Meditação do dia: 21/03/2022

“Então foi Moisés, e voltou para Jetro, seu sogro, e disse-lhe: Eu irei agora, e tornarei a meus irmãos, que estão no Egito, para ver se ainda vivem. Disse, pois, Jetro a Moisés: Vai em paz.” (Êx 4.18)

Tomando Decisões Importantes – Estamos tendo a oportunidade de meditar e refletir bastante sobre uma temática séria e crucial na vida cristã, que é a vocação ministerial. O chamado de Deus para uma pessoa se dedicar exclusivamente a uma missão é algo muito nobre e exige abnegação total e coragem para tomar as decisões certas no tempo certo. Moisés está lidando com essa oportunidade, nos textos em que estamos trabalhando, futuramente ele inicia a sua jornada e vamos acompanha-lo no seu labor ministerial. Posso aprender muito com essa mastigação minuciosa, porque também sou uma dessas pessoas privilegiadas de ser chamadas por Deus quando ainda bem jovem, na casa dos vinte anos de idade. Tive a oportunidade de ser treinado e qualificado numa boa escola de ministério, na Betânia, em Altônia no Paraná, juntamente com outros jovens, que agora, como eu já somos anciãos com rodagem ministerial próximo dos quarenta nos. Nesse tempo, servindo nas igrejas em Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e São Paulo, fora incursões breves em outros estados só para uma e outra ministração, lidamos muito com jovens e adultos chamados por Deus e ajudamos a ingressarem nas fileiras ministeriais e muitos deles estão ativos no Brasil e outros até fora servindo em campos missionários. É preciso compreensão e acompanhamento de pessoas mais maduras e experientes e de uma igreja saudável e responsável para proporcionar boa administração da situação, para que não ocorro precipitação ou imperícia, o que pode provocar danos irreparáveis na vida na vocação do candidato. Moisés tinha Jetro, um sacerdote experiente, sábio e compreensível, que o ajudou desde o começo do processo. Nem mesmo Moisés sábia porque estava naquele exílio, cuidando de ovelhas de outra pessoa, sendo que fora preparado e educado para negócios da alta administração do império egípcio. Deus antecipa a nós, preparando os detalhes todos para que no momento certo as revelações apareçam e temos condições de perceber. Entre a primeira notificação do chamado, até a efetiva entrada em ação, há um espaço de treinamento e preparo, uma transição de vida e isso precisa ser bem feito. Ninguém tem mais pressa de que a obra seja feita do que o próprio Senhor da Seara. Entrar sem estar pronto e no tempo de Deus, é muito sofrível e desgastante. Como disse Jesus à João na revelação do Apocalipse: “E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome” (Ap 3.7,8). Não só neste texto, mas na Bíblia toda, é Deus que abre ou fecha as portas, em qualquer sentido e situação. Não são os homens, as denominações, governos, ideologias, regimes ou sistemas… é Deus no controle! Se ele abre, ninguém fecha! Se ele fecha, ninguém abre e ponto. Você ou alguém próximo é chamado por Deus para um ministério que exige treinamento e preparo adequado, incentive, anime-se e se esforce. Não saia precipitado como se por competência pessoal é possível realizar uma obra que é de Deus. Se você está na liderança, apoie, incentive e invista na qualificação dos vocacionados sob sua responsabilidade. Essa volta de Moisés em casa, para entregar as ovelhas, conversar com a família e receber a bênção e o apoio deles, faz parte disso. Faça bom proveito do tempo de transição e preparo, vai valer muito depois quando já estiver em ação.

Senhor agradecemos a oportunidade e o privilégio de servir na tua obra, na construção do Reino e podendo abençoar pessoas e ajuda-las a andar nas pisadas do Mestre, dependendo do poder do Espírito Santo para fazer a obra de Deus no poder de Deus. Reconhecemos nossas limitações e fraquezas, bem como o tamanho e a seriedade do trabalho a ser feito, porque iremos lidar com preciosidades eternas, que são vidas, almas por quem Jesus morreu e ressuscitou para lhes dar a vida eterna. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 20/03/2022

“Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais.” (Êx 4.17)

Fazer Sinais – “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém” (Mc 16.17,18,20). A fé está na frente e por detrás de tudo o que fazemos na vida cristã. Já disse o escritor aos Hebreus que “Sem fé é impossível agradar a Deus!” (Hb 11.6). o que lemos nas Escrituras sobre os testemunhos do passado, nos tempos patriarcais e ou no cativeiro do Egito e na peregrinação do êxodo, a fé sempre foi um elemento muito importante no relacionamento do homem com Deus. Quanto mais simples a fé, mais intimidade e comunhão ela gera. Quanto mais sofisticada, teórica, escrutinada e intelectualizada, mais distante as pessoas ficam de Deus e até utilizam isso como argumento de que não é fácil mesmo exercer a fé e alcançar conhecimento de Deus. O propósito dos sinais que Deus delegou a Moisés, o que ainda não fora visto entre os homens no andar com Deus. Abraão experimentou milagres, como lá no Monte Moriá, quando apareceu o carneiro substituto para Isaque; experimentara livramento e proteção quando com auxílio dos servos e amigos venceu um exército e libertou a Ló. Isaque experimentou também milagres e bênçãos sobrenaturais em tempos difíceis. Jacó teve revelações, livramentos e proteções tremendas. José lá no Egito foi protegido e guardado; recebeu sabedoria e dons de interpretação de sonhos. Mas alguém receber poder para realizar sinais, milagres e operar no mundo espiritual ainda não tínhamos registros. Com Moisés inicia-se uma nova fase de atuações na esfera espiritual, com pessoas ministrando e ordenando feitos sobrenaturais sob o comando de Deus. Um pastor muito amigo e tremendamente usado por Deus em sinais e curas no seu ministério e que convivemos muito tempo, dizia sobre um tal “ponto de contato da fé.” Ele não se referia a isso como uma “teologia” ou axioma da fé, mas uma verdade presente nas escrituras; o sentido disso segundo ele, é que algo físico e material seria de elo de ligação entre a fé da pessoa e o poder de Deus agindo para produzir bênçãos e milagres. A saliva e o lodo para curar um cego; tocar no leproso e ordenar a cura; a mulher com hemorragia tocar as vestes de Jesus; os lenços de Paulo que curava enfermos, etc. A vara que Moisés utilizava, era isso também e outros elementos que Deus o orientou nos sinais diante de Faraó. As pessoas as vezes precisam de um estímulo para despertar a fé. Assim também se deduz a unção com azeite em nome do Senhor Jesus para cura dos enfermos pela oração. “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.14,15). Lá no Egito, sob a Palavra do Senhor, Moisés operaria os sinais. Cá, na Nova Aliança, é em nome do Senhor Jesus que a igreja opera sinais e maravilhas. Nem Moisés, nem os apóstolos, nem Jason e nem ninguém, tem poderes em si mesmos para operar sinais. Todos são instrumentos, canais para a graça e o amor de Deus alcançar as pessoas e operar salvação, libertação, cura e todos os sinais que se fizerem necessários. Deus é o centro e a Ele seja a glória e o poder para sempre, amém. Os sinais devem glorificar a Deus e servir para os seus propósitos segundo o Evangelho da graça de Deus. “Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade” (Sl 115.1).

Seja sempre louvado o teu santo nome, oh Senhor Deus, Todo-Poderoso! Te reconhecemos como Deus único e digno da nossa adoração em todo tempo. Graças te rendemos pelos teus poderosos sinais e maravilhas operadas em nosso favor e assim a transmissão do Evangelho é confirmada pela operação graciosa de sinais que abençoam as vidas quebradas e oprimidas que a igreja encontra e precisa ajudar. Somos apenas homens, mas reconhecemos a tua ação através de nós, para produzir testemunho do teu poder e amor redentor. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 19/03/2022

“Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais.” (Êx 4.17)

Uma Vara na Mão – Podemos pensar e meditar, tirar conclusões e sempre haverá ainda o que aprender na Palavra de Deus. Aqui, por exemplo, temos uma imensa oportunidade de aprender sobre a graça e o poder de Deus, que em sua sabedoria utiliza os mais diversos meios e instrumentos para realizar seus feitos, onde o simples se torna interessante e sobrenatural. A confusão fica mesmo para os homens e suas cabeças cheias de argumentos, perguntas e respostas. Alguém disse que os sábios vivem cheios de dúvidas, enquanto os tolos estão sempre cheios de respostas. No alto da minha insignificância, faço uma ligação dessa verdade com a outra dita por Paulo, no Novo Testamento, que confere sentido pleno em qualquer época. “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são” (1 Co 1.27,28). O que havia de especial naquela vara nas mãos de Moisés? Nada!! Absolutamente nada! Deus sabia disso. Moisés também sabia, afinal era uma vara comum, que ele utilizava como cajado, que servia tanto para auxílio ao caminhar em terrenos irregulares, como para proteção dele e do rebanho e outras coisas normais do dia a dia de um pastor no deserto. A vara não tinha poderes mágicos e nem era uma arma letal que oferecesse risco a alguém ou segurança ao possuidor. Era uma vara, só e tudo isso. Lá no Egito, os hebreus conheciam até certo ponto a Moisés e sabiam de suas habilidades, mas ele não tinha superpoderes. O próprio Faraó o conhecia e foram amigos e ele sabia que Moisés não era mágico e nem tinha poderes ocultos e sobrenaturais, a ponto de desafiar o império egípcio. O poder era de Deus e estava em Deus, não em Moisés e muito menos na vara. A questão aqui era a fé de Moisés na Palavra que Deus lhe dera e nela concedera autoridade para efetuar os sinais que fossem necessários. Veja como nos identificamos de modo semelhante: “E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10.17-19). O poder é de Jesus, operamos em seu nome e fora disso somos meros mortais como sempre fomos e seremos. Separados da fonte de poder aquela vara era só uma vara mesmo. Nós, separados da comunhão, somos só nós mesmos.

Obrigado Senhor Deus, por manifestar o teu poder através de nós como instrumentos de tua bondade. Não há, em nós, qualquer poder ou maravilha, senão vier de ti. Reconhecemos a nossa limitação e também a imensa graça do Senhor em operar através de nós.  O que tivermos em mãos poderá ser consagrado e útil nas tuas mãos que tem poder, muito poder. Usa-nos para a tua glória e grandeza, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 18/03/2022

“E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus.” (Êx 4.16)

Delegação de Poderes – Estamos meditandona Palavra de Deus, uma porção pequena a cada dia, com o propósito de nos edificarmos, aprendendo lições preciosas com a vida e as experiencias de irmãos na fé que nos antecederam. A meditação bíblica nos incita a alimentarmos com pequenas porções de forma constante e consistente de forma que se tornem suficientes para formar hábitos saudáveis. Aprecio muito que vocês que as recebem, as leiam e tirem proveito; mas é importante frisar que o meu desejo profundo é que isso seja um anexo da sua prática devocional diária e não a prática em si. Incentivo a que leiam a Bíblia diariamente e com o propósito de lê-la toda em um ano; meditem à parte dessa que escrevo e que também compartilhe com outros próximos de vocês para que criemos uma corrente solidário do bem e ajudemos uns aos outros a cultivar uma vida devocional estável. Isso também pode ser considerado um discipulado, e até um andar inicial na mentoria de outros cristãos visando o crescimento na fé. Sou muito grato a Deus e a vocês. Vou fazer de conta que sou um escritor e assim a satisfação vem de ser lido e acompanhado. Hoje estamos seguindo a vida de Moisés e a sua preparação para ingressar na carreira de libertador de Israel do cativeiro no Egito. A efetiva chamada, vem de alguma coisa que já temos no nosso coração e lá no fundo sabemos que há uma direção a ser seguida e chega um momento em que alguma coisa se torna o catalisador da decisão de mergulhar de cabeça naquilo que até então era uma possibilidade muito íntima. Moisés estava cuidando de sua vida como pastor das ovelhas de seu sogro, quando teve uma inusitada experiencia onde Deus se revelou de forma muito clara, visível, audível e inconfundível a ele, que até então tinha apenas um conhecimento elementar da fé no Deus Criador de Todas as coisas e que tinha alianças com seus antepassados. Agora era a vez dele, o tempo e a hora dele; assim como hoje é a nossa vez, o nosso tempo e a nossa hora, como Jesus futuramente disse aos seus discípulos: “Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram” (Mt 13.16,17). Os santos dos tempos antigos do Velho Testamento desejaram mas não viram o que os santos dos dias de Jesus aqui na terra, como os discípulos e apóstolos viram e testemunharam. Imagine o nosso privilégio de conhecer a história da fé deles e nos dois tempos, agora acrescido de tudo que os santos da Nova Aliança viram, testemunharam, escreveram e nos deixaram como legado; acrescendo a isso a presença e ministério do Espírito Santo agora nos tempos da graça e do ministério da Igreja como Corpo de Cristo?!! Que sortudos que somos!! É muito mais que isso. Deus dizendo a Moisés que perante os hebreus e Faraó, Arão seria como um profeta que recebe uma mensagem direta de Deus e transmite fielmente aos povos. E nessa metáfora viva, Moisés faria papel de Deus e Arão seria o seu profeta. Aquilo era por demais inusitado, grande e maravilhoso para qualquer servo de Deus. Na Nova Aliança, Deus habita em cada um de seus filhos que foram comprados, lavados e purificados de seus males e pecados, podendo ser templos para morada de Deus através do Espirito Santo. Os dons e as promessas estão todas disponíveis a todos nós, na comunhão dos santos. Quero fechar com um texto incrivelmente fantástico: “E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.19).

Senhor Deus e Pai, graças te rendemos por ser o nosso Deus, o grande autor da nossa vida e da nossa história. Obrigado por enviar o seu filho Jesus Cristo para realizar a obra da redenção, que agora alcançamos pela fé. Também expressamos a nossa gratidão pela pessoa do Espírito Santo que habita em cada um de nós, nos guiando e nos conduzindo a uma vida de abundancia e vitórias. Somos parte de um grande projeto que é o teu reino e que está sendo construído pela tua igreja. Te adoramos e engraecemos de todo o nosso coração, através do poderoso nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 17/03/2022

“E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer.” (Êx 4.15)

Instrumentalidade Humana – Um homem de notável saber doutrinário e de muita intimidade com Deus, nos tempos que conhecemos como a época dos “Pais da Igreja,” falando sobre a compreensão da doutrina cristã da trindade, disse que “quem tentar entender racionalmente pode perder a cabeça; quem negar, perderá a alma!” Estou ligando os pontos com a cooperação humana nos grandes projetos de Deus. Como um ser perfeito, Todo-Poderoso, Onisciente, Senhor de tudo e de todos, Criador e Sustentador de toda a criação, como, ele escolhe trabalhar em parceria com os seres humanos? Ainda que tenha anjos, e recursos inesgotáveis, ainda assim escolhe deliberadamente trabalhar e permitir a interação com os homens? Entre os muitos mistérios misteriosos, temos essa condição que só mesmo o amor divino é capaz de realizar. Sinceramente falando, ou (escrevendo), não me sinto incomodado com isso, recolho-me em minha insignificância e me abrigo debaixo da graça maravilhosa e só assisto o mover de Deus em minha vida e ao meu redor. Aceito pela fé, é o que quero dizer! Tudo aquilo que não me faz sentido ou é complicado de entender, escolho confiar no amor e na sabedoria do Senhor e no devido tempo saberei, se assim for necessário. “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29). Quando o Senhor Jesus estava para deixar esse mundo e retornar ao Pai, os discípulos fizeram-lhe uma última pergunta, daquelas, tipo “saideira:” “Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.6,7) Jesus não lhes satisfez a curiosidade, pelo contrário, deu-lhes uma missão e para tal precisariam serem revestidos de poder do Espírito Santo. Com todas as dificuldades e obstáculos apontados por Moisés, o Senhor Deus lhe disse que estaria com eles, Moisés e Arão, colocando em suas bocas as suas palavras e inspirando-os com capacitação poderosa e sobrenatural. Era difícil para Moisés absorver de imediato tudo isso e como isso funcionaria; como também isso ainda é complicado para todos nós até o dia de hoje. Sabemos que seremos ajudados por Deus na comunicação de sua Palavra e nas lides dos dons sobrenaturais; desde os dias apostólicos até hoje é assim e cada vez que isso acontece, ficamos maravilhados, e não deve ser diferente. Um ser humano, com uma unção extraordinária, falando e realizando feitos que todos sabem que não podem vir dele mesmo, é de fascinar a qualquer um. Parece que o agir sobrenatural de Deus, ocorrendo com tanta naturalidade e constância em nosso meio, acabamos por “acostumar” com tudo isso. Mas é bem-aventurado que continua se maravilhando com o mover de Deus. Deixar a alma inocente, pura e extasiada com a presença da graça de Deus, mesmo nas coisas mais simples, faz muito bem a todos nós. Moisés ou Arão, foram apenas instrumentos disponíveis para a manifestação da graça salvadora de Deus para a salvação e libertação do povo hebreu. Você e eu e todos nós hoje ainda somos isso também, apenas instrumentos, o poder e a eficiência é toda do Senhor nosso Deus. Não temos muitas razões para nos gloriarmos. Sejamos humildes e gratos pela parceria.

Senhor, obrigado por nos amar de tal maneira, de operar através de nós e de nos conduzir sempre em tua presença e nos permitir aprender contigo. Nos consagramos a ti e ao teu serviço, colocando-nos em disponibilidade para sermos canais da graça e do amor que sala e liberta vidas. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 16/03/2022

“Então se acendeu a ira do Senhor contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.” (Êx 4.14)

Elogiado Por Deus – Um elogio faz muito bem! Quem não gosta de ser apreciado ou ver seu trabalho reconhecido? Mas também ele pode provocar um estrago sem tamanho, quando não se tem maturidade e ou deformidade no caráter. Salomão, com sua sabedoria acima da média disse o seguinte sobre isso: “Como o crisol é para a prata, e o forno para o ouro, assim o homem é provado pelos louvores” (Pv 27.21). Alguns até consideram o elogio como “um afago no ego.” De memória, no momento vou citar algumas pessoas que em alguma situação receberam elogios de Deus, o que realmente os tornam referencias para nós, pois os homens elogiarem outros homens é normal e pode ser variáveis nada nobres por trás de tais menções honrosas. Não tem como não começar por Abraão. Deus o elogiou pelo comprometimento com a aliança e suas implicações para as próximas gerações. “Porque eu o tenho conhecido, e sei que ele há de ordenar a seus filhos e à sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agir com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado” (Gn 18.19). O próprio Moisés, com quem o Senhor estava falando agora no chamado para o seu trabalho. Ele veio a se tornar uma pessoa de íntima comunhão e confiança de Deus, de tal modo que pouco tempo depois recebeu uma palavra elogiosa da parte de Deus. “Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa.
Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?” (Nm 12.7,8). Jó é uma outra pessoa que recebeu e entendemos que de fato sua vida e conduta justificava a palavra de Deus em relação a ele, sendo ainda mais relevante porque ele foi elogiado por Deus diante de Satanás. “E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal” (Jó 1.8). Davi é outro que mereceu uma citação elogiosa da parte do Senhor. “Uma vez jurei pela minha santidade que não mentirei a Davi. A sua semente durará para sempre, e o seu trono, como o sol diante de mim” (Sl 89.35,36). No novo testamento vou pegar uma representante feminina, que por sinal, foi elogiada por Jesus, então ela merece ser lembrada aqui. “Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória” (Mc 14.8,9). Voltando ao nosso texto; Deus disse a Moisés que seu irmão Arão falaria muito bem. Vindo de Deus isso é uma grande honra, pois Moisés não conhecia muito bem a seu irmão e pode ser que até mesmo Arão não sabia de sua capacidade de oratória, mas agora isso se tornaria a sua marca e ponto forte no trabalho como auxiliar de Moisés. Aqui também está a importância da pessoa se colocar em disponibilidade para servir e isso é o que faz o reino de Deus funcionar. Embora haja os líderes e as funções mais eminentes, que produzem visibilidade e projeção social, há também as funções práticas que faz as coisas funcionarem. Você pode ser um Moisés e precisar muito de um Arão, como também pode ser o Arão de alguém levantado por Deus. O importante é ser você mesmo e fazer o que Deus te entregou. É mais fácil evitar a estupidez do que tentar ser brilhante! Sirva!

Pai, graças te rendemos por tua bondade e profundo conhecimento de todos nós. Não apenas a aparência, mas o coração de cada um dos teus filhos está nas tuas e assim podes incliná-lo segundo o teu querer. Pedimos sabedoria para saber o nosso lugar e o nosso tempo para sermos úteis e abençoarmos os teus filhos que estão precisando. Queremos ser a resposta do Senhor para a oração de alguém. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 15/03/2022

“Então se acendeu a ira do Senhor contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.” (Êx 4.14)

O Arão de Cada Um – A vida em comunidade sempre foi o propósito de Deus. Ele próprio vive em comunidade, a mais perfeita que existe. A trindade é o melhor exemplo que se pode encontrar sobre vida em comunidade. Tres divinas e distintas pessoas em perfeita harmonia, trabalham juntas e efetuaram o maior projeto de todo o universo e mais abrangente, que muito nos beneficiou, o projeto da redenção, planejado, executado e aplicado para nossa salvação. Sendo isso parte da essência divina, todas as demais esferas do seu governo e domínio também são exercidas pelo trabalho em comunidade. Viver sozinho, trabalhar sozinho, é muito solitário. Por natureza gostamos de companhia e de vivencia solidária em sociedade. Assim também devemos entender a obra de Deus através da instrumentalidade humana; Deus não deseja que façamos tudo sozinho ou que carreguemos os pesados fardos da responsabilidade sem uma parceria. Esses modelos começam com a família, na união de duas pessoas que se juntam em unidade de espírito, alma e corpo, e progride com a chegada dos filhos e os desdobramentos em novas células familiares. No trabalho, no lazer e em tudo que pensarmos, as parcerias se fazem presentes. Até nas atividades de culto e devoção a Deus há espaço mais do que suficiente para participação coletiva. É muito gostoso ter um tempo individual e particular de culto devocional, mas precisamos das celebrações coletivas, onde juntos servimos a Deus e abençoamos e somos abençoados pelos dons e talentos de todos os demais membros do Corpo de Cristo. Moisés ganhou a companhia de Arão, o seu irmão, para juntos executarem a missão, assim poderiam caminhar juntos e apoiar um ao outro e formar uma comunidade de liderança compartilhada. Como pastor de igreja local, sempre gostei do trabalho através do ministério colegiado, tendo mais pessoas com uma variedade de dons e habilidades que formam uma boa parceria e juntos somos mais fortes, fazemos mais e vamos mais longe do que sozinhos. Sozinho se vai mais rápido, mas juntos se vai mais longe. Olhe ao seu redor e perceba a vantagem de encontrar parceiros (a) de caminhada e solidariamente compartilhar os fardos e as alegrias também. Provavelmente ninguém faz as coisas como nós fazemos, mas quem disse que do nosso jeito é o único jeito? Partilhar é uma forma de aprender com os outros e também poder concentrar naquilo que podemos fazer melhor ou naquilo que só nós podemos fazer. Encontre o seu “Arão!”

Senhor, obrigado por promover nosso crescimento através da convivência e participação de muitas outras pessoas que são bênçãos e influenciam construtivamente a nossa vida. Somos gratos pelos múltiplos ministérios, dons e chamados, todos feitos pelo mesmo Espírito Santo que também habita em nós. formamos um só Corpo e podemos amar e cuidar uns dos outros e assim estaremos servindo ao Senhor e construindo o Reino de Deus aqui na terra. Agradecemos com louvor e adoração, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 14/03/2022

“Então se acendeu a ira do Senhor contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.” (Êx 4.14)

A Ira de Deus – Hoje temos uma bela oportunidade de meditar sobre um tema muito importante sobre a natureza e ao caráter de Deus, que atrai muito a atenção de pessoas e estudiosos. Como sempre, não iremos nos enveredar por meandros teológicos e nem aprofundar tanto no tema, pois não é isso o nosso propósito com as meditações do dia. Cada um dos amados leitores pode livremente continuar a pesquisar e comparar textos ou a fazer estudos conclusivos para sua edificação e até servir na sua área de atuação. Começando pelo começo, todos os homens foram criados a imagem e semelhança de Deus, o que nos torna muito parecidos com ele. Deus é uma pessoa, e as emoções fazem parte essencial de pessoas, portanto Deus tem emoções e elas se manifestam naturalmente e podem ser encontras nos registros sagrados. Aqui Moisés e o Senhor estão dialogando e como Deus é quem sempre toma a iniciativa da revelação, Ele se manifestou poderosamente através de um fogo que ardia num arbusto, mas não o consumia. Aquilo despertou a atenção de Moisés que foi conferir e encontrou o seu chamado. Sempre escrevo repetindo alguns aspectos dos princípios bíblicos para que eles sejam absorvidos pelos leitores e também para quem começou mais recentemente também tenha a oportunidade de aprender o que os outros já alcançaram. Hoje, repeti que a iniciativa da revelação divina ao homem é sempre da parte de Deus. “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (Jo 1.18). outro repeteco do dia é, que naquela aparição, o fogo permanecia intenso, mas o arbusto não se consumia, porque quem sustentava as chamas era Deus e não o arbusto. Sabemos que na natureza, para haver fogo é preciso haver combustível e que assim que esse se extingue, o fogo também se vai. Ali não acontecia isso, porque quem estava sustentado a chama era Deus na sarça. Partindo dessa verdade desejo desenvolver alguma aprendizagem espiritual para as nossas vidas hoje. Moisés irritou a Deus com seu comportamento negativista e obstinado, se fazendo de incapaz para fugir do chamado. Ele insistiu tanto que, digamos, “tirou Deus do sério!” Podemos lembrar de citações que evocam esse conceito, uma delas é descrita na oração de Habacuque: “Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2). Destaquei a sentença chave. Mesmo na ira, Deus se lembra da misericórdia, e não age baseado na ira, mas na graça e misericórdia, separando a identidade do comportamento da pessoa. Deus se ira, mas não perde a paciência, ou como dizemos: Deus “não perde a cabeça!” podemos imaginar quantos males já foram cometidos e quantos prejuízos já foram causados e até vidas destruídas, porque na ira as pessoas não se contiveram. Para ilustrar, a história do garotinho que riscou toda a lateral do carro novo do papai, que “perdeu a cabeça” para corrigir bateu nas mãos do filho à ponto de causar lesões que levaram a amputação de ambas as mãos da criança. Depois o filho chorava e pedia ao pai que lhe devolvesse as mãos!! E agora?!!! Uma das razões da meditação na Palavra de Deus é nos levar a refletir sobre nossas ações em momentos críticos do dia a dia e agir com sabedoria e sensatez.

Obrigado Senhor, por nos mostrar na prática como se age em momentos críticos e como nos manter equilibrados, mesmo com emoções em alta. Pela graça do Senhor, podemos amadurecer e andar no Espírito em todo tempo. Nesse dia queremos dar alguns passos novos para a direção do crescimento e maturidade em Cristo. Agradecemos a ajuda em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 13/03/2022

“Ele, porém, disse: Ah, meu Senhor! Envia pela mão daquele a quem tu hás de enviar.” (Êx 4.13)

Senhor, Envia Outro! – Parece que desde o Éden, quando Adão culpou a Eva por ter apanhado do fruto e comido e compartilhado com ele; depois a própria Eva, culpando a serpente que lhe enganara e me parece que a cobra já tinha entrado mato à dentro e se fora. Desde então, a humanidade melhorou muito a mania de culpar os outros ou transferir as responsabilidades, fugindo e procurando alguém para assumir o seu lugar. Aqui estava Moisés desfrutando do privilégio de conversar face a face com o seu Deus, o Criador de todos as coisas e aquele que se revelara aos seus antepassados, dando-lhes promessas grandes e firmes, que agora estavam sendo reivindicadas pelos hebreus em oração e clamor a Deus, diante do quadro de sofrimento extremo imposto a eles naquele cativeiro no Egito. Mesmo na presença real do Todo-Poderoso, diante de informações e garantias tão boas e firmes, Moisés ainda estava reticente quanto a dedicar-se naquele serviço. Parece que os pensamentos fluíam muito rapidamente, e ele podia ver todas as possibilidades à sua frente. Isso o assustava e ele estava fazendo de tudo para conseguir não se comprometer. Existem muitos paralelos a essa condição nos registros bíblicos, tanto no Velho Testamento quando no Novo. Paulo um dos maiores nomes entre os grandes homens no registro sagrado, fez uma observação e pediu aos cristãos que também observassem entre eles, aquilo que parecia ser uma norma na vocação divina para os homens: “Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele” (1 Co 1.26-29). Deus sabe o quando o ser humano é vaidoso e orgulhoso de si mesmo e de seus feitos, supervalorizando o seu e subvalorizando os feitos dos outros. O homem reivindica direitos e privilégios alcançados por merecimentos que nem sempre são legítimos. Sendo assim, ele antecipa tudo isso com o princípio de que ninguém venha a se gloriar diante dele por trabalhos que não fez e poder que não tem. Mesmo sabendo que é Deus que capacita, que opera e que sem a sua manifestação nada acontece, ainda assim, dizemos “meu trabalho, meu ministério, meus resultados…”  Vamos aos extremos com muita rapidez, partindo da visão de incapacidade de realizar o ministério, para assumir que se fez um grande trabalho, com muito esforço, muita dedicação. A verdade é incapazes todos somos! Impotentes diante do tamanho e grandeza das responsabilidades todos sentimos! Mas ninguém nunca convenceu a Deus de que a escolha dele estava errada e que ele realmente não preenchia as condições. Como dissemos no começo dessa experiencia, é Deus quem sustenta a chama e não a sarça e sendo assim, qualquer arbusto basta, qualquer um serve.

Senhor, graças te damos no dia de hoje, por tua bondade e misericórdia já estar sendo manifestada e renovada para conosco. Reconhecemos a tua infinita capacidade de realizar os teus propósitos até mesmo sem a nossa participação. Mas é um privilégio sermos co-participantes dessa vocação celestial. Aquele que pode todas as coisas, escolhe contar com a nossa modesta ajuda, para através disso manifestar entre os homens a grandeza e o poder bondoso de Deus. Somos agradecidos pelo chamado de sermos criativos e eficientes, graças ao teu poder se manifestando através de nós. em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Meditação do dia: 12/03/2022

“Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.” (Êx 4.12)

Aprendendo o Que se Deve Falar – Todo privilégio traz consigo uma responsabilidade como também toda responsabilidade traz junto um privilégio. Falar é um privilégio, mas é também uma responsabilidade. Especialmente quem recebe a graça e a vocação de falar em nome de Deus. É muito importante saber que o que é sagrado, é sagrado de fato e de direito e isso precisa ser respeitado. Existem textos na Palavra de Deus, que revelam a preciosidade e também a responsabilidade que se deve ter ao exercer esse ministério. Quero pensar aqui, inicialmente no profeta Jeremias, que trouxe uma dessas chamadas de atenção. “O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor” (Jr 23.28). Se você desejar fazer uma leitura muito construtiva sobre o ministério profético de Jeremias, te aconselho ler cuidadosamente o primeiro capítulo de seu livro. Ali Deus o chama e ele tenta se esquivar à semelhança de Moisés, mas o Senhor o adverte e confirma sua vocação e também a presença divina lhe chancelando o ministério. Tal como Jesus, ao iniciar o discipulado, disse aos primeiros convocados, que eram pescadores profissionais, ele ofereceu a eles o treinamento que os transformariam em pescadores de homens. “E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens” (Mc 1.17). Moisés sabia conversar e era um homem culto que fora criado no palácio de Faraó e o governante no trono naqueles dias, era conhecido, e o tema a ser tratado também não era de difícil compreensão. Mas tudo isso não tornava a missão mais fácil, pois falar no seu próprio nome seria uma coisa, mas falar em nome de uma nação e em nome de Deus, como seu profeta, era algo inteiramente diferente. Muitas pessoas são falantes por natureza, são bem articulados e não se prendem por quaisquer coisas e alguns são ótimos no improviso. Mas falar a Palavra de Deus, é bem mais do que discursar ou fazer uma preleção de um tema escolhido. Quando se fala em nome de alguém, assume-se a responsabilidade de representa-lo como pessoa e caráter. Essa compreensão deve estar presente com muito temor nos corações de quem sobe numa plataforma e assume um púlpito, para proclamar uma palavra, que bom que esteja certo de que seja a Palavra de Deus.

Pai, agradecemos o privilégio de transmitir a tua Palavra ao teu povo. Isso é um grande privilégio, mas também é muita responsabilidade e precisamos ser fieis no que faremos, para procedermos de nós mesmos. Te peço sabedoria e graça, para servir de instrumento para que a tua perfeita vontade chegue aos corações a quem tens destinado receber a mensagem de fé. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason