Do Meio da Sarça

Meditação do dia: 21/12/2021

“E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.” (Êx 3.4)

Do Meio da Sarça – Aquela visão que despertara a atenção de Moisés de repente deixou de ser alguma coisa de aparência normal ainda que rara; tornou-se especial e muito espiritual. Mais do que fogo, ali estava a presença de Deus, que agora conseguira a atenção daquele homem. Deus chamou Moisés pelo nome, de dentro das chamas. Aquilo deixou de ser um lugar, para tornar um lugar santo, um lugar de encontro entre o Criador e a criatura. Nossa vida é uma história e dependendo de como a contamos ela faz muito ou nem um sentido; ela se torna preciosa e abençoadora, ou apenas um fardo que vem sendo carregado penosamente pela pessoa. Nossas escolhas nos levam a lugares e a condições. O que somos hoje está em coerência com as escolhas que fizemos no passado e algumas delas não podem mais serem alteradas, outras poderão ser corrigidas ou reparadas, e tudo isso se faz com novas decisões. Moisés era um príncipe, colocado numa condição favorável para ser treinado para uma vida de serviço a Deus e ao seu povo. Ele decidiu alterar o curso de sua rotina e tudo indica que agiu antes da hora exata dos planos originais de Deus. Isso lhe custou muita coisa, mas também lhe trouxe de forma muito radical um aprendizado intensivo servindo como pastor de rebanhos de seu sogro em terra estranha. Nesse dia, ele escolheu, decidiu levar o rebanho a determinado lugar, e desta vez estava em sincronia perfeita com Deus, que o aguardava em Horebe, que ficou conhecido como o Monte de Deus. Aquela sarça pegando fogo e sem se consumir, chamou a sua atenção e ao conferir, encontrou a experiencia transformadora de sua vida e a razão para todas as perguntas que rondavam sua mente e coração por tantos anos. Será que quarenta anos são suficientes para apagar uma chama vocacional no coração de uma pessoa? Esse tempo, pode anular uma promessa divina, pela qual muitas gerações esperaram e viveram por ela? A Bíblia é um relato de uma história grande e composta com muitas outras histórias menores, mas de suma importância para a principal. A minha vida e a sua vida também estão contidas na história maior, que é a redenção em Cristo. Cada personagem tem sua participação e é como um fio na grande trama, sozinho é apenas um fio, mas no conjunto ele é perfeito, útil e importante. Qual o lugar ideal para se estar? Nessa experiencia de Moisés fica claro, que é perto de onde Deus está agindo. O que parecia ser um arbusto em chamas, se revela ser a presença graciosa de Deus, desejado um relacionamento mais aproximado com Moisés; pode ser comigo também e contigo. Uma vez que Deus se faz presente em todo lugar, só precisamos de discernimento e sensibilidade para percebê-lo, e pode ser onde nem imaginamos, mas muito perto de nossos corações.

Deus Pai, obrigado por escolher homens para servir e realizar os teus propósitos e construir uma grande história de amor e redenção. Agradecemos o que tens nos proporcionado através de Jesus e que o Espírito Santo vivifica e nos mantem em comunhão com a tua perfeita vontade. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Quando Deus Vê

Meditação do dia: 20/12/2021

“E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.” (Êx 3.4)

Quando Deus Vê – Já sabemos que Deus é onisciente, portanto ele sabe todas as coisas e também estamos cientes de que não há nada encoberto aos seus olhos, ele tem conhecimento total de tudo. “SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces” (Sl 139.1-4). Para quem procura uma comunhão mais íntima com Deus e desenvolver relacionamentos saudáveis no crescimento espiritual, saber esses atributos maravilhosos de Deus só aumenta a fome e a sede por mais de Deus. Para quem não o conhece suficientemente bem e tem mais medo do que temor e reverencia, a idéia de um Deus grande e Todo-Poderoso, parece assustador, pois ela vai se sentir vigiada o tempo todo. As Sagradas Escrituras fazem uso abundante dessa forma de expressão, atribuindo a Deus características humanas, no caso aqui, “…E vendo o Senhor que se virava para ver…” literalmente isso passaria a idéia de que até momentos anteriores Deus não estava vendo o que Moisés fazia ou pretendia fazer; mas não é o caso, A presença do Senhor estava ali antes mesmo da chegada de Moisés ao local e ele estava ciente de que atrairia a atenção daquele pastor de ovelhas. A essência da verdade ensinada aqui no texto é que o Senhor estava aguardando a atenção intencional de Moisés. Como também isso é verdade com relação a nós em todas as nossas experiencias com ele. Certa ocasião, quando estava na reta final do último ano do seminário, sob forte pressão e decisões importantes a tomar, me vi tomado de angústia e ansiedade de forma tão intensa que aquilo estava me consumindo e drenando as minhas energias. Numa noite daquelas, durante o tempo devocional da noite, recusei-me a ir dormir após o toque de recolher e apagar as luzes, fiquei diante de Deus, empacado, teimoso e disposto a não ficar sem uma resposta; eu orava, chorava, silenciava (tudo isso em absoluto silencio porque os colegas de quarto já estavam dormindo); lá pelas duas horas da manhã, o meu coração ganhou paz, uma paz tão suave, mas profunda e feliz e foi exatamente aí, que discerni, que Deus havia falado ao meu coração e me dado a resposta antes das vinte e três horas. Eu ri da minha estupidez e agitação interior que me privara de ter uma bela noite de sono, descansando no Senhor. Moisés não estava angustiado ou buscando uma resposta; ele estava ocupado demais com suas responsabilidades e mesmo com um fenômeno extraordinário acontecendo perto, ele ainda não atentara para a grandiosidade daquilo. Deus, na sua infinita paciência e misericórdia aguardava uma iniciativa dele, até que ela acontecesse, e aconteceu! Agora que ele estava disposto a verificar de perto, chegara então a hora de saber com que e com quem ele lidava. A nossa pergunta de valor elevado hoje é: Quando foi que realmente resolvemos dar a devida atenção ao propósito divino para nossas vidas? Quando foi que Deus percebeu intenção em nós? Já ouvimos pregadores falando daquele diálogo de Jesus com Pedro após a ressurreição, quando o Mestre lhe perguntou por três vezes se Pedro o amava e a resposta variava até que de fato ele se concentrou no que Jesus realmente estava falando. “Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21.17). Para Pedro foram três vezes… Para o Jason, será quantas vezes? Para você também, quantas vezes? Para o profeta Isaías, foi na primeira vez: “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8).

Obrigado Pai, por seu amor e longanimidade para comigo. Louvado seja o teu santo e poderoso nome, que reflete o teu caráter de santidade e justiça, bondade e acolhimento para comigo e com os meus irmãos, companheiros de caminhada na fé. Queremos seguir as pisadas do Mestre e sermos fiéis e produtivos como bons mordomos de tudo o que tens confiado a nós. receba a nossa consagração e o desejo de discernir muito bem o teu tempo e o teu modo de agires. Oramos com gratidão, em nome de Jesus, o nosso Senhor, amém.

Pr Jason

Qualquer Arbusto Serve

Meditação do dia: 19/12/2021

“E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.” (Êx 3.3)

Qualquer Arbusto Serve – A curiosidade humana é algo que pode lhe render bons frutos no seu trabalho e em praticamente todos os demais setores da vida. Aquele instinto investigativo de querer saber como as coisas acontecem, como funcionam e para que serve tem produzido muito desenvolvimento e progresso para a humanidade. Graças a esses curiosos e inventivos cérebros privilegiados muitas invenções surgiram e tantas outras foram aperfeiçoadas, criando utilidades que facilitam a vida e aumentam a produtividade. Moisés quis saber qual o segredo daquele arbusto não se consumir pelas chamas, e isso o levou a tomar uma iniciativa de ir e verificar de perto; foi aí que ele fez de fato a grande descoberta da sua vida até então. Como escrevemos anteriormente, mais importante do que ter uma visão ou revelação de Deus, é reagir a ela de forma construtiva. Deus estava atraindo a atenção dele, até que de fato ele se inquietasse com aquilo que até ali, lhe parecia um fenômeno natural e no máximo, estranho, um arbusto que queima, queima e não se acaba. As habilidades intuitivas dele lhe diziam que mais cedo ou mais tarde o fogo se apagaria, pois aquele arbusto não teria condições de alimentar a chama indefinidamente. Vou mexer aqui, com o que chamamos de vocação ministerial, ou chamado. Inicialmente é como uma atração no coração e na mente, que ocupa muito do tempo da pessoa e ela tenta racionalizar e ver como atender aquilo sem abrir mão do resto de sua vida, que inclui o trabalho, a família, a igreja local, os sonhos e os planos de carreira. Quando se trata de um chamado específico para dedicação integral, essas tentativas não prevalecerão e a insistência em fazer tudo junto e misturado vai se tornando em fatores de frustração e improdutividade até essa inquietação ser confrontada com uma avaliação séria e o coração aberto diante de Deus. Nos tempos de seminários se dizia que a pessoa chamada por Deus para o ministério, não presta para mais nada; ele faz ou ele faz! Moisés descobriu que aquele fogo na verdade era uma representação visível do Deus Todo Poderoso, que ele conhecia como o Deus de Abraão, Isaque e Israel. Não era a sarça, o arbusto que sustentava a chama, mas sim, Deus! Não havia nada de especial no arbusto, era arbusto mesmo! Então, se era Deus que sustentava a chama, consequentemente qualquer arbusto serviria. Até ele poderia servir para os propósitos divinos, porque não seria ele que sustentaria a vocação e aguentaria a pressão e o peso do ministério, mas Deus sustentaria, sustenta e sustentará. Você, eu e todos nós, por que achamos as vezes que somos alguma coisa, servimos para alguma coisa? Sem a presença de Deus, a chama do Espírito Santo ardendo dentro de nós, quanto tempo acham que resistiríamos? Por que tantos se esgotam, desfacem, desistem ou sucumbem diante da pressão da vida ministerial, familiar, no trabalho e nas sucessivas crises? Se é Deus que sustenta a chama, qualquer arbusto serve, até eu e você! Já fez essa descoberta? Se isso está sendo uma revelação nova para você, ela pode mudar ou impactar sua vida definitivamente, se você reagir construtivamente à nova visão ou revelação que está tendo agora. Não sou eu que sustento a chama, é Deus!!!!

Senhor, meu Deus e Pai; graças te dou, por ter me criado, sustentado e em algum dia me chamado para servir e realizar uma tarefa, que é sim, muito especial, por ser a tua tarefa, a tua obra. Reconheço que não há em mim nada de tão especial, senão a tua graça, a tua vocação e o teu poder operando através de mim, para algum fim proveitoso. Reconheço que não posso sustentar acesa a chama da minha vocação sem o teu poder atuando em mim. Nenhum de nós podemos, por isso pedimos graça e misericórdia pela nossa atitude de arrogância e orgulho, achando que somos nós que fazemos e acontecemos, mas não é, definitivamente nunca foi. Obrigado pelos rios de águas vivas que fluem do interior de todo aquele que crê segundo as Escrituras; pelo poder do Espírito que veio sobre nós no batismo com o Espírito Santo e nos revestiu de poder para sermos testemunhas em toda parte. Graças a Deus pelo seu dom inefável como disse Paulo. O Senhor é Deus de maravilhas e isso nos deixa maravilhados, abençoados e podemos renovar a nossa consagração a ti e ao teu chamado. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Conferindo a Visão

Meditação do dia: 18/12/2021

“E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.” (Êx 3.3)

Conferindo a Visão – Admiro muito essa passagem e já é de muito tempo que leio e medito nela e ainda assim acredito que estou apenas arranhando a superfície de tudo o que ela pode me oferecer. A riqueza espiritual desse texto não é apenas pelo fato de ser a descrição de uma manifestação extraordinária de Deus a uma grande pessoa, com uma vocação especial e um ministério de primeira grandeza. Todo o contexto do acontecimento é de fato interessante, por se tratar de algo que não se encontra no cotidiano e muito menos com muitas pessoas. Foi um evento único para uma pessoa única e para revelar uma experiencia única. Mesmo se tratarmos o texto e a experiencia de Moisés pelo ponto de vista de uma metáfora ou de uma alegoria, ainda assim, é muito grande a lição a ser aprendida e dificilmente absorveremos tudo de uma vez. Moisés estava vendo algo sobrenatural, mas tratava o quadro por uma perspectiva natural, ou seja, ele achava que de alguma forma ou fenômeno, um fogo se acendera espontaneamente naquele arbusto. Isso é parecido com fatos que Deus está produzindo na experiencia de pessoas, mas elas insistem em aceitar tudo como algo natural ou acidental. No caso de Moisés ele percebeu que alguma coisa não permitia a naturalidade dos fatos, afinal, o tempo passava, a chama permanecia intensa, mas o arbusto não se queimava. Dentro do natural acontecia algo sobrenatural e foi isso que chamou a sua atenção. Ele se prontificou a verificar e entender. À princípio ele estava olhando, focado em outras ocupações, mas agora ele resolveu dar atenção àquilo. É uma decisão que tomamos. Podemos continuar com nossa rotina ou podemos parar e conferir o que de fato está acontecendo. Era uma visão muito grande para ser ignorada. O que torna uma visão grande? A sua origem, a sua mensagem ou propósito? Os resultados possíveis? Ou uma combinação de tudo isso? Fomos chamados por Deus para fazermos algo e a importância que atribuímos a isso, valoriza a nossa experiencia. Já de alguém que escreveu sobre esse texto, e ali o escritor assume a visão de Moisés numa comparação ou observação do próprio Moisés se vendo naquela sarça, imaginando que sua vida não era como ela, pois ele ardeu e se consumiu de uma só vez lá no Egito e sua vida acabara por ali mesmo. Claro, é uma interpretação desse autor. O Moisés príncipe, realmente ficara para trás à muito tempo; ali estava o Moisés homem, pastor de ovelhas, trabalhador e pai de família. Deus estava reconstruindo aquela vida de dentro para fora e agora ele começava a ver coisas por um outro ponto de vista. O sobrenatural começava a lhe chamar a atenção. Uma nova fase estava para se iniciar.

Pai agradecemos pelas novas oportunidades que aparecem para cada um de nós, mesmo quando não estávamos buscando isso, ou estamos focando nossa atenção em fatos apenas comuns do nosso dia a dia. Buscamos iluminação divina e sabedoria dos altos céus para fazermos a tua vontade no teu tempo e no teu modo. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Arde Mas Não Consome

Meditação do dia: 17/12/2021

“E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.” (Êx 3.2)

Arde Mas Não Consome – É impressionante apenas imaginar como fora aquela aparição divina num arbusto em pleno deserto. O inusitado em meio à rotina diária para quebrar a sequencia de monotonia. Ainda que a vida no deserto apresente suas peculiaridades, algo naquele dia aconteceu que nada tinha de comum e corriqueiro. Moisés já estava habituado com a vida pastoril, o convívio com o deserto e suas incógnitas. Climas extremos a cada doze horas, paisagens que se mudam constantemente e ainda assim, tudo parece normal. Talvez uma chama de fogo queimando alguma coisa não fosse tão natural de se encontrar, mas fogo é fogo e havendo material para alimentá-lo ele se mantém; ou seja, há uma lógica nisso tudo. O que não era natural observado por Moisés foi que aquela chama se mantinha acesa e o arbusto também se mantinha intacto. Quando é que o natural se torna sobrenatural? Quando é que algo comum, deixa de o ser e se revela inédito ou interessante? Podemos depreender que isso também está ligado ao observador. Quando é que passamos a prestar atenção de fato? Quando é que algo nos desperta e nos convida a mudar o foco? É possível nos habituarmos com o sobrenatural de Deus e das verdades espirituais que elas não mais sejam fantásticas. Podemos nos acomodar com o inusitado e fazer daquilo uma rotina de nossas vidas. Me refiro a deixarmos de apreciar as grandezas de todas as riquezas espirituais tanto na Palavra de Deus, como no seu agir constante na nossa vida e da igreja. Deus sempre estivera presente na vida de Moisés cuidando dele e preparando-o para a grande missão. Naquele dia o encontro seria mais intimista e novos aspectos de Deus precisavam serem conhecidos, mas a princípio não despertou muito interesse em Moisés que continuava focado em sua tarefa ordinária. Mas sua atenção foi exigida, porque ele percebeu que alguma coisa diferente estava acontecendo ali, pois o fogo permanecia e a sarça não se consumia, então algo de especial haveria naquele arbusto. Comparando as coisas, tudo que é finito, mortal e ou simplesmente passageiro, se espera que naturalmente revele os sinais do desgaste e seu fim vai se mostrando. Mas ali, isso não estava acontecendo. Gostaria de pensar com vocês, sobre acontecimentos em nossas vidas diárias que se mostram diferentes e nós, simplesmente custamos a prestar atenção. Deus está chamando nossa atenção, mas ainda estamos focados em nós mesmos ou em nossas ocupações. Os discípulos no Caminho de Emaús, demoraram para perceber que o caminhante ao lado deles era Jesus. “E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? (Lc 24.32). Já parou para pensar se tem algo inédito acontecendo por perto?

Senhor, obrigado por nos chamar a atenção para a direção em que o Senhor está atuando e deseja se revelar a nós. Estamos aqui, com o coração cheio de vontade de conhecer coisas novas e poderosas no Espírito Santo, e elas podem se mostrar pelos caminhos mais simples e comuns segundo a tua determinação e graça. Então, pedimos sabedoria para discernir o teu agir em nós e através de nós. agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Apareceu-lhe o Senhor

Meditação do dia: 16/12/2021

“E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.” (Êx 3.2)

Apareceu-lhe o Senhor – Manifestações de Deus aos seres humanos são sempre misteriosas, maravilhosas e propositais. Não temos como determinar quando e onde isso acontecerá, mas é isso que torna elas tão interessantes. A iniciativa de revelar-se é sempre do Senhor, porque ele é quem tem uma mensagem, uma chamada ou uma posição definida sobre o que quer ou espera da parte da pessoa. Eles fazem parte do contexto da manifestação da graça divina estendida ao homem. Não merecemos, não podemos fazer nada para tê-las ou determina-las. Dependem então da fé, ativa e passiva, porque como receberemos uma revelação ou manifestação de Deus se não acreditamos que ele possa se revelar? Por outro lado, que podemos fazer para que elas aconteçam? Nada, absolutamente nada! Também ao estudarmos essas teofanias, precisamos levar em conta os tempos e as necessidades. Tal quem em investimento financeiro, “lucros passados não garantem rendimentos futuros.” Não é porque houve uma manifestação divina em tal circunstância, que ela se repetirá sempre que tudo estiver alinhado como da vez anterior. Somos conclamados nas páginas das Sagradas escrituras a buscar a Deus e até mesmo fazer isso com muito intenção e vontade, mas é buscar a Deus e não buscar suas manifestações ou revelações. “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6). “Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jr 29.12.13). “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14). Uma revelação da manifestação de Deus é suficiente para modificar para sempre a vida de uma pessoa, qualquer pessoa. Ao cultivar uma vida de fé e piedade a pessoa aprende os caminhos da humildade e da consagração total à vontade de Deus e caso Ele se manifeste de qualquer forma, sempre será uma experiencia maravilhosa e que produzirá bênção e aumentará a comunhão e a proximidade com aquela pessoa. Em sua economia Deus valoriza todas as oportunidades e faz com que todas as coisas tenham propósitos especiais. Nada acontece ao acaso e por acaso. Há uma intencionalidade da parte do Senhor e isso deve nos levar a buscar discernimento sobre a experiencia e o propósito dela. Moisés já tinha uma consciência de vocação para promover a libertação do seu povo do cativeiro egípcio, mas tentou fazer as coisas do seu jeito e com suas próprias estratégias e não deu certo! Nunca dá certo! Não se faz as coisas para Deus do nosso jeito, com a nossa força e para nossos próprios propósitos. Normalmente entre uma experiencia e outra é necessário acontecer um processo de quebrantamento o suficientemente forte ou grande para reduzir a confiança humana e se render ao poder divino. Isso pode ser demorado e doloroso¸ Moisés que o diga; e eu também.

Pai, agradecemos a tua bondade e misericórdia que está sempre estendida para nós, os teus filhos, que precisamos te conhecer mais e melhor até atingirmos a condição de completa rendição e quebrantamento, para sermos úteis ao ti aos teus planos. Agradecemos as tuas manifestações de graça e amor através da tua Palavra e do teu Espírito Santo. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Monte de Deus

Meditação do dia: 15/12/2021

“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.” (Êx 3.1)

O Monte de Deus – Meu amigo e colega de ministério, pastor Zezinho (José Rego do Nascimento Jr), diz que os cristãos estão constantemente no monte: Monte de problemas, Monte de lutas, Monte de comida, Monte de cobertor e alguns no Monte de oração mesmo. Ele não deixa de ter razão, mas de alguma forma a expressão ir ou subir ao monte, ganhou conotação de espiritualidade e em alguns casos até uma áurea mística, como se orar no monte produzisse melhores resultados do que em outros locais. Seguindo o raciocínio de quem responde as orações, que é Deus, isso não faz muita diferença não: “Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.21,24). A questão não é ONDE mas COMO se adora a Deus que verdadeiramente importa. Seguindo nossa meditação nas experiências de Moisés, o seu trabalho com as ovelhas, levando-as ao deserto, também o levou ao monte de Deus, à Horebe. Isso é muito significativo, pois os caminhos de seu labor diário, feito com carinho e responsabilidade, cuidado bem daquilo que estava sob seus cuidados, o levou ao Monte de Deus, ou seja, um lugar onde Deus havia determinado um encontro particular para os dois. Deus está em todo lugar, em qualquer tempo e poderia ter falado com Moisés em qualquer outro local, pois em muitos momentos do seu dia a dia como pastor na solidão do deserto, à sós com os rebanhos, haveria boas possibilidades de comunhão com Deus. Mas foi Deus quem escolheu onde e como ter essa entrevista com ele. A minha pergunta, para mim mesmo e para todos nós, é onde os nossos caminhos estão nos levando? Para o monte de Deus ou para longe da comunhão e intimidade com o Pai. Precisamos nos lembrar que muitos dos nossos trabalhos e ocupações foram portas que Deus nos abriu e através delas tem provido nossas necessidades e abençoado nossas famílias e nos permitido prosperar e nos estabelecer; sendo assim, isso não pode se tornar um instrumento de nos afastar da comunhão com a igreja, com Deus e mesmo com as atividades de servir com os dons e talentos que nos foram dados. Um trabalho que faz mal à sua fé, à sua intimidade com Deus e o afasta daquilo que é primordial na sua vida, deve ser evitado, substituído ou até abandonado. Nosso trabalho também é culto ao nosso Deus e por mais importante que ele seja, não pode concorrer e nem se interpor; pode se tornar um princípio de idolatria. Sem contar que todas as pessoas chamadas por Deus para realizar uma missão no seu reino, estavam trabalhando e são sempre pessoas ocupadas. Pense nisso!

Obrigado Senhor, pelo nosso trabalho e pela oportunidade que ele nos dá de conhecer melhor as nossas potencialidades e assim servir com qualidade e excelência. Consagramos a ti todas as nossas atividades, porque elas devem glorificar o teu santo nome e servir às pessoas e construir valores que transformam situações. Somos gratos por tudo e por cada oportunidade que temos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Para Onde Levar o Rebanho

Meditação do dia: 14/12/2021

“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.” (Êx 3.1)

Para Onde Levar o Rebanho – Aprendendo com a vida pastoril de diversos personagens da Bíblia, desde Abel, passando por Abraão e seus descendentes, até o Rei Davi e muitos outros depois, temos muitas lições preciosas que podemos aprender em nossa caminhada de fé. As pessoas precisam de cuidados e atenção tanto quanto um rebanho de ovelhas sob os cuidados de um pastor de ovelhas. Em textos sagrados o próprio Senhor Deus utiliza dessa figura para falar de seu relacionamento com os seres humanos. “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl 100.3). Um dos mais preciosos e profundos ensinamentos de Senhor Jesus foi sobre ele ser o bom pastor e nós sermos as suas ovelhas pela qual ele deu a sua vida, descrito no Evangelho de João, no capítulo dez. Ele também se apresentou como sendo o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), numa alusão ao sacrifício expiatório simbolizado desde a instituição da Páscoa hebraica, quando da saída do Egito. Aqui, Moisés está apascentando o rebanho de seu sogro, já em fase final de aprendizagem e preparo para assumir outro rebanho, maior e mais complexo para conduzi-lo até a terra prometida. Os pastores daquela época, como no caso de Moisés, que habitava uma região desértica e com grande escassez de recursos de água e pastagens, se viam na obrigação de percorrerem grandes distancias, correndo enormes riscos em busca de melhores condições para cuidarem de seus rebanhos. Moisés atravessou um deserto para alcançar alguma pastagem e fontes de águas que oferecesse a segurança necessária para o rebanho. Assim foi que ele chegou até Horebe, um monte que se tornou um lugar sagrado para ele e para o povo que ele libertaria do Egito. Acredito que uma boa lição para nós aqui, se trata de ver como o nosso trabalho deve nos conduzir a experiencias e a lugares onde podemos crescer no nosso relacionamento com Deus. Os propósitos eternos de cunho espiritual quase sempre aparecem mesclados nas atividades naturais e do dia a dia; se a pessoa tiver sensibilidade e capacidade de discernir quando uma nova revelação está lhe aparecendo, ele pode decidir qual será o momento certo para permitir que a nova visão encha sua mente e coração e até mesmo, se ela deve tomar um lugar maior na vida e nas prioridades até então. Podemos perceber que nada é para sempre na vida terrena, e as etapas se sucedem; quando uma termina, precisamos estar abertos para receber a próxima e dedicar-lhe o nosso melhor. Depois de quarenta anos no palácio real no Egito, Moisés foi conduzido para uma nova etapa sem luxos, sem proteções e com grandes riscos e muita aprendizagem. Provavelmente ele inicialmente não via nenhuma ligação entre aquilo e a sua vocação, mas os caminhos o levaram a um novo encontro com sua chamada. Para servir a Deus de verdade é preciso pertencer a Deus de verdade e estar comprometido com os valores que Deus considera importantes. O trabalho de Moisés o levou a um encontro especial e novas oportunidades apareciam. Todo pastor de igreja precisa entender que o seu trabalho deve conduzir a ele mesmo e ao seu rebanho a algum lugar onde a presença de Deus fará diferença. Trabalho espiritual é prática e prático, não pode ser teórico e dissociado da vida.

Graças a Deus que nos chama e nos capacita a seu modo e no seu tempo, nos guiando para onde ele próprio e a sua graça irá nos proporcionar grandes experiencias e oportunidades de sermos abençoados e ajudar o rebanho a renovar a sua consagração e aproximar mais ainda de Deus, em Cristo Jesus, em nome de quem oramos agradecidos, amém.

Pr Jason

Moisés Apscentava

Meditação do dia: 13/12/2021

“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.” (Êx 3.1)

Moisés Apascentava – Apascentar é um ofício que se aprende e certamente não dá para aprender só na teoria; ele exige relacionamento entre o pastor e o rebanho para gerar confiança e reciprocidade. É verdade que o modo brasileiro de pecuária em quase todas as espécies, é um tanto diferente dos sistemas do oriente e até mesmo da Europa. Aqui, lidamos com climas bem mais favoráveis e abundancia de pastagens e águas, o sistema de propriedades e fazendas cercadas e protegidas, permitem que apenas se solte os animais e os recolham posteriormente para o curral onde passam à noite e em muitos casos, nem isso é necessário. Então toda a nossa vivencia pastoral não pode ter comparação com aquela atividade descrita nos textos bíblicos do passado. Também pela dimensão continental do país, e grande parte da população ser urbana, uma grande maioria nem mesmo conhecem animais ou tem vivencia com tais práticas. Moisés também não tinha nenhuma experiencia nessa área, pois fora criado com a família real egípcia e esses trabalhos não fazem parte da rotina dos nobres. Foi ao chegar em Midiã, agora sem proteção, sem garantias e tendo que recomeçar sua vida, veio-lhe a oportunidade de servir com pastor para o rebanho de seu sogro. Posso imaginar que o aprendizado não foi fácil, mas ele aprendeu e certamente o aprendizado lhe seria muito útil na próxima etapa de sua vida e ministério. Não se iludam com a simplicidade generalizada das ovelhas; elas são essencialmente simples e dóceis, mas podem apresentar comportamentos difíceis e que exigirá muita dedicação e perícia do seu pastor. Assim também são as pessoas em necessidade. Em grupos, umas influenciam as outras e isso produz um comportamento de “manada” – assim que uma lidera uma aventura, o rebanho todo tem a tendência de seguir a líder. Outro detalhe muito relevante na história de Moisés é que ele apascentava um rebanho que não era seu, e nem tinha perspectiva de ter seu próprio rebanho; ele tinha convicção do seu chamado e não seria ali que firmaria raízes. Seu trabalho era um exercício de aprendizado. Deus o estava preparando para um futuro trabalho e aquela etapa era muito necessária. Fica-nos a indagação sobre a consciência que temos do nosso papel e do nosso lugar no projeto de Deus para essa época e se há novas etapas para as quais precisamos estar preparados. Uma chave de sabedoria ensina que precisamos estar preparados para o lugar para onde Deus pretende nos conduzir, pois onde estamos já está consolidado. Então o segrego parece ser, não desanimar e nem se desatualizar.

Obrigado Senhor pelo dia de hoje e pelos desafios que ele trará, para que possamos estar bem ligados aos teus planos e à tua vontade para conosco. Agradecemos o cuidado em nos capacitar para cada uma das etapas que teremos pela frente e assim, somos preparados para sempre sermos vencedores. Te agradecemos por investir em nossas vidas. Oramos com gratidão, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Condição Humana Diante de Deus

Meditação do dia: 12/12/2021

“E viu Deus os filhos de Israel, e atentou Deus para a sua condição.” (Êx 2.25)

A Condição Humana Diante de Deus – Eu sou daqueles que escolho ver o copo meio cheio e não meio vazio. Ou seja, sou mais otimista do que pessimista e também me disciplino para ser moderado nas minhas escolhas e práticas, sendo assim, ser realista levemente inclinado para o otimismo me faz muito bem. Como uma pessoa de fé acredito mesmo quando não tenho muitos elementos para validar. Até mesmo nas relações humanas, como pastor eu procuro dar uma oportunidade à mais, ainda que as vezes aconselhado a não fazê-lo. Acredito que uma pessoa é o que é até o dia em que resolve deixar de ser. “Tu, pois, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; e, quanto à impiedade do ímpio, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua impiedade; nem o justo poderá viver pela sua justiça no dia em que pecar. (Ez 33.12). Escrevendo sob a condição humana diante de Deus, devemos levar em consideração que ela já foi melhor, privilegiada originalmente e se deteriorou por iniciativa do homem e que da parte de Deus ele manteve o vínculo de amor e redenção. Todo o potencial de desenvolvimento pessoal da humanidade lhe veio como semente; ele deveria semear e colher e com a capacidade de armazenar não precisaria reaprender tudo da estaca zero; isso faria um crescimento exponencial e o desenvolvimento seria excelente. O fator que foi alterado produziu um retardamento na compreensão e no julgamento das experiencias de forma que tanto coletiva quando individualmente, temos visto historicamente voltando a práticas e erros já cometidos por gerações anteriores. É aquela máxima das ciências exatas: fazendo a operação da mesma forma e esperando resultados diferentes. Se formos pensar em desenvolvimento e progresso nas ciências e tecnologias para gerar riquezas e utilidades facilitadoras, percebemos que desde que o mundo é mundo e o homem está aqui, todos os recursos necessários e suficientes para a raça, está aqui, foi criada e não se alterou até hoje, de forma que ainda estamos fazendo descobertas, novas utilidades para insumos já conhecidos e tudo sempre esteve aqui. Por exemplo: Energia elétrica acessível ao consumo humano foi com Nikola Tesla (1856-1943). Petróleo como combustível foi à partir do século XIX. Todas as descobertas e as invenções à partir daí, indica que os recursos são oriundos e para utilização para o bem e o progresso de todos. Nem o conhecimento humano e nem a fé e a devoção deveriam ficar em lados opostos ou andando por caminhos paralelos sem nunca se cruzarem, pois o ser humano é integral e assim deveria ser tratado. O progresso e o bem-estar de uns não precisa ser feito às custas do sacrifício e a exploração dos outros. Uma palavra agora muito feia e não mais bem vista e nem ouvida é PECADO. Esse sim, é um fator desestabilizador dos relacionamentos entre os humanos. O pecado é o egoísmo em ação e é altamente destrutivo. Quanto mais andamos para longe de Deus e da sua maneira de governar, mais nos aproximamos do nosso próprio abismo de destruição e corrupção. “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3.10-12). Precisamos nos converter e nos manter convertidos. Esse é o caminho da salvação.

Deus, como um pai amoroso o Senhor continua acreditando e investindo no homem como a obra prima da tua criação. Graças ao teu amor misericordioso podemos ter esperança e viver nessa fé de que há redenção abundante em Cristo Jesus para todos aqueles que crerem na mensagem da salvação, que é uma pessoa e não um código de ética e regras difíceis de serem cumpridas e guardadas. Os teus mandamentos não são pesados e nem impossíveis, justamente por causa do Espírito Santo que nos vivifica e torna relevante a fé em Cristo. Obrigado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason