Quando Deus Fala

Meditação do dia 11/03/2018

E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente.” (Gn 13.14)

Quando Deus fala – Espero transmitir nessa meditação uma idéia da soberania divina do Senhor meu Deus e não um dogma do que Deus pode ou não pode, faz ou não faz. Acredito que não se pode enquadrar Deus numa caixinha e amoldá-lo aos nossos padrões. Quem sou eu e quem somos nós para afirmar que Deus fala só assim… ou só quando… ou…. Deus é Deus!!! Eu creio e isso me basta! O pensamento que desejo desenvolver é que sendo a vida dinâmica, ela tem o seu curso próprio e natural, que convenhamos, conta com os desígnios maravilhosos do Senhor e que nossa fé é parte fundamental para seguir em frente e desfrutar da paisagem durante a jornada e não apenas atingir o objetivo final. Havia certos probleminhas de relacionamentos entre Abrão e Ló, e necessariamente não importa quem estava certo ou quem estava errado, ou entre eles propriamente não haveria questão alguma, mas apenas entre os empregados e servos, que porventura no afã de ganhar a simpatia do patrão, exagerava nos cuidados ou disputas por espaço, sombra, água e cuidados com o patrimônio sob suas responsabilidades. Abrão tomou a iniciativa de solução e Ló aceitou de pronto, ainda mais que lhe foi ofertado o direito de prioridade sem reservas nas escolhas que fizesse. Ele escolheu seu caminho e seguiu. Quando ele se apartou de Abrão, o Senhor se revelou e falou com seu servo. Toda mudança produz incômodo e cada pessoa reage de uma forma às mudanças; enquanto para uns, mudança é bom e estão sempre fazendo, para outros o estilo conservador fica melhor e em time que se ganha, não se mexe. Mas acontecem mudanças, entradas e saídas, idas e vindas, que acrescentam muito, pouco ou nada ou ao contrário, podem trazer transtornos nas mesmas proporções. Algumas saídas ou perdas, podem ser livramento da parte de Deus para nós ou para o trabalho que fazemos. Algumas situações impedem a nossa capacidade de ver ou discernir melhor o ideal de Deus e então ele interfere e remove, afasta, elimina algo da nossa vida ou convivência. Aí entra o elemento fé – preciso acreditar que o melhor está reservado e nada pode frustrar os planos do Senhor. O que não podemos aceitar é que nossas falhas e pecados produzam perdas para o reino e a causa de Deus, pois como mordomos a seu serviço, estamos aqui para servir e administrar, mas os bens e os valores pertencem ao Senhor e as regras da administração também. Não somos donos, não temos procuração de plenos poderes e não podemos apropriar de nada, fora da nossa esfera de atuação. Agora, que Ló se fora, Deus podia falar com Abrão e reafirmar suas intenções e promessas e dar continuidade ao programa de treinamento. Para mim, entendo que Ló, é símbolo aqui, de algo que me acompanha, com minha permissão e até minha bênção, mas que não faz parte do projeto original de Deus para minha vida e ministério, e embora não seja pecado, também não me acrescenta, ao contrário, me limita, demanda responsabilidade por algo que não preciso me envolver e que ao sair da minha aba, me libera para a plenitude e a bênção. A expressão da carta aos Hebreus que me remete a isso é: … deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, (Hb 12.1). Não é apenas o pecado, o erro e o mal que precisamos eliminar da nossa vida, mas também os embaraços, os enrroscos, os pesos mortos, que diminuem nossa produtividade e desenvolvimento. Algumas dessas coisas ao sair abre espaço para ouvirmos a Deus e isso é muito bom.

 

Senhor Deus de vitórias e de desafios maravilhosos na jornada da fé, obrigado por fazer limpezas, podas e faxinas em nossas vidas para nos tornar mais produtivos e operosos no teu reino. Andar contigo é um projeto maravilhoso demais para ser desperdiçado por pesos e embaraços que nada acrescentam. Hoje, dê-nos o discernimento do que precisa ser retirado ou apartado de nós para que possamos ouvir melhor a tua voz e experimentar o teu cuidado. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Onde Abrão foi Habitar

Meditação do dia 10/03/2018

Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma.” (Gn 13.12)

Onde Abrão foi habitar – Nosso amigo e patriarca da fé sempre foi motivo de inspiração para o povo de Deus e é indiscutível o valor dessas lições de vida para todos nós e para os estudiosos dos princípios de vida bem sucedida. Possuir bens, coisas em quantidade não significa necessariamente que seja prosperidade e muito menos riqueza. Abrão abriu mão daquilo que lhe era por direito através da promessa de Deus para ele e seus descendentes; não o fez por desprezo, desistência ou qualquer outra motivação, mas por convicção de que manter as relações em bom nível é preferível à demandas e contendas que de nada aproveitam. O que vimos sugerido pelo apóstolo Paulo, antes depois: Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade (2 Tm 2.16). Abrão foi habitar nas terras de Canaã, exatamente onde Deus o havia enviado e lhe dito para morar. Foi um atitude de fé e obediência, tendo como base a confiança de quem cuidaria dele e de tudo que dizia respeito era o Senhor seu Deus. Quando falta esse discernimento, a pessoa age para suprir e prover suas próprias necessidades e trabalha incansavelmente, valendo-se de todos os recursos que tenha a sua disposição. O fato é que isso é fator de estresse, desgaste e improdutividade. Viver pela fé não tem nada a ver com ociosidade e falta de esforço e dedicação. Quem tem fé trabalha até mais do que os que não tem, porque ele sabe que está servindo, está construindo um reino e o caráter do soberano aparece em tudo que faz. A prosperidade do que faz, revela a generosidade do Senhor e atrai louvor e glória ao seu santo nome, servindo de testemunho para atrair outros para experimentar o amor e a graça de Deus. Quem não tem fé, trabalha para ter e realizar suas próprias expectativas e por isso pode se dar ao luxo de estabelecer os parâmetros. Um servo, tipo servo de Deus, que o é por opção e consagração, se realiza em servir – um não servo, trabalha ou serve na condição de recompensa imediata, ou salário, assim só se esforço sob conveniência e seus interesses não se alinham com uma causa ou com a fonte de seu sustento. Os servos de Deus, trabalham construindo um reino que é deles mesmos e dos qual farão parte e receberão por herança. Ló Foi para as campinas verdejantes e atraentes aos seus olhos e um vez foi levado cativo e salvo pelo tio e depois saiu as pressas arrastado pelos anjos, para que salvasse ao menos sua pele, em resposta a oração do tio. Quem fez a melhor escolha? Na mesma palestina atual onde nada produzia por anos e em poucos, à partir de 1948, com um território ínfimo, os filhos de Abrão são líderes em diversos setores à nível global, incluindo produção agrícola, tecnologia e riquezas. A minha pergunta é: Onde foi mesmo que Deus te orientou para habitar? O que você faz hoje é conveniência ou obediência? O melhor lugar, é ao lado de Deus, sempre!

 

Obrigado, El Shaddai! Sempre serás mais do que suficiente para os teus filhos. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

O Ponto de Vista

Meditação do dia 09/03/2018

E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.” (Gn 13.10)

O Ponto de Vista – Beleza está nos olhos de quem vê! Esse pensamento circula por aí a muito tempo, seja nos meios poéticos e filosóficos, bem como dos românticos e galanteadores de plantão. Gosto da história do passeio ao zoológico feito por um grupo de deficientes visuais e ao retornarem, foram ouvir a experiência de cada um sobre a experiência e ao descreverem o elefante, um deles, que abraçara a perna gigantesca do animal,  disse que ele se parecia com uma árvore; outro que havia tocado na orelha do animal o descreveu como maleável como uma folha de bananeira; um outro que pegara no rabo do elefante, disse que ele se parecia muito com uma corda e um outro que apalpara a lateral do paquiderme, disse que ele se assemelhava mais com uma parede. A conclusão de todos eram verdadeiras, mas em parte, pois foram experiências isoladas e cada um teve o próprio ponto de vista. Voce pode imaginar a cara de satisfação de Ló, sobrinho de Abrão, olhando de um lugar elevado, toda aquela planície das campinas do Jordão? Para ele era a própria visão do paraiso; o sonho de consumo de todo pecuarista. Na visão dele, dava para se comparar com o, Jardim Éden, e se comparando a um lugar melhor descrito pelos homens, eram as terras férteis do Egito, banhadas pelas enchentes do Nilo que as deixavam renovadas e mais férteis a cada ano. Mas isso é a descrição do ponto de vista de uma pessoa cheia de cobiça e mentalidade mundana, com interesses pessoais egoístas e sem escrúpulos. Tudo o que ele estava vendo e descrevendo, era uma visão do que era uma aparente realidade antes de Deus destruir Sodoma e Gomorra. Humanamente falando é muito difícil fazer previsões, e como diz alguém mais cético do que, “se é difícil fazer previsões, ainda mais quando se relaciona com o futuro!” Como é que Ló iria saber que aquelas duas prósperas e belas cidades seriam destruídas? Como ele saberia que aqueles verdes campos, se tornaria uma pradaria árida e desértica com ruínas perpétuas? Não saberia! Como não soube e como Abrão só ficou sabendo devido a sua vida de oração e intercessão e isso levou o Senhor Deus a compartilhar um acontecimento futuro e no qual ele ainda batalhou pelas vidas de Ló e sua família em intercessão diante do Senhor e conseguiu misericórdia suficiente para salvar ao menos suas vidas e tudo o mais se perdeu. O Apostolo Paulo, fala sobre essa dualidade de pessoas em relação à fé – os carnais e os espirituais, e alguns acham que não há muito de diferente entre ambos, até isso difere o carnal do espiritual: Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido (I Co 2.14,15). O carnal não entende as coisas espirituais, enquanto o espiritual entende tanto as naturais, quanto as espirituais. Duas pessoas olhando uma mesma situação, chega-se a conclusões imensamente diferentes, como revelam a experiência de Josué e Calebe contra a mesma experiência dos outros dez espias enviados por Moisés. A diferença de ponto de vista entre Davi e o rei Saul ao verem o mesmo gigante Golias. A visão de André ao ver um garoto com cinco pães e dois peixes e a visão de Jesus sobre o mesmo cesto. Isso pode ser aplicado em infinitas possibilidades na atualidade: Como vemos a igreja, o mundo, a volta de Jesus, o ministério, a família, os problemas, a Bíblia, a oração, a santidade etc. etc. Qual é o seu ponto de vista? O que você está vendo agora e gastando sua vida, seu tempo, seu dinheiro, sua energia, como isso vai ficar depois de Deus fazer a intervenção dele? A sua própria vida, como a vê?

 

Senhor, as coisas espirituais só podem ser entendidas e discernidas por pessoas espirituais e são elas que fazem a história acontecer, os demais são coadjuvantes e figurantes pois apenas reagem ao fatos e acontecimentos da vida. Somos a igreja e somos o teu povo, colocado aqui para influenciar e fazer a diferença, permita que hoje tenhamos uma visão mais ampla, mais além das campinas verdejantes do mundo próximo de ser destruído e nem sabem da iminência de seus destinos. Desperte mais gente do teu povo para esses momentos finais e decisivos da história da igreja na terra, em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Os Olhos de Ló

Meditação do dia 08/03/2018

E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.” (Gn 13.10)

Os Olhos de Ló – Já estamos bem familiarizados com a declaração de que as nossas escolhas revelam o nosso caráter. Já demonstramos isso em outras passagens que revelam ações de pessoas que andavam com Deus e que faziam escolhas reveladoras de seus traços de caráter e do relacionamento com Deus. Aqui também está o sobrinho de Abrão, fazendo escolhas e revelando bem mais do que as aparências e o bom senso diria como sendo boas escolhas. Mesmo andando com Abrão por muito tem, sendo apadrinhado e protegido de alguém tão dedicado a Deus e crescendo num relacionamento vertical com Deus, Ló não aprendia na mesma medida. Daí a importância de levarmos as pessoas próximas de nós que elas tenham por si mesmas uma genuína experiência com Deus. Andar de carona, não funciona espiritualmente e muito menos na sombra de outra pessoa. Assim, podemos encontrar pais piedosos com filhos arredios em termos de fé ou acomodados e lerdos nas coisas de Deus, ficando sempre às sombras dos pais sem desenvolverem-se. O mesmo pode acontecer com o processo de discipulado e treinamento de obreiros, que sendo bons e úteis como auxiliares, se acomodam, até mesmo fugindo de assumir responsabilidades maiores. Todos precisamos andar na luz, como ele na luz está, para que assim o sangue de Jesus Cristo nos purifique de todo pecado. Andar na luz, e andar no conhecimento, na experiência e na responsabilidade ao nível que já alcançamos. Andar abaixo disso não é saudável e muito menos aprovado por Deus. No salmo 121.1,2 temos a pergunta ideal com a melhor resposta possível: Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. Aqui a idéia é olhar para onde pode vir socorro permanente, verdadeiro. É um levantar de olhos de quem tem fé e está estruturado para confiar em Deus como a fonte de recursos. Quando se entra em crise, em dificuldade ou necessidade, para onde levantamos os nossos olhos? É uma pergunta razoável! Não necessariamente a primeira olhada é para Deus; pode ser para os recursos próprios, as possibilidades humanas ao alcance. Para muitas pessoas, elas esperam socorro de várias fontes, com exceção de Deus: esperam do governo, dos políticos, dos ricos, dos parentes, de alguém ou de alguma coisa, mas não vão a Deus, como aquele pode socorrê-las, como o criador dos céus e da terra. Jesus também fez uso do gesto de levantar os olhos, com relação à missão e à tarefa de proclamar o reino de Deus. Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. (Jo 4.35). Aqui, a diferença está no fator tempo, que humanamente se acha que tem tempo suficiente e o Senhor da Seara diz que não; o tempo da colheita já está acontecendo, os campos estão maduros e prontos para serem colhidos. Ló, levantou os olhos da esperteza, da vontade de levar vantagem; ele entendeu que podendo escolher primeiro, escolheria o melhor. Abrão não via desse mesmo jeito; para Abrão a bênção e o melhor estava do lado que Deus estivesse e Ló não tinha como perceber isso. Ele, ele cobiçou os campos que aos olhos de pecuarista experiente seriam os melhores. Mas foi Abrão que exercitou a fé e permitiu que as promessas de Deus o guiasse.

 

Obrigado, Senhor por dar sabedoria aos teus filhos para fazerem boas escolhas e nas quais o Senhor poderá andar juntamente e provendo o necessário. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

O Direito de Escolher

Meditação do dia 07/03/2018

Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda. (Gn 13.9)

O direito de escolher – Em outras meditações já afirmei com muita propriedade e acredito que faz pleno sentido, que as nossas escolhas revelam o nosso caráter. Há até mesmo as expressões jocosas que no fundo dizem grandes verdades, como aquela que diz: “Quer conhecer o Inácio? Ponha-o no palácio!” em outras palavras é muito conhecido que se quiser conhecer uma pessoa é só dar poder a ela. Abrão vinha sendo trabalhado no seu interior por Deus para que viesse a ser um líder de multidões de nações e abençoador de todas as famílias em toda a terra. Um homem de Deus, genericamente falando, precisa ser alguém confiável à Deus e aos homens, para que o testemunho seja eficaz. Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel. (I Co 4.1,2). Quando o apóstolo São Paulo estava instruindo a Timóteo sobre a escolha e separação de candidatos ao pastorado e diaconato, ele listou qualidades que estivessem presentes na vida dessas pessoas, para que fossem bênçãos não apenas internamente na igreja local, mas ter um bom respaldo da comunidade fora dos círculos cristãos também. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo” (I Tm 3.7). Antes que as pessoas de fora percebam esses valores, eles são formados em nós na forja da intimidade com Deus e na submissão aos seus princípios e não apenas aos seus mandamentos. Há uma vida no Espírito e há uma vida na carne – o grande erro de muitos cristãos é que eles fazem dois quadrados e botam evangélicos em um e não evangélicos em outro; supõe-se que no nosso quadrado, somos todos cheios do Espirito, todos submissos aos planos de Deus e todos vivem plenamente uma vida abundante. Isso é tão verdade quanto uma nota de sete reais! A diferença entre andar no espírito e andar na carne é tão pequena quanto a diferença entre a luz do vagalume e a do relâmpago! Mas quantos sabem disso? Quantos estão preocupados em atingir esses níveis mais elevados? O carnal quer levar tudo ao pé da letra e ainda assim nivelando por baixo. Estão dispostos a obedecer se estiver escrito mui claramente e ainda assim se não for possível uma outra interpretação mais adequada a suas condições. O andar no espírito pressupõe agradar a Deus e honrá-lo e não apenas obedecer regras e regulamentos. O carnal exige os seus direitos, afinal, está escrito, está na palavra, é promessa, é direito etc e tal. O andar com Deus demanda confiança e serenidade na capacidade dele cuidar de nós. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;. Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (I Pe 5.6,7). Abrão deu a Ló a oportunidade de escolher para onde ir e qualquer que fosse a escolha, ele ficaria satisfeito e seguiria o seu caminho. A promessa da terra era dele e de seus descendentes, mas no momento ele não tinha nenhum descendente, então não fazia sentido brigar por um direito que não seria exercido agora. Ló não era o único morador que ocuparia aquelas terras e ele seria o menor dos problemas de Abrão. Os cananeus em grande número e diferentes tribos estavam radicados ali e eram potencialmente impedimentos maiores, mas Deus iria cuidar disso no tempo certo, como cuidou. O drama, é quando queremos “pra ontem” porque é meu, porque Deus falou que a bênção é minha, então saí fora olho gordo! Esquecendo que generosidade é marca distintiva do povo de Deus! Pacifismo é marca nossa! Lutar em oração é mais eficaz do que com armas e estratégias humanas. Abrão tem muito a nos ensinar, só precisamos ser ensináveis!

 

Obrigado, Senhor de todas as coisas, generoso e doador. Nenhuma de tuas palavras ou promessas jamais cairão por terra, todas se cumprirão a seu tempo e a seu modo; assim quero exercitar a minha fé e a minha obedicencia, em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Somos Irmãos

Meditação do dia 06/03/2018

E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos.” (Gn 13.8)

Somos irmãos – Há poucos dias atrás veiculou nos telejornais e na mídia em geral o caso de dois grandes amigos de muitos anos, no Havaí, Alan Robinson e Walter, que verificou-se serem de fatos irmãos. Esse fato, me remete à conversa do tio Abrão com o sobrinho Ló, em meio a dificuldades de relacionamentos entre seus servos e empregados. Abrão apontou isso como uma boa razão para não haver litígio entre eles. Irmãos, são família e isso tem laços muito fortes, se é que alguém entende o significado isso e acima de tudo respeita o fato. Provérbios aponta que “Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão”  (Pv 17.17). Além dos laços de sangue, os laços espirituais que unem os filhos de Deus tornam esses relacionamentos praticamente inquebráveis. O projeto de relações humanas do Reino de Deus, se baseia na unidade do Corpo de Cristo, que sacrificou-se para quebrar de vez toda e qualquer animosidade e separação entre Deus e os homens e entre homens e homens. A redenção faz por nós o que nenhum outro tipo de compromisso é possível. “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades” (Ef 2.14-16). O irmão André, da Missão Portas Abertas, mundialmente conhecido pelo ministério de levar Bíblias e apoio aos irmãos e igreja perseguida na “cortina de ferro” nos tempos do comunismo severo no leste europeu; ele narra um episódio de chegar a desses países e não falar nada do idioma e conseguiu um contato cristão e a priori se falaram através de suas Bíblias, abrindo em versículos específicos e assim estabelecendo uma linha de pensamento; em determinado ponto o amigo lhe perguntou via Bíblia o que ele fazia ali, então ele abriu a sua Bíblia em Gn 37.16 “…E ele disse: Procuro meus irmãos…” E o resto você encontra no livro “O Contrabandista de Deus.” Tomar ciência de que fazemos parte de algo maior do que nós mesmos e que temos uma família e que temos o mesmo Pai, o mesmo Redentor e somos guiados pelo mesmo Espírito Santo, é força suficiente para baixarmos as armas e levantarmos uma bandeira branca e propor a paz e a conciliação. O Deus a quem servimos, tem promessas e condições abundantes para todos e não é sorteio ou caça ao tesouro, porque se ele não poupou nem o seu próprio filho, como não nos dará também com ele todas as coisas, disse Paulo aos Romanos. Abrão foi conciliador e procurou a paz e propôs a solução, ainda que aparentemente Ló iria tirar vantagem da situação em benefício próprio. Para Abrão isso não tinha peso, pois a promessa era sua e seria o Deus que se revelara a ele que faria as coisas acontecerem. Quando dois cristãos, ou irmãos se desentendem e depois buscam a reconciliação, o ideal é que ambos caminhem em direção um do outro e nesse caso, se encontrariam no meio. Se isso não for possível, o mais maduro deve tomar a iniciativa, como fez Abrão e como ensinou Jesus.

 

Senhor, em poucas palavras, tenha misericórdia de nós e nos conceda força para buscar a paz e a reconciliação, pois somos irmãos. Em Cristo há provisão suficiente para todos e o Espirito Santo torna isso possível, em nome de Jesus. Amém.

 

Pr Jason

A Briga dos Pastores

Meditação do dia 05/03/2018

E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos.” (Gn 13.8)

A briga dos pastores – No livro “A Cabana” uma frase chamou minha atenção de um modo muito distinto, “correntes, ainda que de ouro, são sempre correntes!” aqui desejo destacar a idéia da contenda entre os pastores dos rebanhos de Abrão e de Ló. Não importam as razões, quem era o legítimo dono da promessa, quem estava andando à sombra de quem ou até mesmo a quem Deus fizera a promessa; briga é sempre briga, contenda é sempre contenda. Pastores contendendo e brigando, não importa se são literalmente trabalhadores com animais ou se cuidam de pessoas de igrejas, não cai bem e não deveria haver contenta entre pastores. As ovelhas e por extensão, os rebanhos precisam do cuidado daquelas pessoas que dedicam-se de corpo e alma àquele serviço e quando precisam sair de suas funções para agirem em outras áreas, podem comprometer o trabalho e a segurança do rebanho. Amos os grupos eram servos, ou escravos ou contratados por Abrão e Ló e à eles caberia resolver e dirimir questões administrativas e logísticas ou do que fosse necessário. Uma norma, ou princípio da mordomia de servo é que é responsabilidade do senhor, prover todas as necessidades dos seus servos. É responsabilidade dos servos confiar e obedecer as instruções do seu senhor. Sem isso, toda a cadeia de comando e serviço fica comprometido. Quem ordena um serviço, é responsável pela provisão dos meios e recursos. Quem serve a um senhor não depende dos seus recursos para executar o serviço do seu senhor. Pense nisso nos termos de nossos ministérios atuais: Deus nos mandou pregar o Evangelho por todo o mundo e fazer discípulos de todas as nações. Isso tem custo, exige treinamentos, envios, sustento, cuidados e provisões de diversos níveis. Deus é responsável por financiar sua obra e até sei, para ele não faltam recursos. A igreja precisa andar em obediência e realizar a tarefa que lhe foi confiada. A questão é que muitos querem ir para onde lhes interessa e não para onde o Senhor indicou. Muitos querem aparecer e serem vistos, famosos e para isso não podem estar no lugar que o Senhor mandou, mas no lugar que ele escolhe. Tem gente fazendo ministério da conveniência e da oportunidade e em muitos casos nada tem a ver com a verdadeira vocação divina. Eu sei, e muitos sabem, que a obra de Deus feita da maneira de Deus sempre contará com os recursos de Deus. Os pastores de Abrão e Ló estavam contendendo por coisas que eram da alçada deles e era uma situação onde os dois senhores deveriam resolver, como de fato, Abrão chamou e Ló e fez proposta de solução. Pastores de igrejas, contendendo e dando mal testemunho por assuntos que deveriam levar a Deus em oração e deixar que ele decida o que, quando e onde, estão fora do esquadro. Não fazemos ministério contendendo e disputando.

Senhor, entre com as tuas providencias nas questões que pertencem a tua soberania e que não nos compete promover soluções simplistas para situações complexas. Peço misericórdia para lidar com conflitos e atritos, e assistência da tua misericórdia, para continuar olhando e confiando no teu poder de governar todas as coisas, incluindo a minha vida, em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Com Tenda Sim, Contenda Não!

Meditação do dia 04/03/2018

E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra. (Gn 13.6)

Com tenda sim, Contenda não! – Abrão e sua família e empregados e servos em geral moravam em tendas, porque eram nômades e suas vidas seguiam os passos do rebanho. Ter tendas, morar nelas, montar e desmontar tendas fazia parte da vida deles; eram povos com tendas, mas poderiam ser um povo de contendas. Se você gosta de acampar, fazer trilhas e aventuras dessa natureza, certamente você tem uma tenda (barraca). Muitas igrejas costumam promover acampamentos para jovens e adolescentes ao ar livre em lugares bonitos na natureza, próximo à rios, cachoeiras e lagos ou mesmo nas montanhas é muito divertido, radical e a galera gosta disso e faz bem; uma igreja assim tem muitas tendas e barracas que utilizam e poderia dizer que é uma igreja com tendas em abundancia, mas espero que tenha pouca “contenda.” Me perdoem os trocadilhos infames, mas não poderia perder uma deixa dessas, para meditar na importância de boas relações entre familiares, amigos, vizinhos e especialmente na igreja como comunidade de fé. A convivência trás intimidade, que trás conversas, que trás interpretações que nem sempre reflete o que foi dito ou o que foi ouvido. Já é por demais conhecido de todos nós, que comunicação não é o que se diz, mas o que se entende. Então ambos os lados precisam estar em sintonia, senão haverá ruídos. Ter opinião é muito bom e saudável e como vivemos num estado democrático de direito, todos tem direito não só de ter opinião, mas expressá-la livremente, desde que não prejudique ou viole o direito de outros. Saber expressar opiniões é um direito com responsabilidade, porque o meu direito vai até onde começa o direito de outro. Discordar é um direito também inalienável na nossa sociedade, mas é claro que precisamos discordar sem ser desagradável. Nós batistas. Temos a cultura de vida eclesiástica democrática participativa, onde os membros discutem e decidem as questões da igreja. Então, dentro do seu legítimo direito, todos podem propor, apoiar, discutir e votar matérias. Não é necessário ter unanimidade, mas apenas maioria qualificada conforme estatutos e regimentos. Ali discute-se idéias, propostas e elas são aceitas, apoiadas, rejeitadas, emendadas, ressalvas e adendos, vota-se e ganha-se uns perde-se outros e o lado vencedor passa ser a posição de todos, independente do que se pleiteava antes, incluindo discordantes e ausentes. Então, ali se trata de idéias e propostas, não de pessoas – idéias e propostas são aceitas ou rejeitadas, vencidas ou vencedoras, não pessoas, elas continuam sendo irmãos amados, dignas de respeito e consideração. Não é preciso contender, brigar, exacerbar, ofender, maltratar ou distratar. Igreja com tendas sim, contendas não! No dicionário, contender é: manter contenda sobre; brigar, discutir, altercar. entrar em disputa por; disputar, pleitear. O dicionário diz isso; o que a Bíblia diz? Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs” (Tt 3.9). E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas. E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor (2 Tm 2.23,24). Não há nada de errado em defender verdades e opiniões, mas cuidado com isso vira mania de contender, aí já é outra coisa: “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1 Tm 6:3-5). Abrão e Ló e seus servos deviam morar em tendas, mas não deviam viver em contendas.

 

Senhor, obrigado por nos dar um Espírito Santo pacificador e cordado, bem educado e respeitador, sem deixar de ser ousados em Deus. Livra-nos de escorregarmos nos nossos direitos e enveredarmos pelas sendas do pecado e difamação e produzir destruição e tristezas, em vez de alegria e vida. Precisamos continuar olhando para Jesus. Amém.

 

Pr Jason

Tudo Que é Demais, Passa!

Meditação do dia 03/03/2018

E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar juntos.” (Gn 13.6)

Tudo que é demais, passa! – De certa forma, esse adágio popular faz sentido para mim, pois estou sempre citando-o nas minhas conversas. Não sei de onde nós brasileiros desenvolvemos o exagero nas formas de expressar, que acabaram por fazer parte da cultura e nem entra mais nas figuras de linguagem, é exagero mesmo. Desde pequeno, ouvimos as mães expressarem: “Já te falei isso mais de mil vezes!!!” e as mais populares: “Todo mundo faz, todo mundo vai… todo mundo viu…todo mundo sabe…” De região para região aparecem as variedades dos exageros, mas de repente há exageros literais cometidos pelas pessoas que nem sempre acabam bem. Não quero dizer que há exagero na expressão do texto, mas me incomoda pensar que numa época em cercas para demarcar fazendas e pastagens não eram comuns, dois adultos, da mesma família, se veem com dificuldades de relacionamentos porque faltava espaço, a terra não comportava os rebanhos deles. Eram tão abençoados, prósperos que afetou a amizade e a convivência, exatamente por causa da abundancia que possuíam. Não deixa de ser um dos casos clássicos onde a falta de comunicação vai ruindo as relações pouco a pouco até não sobrar muito. Cada um imaginando o que o outro está pensando e por isso mesmo agindo e ao invés de aproximar e confirmar ou esclarecer os fatos, continuam aumentando as distancias entre ambos, até chegarem no ponto que para se comunicar é preciso gritar. Ouvi de alguém que falava para casais e famílias em igrejas, que quando um casal está gritando um com o outro é porque a distancia entre eles está grande. Parece a Ló e Abrão poderiam lidar com isso de forma mais relacional e assim poderiam cultivar as bênçãos de Deus e desfrutar de paz e prosperidade juntos, ainda que não geograficamente tão próximos. Quero pensar aqui também, nas situações que deparamos na vida de membros de nossas igrejas, que após terem suas vidas transformadas pelo Evangelho de Cristo, começam a desfrutar de muitas bênçãos e a prosperidade material acompanha a desenvolvimento espiritual. Mas nem sempre a consagração e a dedicação permanecem no mesmo rítimo com o passar dos tempos. À medida que o conforto e a segurança aparecem, o zelo e a frequência nos trabalhos da igreja e atividades devocionais diminuem. A casa fica grande e dá mais trabalho para cuidar e com isso menos tempo para ler a Palavra de Deus e participar das reuniões de oração que produziram aquelas bênçãos. O acúmulo de trabalho e as incontáveis jornadas duplas solapam a comunhão e o tempo junto de estar com a família e o cansaço limita as participações nos cultos e atividades da fé. Assim, quanto mais se prospera, mais prejuízo sobra para Deus, que abriu as portas e socorreu aquele aflito. Bênçãos demais acabam por fazer mal! A crise vira aliada da espiritualidade e quando maior o arroxo, mais fervor e dedicação…. Confesso, que tenho dificuldade de compreender bem esses caminhos.

 

Senhor, obrigado por suprir o necessário para cada um de todos nós teus filhos. As bênçãos devem estimular o crescimento e um testemunho ainda mais eficaz. Desejo aprender a fazer as coisas da tua maneira para que os resultados sejam também aqueles que trazem paz ao coração. Obrigado pelas bênçãos na minha vida. Em nome de Jesus, amém..

 

Pr Jason

 

O Sobrinho Que Todo Tio Merece

Meditação do dia 02/03/2018

E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas.” (Gn 13.4)

O sobrinho que todo tio merece – Preciso pensar na vida, como ela realmente é e não como eu gostaria que fosse. Sendo assim, nem sempre as coisas acontecem como eu desejo ou sonho, mas isso também não impede de viver plenamente e com muita satisfação e produtividade. Quando Deus chama alguém, ele o faz com a pessoa e tudo que ela tem, incluindo nisso as capacidades, as virtudes, os ativos e os passivos, os prós e os contras. Ninguém é só sucesso, ou só virtudes sem nenhum defeito; ninguém está plenamente pronto e mesmo assim o Senhor investe em nós e as coisas acontecem. Temos que administrar o tempo, as oportunidades e as capacidades para maximizar ao melhor nível possível de eficiência e produtividade. Muitas pastores quando foram chamados já eram casados, com filhos, profissão em andamento e todas essas coisas eram conhecidas por Deus. Mas a pessoa ainda é responsável por cuidar das questões e servir na vocação recebida. Alguns quando foram chamados eram solteiros, estudantes, ou em início de carreira; de forma que todos tinham certos compromissos que já faziam parte de suas vidas e mesmo assim Deus chamou e mesmo assim a pessoa atendeu ou deve atender. Abrão teve no coração o propósito de sair de Ur dos caldeus e ir para uma terra distante servir a Deus a quem ele servia. Seu pai resolveu ir com ele e o pai já tinha sob sua responsabilidade o neto Ló, que ficara órfão muito jovem. Quando em Hará, pela metade do caminho, o pai de Abrão faleceu e agora ele se pôs a caminho em obediência ao seu chamado e por alguma razão, Ló foi com ele. Não temos os detalhes, mas Ló a essa altura já era adulto e proprietário de bens e com pessoas a seu serviço; não era até certo ponto uma responsabilidade pessoa do tio. Como não sei todos os fatos, não vou emitir uma sentença que comprometa a credibilidade da minha fé. Mas a idéia da verdadeira mordomia cristã nos ensina que nunca, jamais devemos assumir responsabilidades que não são nossas. Nunca devemos atrair para nós mesmos aquilo que não seja necessário. Todos sabemos que Abrão era generoso e cordial e estava assimilando bem os traços de caráter de uma pessoa que anda com Deus e leva à sério esse relacionamento. Esse sobrinho “à tira colo” dependurado em Abrão, começou a evidenciar-se como um peso que não justificava. Podemos chamar isso de apadrinhamento, que tem quase a mesma significação de ser um avalista, um fiador. Mais cedo ou mais tarde teremos que arcar com custos e desgastes que irão afetar a nossa própria situação. Ele passou anos andando na sombra do tio para cima e para baixo, sem tomar iniciativas de cuidar de si próprio. Todos precisamos de apoio, solidariedade, de parceiros de prestação de contas e referencia de vida; Mas temos que ser responsáveis pela nossa vida e ministério e tudo mais. Não descolar para não assumir responsabilidades ou correr riscos, indica que não está havendo crescimento, a relação está sendo de dependência ou de controle e isso nunca acaba bem. Viver ao lado e em parceria é bom e edificante, mas na sombra de alguém, deve ser por pouco tempo, pois o que é uma proteção, se transforma em inibidor ou limitador na sua vida.

 

Senhor, graças de dou pelas pessoas que foram mentores na minha vida e na minha jornada, como também te louvo pelas vidas que servi de mentor e orientador. Obrigado pela confiança depositada em meu ministério para ajudar e orientar outros filhos e servos do Senhor, que depois assumiram suas vidas e seus ministérios e estão fazendo coisas boas e grandes no teu reino. Pai, obrigado, porque aprendemos e ensinamos, recebemos e doamos, mas o Senhor continuará sendo sempre a melhor referencia para tudo e em tudo. Em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason