O Maior

Meditação do dia: 11/08/2020

Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?(Gn 39.8)

O Maior – Napoleão, o grande imperador francês, queria pegar um livro na estante, mas estava numa prateleira mais acima que a sua estatura alcançava; vendo a insistência em conseguir, o auxiliar adjunto disse: “Por favor, permita-me pegar o livro para ti, porque sou maior que o senhor!” o ficou furioso, ensandecido, ameaçando até partir para as vias de fato, esbravejando: “Você pode ser mais alto, mas nunca será maior que eu!” a luta por posições e a famigerada corrida na escala social da fama e prestígio tem deixado uma fila enormes de vítimas pelo caminho. Chegar lá no topo é muito difícil, mas permanecer é mais difícil ainda. Já ouvi, não que base tem e muito menos se tem qualquer fundamento, que os grandes homens são medidos da cabeça para cima e nunca da cabeça para baixo. Nossa regra de fé e práticas é a Bíblia, a Palavra de Deus, infalível, imutável tão qual o seu autor e contemporânea qual nós mesmos, ela ensina que há valores muito sólidos que devem pautar as buscas dos homens para que de fato sejam vistos e reconhecidos como grandes. Jesus assistiu uma disputa entre os seus doze discípulos mais chegados e após o pleito, ele entrou para equacionar a questão e traçou para eles a rota da grandeza, e colocou nos seguintes termos: Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre eles; Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal; E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mc 10.42-45). O mundo tem os seus critérios e seus métodos de subir na vida e chegar ao topo, e quem puder mais chora menos; não importa que esteja em baixo desde que ele esteja em cima. Jesus não proibiu a corrida pela ascensão, mas estabeleceu as normas do Reino de Deus, onde grandeza e superioridade é medido pela capacidade de AMAR e SERVIR. Quanto mais se ama e serve ao próximo, maior é a posição, diante de Deus, não diante dos homens, porque cá embaixo, entre os mortais, o sistema é bruto. Somos, naturalmente cidadãos de dois reinos, um deles é temporário, muito efêmero com tudo o que tem nele; o outro é eterno com tudo o que tem nele – a escolha de qual receberá maior atenção e investimento é estritamente pessoal. Inclusive, Jesus falou certa vez, que pode-se escolher recompensas lá ou aqui. Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão
(Mt 6.1,2). O critério vale também para a vida de oração: E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão (Mt 6.5). Não se deve confundir a função que se ocupa, com a grandeza, poder, ostentação e orgulho interior e os benefícios que dela advém, ou que se extrai disso. José era um servo, sabia que ali na administração da casa, ele dava as ordens, ele tinha a autoridade máxima e prestava contas disso ao seu senhor e ninguém estava acima disso, nem ele mesmo; e deixou isso claro para a senhora. Cargos e posições administrativas ou ministeriais não podem ser utilizadas para alpinismo e massacre social. Toda a autoridade com a qual os servos do Senhor, ministros e obreiros utilizam nas suas atividades, é autoridade delegada, ela não é própria, adquirida ou conquistada. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.18,19). Jesus que é Jesus, recebeu essa autoridade e baseado nesse fato, ele delegou na comissão para seus seguidores realizarem o trabalho. Um dia ele devolverá isso ao Pai. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos (1 Co 15.28).

Obrigado, Pai misericordioso, por sua imensa bondade para comigo e para com todos os que confiam em ti. Confirmamos a nossa consagração ao Senhor e ao teu serviço, servindo as pessoas colocadas em nossos caminhos para andarmos juntos e apoiar uns aos outros. Livra-nos do orgulho e da arrogância do coração, porque o nosso Rei e humilde de coração e manso, é dele que devemos copiar nossos hábitos e condutas. Obrigado pelo cuidado e proteção que todos os dias são renovados para conosco. Somos agradecidos, no nome poderoso de Jesus, amém.

Pr Jason

Meu Senhor Não Sabe

Meditação do dia: 10/08/2020

Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem;(Gn 39.8)

Meu Senhor Não Sabe – Há um documento de estado, produzido por Donald Rumsfeld, ex-secretário de defesa dos Estados Unidos, onde ele afirma que há coisas que sabemos que sabemos e há coisas que sabemos que não sabemos; também há coisas que não sabemos que sabemos. Embora pareça uma sopa de letrinhas, ou palavras trocadas de ordem na frase apenas para confundir o raciocínio, mas não é. Há pessoas, por exemplo que não sabem dirigir automóveis, e sabem que não sabem e pretendem aprender. Há pessoas que não sabem que não sabem dirigir e se metem em confusão no trânsito e até causam acidentes. Saber tocar o carro para frente não é necessariamente saber dirigir. Quando alguém sabe que não sabe dirigir, e vai aprender ele toma todos os cuidados que lhe são passados pelo instrutor; faz o check list completo – verifica a  posição do assento, retrovisores, marchas, sinalização e etc. para eles são muitas coisas a prestar atenção ao mesmo tempo, interna e externamente. Com a prática ele torna muitas daquelas obrigações tão naturais que elas funcionam como se fossem automáticas. Sendo assim, saber que não se sabe é bom. Há coisas também que eu não sei que não sei, porque nunca se me apresentaram; ainda há aquilo que achamos que sabemos e descobrimos que não sabemos; alguém aí já se aventurou na cozinha e deu tudo errado? Montar um móvel ou brinquedo, consertar algo que “qualquer um faz!” Em todas essas meditações dos últimos dias, estamos lidando com uma pessoa fantástica, que estava na posição de servo, mordomo de uma grande casa; servo de um senhor importante da sociedade do seu tempo. Pelos resultados de seu trabalho dedicado, fiel e responsável, o senhor dele descansou e passou a administração de todos os seus bene e empreendimentos sob os cuidados desse jovem servo. Ele passou a não se importar com o andamento dessa administração, por ver a prosperidade e a responsabilidade com que José cuidava de tudo. Ele sabia que José sabia o que fazer. Ele sabia que José sabia o seu lugar, o seu limite de autoridade e quais eram as áreas onde ele não poderia. Mas Potifar não sabia, das más intenções de sua mulher para com José. Como servo do Comandante da Guarda Real, José é um símbolo e uma referencia para todos os cristãos na condição de servos de Deus e encarregados da administração dos bens que o Senhor nos confiou. A diferença é que o nosso Senhor sabe o que sabemos e sabe o que não sabemos; também ele sabe que muita coisa que não sabemos que não sabemos. Nosso Senhor sabe tudo, ele é Onisciente. Isso é um atributo que só Deus tem. José não tentou se apropriar, nem tirar vantagens pessoais e nem evitar responsabilidades. Qualquer de nós que se envolve em agir por conta própria, sendo infiel na administração das responsabilidades, não se dará bem. O Rei Salomão escreveu no Livro de Eclesiastes algo que sempre penso nisso com meus botões: Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal (Ec 8.11).  Assim que o pecado ou erro é cometido, a pessoa não recebe um juízo ele acredita que não irá se responsabilizar por seus atos. Outra tendência natural, mas enganosa, é se valer dos conceitos culturais para validar princípios espirituais divinos. Estou me referindo ao padrão brasileiro de justiça; todo brasileiro, sabe de cor e salteado que o sistema todo é lento, falho, tendencioso, beneficia mais o infrator que a vítima e tendo recursos infindáveis, a possibilidade de “nunca responder” é muito grande. As pessoas transferem inconscientemente, para a justiça divina; argumentando que a longanimidade, benignidade, paciência e misericórdia divina é sinal de impunidade e não ser tão severo assim. Assim como vemos tantas pessoas da área do direito fazendo arbitrariedades porque conhecem os caminhos e os meandros das leis, também vemos cristãos, pastores e líderes cometendo irresponsabilidade e pecados graves, torcendo a sua teologia, alegando que conhecem os caminhos da redenção e do perdão de Deus, safando-se devido à “graça!” Entre os inúmeros textos que poderíamos ver aqui para não brincarmos com fogo, eu vou me dar o direito de citar apenas um. Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará (Gl 6.7). Não se engane, Deus não se permite ser zombado; plantou, colhe! (tradução livre jasoniana). Não se iluda, racionalizando, dando explicações furadas que nem você mesmo acredita, transferindo responsabilidades e valendo-se da sua pseudo posição que nas aparências todos apostam na sua boa conduta. Diante de Deus, não é assim que a banda toca! Não é assim que a roda gira! Você vai cair do cavalo, pode acreditar. Vale para mim também!

Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores, aquele que tudo vê, tudo sabe e diante de quem haveremos de prestar contas da nossa administração. Havendo provisão tão abundante e generosa no sacrifício de Cristo na cruz, é inadmissível que o homem procure redenção pela justificação própria, fazendo do seu próprio jeito e reivindicando resultados do jeito de Deus. Somos filhos, por adoção e amados, acolhidos e libertos pelo derramar do precioso Sangue  redentor de Cristo; é nessa base que somos perdoados e remidos. Permita que o temor do Senhor nos conduza a evitar o mal e abraçar o bem. No nome de Jesus, amém.

Pr Jason

José Recusou

Meditação do dia: 09/08/2020

Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem;(Gn 39.8)

José Recusou – Isoladamente a palavra recusar, nos remete mais a um sentido  negativo do que positivo. Então precisa-se atentar para o contexto e então aplicar devidamente o seu sentido. Recusar a fazer o mal é uma coisa boa; assim como  recusar a fazer o bem é uma coisa ruim; em geral quando se recusa algo, o faz em detrimento de uma outra escolha. José estava servindo bem ao seu senhor e feliz com as suas realizações, quando surge um cenário novo que poderia por tudo a perder. Na dramaturgia clássica, Shakespeare descreve o desespero do Rei Ricardo III que ao perder o seu cavalo em meio a batalha, grita desesperado: “Meu reino por um cavalo!” bem antes disso, José se viu encrencado com uma mulher poderosa que lhe assediou e ele sabia que aquilo era errado, moralmente e pecado diante de Deus e de seu senhor que lhe devotava toda a confiança, sobre tudo o que possuía, ciente de que seu servo sabia a diferença entre “as coisas” e a pessoa de sua esposa. Ele não arriscou o seu reino por uma mulher! E nem era a mulher dele! Quando José recusou, ele estava fazendo uma escolha, pois sua atitude poderia render-lhe outras formas de provações, mas fazer uma nova escolha, seria muito mais viável do que não fazer escolha nenhuma e aceitar a escolha dela para ele, que de fato seria o seu fim. Isso era uma cilada de qualquer forma. Certa vez os adversário de Jesus armaram para ele uma cilada, na qual dificilmente ele escaparia de se incriminar, pensavam eles; trouxeram uma mulher flagrada em imoralidade e apresentaram a Jesus com uma acusação aparente e uma velada, de forma que atendendo a uma teria que deslizar na outra e assim seria apanhado. Ele quebraria a lei dos judeus, a tradição sagrada, ou quebrava a autoridade da lei romana e com isso incorreria em delito de qualquer forma. “E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra” (Jo 8.4-6). A sabedoria divina colocada em evidencia, fez a transferência do julgamento da mulher que eles atribuíam a Jesus, ele o passou para cada um deles. Já que todos eles sabiam o que a Lei de Moisés prescrevia, sabiam o que a lei civil romana prescrevia; assim eles poderiam fazer o trabalho com base numa autoavaliação pessoal de sua própria justiça. A recusa de José, em fazer a escolha mais simples, mais óbvia e que até lhe daria a possibilidade de apresentar desculpas esfarrapadas de sua conduta, esquivando-se das responsabilidades, alegando coação, chantagem emocional, ameaças e tantas outras. Optou por aquela que a mulher pensava que seria a improvável, pois ele incorreria em testemunhar contra ela, palavra de servo contra a palavra da senhora, com provas materiais a favor dela. José estaria morto, e para evitar a morte, as pessoas fazem “qualquer” coisa. O que aquela mulher não sabia era que José já estava morto à muito tempo. Ele não tinha mais vida própria, reputação ou direitos a defender. Nas palavra de Paulo, “Porque aquele que está morto está justificado do pecado” (Rm 6.7). Uma coisa que não pode acontecer com quem está morto, é morrer. E a fé cristã lida muito bem com a difícil arte de morrer.  O escritor aos Hebreus trata desse tema com muita maestria. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão (Hb 2.14,15). O império das trevas lançava mão do medo humano da morte, para mantê-los cativos e em servidão terrível. Jesus acabou com a festa deles, assumindo a vitória sobre a morte em todas as suas formas. Os ensinamentos paulinos estão repletos desse conceito libertador. “Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl  2.19,20). Escrevendo aos Filipenses, estando preso na masmorra do Palácio de César, ele declarou com muita convicção: “Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.20,21). Sabe, amados, estar vivo é um perigo! Quanto mais morto, melhor!

Senhor, obrigado por dar a sua vida em resgate da nossa e assim nos libertar do império das trevas e nos trazer para o Reino do filho do seu amor. Nossa vida está muito bem segura e protegida em tuas mãos, e vivendo pela fé, participantes da morte e ressurreição de Cristo, somos agraciados com a libertação do medo e do cativeiro que isso trás, e mantém as pessoas presas a uma vida medíocre e longe da graça e da vida abundante. Pedimos sabedoria e revelação da tua graça para compreensão verdadeira dos teus propósitos para cada um de nós. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Que Vem Depois?

Meditação do dia: 08/08/2020

E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo.(Gn 39.7)

O Que Vem Depois? – Num dos Congressos Mundiais de Evangelismo, provavelmente em 1978, o Evangelista argentino Luis Palau, pregou e citou os famosos três Gs que são um perigo para todo cristão, especialmente os pastores e pregadores. São eles: Garota – Glória e Grana. Esse caminho nós já conhecemos, porque a Palavra de Deus adverte de ponta a ponta sobre os perigos a que todos estão sujeitos e medidas sérias precisam ser tomadas e no tempo certo. Via de regra, podemos superficialmente separar em apenas duas categorias de tentações: As de fé e as morais ou sexuais. Para as tentações na área da fé, sobre dúvidas, ataques, a melhor medida a ser tomada é resistir com firmeza e se apegar a verdade da Palavra de Deus. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7). Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo (1 Pe 5.8,9). Já quando se trata de tentações morais e sexuais a opção bíblica é FUGIR! Corra, evite a todo custo. Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. (1 Co 6.18). José era um jovem bonito, de boa presença, muito prestativo e estava se saindo muito bem nas suas atividades como servo na casa do capitão da guarda do Faraó. Ele não era o único serviçal na casa, mas era o que mais se destacava e aquilo que brilha, chama a atenção. Valores morais fazem parte de toda sociedade, e a quebra deles também. Fazer uso da posição ou prestígio para tirar vantagens em benefício próprio é tão antigo quanto a própria sociedade humana. É uma espécie de mercado – cada um oferece o que tem e usa como moeda de troca. Como cristão mais amadurecido e a esta altura da caminhada já ganhamos alguma experiencia, posso a firmar que TODA pessoa boa, em evidencia e comprometida com Deus e seus planos, chama a atenção de todos ao seu redor. Entre esses “todos” ao seu redor, estão também os predadores, destruidores de sonhos, amostras grátis de grandes tribulações para a vida de quem se deixar assediar. Toda boa moça, agrada a TODOS os rapazes; assim como todo bom rapaz agrada a TODAS as moças. Cabe a ela e a ele, saberem o que querem para suas vidas e quais os planos de Deus para si mesmos. Isso deve servir de filtro para não permitir deixar entrar na vida, nada que não venha a contribuir para melhor e para subir para mais perto de Deus. José era bonito, e cheio de boas qualidades e estava no seu lugar; era ali que ele trabalhava, servia e ali estava sendo preparado por Deus para os próximos passos de sua vida. A esposa do seu senhor estava na casa dela, mas enquanto José sabia o seu lugar, ela não soube se posicionar no seu devido lugar. Mas o problema é dela; ela é ou estava agindo de forma errada, imoral e destruidora, tanto de sua própria vida, moral, reputação e compromisso conjugal. A tentação é uma tentação porque é tentação, senão não seria tentação! Entendeu? O propósito da tentação é tentar! Se ela não faz isso, não é tentação! Ela era um enviado do Diabo? Sei lá! Talvez até os dois estavam juntos nisso; mas também para que serve um Diabo que não atenta? Atentar é da natureza dele e dos seus! Resistir e vencer é da nossa natureza do Espírito de Deus que nos assiste e nos concede graça e meios de escapar. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. Portanto, meus amados, fugi da idolatria (1 Co 10.12-14). Deus quer que a gente vença; providenciou meios de sairmos vitoriosos. O cristão precisa saber que a tentação moral, a imoralidade, a pornografia, as fantasias imorais e a idolatria são tudo farinha do mesmo saco. Uma coisa atrai a outra e se der oportunidade, é pegajoso e perigoso. Fuja enquanto está no início e assim que se percebe o começo do processo. O que vem depois de ser abençoado, ser visto e reconhecido como sendo relevante naquilo que se faz? Vem as tentações, as provas e as oportunidades. Fique na sua! Fique firme naquilo que acredita ser o centro da vontade de Deus para sua vida. Cuidado com quem torce a sua teologia para encobertar seus pecados e suas imoralidades disfarçadas de “não faz mal, não tem importância, não tem perigo, ou todo mundo faz isso! FUJA!!! Fecho com a recomendação de Tiago: Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma (Tg 1.2-4).

Senhor, graças te dou pelos livramentos e provisões para os teus filhos vencerem e prevalecerem contra as tentações e os perigos que tão de perto os assediam. Conceda sabedoria para que não só saibam, mas ajam à altura do conhecimento e da fé, com muita responsabilidade para que o testemunho do Evangelho seja mantido em alta e as pessoas que precisam de apoio e ajuda, sejam de fato ajudadas e apoiadas com segurança para ambos e o mal não se faça presente dissimulado em falsas aparências. Rejeitamos o mal em todas as suas formas e manifestações e pedimos perdão e restauração para todos os que dele necessitam. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Por Falar em Aparencias

Meditação do dia: 07/08/2020

E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E José era formoso de porte, e de semblante.(Gn 39.6)

Por Falar em Aparências – Afinal, aparência importa ou não importa? Um amigo dos velhos tempos de juventude e um grande parceiros nos trabalhos da igreja, as vezes era bastante radical nas suas asseverações em respostas aquelas posições já prontas, pasteurizadas, claro sempre em tom divertido. Quando lhe diziam: “O que vem de baixo não me atinge!” Ele então dizia: “Então fique em pé em cima de um formigueiro!” Quando citava a Bíblia para se justificar: “O que entra pela boca não faz mal e sim o que sai dela!” Ele já estava com a língua afiada: “Então beba chumbo derretido!” Estamos meditando na Palavra de Deus com propósitos devocionais; para nos alimentarmos de uma porção diária e saborosa com aplicação prática e ordinária, levando uma constância regular e assim vamos acrescendo uma dose de fortalecimento em nossa caminhada com Deus e sua Palavra. O sabor da vida está nos detalhes, nas pequenas coisas, na simplicidade e no trivial do dia a dia. Os grandes acontecimentos e as revelações tremendas são exceções e mais esporádicas. Ontem, hoje por exemplo estamos tendo o deleite de discorrer sobre assuntos leves da vida, como beleza física, boa aparência e um semblante alegre e cativante, na carona da vida dura e cheia de responsabilidades e sofrimentos de José. Te pergunto: No encontro do seu dia a dia, com o médico, atendente da loja, o frentista no posto, a secretária no consultório ou escritório, ao te receber, você prefere que seja com um sorriso alegre, bem humorado e acolhedor, ou prefere alguém sisudo, cara feia de poucos amigos, embora não te maltrate mas também não é nada convidativo? Acho que escolhemos a mesma coisa! Quando o homem de Deus, Samuel, foi procurar e ungir o segundo rei de Israel, veja a descrição do candidato: Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo (1 Sm 16.12). O garoto era bonitinho de semblante, aquela carinha amável e sua presença era agradável, convidativa. Era bom estar perto dele, a companhia dele era prazerosa, o legítimo boa praça. (Mas não confunda isso com apatia, insegurança ou falta de iniciativa, qualquer dúvida, pergunte para Golias e os filisteus). Provérbios afirma que o coração alegre aformoseia o rosto (Pv 15.13). Isso é bem significativo, porque não se trata de risadas, ou alegrias “da boca para fora;” mas de um estado de espírito interior de satisfação, verdadeiramente íntima na pessoa. Já Pv 15.15 diz: Todos os dias do oprimido são maus, mas o coração alegre é um banquete contínuo. Uma antítese de todos os dias de festa com todos os maus, para quem é oprimido. Então podemos fazer uma conclusão, ainda que parcial, sobre José; ele não era nem um pouco oprimido, deprimido e nem recalado e sofredor. As aparências condenáveis na Bíblia, se trata de condições de comportamento, quando a pessoa valoriza o exterior como sendo o que importa, e para isso, até dissimula, finge, engana e disfarça, “vendendo gato por lebre.” Aparecia boa, feliz, é reflexo da vida interior e dos bons valores da fé e da vida prática. Neemias, como copeiro do rei, foi surpreendido por este ao notar sua tristeza de coração, o que era proibido no serviço pessoal ao rei. Sucedeu, pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu peguei o vinho e o dei ao rei; porém eu nunca estivera triste diante dele. E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração; então temi sobremaneira (Ne 2.1,2). Uma das minha favoritas é a descrição da experiencia de Jesus desejando comer figos e viu uma figueira e se dirigiu até ela, digamos, já salivando!!!! E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos (Mc 11.13). Só aparências não vale. Que contraste com aquela árvore do Salmo 1.3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Isso aqui valida a vida e a experiencia de José, minha, sua e de todos os filhos e servos de Deus.

Obrigado Senhor, pela bênção de pertencer a Ti e estar ao teu serviço, ainda que destaca, ou deslocado momentaneamente na função que ocupamos hoje. Somos gratos porque é a ti a quem servimos e para quem de fato importa como vivemos e como nos comportamos. Queremos que o nosso semblante reflita a alegria do nosso interior, que é guardado e protegido por ti. As circunstancias exteriores e do modelo de vida e serviço não são os fatores determinantes do nosso humor e muito menos da nossa alegria. Sempre nos achegamos a ti, no nosso íntimo e na nossa fé, a tua face é sempre meiga e acolhedora, com um aspecto receptivo e encorajador, até mesmo quando erramos. Obrigado pelo perdão e apoio diário para vencermos um dia de cada vez. Em nome de Jesus, oramos agradecidos. Amém.

Pr Jason

Rapaz Formoso

Meditação do dia: 06/08/2020

E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E José era formoso de porte, e de semblante.(Gn 39.6)

Rapaz Formoso – A Bíblia é um livro com uma diversificação muito grande de temas e modos como são tratados. Ela tem uma história central, aquela linha ou fio vermelho que une o pecado de Adão até Cristo na redenção. Para os mais poéticos é uma ligação direta de Jardim à Jardim – do Éden ao Getsêmani. Mas com um bom enredo ela conta muitas outras histórias e vai desde o trivial até complexas questões existenciais e participações nos mistérios estelares e cósmicos, que nossas ciências mais avançadas ainda está apenas engatinhando nessa caminhada. Hoje, poderíamos dissertar sobre antropologia, ou mesmo sobre estética e falar da beleza humana, já que o texto chama a atenção para a pessoa de um jovem formoso e de bom porte. Os extremos são sempre perigosos, e há exageros em valorizar tanto o corpo como se ele fosse a essência da pessoa e do outro lado há os radicais que isso acaba sem um entrave para o bom desenvolvimento, porque o exterior não importa, e se deve buscar mesmo é a perfeição espiritual e a busca pelo crescimento interior. Vou tentar fugir dos extremos e permanecer coerente à minha busca pela bom senso e o equilíbrio. Observando a criação toda, ao nosso redor e através de bons estudos de observadores e especialistas, o cristão não tem nenhuma problema em se extasiar com a capacidade do Criador, o Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, em suas variedades e com a utilidade de tudo o que ele criou e fez. Nada, nada mesmo é sem propósito ou utilidades. Se algo hoje não é aproveitado, ainda não é, mas adentrando em pesquisas e observações nada é inútil. A beleza, ainda que seja um conceito absolutamente sujeito a variações, mas cada um tem seu valor. Comparando culturas e  costumes dos povos, percebe-se que a valorização difere de povo para povo e que é cobiçado e valorizado em um certo grupo, é totalmente inadequado e impróprio para outro. Na antiga Babilônia, dos tempos do cativeiro judaico, no auge daquele império, Daniel e seus amigos chegaram ali como cativos, mas foram selecionados para bolsas de estudo e estágios na administração pública, você já olhou as exigências do edital? Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes ensinassem as letras e a língua dos caldeus (Dn 1.4). Eu estaria fora de qualquer jeito! Conheço poucos que se encaixariam em exigências tão estreitas. Isso me faz lembrar um cartunista que em seus quadrinhos e crônicas dizia que “beleza é a inteligência que ficou por fora!” Daniel e os demais não eram apenas rostinhos bonitos, ou rapazes saradões e narcisistas exibidos. Eram bonitos, espirituais, inteligentes, dedicados, competentes e habilidosos em diferentes  áreas do conhecimento. Ester ganhou um concurso de mis, porque ela era linda, mas havia outros atributos que fez dela uma rainha notável. Absalão era lindão, mas ordinário no sentido pejorativo da palavra. Saul, o primeiro rei de Israel era um galã que arrancava suspiros da moçada, mas … Sara era tão linda que colocou Abraão em risco diversas vezes, e mesmo quando já amadurecida em idade ela ainda era show! Rebeca, Raquel e muitos outras pessoas descritas, e em várias ocasiões isso foi determinante para abençoar e servir ao povo de Deus. Paulo que viveu entre os povos de cultura da beleza como os gregos e os romanos, fazem citações de como valorizar o que é essencial sem de forma alguma condenar alguém só por ser bonita ou formosa. “…e exercita-te a ti mesmo em piedade; Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir (1 Tm 4.7,8). Malhação espiritual X Malhação física. Pedro, vai de encontro à mesma linha de pensamento, eles não incentivam trocar um pelo outro, abraçando um e rejeitando o outro, mas um equilíbrio onde valores eternos, sobreponham a efemeridade e superficialidade. Considerando a vossa vida casta, em temor. O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus (1 Pe 3.2,4). Acolha todos os seus dotes, traços e características, incluindo as físicas, como dons e dádivas de Deus e isso também deve glorifica-lo e cumprir os propósitos para os quais ele te presenteou. Você e eu somos muito especiais, amados e aceitos pelo que somos e não pelo que temos, sem desprezar isso.

Pai, obrigado por nos acolher em amor e verdade sem qualquer distinção ou discriminação. Somos todos filhos, criados para um propósito e como tal, viemos equipados com certos acessórios, que devem glorificar o Criador e servir para cumprir um papel na obra da redenção e ser para o louvor de tua glória. Permita que a sabedoria espiritual e a piedade nos guiem para os verdadeiros valores da vida e da importância do somos sobre o que temos ou fazemos. Nossa gratidão e reconhecimento pelas dádivas e presentes para esta vida. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Tudo Nas Mãos de José

Meditação do dia: 05/08/2020

E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E José era formoso de porte, e de semblante.(Gn 39.6)

Tudo Nas Mãos de José – Um motorista de carretas ao abastecer pediu a frentista para superfaturar a nota fiscal e teve o pedido negado. Aqui não fazemos isso, respondeu o atendente. Ele ficou bravo e pediu para falar com o gerente e teve a mesma negativa e não satisfeito foi até o dono do posto, que gentilmente lhe reafirmou o que ele já ouvira. Foi embora praguejando e muito revoltado, porque em “todo lugar” se fazia aquilo. Alguns anos posteriormente, um cliente após abastecer a sua carreta fez o mesmo pedido e ouviu a mesma resposta de sempre naquele posto. Ele perguntou se eles sempre agiam assim e recebeu a afirmativa; então perguntou se eles o reconheciam e disseram que não; ele então contou a sua história de anos atrás naquele mesmo posto e eles relembraram. Então ele os surpreendeu dizendo: Agora eu sou dono de uma frota, a à partir de agora, toda só abastecerá aqui com vocês. Conheço várias dessas histórias em graus e proporções diferentes, mas sempre com o mesmo enredo. Quando o estilingue se torna vidraça, tudo mudo de sentido. No mundo financeiro dos investimentos se trabalha com duas premissas que move esse mundo, a ganancia e o medo. Nós, como cristãos, temos um compromisso maior com a vida e com os propósitos dela, por isso nossa fé nos disciplina para uma vida comedida e responsável, partindo do princípio da responsabilidade em tudo que fazemos. A vida é mais do que os bens que se possui e também a fidelidade é uma virtude que trafega em mão dupla; ela abençoa quem faz e quem recebe. Ele serve para quem é dono, mas também para quem administra. Nossa base principal é que tudo pertence a Deus e somos mordomos e devemos ser responsáveis e estamos certos de que prestaremos contas. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal (2 Co 5.10). Fomos ensinados por Jesus sobre o direito de promoção a postos maiores com base na meritocracia, tem que fazer por onde alcançar o favor. Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? (Lc 16.10-12). José começou servindo com pouco, foi agregando valor a si atrás da qualidade e diligencia no servir e foi ampliando seu raio de ação e a bênção de Deus acompanhava seu progresso, de modo que a qualidade não declinou e ele não ficou sobrecarregado e nem esgotado de tanto trabalho. Quando uma pessoa trabalha dentro da sua área de vocação e motivação, ela é mais produtiva, feliz e com menor fator de estresse e desgaste. Quem tem pavor segunda-feira, provavelmente precisa rever sua motivação e vocação laboral. O trabalho é um instrumento de realização pessoal e satisfação; se está acontecendo o contrário, então há algo fora do eixo. Nosso modelo de fidelidade é Deus mesmo; Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo (2 Tm 2.13).

Deus de amor e misericórdia, obrigado por um novo dia e uma nova oportunidade de servir e experimentar a bênção de servir a um Senhor grande e generoso. Graças te rendemos pela maneira eficiente de nos manter motivados e realizados através do trabalho de cada dia. Reconhecemos o privilégio de sermos criados com habilidades e talentos que nos distingue e nos permite servir e ao mesmo tempo nos realizarmos como pessoas. Agradecemos também pelas outras pessoas ao nosso redor que enriquecem nossa experiencia pela diversidade e variedade de suas qualidades. Somos teus filhos e voluntariamente servos, por opção de gratidão em resposta ao teu amor demonstrado a nós através de Jesus e seu trabalho redentor. Em nome dele, o rei-servo, o Senhor dos senhores que se deu pelos seus servos. A Ele toda honra, glória e louvor. Amém.

Pr Jason

Na Casa e no Campo

Meditação do dia: 04/08/2020

E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo.(Gn 39.4)

Na Casa e no Campo – O professor de ensino bíblico foi interrompido na sua fala sobre mordomia cristã, e o interlocutor perguntou-lhe: “Devemos entregar o dízimo sobre o bruto ou o líquido?” A resposta: “Você quer a bênção de Deus sobre o bruto ou sobre o líquido?” o Senhor Deus a quem servimos, é conhecido por seu o Criador de todas as coisas; referido por Abraão como o Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra. O El Shaddai, isto é, o Mais que suficiente; Jiré, o Provedor. Tudo isso e muito mais aponta para um Deus de amor e bondade que não tem problemas com limites, quantidade ou tamanho, Ele pode e tem prazer em fazer muito por seus filhos e adoradores; Deus é bom o tempo todo. Na promessa contida na Aliança estabelecida com Abraão, ele inclui provisões de bênçãos muito grandes. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12.3). Todas as famílias da terra é muita gente! Quando Israel estava às portas para entrar na Terra Prometida, Moisés repetiu-lhe o pacto e ali se reafirmava o favor de Deus sobre eles e sobre nós pela condição da fé e da obediência. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus: Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais; e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. Bendito serás ao entrares, e bendito serás ao saíres (Dt 28.2-6). O conjunto que compõe uma vida abençoada é completo; as bênçãos virão sobre ti e te alcançarão – é a bênção que corre atrás do abençoado! O contrário disso é muito cansativo e estressante. Haja campanha e unção com óleo! A pessoa será abençoada na cidade e no campo; os filhos, as propriedades, os animais do plantel; será abençoado os alimentos e o seu carrinho de compras saíra sempre cheio e fartura na mesa; saindo ou ficando, indo ou voltando as marcas do favor e da graça de Deus estará sobre sua vida. Escrevo isso porque tenho visto e convivido com muitas pessoas que vivem com “meia pensão,” isto é, alguns aspecto da vida delas é muito abençoada e frutífera, porém a outra metade é escassez e sofrimentos e elas se arrastam pela vida esperando a volta de Deus ou o dia de ir para o céu, porque as esperanças aqui não são animadoras. Não é isso que encontramos nos ensinos sagrados. Isso me parece uma situação em que o profeta fez uma acusação profética a Israel: Efraim é um bolo que não foi virado (Os 7.8). Nos tempos de fornos de pouca tecnologia, não assavam uniformemente e era necessário virar os lados para ficar todo bem assado. Efraim não foi virado. Não importa se foi por esquecimento, negligencia, rebeldia, excesso de tarefas simultâneas; Não virou, assou só um lado. Ilustra cristãos convertidos ou consagrados só de um lado; só uns aspectos da vida e os outros lados eles fazem do jeito deles mesmos. Alguns por falta de instrução, outros por dureza de coração, falta de fé, ou até serem estimulados a exercitarem a fé apenas em determinada direção. O favor de Deus na vida de José e em suas atividades alcançava tudo e todos; o seu senhor prosperava na sombra do seu servo e isso era é e sempre será muito bom. Por isso que oramos e abençoamos a nossa cidade, nosso estado e país; abençoamos fervorosamente onde trabalhamos e servimos. Se sua fonte de renda for próspera, isso é bom para você; se ela seca, o prejuízo também é seu, da sua igreja, sua família, sua igreja. A chave de Deus é esta: E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz (Jr 29.7).

Te adoramos Senhor Deus, Todo-Poderoso, te reconhecemos como aquele que concede-nos as tuas mais ricas bênçãos de generosidade e abundancia. Conhecer a tua vontade e vive-la é o caminho para a vida próspera e abençoada que todos esperam. Como adoradores, a tua face nos interessa muito, vê-la satisfeita e feliz com nossa devoção e serviço. As bênçãos e favores materiais representam a face externa da vida abundante que há no interior e nos verdadeiros valores cultivados por teus filhos. Agradecemos por todos que nos cercam e favorecem nossas vidas. Abençoamos nossas fontes de renda e riquezas, para na abundancia da produção delas, sejamos contemplados também. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Tudo Abençoado

Meditação do dia: 03/08/2020

E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo.(Gn 39.4)

Tudo Abençoado – Tudo quanto no passado foi escrito, serve para nosso aprendizado e produção de esperança, porquanto os princípios nos quais Deus firma suas ações são tão imutáveis quanto ele. Não há uma contradição entre o passado remoto dos tempos dos patriarcas ou da velha aliança, com os tempos de Jesus e início da igreja, com os atuais. Quem vive eternamente e é antes de todas as coisas, com perfeição absoluta, não precisa se reciclar e melhorar com o passar dos tempos à medida que vai ganhando prudência e acumulando experiencia. Deus é Deus e pronto! O escritor da Carta aos Hebreus, faz uma afirmação, baseado na coerência e bom senso dizendo, Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior (Hb 7.7). provavelmente essa tese se baseia nos princípios da matemática simples, que aprendemos no início da vida escolar, que na operação de subtração, o maior não pode ser tirado do menor. Estamos então vendo que os fatos na  casa do senhor de José apresentava uma aparência social evidente, mas tinha uma realidade espiritual subjacente. O dono do pedaço era Potifar, bem posicionado socialmente, rico materialmente e cheio de prestígios. José era um servo estrangeiro comprado no mercado de escravos, talvez por ser jovem, saudável e de boa aparência e que agregaria mais valor para o já prestigiado oficial de Faraó. Pessoas ricas tem suas manias de ostentação de seus produtos caros e importados do exterior, à serem exibidos em eventos sociais e Potifar e sua esposa não eram diferentes dos “potifares” atuais; O que se percebe e ele também percebeu, que a diferença entre o antes e depois da chegada de José, era o próprio José. O jovem tinha Deus em sua vida e essa presença era muito real e gerava interferência positiva na vida do jovem, mas também nos seus afazeres e em tudo que ficava sob sua responsabilidade. A conclusão quase obvia a que  chegamos, que o maior que abençoava o menor era José e não Potifar. Saber isso, não é difícil e detectar a causa também não exige tanto discernimento e esperteza. A lição está em estar ciente disso, e se manter humilde e saber que a bênção não pode ser usada como moeda de troca ou para satisfazer caprichos pessoais. José continuou sendo o mesmo; ele não tinha dificuldades com separar sua identidade com sua função. Ele era José, filho de Israel, herdeiro da bênção de Abraão e Deus lhe dera sonhos grandes e tinha seus caminhos pra leva-lo até lá. Ele não era escravo, ele estava escravo. A experiencia de servir ali, naquelas condições servia-lhe muito bem para aprender a lidar com níveis maiores e mais elevados das entranhas da sociedade, seus governantes e as classes sociais de onde poucas oportunidades de ascensão poderiam ser esperados. SE antes sua classe social era a casa do pai, fazendeiro e simples e os irmãos invejosos e medrosos de virem a submeter-se a um dos irmãos e as outras relações sociais eram com outros pequenos criadores e etc. Agora ele liderava uma casa da “hight Society” egípcia e ali sim, era um campo de prova que só os melhores passavam. José poderia ter se tornado um caçador de promoções pessoais e até exigir mais direitos e até participação nos lucros, afinal, era por sua causa que os empreendimentos do seu senhor prosperavam. Ele sabia o que poucos sabem: Eu me promovo ou Deus me promove e os resultados das duas operações são muito diferentes.

Obrigado Senhor, por proporcionar oportunidades de aprendizado em todo tempo e lugar, para quem tem sede de aprender. Graças podemos render ao Senhor por um sistema personalizado de tua didática que leva qualquer um dos teus filhos a aprender e prosperar dia a dia. Oramos para as preciosas lições da humildade e do reconhecimento do nosso lugar e nosso papel onde estamos colocados, para servir a um propósito bem maior do nós mesmos. Agradecemos de coração, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Tudo o Que se Tem

Meditação do dia: 02/08/2020

José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha.(Gn 39.4)

Tudo o Que se Tem – O Rei Salomão escreveu muita coisa, e parte disso está registrado como Bíblia, nos Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares ou Cântico dos Cânticos. Especificamente, falando de Eclesiastes, aceita-se como um material produzido como “resumo da ópera,” ou seja, as conclusões finais a que ele chegou depois de todos os experimentos, decisões investimentos e empreendimentos que a vida e os recursos lhe permitiram. Vaidade, é tudo vaidade, afirmou ele. Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade (Ec 1.2). Esse é o segundo versículo do seu livro; o penúltimo confirma a introdução: De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem (Ec 12.13). Jesus é um tanto quanto maior e mais relevante do que Salomão com toda a sua glória e ele afirmou algo que aqui sim, se firma um princípio de vida. E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui (Lc 12.15). Isso contradiz o que as pessoas dizem ao observar alguém com um carrão, uma mansão, avião próprio, casa na praia ou no campo e grana, muita grana, dizem “isso é que é vida!” Se para Jesus isso não é vida, então o que ele diz é que deve povoar o nosso coração e o nosso imaginário. O que Deus considera importante, merece uma corrida, uma busca e um investimento até sacrificial para conseguir. Se já está curioso para saber do que se trata a opinião de Deus, através de Jesus e da sua Palavra, você tem o belo desafio de temas para ler, estudar e meditar daqui para frente. Mas vou te dar uma palhinha, atualmente chamado de “spoiler.” “…eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância (Jo  10.10). também, E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (17.3). Pensando como filhos de Deus, com mentalidade de mordomo de um Senhor tão poderoso e generoso, temos todas as coisas disponíveis a nós, e se pode possuir muito e se servir de todos os recursos que Deus criou e podem ser acessados. O que não pode acontecer é “das coisas e bens” possuir a pessoa. Podemos e devemos amar as pessoas e fazer uso das coisas, mas não pode haver inversão; usar as pessoas e amar as coisas e os bens. Como mordomos entendemos que tudo pertence a Deus e nós administramos e cuidamos conscientes do v valor, do preço, da utilidade, finalidade e prestação de contas no final jornada. O rei Davi, por exemplo, era muito rico e mesmo assim fez uma declaração notável: Digo ao Senhor: Tu és o meu Senhor; além de ti não tenho outro bem. (Sl 16.2 ARA). No caso de José, que assumiu o controle e a administração de TUDO que seu senhor tinha, estava muito bem definido que tudo era tudo e não incluía tudo, como a esposa; embora ela não tivesse esse mesmo entendimento, mas o problema era dela e não de José, que ficou na sua posição e se manteve firme sobre quem era quem e qual o lugar e autoridade de cada um. Tudo o que se possui está vinculado ao conceito de satisfação espiritual em Deus. Esse tesouro interior produz paz e satisfação com o que se tem e não gera infelicidade, pois a alegria não é ter tudo, mas estar satisfeito e grato em tudo e com tudo. O Deus provedor disponibiliza tudo o que precisamos, o que não significa obrigado de nos dar tudo o que queremos e ambicionamos. Também esse conceito e princípio não pode ser explorado para justificar acomodação e negligencia. A mordomia espiritual nos mantém visionários, diligentes e interessados o tempo todo e quanto mais produtivos (não ativismo), mais honramos a confiança e a expectativa do Senhor de as coisas. Fecho com a conclusão de Paulo, que precisa ser entendida dentro do contexto certo do que ele estava tratando: Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece(Fp 4.11-13).

Senhor, estamos apresentando a nossa gratidão e o nosso louvor a ti, por tudo que és para nós, como nosso maior tesouro e herança. Podemos aprender a servir a ti e ao próximo nos valendo dos meios e recursos que disponibiliza como Senhor e conhecedor da capacidade, operosidade e fidelidade de cada um de todos os teus filhos. Os recursos aparecem conforme a necessidade e a importância dos teus propósitos, para nós e para quem será beneficiado. Obrigado por fazer parte da tua equipe de mordomos e que haja fidelidade em todo tempo em nossas vidas e atitudes. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason