Mudança de Salário

Meditação do dia: 10/09/2019

  Tenho estado agora vinte anos na tua casa; catorze anos te servi por tuas duas filhas, e seis anos por teu rebanho; mas o meu salário tens mudado dez vezes. (Gn 31.41)

 Mudanças de Salário – Dia de pagamento é dia de alegria! Mesmo que se pegue e logo já o redistribua entre os muitos compromissos, mas é um momento de gratificação. Salário faz parte das relações de trabalho e consumo; é uma forma de conversão da força de trabalho, criatividade, disponibilidade sendo transformado em moeda corrente. Faz parte também do mercado, ou seja é regulado pela demanda de oferta e procura. Jacó estava falando com seu ex-patrão sobre as condições de trabalho a que se submeteu, para obter aquilo que pretendia. Trabalhou sete anos como dote de casamento pela Raquel e foi trapaceado pelo sogro e se viu casado com a cunhada Lia, e então, voltou ao batente para aquilo que considerava seu grande premi e lá se foram mais sete anos de sua vida. Em seguida veio a época de trabalhar por adquirir algum patrimônio, e Labão tinha a expectativa de trapacear e obter mais vantagens e se dar bem sobre o trabalho alheio. Deus interviu em favor de Jacó e reverteu a situação. Durante esses seis anos, Jacó afirma que seu salário combinado foi alterado dez vezes e certamente não foram aumentos, nem abonos ou gratificações. Hoje, e já faz um bom tempo, toda a situação entre o trabalhador e empregador são políticas de estado e tudo é regulamentado por leis e especialmente no Brasil, foram adotadas algumas práticas sindicais muito fortes que fazem uma intermediação com uma fatia bem lucrativa para uma das partes e normalmente não é o trabalhador. Mas voltando ao nosso propósito, que é meditar na Palavra de Deus e acolher com mansidão a Palavra em nós implantada pelo Espírito Santo através de meditação, leitura e observação devocional. As Escrituras cristãs, tratam da relação de trabalho, como sendo algo que faz parte das relações pessoais e do suprimentos das necessidades e também uma oportunidade da pessoa se realizar através de servir (trabalhar) na sua área principal de motivação e talentos. Quem trabalha dentro de sua vocação primária, trabalha mais feliz, é mais produtivo e sofre menos desgaste. Trabalhar fora da nossa área, é muito estressante, produz mais fadiga e deixa a produtividade aquém do potencial. Embora em muitas culturas e épocas da sociedade e civilização humana, houve sistema legalizado de escravidão, por diversas razões, em termos de fé e espiritualidade, o trabalho e a remuneração esteve sempre enquadrada dentro da mordomia; isto é, as pessoas são servas de Deus e suas atividades de qualquer natureza estão inseridas no culto e na devoção devidas e parte da fé. O trabalho nunca foi uma forma de castigo ou punição para ninguém, nem mesmo para Adão; o trabalho veio antes do pecado adentrar às portas do Paraíso. Ele ficou mais desgastante e cansativo após o pecado e o consequente enfraquecimento da condição humana. Jesus, nos seus dias disse que Deus, o Pai, trabalha até hoje… E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também (Jo 5.17). Então se Deus trabalha, não deve ser e não é castigo ou punição. Por outro lado, Deus regulamentou algumas práticas: Não oprimirás o diarista pobre e necessitado de teus irmãos, ou de teus estrangeiros, que está na tua terra e nas tuas portas. No seu dia lhe pagarás a sua diária, e o sol não se porá sobre isso; porquanto pobre é, e sua vida depende disso; para que não clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado (Ddt 24.14,15). Combinado não é caro, o povo de Deus tinha essa regulamentação, de tratar com respeito e consideração o trabalhador, para não incorrer em danos espirituais, pois o pobre que fosse lesado e clamasse a Deus, ele atenderia e o opressor teria problemas. No Novo Testamento, a questão foi levada bem mais a sério como fazendo parte da piedade e da vida devocional dos filhos de Deus. Trabalhar em e corretamente, sendo responsável e produtivo faz parte da nossa adoração e do nosso compromisso com Deus. “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas (Ef 6.5-9). Sendo patão ou empregado, dono ou contratado em posição de liderança, somos primariamente adoradores de Deus e servos dele; nossa primeira motivação é servir a Deus, servindo bem e fazendo com excelência; quem trabalha e se dedica só pelo que vale o seu salário não entendeu o que é servir a Deus e ser recompensado por ele no devido tempo e lugar.

Pai, obrigado pela oportunidade de glorificar o teu santo nome através de servir com as nossas habilidades e capacidades. Também apresentamos nossa gratidão pela oportunidade trabalhar e expressar a nossa capacidade criativa e de dons e talentos com os quais fomos presenteados na vida. Queremos fazer bom uso de tudo que nos vem à mão para que haja excelência em nosso culto a ti. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Calor, Geada e Sono

Meditação do dia: 09/09/2019

  Estava eu assim: De dia me consumia o calor, e de noite a geada; e o meu sono fugiu dos meus olhos. (Gn 31.40)

 Calor, Geada e Sono – “Vida boa é a do vizinho e lá também a grama é sempre mais verde!” Esse é um dos muitos ditados populares brazucas, que expressam mais um sentimento do que uma verdade. É o fruto da observação da vida alheia e uma comparação tendenciosa de que a vida é melhor e mais generosa com todo mundo, menos a mim. É claro, que quando nosso vizinho faz um churrasquinho, o cheiro é tão gostoso que passa a impressão de que quando fazemos o nosso, não cheira tanto e tão bem quanto!!!! Por outro lado, tem os reversos das moedas como: “Cada um sabe onde o calo lhe aperta.” Algumas ponderações que gostaria de colocar aqui, para nos ajudar nesses dilemas. Primeiro, devemos cultivar uma vida sem avareza e sem inveja da vida e patrimônio de quem quer que seja. Somos escolhidos, amados, aceitos e estamos sob os cuidados de um Pai amoroso e muito generoso para conosco, de forma que sempre temos até mais do que merecemos e necessitamos. Segundo, ao dedicar tempo e observação à vida alheia, é claro que estamos desviando o foco da nossa própria vida e nossas responsabilidades. Estamos no mínimo, sendo maus mordomos do nosso tempo e deixando de fazer coisas que nos acrescentaria mais e traria bênçãos sobre nossas vidas. Um exemplo clássico disso, é de Asafe, um dos ministros de louvor e adoração a Deus no tempo do rei Davi. Homem abençoado, ministério frutífero, com uma família muito envolvida no culto e serviço de Deus, posição de influencia e prestígio diante do rei e da nação e com tudo que alguém precisava para ser feliz. Ele porém tirou os olhos de Deus e começou a olhar a vida e os resultados na vida de outras pessoas e especialmente de pessoas não comprometidas com Deus e que nem serviam a Deus. Isso cresceu tanto dentro dele, que lhe veio ao coração a idéia: “Será que vale mesmo à pena servir e ser fiel a Deus?” “Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força. Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros homens. verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência. Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã (Sl 73.2-5,13,14). Essa crise na vida desse homem de Deus persistiu e quase o levou a desacreditar na bondade e no amor de Deus, a quem ele servia como ministro de louvor. A solução é maravilhosa e tem tudo à ver com o que insisto sobre a prática da vida devocional e da intimidade com Deus. Uma dia, uma hora a ficha caiu!!!! Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles (Sl 73.17). Veja, alguém que ministrava todos os dias no santuário, oferecia ofertas e louvores a Deus, com qualidade, reverencia, tudo como manda o figurino…. mas o coração e a essência da vida dele estava longe dali e do Deus que ali era adorado. Ele estava no culto, mas o culto não estava nele. Não havendo culto na vida, não há vida no culto! Eis que a bondade de Deus o atraiu e “ele entrou no santuário e teve uma visão verdadeira da realidade espiritual que o cercava.” Estou escrevendo isso, porque é muito fácil, olhar para Jacó e dizer: Ah! Ele era filho de Isaque, neto de Abraão; Deus era do lado dele e já nasceu rico, fazendeiro e tudo dava certo para ele! Isso pode ser verdade até a página 3 desse livro. Jacó trabalhou duro para adquirir cada coisa que ou bem que possuiu. Sol de rachar mamona de dia, no clima desértico do oriente; frio e geada à noite, para cuidar do gado e assistir o rebanho que nem dele era à princípio. Sono perdido, noites e noites ao relento. Ninguém é abençoado e próspero sem se ocupar com diligencia e fidelidade às suas responsabilidades. Pare de olhar para a prosperidade dos outros e construa a sua com a bênção que está destinada a você! Seja fiel no pouco que está em suas mãos e construa com seu esforço. Vitória sem luta não vale muito!

Pai, obrigado pelas lutas e dificuldades que a vida proporciona a cada de nós. Isso faz parte do treinamento e da qualidade de caráter que desejas formar em cada um dos seus filhos. Somos destinados a grandes conquistas, mas elas exigem dedicação e luta aplicada. Em nome de Jesus, permita que vejamos nosso sorte e nossa herança dentro das promessas reservadas a nós. Amém.

Pr Jason

Atestado de Bons Antecedentes

Meditação do dia: 08/09/2019

  Estes vinte anos eu estive contigo; as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca abortaram, e não comi os carneiros do teu rebanho. Não te trouxe eu o despedaçado; eu o pagava; o furtado de dia e o furtado de noite da minha mão o requerias. (Gn 31.38,39)

 Atestado de Bons Antecedentes – Para a galera mais nova, eles nem sabem o que de fato é um atestado de bons antecedentes; mas por incrível que parece, no Brasil a burocracia já foi mais forte e mais presente na vida dos cidadãos e tínhamos que conseguir atestados públicos para quaisquer coisas ou inscrições que nos propuséssemos a participar. Que não se lembra do deles? Atestado de Vida e Residencia, Bons Antecedentes, etc. A pessoa comparecia à delegacia de policia e requeria um desses atestados, preenchia uma guia, recolhia a taxa no banco e voltava lá e alguém preenchia um formulário padrão e o delegado assinava, atestando que você de fato estava vivo e que morava em tal endereço e também que não tinha nenhuma pendencia com a justiça, portando tinha bons antecedentes. Até parece divertido, alguém pagar uma taxa, comparecer a um órgão público para uma autoridade declarar que você está vivo. U seja, já foi pior do que é hoje, mas ainda estamos longe de sermos livres e desembaraçados para seguir nossas vidas como cidadãos. Jacó, agora apresenta ao sogro e tio e ex-patrão, seu atestado de bons antecedentes no trabalho e na conduta de vida. Também ele marca um espaço de tempo, ao afirmar que fazia vinte anos de sua chegada ali. Sabemos que ele saíra aos quarenta anos da casa dos pais e agora, já era um sexagenário, mas em plena forma e excelentes condições de trabalho, apesar de toda a dureza de suas ocupações. Pensando como cristão, nossa tarefa aqui nessa vida e nesse mundo é deixar marcas positivas por onde passamos. Nosso esforço principal não pode estar concentrado em agradar as pessoas e fazer média com quem quer que seja. Temos valores mais elevados e razões mais fortes pelas quais baseamos nossos atos e propósitos. Quando agimos com a consciência de quem somos, e do porque estamos aqui, nossa prioridade é fazer a vontade de Deus, e ao fazer isso, via de regra agradamos a muitas pessoas e especialmente às de bem e que também prezam pelo certo. Como já escrevi várias vezes, “fazemos o certo, porque é certo!” Pode não ser o mais fácil, mais simples, mais lucrativo ou que produza elogios, mas é o certo. Nossa principal prestação de contas, que devemos levar bem mais à sério, é com Deus o Senhor de nossas vidas e que invariavelmente todos compareceremos diante dele para fazer o acerto de contas: Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal (2 Co 5.10). A missão de Jacó era cuidar do gado, alimentar, proteger, curar e tratar as feridas e assim prosperar aquele patrimônio que pertencia aquela família. Qual é o seu trabalho? Qual a sua missão? Qual o meu? Para que estamos aqui esse tempo todo? Aquela etapa da vida e ministério de Jacó fora vinte anos, teve coisas ante e teria depois. Estou aqui nesse ministério local a vinte e oito anos, completados agora em primeiro de Setembro; ouve coisas antes disso e certamente haverá depois! Na sua experiência, onde estão as divisas de fases e quais são os balanços e perspectivas futuras? Pense nisso, pensemos nisso.

Pai, obrigado por cada etapa e seus resultados. Obrigado pelas lições e aprendizados que obtivemos e também pelas pessoas que cruzaram nossos caminhos ou entraram e passaram a fazer parte dela. Graças te rendemos pelas boas expectativas de continuarmos produtivos em todas as fases e etapas. A fidelidade desse ser uma marca a ser conservada, perseguida e sustentada. Obrigado pelo suprimento das nossas necessidades e provisões sempre abundantes. Graças ao Espírito Santo que nos guia em toda a verdade e nos ajuda em cada dia a enfrentar os desafios com coragem e valor, sabendo que agradar ao Senhor é uma alegria para todos os teus filhos. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Acusação Era Falsa

Meditação do dia: 07/09/2019

  Havendo apalpado todos os meus móveis, que achaste de todos os móveis de tua casa? Põe-no aqui diante dos meus irmãos e de teus irmãos; e que julguem entre nós ambos. (Gn 31.37)

 A Acusação Era Falsa – Nenhum de nós gostaríamos de estar nessa situação em que Jacó se encontrava. Tinha tudo para dar errado! Ele estava sendo acusado de coisas que ele não sabia, nem mesmo tinha idéia de alguém de sua família teria feito algo errado. A conjuntura na qual os fatos se desenrolava, era para ter outro tipo de movimentação. Uma pessoa de Deus, fazendo a vontade de Deus em obediência a uma palavra específica; sua família estava iniciando uma jornada para a qual se preparavam a vida inteira. Para Raquel e Lia, desde que Jacó chegou em suas vidas, a conversa era certa: ele estava ali para passar um tempo, se casar, constituir uma família e voltar para Canaã, onde estavam seus pais, sua herança e o seu legado espiritual. Em tempo algum, alguém alimentou uma outra idéia; os filhos ouviram e aprenderam isso desde pequenos, que um dia eles iriam para Canaã. Eles foram ensinados na fé e na cultura espiritual do pai, sobre servir um Deus único e verdadeiro, o Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra. Labão sabia que a extensão da presença de Jacó por ali era limitada. Todos sabiam. Quando chegou o dia, ele partiu e com a concordância da família, pois ele chamara as duas mulheres no campo e conversou e disse sobre a vontade de voltar, a paz interior em voltar e a Palavra que Deus lhe dera para voltar. Elas concordaram que ele estava certo e elas o apoiariam e de fato desejavam ir. Quero dizer aos amados que o fato de estarmos comprometidos com Deus e sua vontade, não nos isenta de sermos perseguidos, combatidos, confrontados e afrontados. Andar na perfeita vontade de Deus é sim, um ato de fé. O cristão precisa de convicção forte e segura, porque ele será testado. Ministérios bem sucedidos não estão isentos dos momentos de dúvidas, incertezas e frustrações. A soma do todo, deve indicar que fizemos o caminho certo, as escolhas certas. Amamos nossa família, mas nossos dias de convivência não são apenas de “love story” e tem dramas, tragédias, encontros e desencontros, mas há uma aliança, um compromisso de construir juntos que supera em muito a idéia de destruir e arruinar. A vida, e a caminhada cristã, assemelha-se muito e se espelha numa estrada a ser percorrida; há curvas, subidas, descidas, lugares de visão ampla e lugares que não se avista nada depois da curva, porque tem outra curva. Mas mais importante do que a estrada, é o destino, o objetivo. Não vamos parar porque o lugar é lindo, ou vamos continuar porque o lugar é ermo e inóspito – vamos prosseguir por a estrada é apenas um meio de se chegar a um destino. Um poeta espanhol chamado Antonio Machado, escreveu algo lindo: “Caminante, no hay caminho. Camino se hace al andar.” (Caminhante, não existe caminho. Caminho se faz ao andar.) Entendo que antes de Antonio Machado, Deus já falara algo importante sobre nosso caminhar: Levantaivos e andaiporque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grandemente. (Mq 2.10). Jacó estava tiririca da vida com as insinuações do sogro e queria passar tudo à limpo e exigiu que ele apresentasse as tais coisas roubadas de sua casa. Labão não tinha encontrado nada e nem evidencias que sustentavam suas suspeitas. Mas para nós que estamos assistindo isso de camarote, sabemos que os tais objetos existem e foram de fato furtados. Mas por hora, as coisas ficam como estão. Prosseguir era preciso e isso era o que importava para Jacó; e Labão estava, claro, envergonhado por não ter conseguido seus intentos.

Senhor, obrigado por ser a nossa justiça e nosso justificador através de Jesus, amém.

Pr Jason

O Pecado da Ignorancia

Meditação do dia: 06/09/2019

  Então irou-se Jacó e contendeu com Labão; e respondeu Jacó, e disse a Labão: Qual é a minha transgressão? Qual é o meu pecado, que tão furiosamente me tens perseguido? (Gn 31.36)

 O pecado da ignorancia – No livro de Levíticos, onde foram promulgadas as leis cerimonias e os rituais do culto ao Senhor no tabernáculo e para a posteridade do povo de Deus, foi contemplada a expiação de pecados de ignorância. Isso acontece quando alguém inadvertidamente comete um ato infracional, uma transgressão contra um princípio estabelecido na Lei de Deus. Poderia ser algo cerimonial ou de prática, conduta. O fato da pessoa não estar ciente de que tal é errado, não o isenta da culpa e da responsabilidade. É claro que só ao tomar conhecimento é que de fato ela fica responsável por tal prática. Você já levou alguma multa de trânsito, sem ao menos saber? Eu já e muitos motoristas também e só ficamos sabendo quando chega a notificação do Detran. Até então, minha consciência estava absolutamente tranquila, mas ao ser notificado, tudo isso muda e como o sistema já envia a notificação com a foto da placa, raramente se consegue provar o contrário. Assim também era o preceito da lei dada a Moisés no deserto. O fato de não saber não torna ninguém inocente. Foi o caso de Jacó, que não sabia nada sobre ídolos na sua bagagem, muito menos que sua esposa havia praticado furto e furto de ídolos ainda. Ele reagiu baseado no conhecimento que tinha e estava seguro de estar certo. Por isso até subiu o tom com o sogro que já lhe vinha ”torrando a paciência.” Veja bem, depois de todo o “barraco” que Labão aprontou, vasculhando toda a bagagem e as tendas para confirmar suas suspeitas, elas não se confirmaram, para sua decepção; por outro lado ao não encontrar nada, confirmou a convicção de Jacó, sobre sua inocência. Nós, que estamos assistindo tudo de fora, sabemos que os dois estavam errados e em situações contrárias: Labão tinha de fato sido roubado ou furtado e tais objetos se encontravam em posse da família de Jacó, que por sua vez, Jacó não sabia de tal furto, porque ele estava ocupado com sua mudança e todos os cuidados sob sua responsabilidade e muito menos sabia que sua esposa havia se apropriado de qualquer bem da casa do pai dela. Ciente disso, ele altercou ao seu acusado de furto ou de acobertar alguém que tivesse praticado. Mesmo sendo ignorante, não inocente, isso trouxe consequências ruins para sua vida. A sabedoria nos ensina a cuidar muito bem de nossas palavras, para evitar danos e prejuízos, e tentar aprender a ouvir mais do que falar, para com certeza pecar menos. “O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se destrói. (Pv 13.3). O Sábio, disse o seguinte: Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras (Ec 5.1,2). Pode suceder que eu ou você pensemos que temos todas as informações e estamos cobertos de razão e por isso tomamos certa posição ou atitude e depois chegamos a saber que nossa verdade não era tão estável assim, ou tinhas parte da verdade e já que duas meias verdades não faz uma verdade inteira, ao contrário, podem ser uma grande mentira; então cuidado, use a sabedoria e o bom senso, isso pode abençoar o nosso dia.

Obrigado, Senhor da verdade e conhecedor de todos os mistérios; autor da vida e justo em todos os teus caminhos e santo em todas as tuas obras, graças, por nos guiar por veredas planas que conduzem ao bom sendo e a maturidade. Permita que nossas palavras e atitudes honrem ao Senhor e produza edificação nas pessoas para te conhecem e experimentam o poder libertador da verdade. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

(PS: hoje, 06/09 completo 33 anos de ordenação ao ministério pastoral. Deus seja louvado por ter me sustentado e abençoado por todos esses anos.)

Labão na Tenda

Meditação do dia: 05/09/2019

  Então entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Lia, e na tenda de ambas as servas, e não os achou; e saindo da tenda de Lia, entrou na tenda de Raquel. (Gn 31.33)

 Labão na Tenda – Eventualmente os personagens bíblicos servem como tipos, símbolos, figuras e etc. tanto de verdades positivas e divinas, quanto também de aspectos humanos, carnais e até malignos. Estudar essas figuras de linguagem, pode ser muito instrutivas e afinar a habilidade de saber quando e em que aspectos isso se aplica. Alguns exageram na dose, afirmando que toda a Bíblia é alegórica, e nada deve ser levada à sério ou aplicável. Claro, isso é tentativa de desautorizar o valor sagrado e devocional das Sagradas Escrituras; outros, alegam que determinadas partes apenas são alegóricas e assim, de uma forma ou de outra, tem muita gente boa trabalhando muito para furar a credibilidade da Palavra de Deus. Para nós, cristãos, discípulos e adoradores do Altíssimo, entendemos e aceitamos a Bíblia com a revelação de Deus à humanidade e ele mesmo é o seu autor principal, valendo-se da instrumentalidade humana na escrita, mas o conteúdo todo é revestido de autoridade divina; digamos, o ouro sempre foi de Deus, mas a forma sempre foi humana. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra (2 Tm 3.16,17). Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (2 Pe 1.21). Sou um apaixonado pelas Escrituras cristãs e tenho muito prazer em ler e meditar e compartilhar as suas riquezas. Não tenho qualquer tipo ou tamanho de dúvida quanto a veracidade e autenticidade da Palavra de Deus; sendo que Jesus é a Palavra encarnada e isso atesta tudo. Voltando ao nosso texto do dia, considero alguns aspectos da vida de Labão, como um tipo de serem malignos, agentes do mal que tem como finalidade enganar, destruir, arruinar a vida dos servos de Deus. Eles fazem isso, partindo de ações de proximidade, assim como Labão era membro e parte da família do povo de Deus. Ele descendente de um dos irmãos de Abraão, era irmão de Rebeca, portanto primo em primeiro grau de Isaque, tio e sogro de Jacó. Então estamos falando de alguém de dentro de casa, que conhece a intimidade e os valores da família e até com certa capacidade de influencia, pois foi patrão de Jacó, avô de seus filhos. Mas o cara era do mal. Fez de tudo para passar a perna em Jacó! Agora ele aparece aqui, bravo, disposto a fazer o mal e apresentando uma acusação, que apesar de falsa para Jacó, era totalmente verdadeira para uma das pessoas da casa, Raquel. Isso é o que se chama de LEGALIDADE! Uma brecha que foi aberta por alguém, dando ao mal o legítimo direito de retaliar ou reivindicar uma posse ou uma ação contra a pessoa, a família, a igreja etc. Raquel abriu uma porta, e o agente do mal veio com toda a ousadia e adentrou na intimidade da família de Jacó. Ele vasculhou, revirou a intimidade deles. As tendas eram pessoais, intimas e reservadas. Uma pessoa educada e de boas maneira, pediria para que Jacó fizesse a inspeção e encontrasse os objetos dele, indo apenas acompanhando para garantir a identificação em caso positivo de encontrar. Mas o mal não respeita privacidade, direitos de propriedades e nem intimidade de ninguém, ele vai abrindo portas, gavetas, e revirando tudo. Nunca deixe um agente do mal adentrar em sua vida e de sua família. Mantenha Labão no seu devido lugar. Do lado de fora, é claro!

Senhor, obrigado por tua proteção e segurança contra os agente do mal que vivem em derredor procurando ocasiões furtuitas para adentrar na vida e na família dos escolhidos. Somos lavados no Sangue de Jesus pela obra que ele realizou lá na cruz do Calvário e debaixo dessa proteção nos mantemos em paz e confiados, porque o Senhor que nos guarda é fiel e poderoso. Oramos por sabedoria e discernimento para sermos vigilantes e nos manter no centro de tua perfeita vontade, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Que Jacó Não Sabia

Meditação do dia: 04/09/2019

  Com quem achares os teus deuses, esse não viva; reconhece diante de nossos irmãos o que é teu do que está comigo, e toma-o para ti. Pois Jacó não sabia que Raquel os tinha furtado. (Gn 31.32)

 O Que Jacó não Sabia – à bem pouco tempo aqui no Brasil ficou muito popular uma expressão de um artista da boa terra, e acabou se tornando um jargão, ou chavão falado por todos os lados: “Sabe nada, inocente!” prometo não trazer aqui a discussão sobre os segredos nada secretos entre os casais em toda a história e no nosso dia a dia; muitas dessas histórias servem bem nas ilustrações dos cursos e seminários de casais, mundo à fora. Mas numa relação familiar, ainda que sejam tão próximos, podem acontecer coisas que ficam guardados naquilo que preferem chamar de “foro íntimo,” mas as vezes quando revelados ou descobertos, produzem resultados hilariantes ou desastrosos. Como não podia deixar de ser, parece que isso começou láááááá no Jardim do Éden, quando caiu na conversa da cobra e testou a sua nova teoria, de que não faria mal algum comer daquele fruto que Deus dissera que não comessem. Segundo ela ouvira no blog da cobrinha sábia, era só uma questão de interpretação! Deu no que deu! Desta vez, Jacó estava apostando suas fichas na honestidade de sua família e na certeza de que ninguém deles se envolveria com ídolos. Mas aqui estava Raquel, envolvida numa questão familiar e de consequências espirituais graves, mas que até então ela não pesara as consequências e muito menos havia dado sinal ao marido de algum procedimento que a ligasse a cultuar ídolos familiares. Ela já fora instruída nas questões de fé de Jacó, desde o início de seus relacionamentos e estava comprometida com a aliança com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó e estavam partindo de suas origens e criação para irem para a terra da promessa, para constituir uma nação santa e aliançada com Deus. Mas agora, ela está envolvida em furto doméstico na casa de seus pais, e de objetos que não fariam sentido para ela ou para sua família. Por que? Não responder esse por que, hoje, mas o farei posteriormente. Mas quero escrever aqui como pastor de igreja local, lidando com pessoas e relacionando com aconselhamentos e treinamentos, me trouxe uma bagagem de experiências que me permite dizer que “INFORMAÇÃO” necessariamente não significa “CONHECIMENTO.” Alguém ter ouvido muito e muitas vezes sobre algo, não dizer que está habilitado ou assume aquilo como prática de vida. Olhem ao nosso redor, vejamos quantas pessoas que estimávamos “bons, grandes, sábias, líderes, modelos e etc.” simplesmente pisaram na bola e assumiram posturas radicalmente opostas ao que diziam crer e praticar. Já vi “pastor se tornar pai de santo” – ministro de louvor voltar ao catolicismo praticante. Claro, há explicações e respostas para tudo e tudo mais. Assim, Raquel não está sozinha, não foi a primeira e nem será a última e misturar as coisas. Alguma lição precisamos aprender e tirar aqui. Olha a grandeza da posição de Jacó no projeto de Deus e nos propósitos eternos e ainda assim, se viu nessa situação.

Senhor, só tu conheces tudo de verdade e podes ver o que mais não podemos e nem temos condições de saber. Também podemos depender e pedir ajuda ao Espírito Santo, que Jesus deixou para nos guiar à toda a verdade e nos convencer do pecado, da justiça e do juízo. Hoje é uma dia de começar uma nova etapa na caminhada e que bom que podemos nos livrar de tudo o que não será bênção e edificante nas próximas etapas da nossa jornada contigo. Guia os nossos corações a piedade e verdadeira espiritualidade, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Cuidado Com as Palavras

Meditação do dia: 03/09/2019

  Com quem achares os teus deuses, esse não viva; reconhece diante de nossos irmãos o que é teu do que está comigo, e toma-o para ti. Pois Jacó não sabia que Raquel os tinha furtado. (Gn 31.32)

 O Cuidado Com as Palavras – O comentaristas de arbitragem de dizem constantemente que “sem intenção também é falta.” Nem todas as nossas ações são de fato intencionais, especialmente no sentido de fazer o mal ou prejudica alguém ou alguma coisas, mas mesmo assim, as Sagradas Escrituras nos tornam responsáveis por todas e cada uma de nossas ações. As palavras tem poder! Elas são sementes, são energizantes e provocam aquilo que significam quando proferidas. Isso é matéria vencida e incontestada nas páginas da Bíblia. Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado (Mt 12.36,37). Momentos de evolução emocional pode levar a pessoa a perder o controle sobre suas palavras e se comprometer de forma negativa. Aqui, estamos diante de uma situação de pressão e estresse, onde Jacó, tinha suas preocupações com a proteção da família, das posses, a segurança na viagem e ainda trazia o temor de ações de retaliação de Labão e de fato as coisas não aconteceram para males maiores por intervenção divina que levou Labão a se refrear em seu ímpeto de prejudicar a Jacó. Mas de repente o foco se muda para algo que poderia ser considerado de menor importância, que foi a acusação de que Jacó havia furtado os ídolos pessoais da devoção idólatra de Labão. Confiante na sua inocência e na sinceridade de sua família em relação a isso, ele proferiu essas palavras dando um veredito de sentença de morte para qualquer pessoa com quem fosse encontrado os tais objetos. Jacó não sabia que sua amada Raquel tinha se apropriado furtivamente dos tais objetos de seu pai, momentos antes de partir e os tinha escondido na sua bagagem pessoal. Me faz lembrar muito bem, a cena do Jardim do Éden, onde isso é contato e repetido geração após geração, quando Eva apanhou o fruto da árvore, comeu e deu ao marido e depois se esconderam da presença de Deus; quando receberam a sentença de morte, o famoso “certamente morrerás,” eles não caíram duros no exato momento, mas o processo iniciou-se e se instalou em suas vidas. Aqui, Jacó, com a sua autoridade patriarcal, proferiu que o detentor de tais objetos não viveria; presumimos que a intenção seria um julgamento sumário e a consequente execução capital da pessoa. Mas ele estava firme em sua convicção de NINGUÉM teria feito algo dessa natureza. A ignorância dele, não anulou a força de sua palavra proferida dando uma sentença de morte. Irmãos, o peso de nossas palavras é muito grande e temos responsabilidades eternas no uso dos nossos dons e ministérios e da autoridade que nos foi delegada para oficiarmos como ministros de Deus. Seja, porém, o vosso falar: SimsimNãonão; porque o que passa disto é de procedência maligna. (Mt 5.37). morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto (Pv 18.21). Nossa oração nessa manhã e nesse dia é por sabedoria e sermos cheios do Espírito Santo para superarmos as crises e dificuldades pessoais enfrentadas e no meio de todo o processo, não utilizar os nossos lábios e nossa língua para produzir morte e destruição; ao contrário, glorificarmos a Deus e edificar os nossos ouvintes e produzir vida e saúde para nós mesmos.

Pai amado, obrigado por delegar autoridade para que o teu reino seja proclamado e vidas sejam salvas, libertas, curadas e restauradas pelo ministério da Palavra. Buscamos sabedoria e discernimento para não permitir que venhamos a agir impulsivamente sob fortes emoções e pouca razão e proferir palavras que matam ao invés de palavras que produzem vida. Fazemos das palavras do salmista, uma de nossas orações sinceras e almejadas: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!(Sl 19.14). Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Ironia

Meditação do dia: 02/09/2019

  Então respondeu Jacó, e disse a Labão: Porque temia; pois que dizia comigo, se porventura não me arrebatarias as tuas filhas. (Gn 31.31)

 Ironia – Inicio hoje, dizendo que esta meditação só poderá ser melhor compreendida, se estiver conectada ao texto de ontem, de onde o texto tem o seu contexto principal. Por razões que até a própria razão desconhece, eu me propus fazer em dois textos para que não se prolongasse muito. A compreensão em si da interrogação de Labão e a consequente resposta de Jacó, está na ironia, que é uma figura de linguagem, conforme se define: ironia é a figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra ou expressão de forma que ela tenha um sentido diferente do habitual e produza um humor sutil. Para que a ironia funcione, esse jogo com as palavras deve ser feito com elegância, de uma maneira que não deixe transparecer imediatamente a intenção.Claro, essa definição bem educada também é aceita, mas a ironia pode e é muitas vezes utilizada de forma debochada, escancarada, afirmando exatamente o contrário do que se articula. Em português oral ela é percebida pela entonação da voz, que demonstra a ironia, o sarcasmo e até o desprezo ao dizer algo afirmando exatamente o contrário do que o interlocutor ouve. Labão perguntou literalmente, “Por que você roubou meus deuses antes de sair de mudança?” O que Jacó respondeu foi: “Não roubei coisa nenhuma e nem ninguém dos meus; você tá maluco, sabe que não cultuo essas coisas e nem aceito!” Labão sabia que Jacó era monoteísta praticante e só cultuava e adorava o Deus único, o Altíssimo, o Criador dos Céus e da Terra, o Deus de Abraão e Isaque; Mas na resposta irônica e sarcástica dada por Jacó, ele literalmente disse assim: “Eu estava temeroso que o senhor viesse atrás de mim para tomar suas filhas e os nossos filhos, então para garantir proteção eu peguei os seus ídolos para eles me protegerem!” Labão entendeu o recado, ele sabia que Jacó não confiança em ídolos e nem apelaria para eles numa situação de crise; ele só orava e pedia ajuda ao seu Deus. Fora a explicação gramatical com suas forças de expressão, vemos um forte testemunho da fé cultivada por Jacó, mesmo vivendo numa terra estranha, com costumes estranhos e pessoas com religiosidade mercantil, que se apega ao que lhe parece conveniente. Labão conhecia o culto do Deus verdadeiro, mas também seguia a multidão e a maioria com as quais convivia. Jacó não se contaminou com a religião do tio e sogro, e ensinara sua casa e os seus a fé verdadeira e o compromisso que tinham através de uma aliança eterna, que lhe era passada não pela tradição familiar, mas pela renovação pessoal dos termos e promessas com cada nova geração dos descendentes de Abraão. Jacó, era a geração que formaria uma nação, com a qual Deus reiteraria sua aliança, para serem o seu povo especial e particular e por intermédio de quem estava sendo pavimentada a estrada para a vinda do Messias, o Cristo, o Redentor da humanidade. Jacó, já tinha consciência de Deus, pela sua graça havia escolhido um homem, Abraão, e através dele criara uma grande família, Jacó, e dela faria uma grande nação, Israel; assim que se estabelecesse isso, Deus tomaria uma família, Davi, e dela um homem, Jesus e consumaria seu propósito eterno. Isso hoje é plenamente compreensível, porque já aconteceu e estamos agora na reta final da consumação de todas as coisas, para que aquele Reino que não terá fim, seja de fato e literalmente implantado. A convicção de fé de Jacó fora muito importante, como é a sua e a minha ainda hoje num contexto social muito depravado e hostil à fé no Deus Verdadeiro.

Senhor, obrigado pelos remanescentes que sempre se apegam as verdades da tua Palavra e não se dobram diante dos ídolos e nem das oportunidades do que é mais fácil e conveniente. São testemunhas fiéis em todo tempo e lugar. São destes que o Senhor conta para fortalecer a posição da verdade e estabelecer o teu reino de justiça e amor. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason