado, que estava na sua mão, e tocou a carne e os pães ázimos; então subiu o fogo da penha, e consumiu a carne e os pães ázimos; e o anjo do Senhor desapareceu de seus olhos (Jz 6.20,21). Lembre-se, por mais maravilhosos que sejam os mensageiros ou os entregadores, a bênção é o que de fato nos interessa.

Senhor, obrigado por atender as orações do teu povo e responder de muitas formas e até enviando mensageiros especiais para cumprirem a tua vontade. Queremos demonstrar nossa gratidão e reconhecimento ao Senhor que é Soberano e tens à tua disposição infinitos meios de atender os teus filhos. Graças te rendemos e tributamos culto unicamente a ti. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Israel, o Novo Nome

Meditação do dia: 07/10/2019

  “Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste. (Gn 32.28)

 Israel, o Novo Nome – Jacó teve seu nome trocado por outro que denotava o seu novo modo de proceder e sua determinação de lutar e prevalecer. Ele lutou com o anjo de Deus, sabendo que era um anjo, sabendo que dificilmente venceria, porque o anjo tinha mais poderes e possibilidades do que ele, mas mesmo assim, se recusou a perder sem lutar. Ele estava determinado a vencer ou a levar a luta ao máximo que lhe pudessem as forças e foi recompensado por isso. A pessoa mais interessada em ser abençoada por Deus deve ser você mesmo, eu mesmo e isso independe das massas ao nosso redor. Mesmo pessoas muito queridas, íntimas e que se importam com a gente, nem sempre podem participar de momentos entre nós e Deus. Queremos compartilhar com essas pessoas as nossas experiências e estimulá-las a uma busca e consagração maiores porque seria bom para todos nós; mas nem sempre é possível. Cada geração tem seu tempo de atuação, de preparação e de transferência de legados e é preciso saber isso e saber a hora de fazer isso. Estivemos meditando sobre essa experiência de Jacó, toda a pressão psicológica, espiritual e humana que ele passou nesses últimos dias e especialmente essa famosa noite. Ele fez sua família atravessar o vau de Jaboque, suas posses também já tinham atravessado, seus funcionários e servos. Você já imaginou, que todos eles estavam do outro lado, provavelmente dormindo como gatos novos em balaio de algodão, enquanto o patriarca ralava e se angustiava em luta física e em oração para preservar aquilo que ele cria. O mais provável é que ao chegar ali no acampamento pela manhã, todo arrebentado de cansaço, mancando, e dizendo: agora não me chamo mais Jacó, mas Israel – alguém pode ter dito: “o patrão pirou de vez!” – algum dos filhos pode ter dito: “mãe, o que aconteceu, o papai não tá dizendo coisa com coisa!” Em muitas vezes e situações, o que acontece com você, só você sabe, só você viu e experimentou e não adianta tentar explicar! Nós, os pais passamos por situações que os nossos amados filhos nem imaginam, pois estavam dormindo profundamente, protegidos, bem agasalhados, sem uma sequer preocupação, enquanto os pais passaram noites em claro, clamando, trabalhando em oração e vigília e depois eles levam os louros da vitória. Na igreja, no ministério, na vocação, há momentos tão decisivos que ficamos sozinhos, mas se prevalecemos, então valeu tudo o que passamos. Jacó recebeu o nome de Israel, um príncipe lutador, que lutou com Deus e com os homens e prevaleceu. Estamos a milhares de anos daquela noite, e até hoje Israel luta e luta quase sempre sozinho, mas prevalece contra tudo e contra todos. A bênção recebida por Abraão e confirmada a Isaque e depois a Israel, que todos que os abençoassem seriam abençoados e todos que os amaldiçoassem seriam amaldiçoados, tem se confirmado ao longo dos séculos e milhares de anos. Deus é fiel e sua Palavra permanece para sempre. Não desista de suas lutas e provas, só os vencedores prevalecem e fomos chamados para sermos mais do que vencedores. Isso conta e muito.

Pai, obrigado por ensinar a Jacó e aos patriarcas, que vencer é possível e prevalecer é questão de fé e confiança, naquele que pode todas as coisas. Agora somos filhos, herdeiros e participantes de um Reino que jamais será abalado e nem passará para outras mãos, por quem se assenta no trono vive para sempre. Obrigado por nos ajudar nas nossas lutas e batalhas; obrigado por nos permitir ver o sentido e o valor das nossas lutas. Toda honra, seja ao Senhor dos Exércitos de Israel, de eternidade a eternidade, Tu és rei, Senhor e Soberano de tudo e de todos, amém.

Pr Jason

Qual é o Teu Nome?

Meditação do dia: 06/10/2019

  “E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. (Gn 32.26)

 Qual é o Teu Nome? – Pergunta simples, fácil de responder, mas que tem uma profundidade muito grande. O nome trás consigo o conteúdo da vida de quem o leva. Expressa o caráter e até a missão de vida daquela pessoa. Algumas já nascem com um nome grande e poderoso; outros fazem o seu próprio nome ao notabilizar-se por algum feito importante; ainda há aqueles que herdam um nome. Deixe-me dar alguns exemplos, que o simples fato de ler ou ouvi-los, já produz uma reação nas pessoas. Pelé, Roberto Carlos (o Cantor); Madre Teresa de Calcutá – Hitler – Francisco de Assis – veja bem, a lista é imensa e tem ainda as figuras locais e regionais, temos os personagens bíblicos; que imediatamente associamos o nome a uma virtude ou prática, boa ou ruim. Se falamos Abraão, lembramos de fé; se falamos de Acã, lembramos de pecado; ao citar Salomão, lembramos sabedoria; Tomé, ficou associado à dúvida; Jonas à fuga; Jeremias ao choro, Judas à traição; Jó à paciência, Sansão à força. As culturas antigas, tal qual a hebraica, usualmente se baseavam num evento ou circunstancia  ao redor da família ou da fé, para dar o nome aos filhos e assim marcarem aquele evento com algo duradouro. Vimos isso com cada um dos filhos de Jacó, devido as disputas entre Raquel e Lia. O pai de Jacó se chamava Isaque, que significa ”Riso” exatamente por Sara, riu quando o Anjo do Senhor anunciou que ela seria mãe no ano seguinte. Jacó recebeu esse nome, porque nasceu agarrado a sua mão ao calcanhar do seu irmão Esaú. Os povos indígenas, também preservam a nomeação dos filhos com base em algo notável que eles fazem e assim demonstram uma característica. Quem não se lembra do filme “Dança com Lobos” com Kevin Costner? Pois bem, O anjo com quem Jacó travara uma luta durante toda a madrugada, perguntou-lhe o nome, já que ele queria ser abençoado e o anjo queria ser liberado para voltar ao seu lugar. Já escrevi em outras ocasiões que quando Deus nos faz uma pergunta, normalmente ele não espera uma resposta, mas uma atitude. Afinal, ele é onisciente, sabe tudo e não precisa perguntar e ouvir respostas humana para fazer um juízo sobre alguma ou qualquer coisa. Se esse anjo veio fazer uma missão enviada por Deus, ele, claro, sabia com quem estava lidando, não precisaria perguntar quem ele era. De fato, Jacó estaria confessando sua identidade, aquilo que marcara sua vida toda e expressava o seu caráter. Até hoje, ele era Jacó, um suplantador, um mestre em enganar e tirar proveito em benefício próprio. Mas agora ele iria receber um novo nome que de fato representava a sua nova vida e os propósitos nela. Admitir quem somos é um passo importante. Reconhecer o que somos e importante para definir para onde iremos de agora em diante. Quando Deus pergunta o meu nome, o seu nome, ele tem algo em mente para nós. as vezes eu prego em ofícios fúnebres e costumo perguntar aos presentes, quando chegar a sua vez, qual será possivelmente a frase que sua família e amigos escreverão na sua lápide? Isso não é brincadeira, pois vai revelar quem de fato você foi e o que fez durante a sua vida. Será a sua marca deixada como legado. Qual é o seu nome?

Pai, obrigado por nos permitir pela graça sermos chamados filhos de Deus; adotados em Cristo Jesus, selados com o Espírito Santo parar o dia da redenção. Sobre nós agora está a autoridade do nome que é sobre todo os nomes e ao qual todo joelho se dobrará e toda língua confessará o seu senhorio. Obrigado por prometer nos dar um nome novo nome, que o Senhor e quem receber saberão. Queremos andar de maneira digna do nome do Senhor que nos distingue nesse mundo. Ao teu nome seja dada toda a honra, a glória e o poder para todo sempre, amém.

Pr Jason

Querer a Bênção

Meditação do dia: 05/10/2019

  “E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares. (Gn 32.26)

 Querer a Bênção – Dede criança eu conheço uma anedota, uma dessas histórias populares contadas para ilustrar uma verdade importante. Essa fala de um homem muito preguiçoso, até chegar o extremo de desistir de viver de tanta preguiça. Pediu que uns amigos o levassem para ser enterrado vivo. Durante o trajeto, alguém o abordou tentando dissuadi-lo, prometendo-lhe um saco de arroz; ele então perguntou se o arroz já estava cozido e ao saber que não, disse: “Segue com o enterro!” Claro, se não fosse trágico, seria cômico! Faço uso dessa história para dizer sobre a preço ou o trabalho que é necessário para ser apossar de determinadas bênçãos. No mercado financeiro  é conhecido o chamado risco/retorno – quanto maior o retorno, maior o risco; quanto menor o risco, menor o retorno. Gosto do principio espiritual ensinado por Davi, naquele episódio de uma mortandade como exercício do juízo divino sobre a nação por pecados do rei e do povo. Ao receber a mensagem para oferecer um holocausto em determinado local, a praga cessaria, Davi recebeu uma proposta de ajuda, que ele prontamente rejeitou e explicou o por que: Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata (2 Sm 24.24). Qualquer coisa que não tem preço, não vale nada. Davi não aceitava oferecer a Deus uma oferta que não lhe custasse algum valor. Isso é bem o contrário do vemos em voga nos dias atuais, onde todos vivem a caça de promoções e descontos. Quanto mais barato, melhor! Quando menos custo, melhor! Se não tiver esforço nenhum, melhor ainda! Então criou-se uma cultura de resultados sem valor. Nos tempos do início da Renovação Espiritual no Brasil, os pioneiros como o pastor Eneas Tognini pregavam: “Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder!” A bênção de salvação de almas aos milhares, igrejas renovadas no poder de Deus, curas e milagres estavam dentro de um custo de muita oração, santidade, arrependimento, quebrantamento e joelhos calejados de tempo de oração. Qual o tempo médio de oração praticado na geração atual? Quantas vigílias hoje passam a noite em oração três períodos ajoelhados? Jesus passou uma noite em oração antes de escolher os doze apóstolos. As igrejas atuais escolhem seus obreiros numa churrascaria, durante um rodízio; Depois perguntamos, por que não acontece mais aqueles sinais… Jacó estava cansado, uma noite sem dormir, sozinho, lutou uma madrugada inteira, teve uma coxa deslocada por um golpe e ainda assim, se atracou ao hoje e não o soltou e disse que não soltaria, a menos que o abençoasse. A razão disso é estar convicto do valor da bênção! Por que lutar por algo que não vale tanto, senão por insensatez? O que Jacó estava disposto a dar tudo de si para conseguir, tinha valor eterno, ia muito além daquela noite, daquela viagem, da sua própria vida e da vida de sua família e bens de propriedade. Jacó sabia que ele abençoaria todas as famílias da terra, por todas as gerações por toda a eternidade. Quanto vale isso? O que você e eu fazemos em nossas vidas e ministérios, que valor tem? Que alcance tem? Contribui com o Reino de Deus de que forma? Estou dizendo: nossas lutas tem algum propósito realmente valioso? Se não há uma causa pela qual valha a pena morrer, então a vida não vale a pena ser vivida!

Senhor Deus e Pai, graças te rendemos por sua bondade demonstrada em Cristo Jesus para com todos nós. Sabemos que as lutas e as provas tem propósitos bons e grandes, para nos aperfeiçoar para uma melhor qualidade de vida e serviço. Jesus pagou um peço alto e precioso para nos ter na família e contar conosco na propagação do Evangelho. Queremos muito louvar e honrar ao Senhor, com tudo o que somos e tudo o que temos. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Luta de Jacó

Meditação do dia: 04/10/2019

  “E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele. (Gn 32.24)

 A Luta de Jacó – Provavelmente nenhum outro grupo humano, utiliza tanto o termo “luta” em sentido figurado, como os cristãos, especialmente os evangélicos e dentro desse segmento, os pentecostais e renovados, capricham mais no uso. Mas de certa forma é um termo adequando. Mas para Jacó, foi literal; ele teve que sair no braço, luta corporal com uma pessoa e por um bom espaço de tempo. A maioria dos argumentos trabalha com a idéia que Jacó iniciou a luta, pensando ser um homem comum, uma pessoa humana, talvez um dos mercenários à serviço de seu irmão Esaú. Nas minhas percepções fico com a idéia que à medida que o tempo foi passando e a luta não cessava, e ninguém prevalecia contra o outro, Jacó percebeu que não se tratava de um mero mortal. Minha linha mestre dessa tese é o fato de ao raiar do dia, o por medidas que não nos foram descritas, o oponente de Jacó, sentiu necessidade de finalizar o combate e foi então que Jacó endureceu mais ainda, porque ele já estava consciente de que se tratava de um anjo e nesse caso ele não iria perder a sua oportunidade; o que forçou o anjo a “dar um golpe sujo” deslocando a coxa de Jacó. Vou puxar algumas linhas de idéias aqui: a primeira delas é sobre quando é que percebemos o tipo de luta e de oposição que estamos enfrentando? Falo isso, porque fica constatado que mesmo os cristãos mais fervorosos, consagrados e piedosos, entram em situações difíceis e na maioria dos casos, primeiro eles esgotam todos os recursos naturais e humanos conhecidos, para só então recorrer à Deus através da oração. Todos sabemos que Deus ouve a oração dos seus filhos. A Palavra de Deus nos exorta a orar e clamar a Deus, apresentando-lhe todas as nossas causas e necessidades. Teoria sim, mas na prática, só depois de muita perda, é que se percebe que poderia ter sido resolvido mais cedo, se tivéssemos entrado com oração logo no início. Uma outra percepção é sobre a capacidade de discernimento espiritual. Alguns exageram na dose atribuindo tudo a Deus ou ao Diabo, nem sobra nada para elas ou elementos humanos atuarem. Outras, já não admitem nada que seja natural e explicável, arrazoando tudo, trazendo todo e qualquer evento para um plano meramente material e racional. Outros não conseguem divisar e diferenciar quando algo é de Deus, do mal ou humano. Costumo dizer que tudo que é demais, passa! Aprender a discernir tem muito de intimidade com Deus e com sua palavra, pois o Espírito Santo trabalha utilizando a Palavra de Deus como ferramenta. Aumentando a intimidade com Deus, a percepção espiritual fica mais aguçada. Outra variante aqui, é a persistência na luta. Nem toda luta é ruim, pois se ao vencer vamos colher bons resultados, então vale muito lutar e prevalecer. A questão é quando não se tem resiliência, não tem capacidade de resistir, e desiste por desistir, o que chamamos de “se entregar.” Jacó foi até o fim e determinou um alvo e foi determinado, valente até alcançar o objetivo. Já que temos que lutar a vida inteira, então vamos aprender a lutar e ficar bons de luta.

Senhor, graças te rendemos por cada vitória que alcançamos no nosso dia a dia e pela graça e sabedoria espiritual que nos permite prevalecer, em nome de Jesus. Amém.

Pr Jason

Jacó Ficou Só

Meditação do dia: 03/10/2019

  “Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu. (Gn 32.24)

 Jacó Ficou Só – Já pensou a diferença entre solidão e solitude? Uma coisa tem à ver com ausência, abandono, tristeza e a outra tem mais a ver com escolha de se recolher com finalidades, privar-se mas sem a conotação de sofrimento. Pastores geralmente enfrentam muita solidão, mesmo trabalhando e lidando com multidões o tempo todo. O ideal é quando eles ou outras pessoas de funções parecidas, aprendam e conseguem transformar a solidão em solitude; melhor ainda quando a solitude não permite a aproximação da solidão. Jacó ficou só, não porque fora abandonado pela família e pessoas de sua comitiva. Ele teria que estar naquele momento e naquele lugar sozinho, para uma experiência com Deus, fazendo parte do treinamento provido pelo Senhor para que pudesse ser o patriarca da nação que seria o berço do Messias. Lembramos que Abrão e Isaque tiveram suas experiências de aperfeiçoamento e refino, tanto de caráter, quanto de atitudes de proximidades com Deus. No Monte Moriá, quando Isaque seria oferecido em sacrifício, foi uma experiência muito marcante para Abraão, como uma prova final de sua fé e consagração a Deus. Isaque presenciou e participou ativamente, e aquilo firmou verdades no seu coração, ao ver a intimidade do pai com o Senhor Deus e que sua vida fora salva ali, com intervenção direta do Altíssimo. Jacó, ao iniciar sua jornada para Harã, teve sua experiência inicial que marcou e permitiu que ele direcionasse sua vida e propósitos agora por iniciativa própria. Ele não só conhecia o Deus de Abraão e Isaque, como estava intimamente aliançado com Ele e determinado a conduzir o legado de fé que abençoaria todas as nações da terra, quando nem eram uma tribo ainda. Agora, nessa noite, ali, sozinho ele enfrentava sua grande prova para ver se de fato ele era resiliente, corajoso e determinado o suficiente para conduzir doze filhos, e um ainda estava por nascer, em colunas de uma nação. Se o texto diz que aquele homem lutou com Jacó até que a alva subiu, podemos juntar as peças do quebra cabeça, de que aquela noite foi bem longa para Jacó. Lutas todos temos, toda pessoa passa e enfrenta, isso não era novidade para ele, mas nenhuma seria como aquela e nada se compararia aquela. É uma luta com propósitos: Deus tem planos que serão avaliados ali; o Diabo tinha intenções naquela batalha; Jacó tinha sua própria luta e precisava vencer. Os moradores de Los Angeles, nos States, vivem numa região propícia à terremotos e eles esperam um evento que ainda não aconteceu mas já tem nome: The big one (O grande um); será um terremoto diferente e maior do que todos e possivelmente o destruidor de tudo. Pode se fazer uma aplicação disso para a vida espiritual de todos os filhos de Deus. Todos teremos nosso GRANDE UM! Não para destruir, mas para provar e aprovar, como escreveu Tiago: Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma (Tg 1.2-4). Paulo ao escrever aos Romanos defende tese semelhante: E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.3-5). Gente, aqui estamos falando de luta, batalhas de experiências espirituais transformadoras de vidas. Onde se entra e se saí marcado, quebrado, moído, mas transformado. Não estamos falando de conflitos por causa de pecados, teimosias, caprichos, guerra dos sexos e provocações carnais dentro da igreja, da família e sociedade. Aqui, é outro nível!

Senhor, obrigado pelas experiências constantes, proporcionadas pelo discipulado que tens em mente para nossas vidas. Graças te damos por são lições que levam tempo e energias e tem momentos decisivos e definitivos para sermos aprovados ou repetirmos o mesmo trajeto até sermos aprovados. Somos gratos pelas provações e tribulações que permites e nos testas nelas, quando aprovados subimos de patamar e podemos te conhecer melhor e assim também servir melhor. Obrigado pela presença do Espírito Santo que nos guia nessa jornada. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Vau de Jaboque

Meditação do dia: 02/10/2019

  “E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque. (Gn 32.22)

 O Vau de Jaboque “Cada vez que a minha fé é provada, tu me dás a chance de crescer um pouco mais. As montanhas e vales, desertos e mares que atravesso me levam pra perto de Ti. Minhas provações não são maiores que o meu Deus e não vão me impedir de caminhar; se diante de mim não se abrir o mar, Deus vai me fazer andar por sobre as águas. Rompendo em fé Minha…” Esse letra e a música da Comunidade da Zona Sul (RJ), diz muito, senão tudo sobre nossa experiência de andar com Deus e nos depararmos com situações que fogem ao normal e a priori não sabemos o que fazer, mas ao mesmo tempo não podemos ficar sem nada fazer. Se as provações ou que nos aflige está se movendo em aproximação, ficar parado é o mesmo que dar vantagem de tempo para ele chegar mais rápido. Por outro lado, Deus é conhecido nas Escrituras, como o Senhor dos Exércitos, o Jeová Sabbaoth, ele é especialista em estratégias e sabe qual a melhor posição e o tempo certo do movimentos que devemos dar. Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado (I Sm 17.45). Nosso foco hoje, é nos momentos decisivos da vida, o que fazer!? Vimos numa meditação anterior que aquela teria sido uma noite difícil para Jacó; e foi, dá até para entender que ele nem dormiu, ou talvez nem tenha deitado para tentar dormir. Ele tinha providencias a tomar e assim ainda naquela noite, atravessou aquele vale, raso do Rio Jaboque, um afluente do Jordão. Atravessar o vale fisicamente era fácil, mas atravessar o Jaboque espiritual não é tão simples assim. Situações que a pessoa olha e percebe que é simples, fácil de solucionar e que pode até nem ser um problema. Mas depois se revela uma experiência estressante, complicada e que sem a intervenção divina, dificilmente se logrará êxito. Jacó teve o discernimento certo, que tudo aquilo tinha um único alvo: Ele mesmo. Sua pessoa e era algo espiritual entre ele e seu irmão no plano natural, mas a verdade espiritual por trás, era a luz contra as trevas, o bem contra o mal, o temporal contra o eterno; ali se confrontaria os propósitos ternos da redenção em Deus contra a obra de destruição e morte do inferno. Jacó era o elemento da Aliança de Deus; Esaú tinha o que se poderia dizer, a mesma origem que Jacó, mas não o mesmo destino. Em algum lugar os dois se separaram e optaram por senhores diferentes para suas vidas. Então Jacó, passou todos e tudo o que tinha fazendo-os atravessar o Vau de Jaboque. Ele não atravessou, ele ficou para enfrentar sozinho, aquilo que deveria enfrentar sozinho! Isso é uma situação que separa os meninos dos homens; é tempo de decidir de que fibra se é feito. Um homem e um vale!

Senhor, graças te rendemos, porque as decisões que temos que tomar, já foram vistas por ti e experimentadas e assim, não sobrevém a nós provações maiores do que as nossas capacidades de suportar e vencer. Decisões difíceis, mas que determinarão os próximos passos no nosso crescimento e novos horizontes na vida como filho de Deus e como ministros de uma nova aliança. Nesse dia, oramos por aqueles que estão em momentos difíceis e decisivos, para que tenham a fé e a coragem de decidir por fazer aquilo com o qual o Senhor poderá continuar andando com eles. Contigo, somos e seremos sempre mais que vencedores. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason