Pentecostes – A Revelação de Deus Espírito Santo

Meditação do dia: 15/01/2022

“E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êx 3.12)

Pentecostes – A Revelação de Deus Espírito Santo – Consumada a obra do Calvário, o Senhor Jesus é poderosamente levantado dentre os mortos e retorna ao seu lugar de origem junto ao Pai, revestido de todo o poder e glória. Jesus se aproximou deles e disse: “Toda a autoridade no céu e na terra me foi dada (Mt 28.18). Por isso Deus o elevou ao lugar de mais alta honra e lhe deu o nome que está acima de todos os nomes, para que, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua declare que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai (Fp 2.9-11). Agora era a hora de Jesus cumprir sua própria promessa aos discípulos. Mas, na verdade, é melhor para vocês que eu vá, pois, se eu não for, o Encorajador não virá. Se eu for, eu o enviarei a vocês (Jo 16.7). Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes a seguinte ordem: Não saiam de Jerusalém até o Pai enviar a promessa, conforme eu lhes disse antes. João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo (At 1.4,5). No Pentecostes está o terceiro e último evento da divina revelação. O Espírito que virá Ele é o Outro Consolador, igual ao Senhor em divindade, ainda que distinto em pessoa. É Deus, o Espírito. Jesus preparou os discípulos para o grande acontecimento, avisando-os para se dirigirem para Jerusalém e ali aguardarem a vinda do Espírito Santo. Agora, envio a vocês a promessa de meu Pai. Mas fiquem na cidade até que sejam revestidos do poder do céu (Lc 24.49). Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes a seguinte ordem: Não saiam de Jerusalém até o Pai enviar a promessa, conforme eu lhes disse antes. João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo. Vocês receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em toda parte: em Jerusalém, em toda a Judeia, em Samaria e nos lugares mais distantes da terra (At 1.4,5,8). No dia de Pentecostes cumpriu-se a gloriosa promessa: No dia de Pentecostes, todos estavam reunidos num só lugar. De repente, veio do céu um som como o de um poderoso vendaval e encheu a casa onde estavam sentados. Então surgiu algo semelhante a chamas ou línguas de fogo que pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os habilitava (At 2.1-4).  Atentemos para o fenômeno; assim como aconteceu no Sinai e no Calvário, temos no Pentecostes um fato histórico e uma benção consequente. O fato histórico, o evento, compreende o momento da chegada do Espírito Sato com os fenômenos sobrenaturais verificados: som como de vento veemente e impetuoso, sinais, línguas como que de fogo.  Fenômenos sobrenaturais estiveram assim também presentes no Sinai e no Calvário, mas tinham um caráter precário, simplesmente acidentais. Acompanharam a vinda do Espírito Santo como ocorrera com a de Deus, o Pai, e do Filho, emprestando aos eventos um indício de que alguma coisa transcendente à nossa compreensão e de importância e consequências eternas havia ocorrido. Mas eram transitórios, terminaram com o evento mesmo; não se repetiriam. Assim pentecostes, como evento histórico, como ocasião da chegada do Espírito Santo para inaugurar o ministério da sua dispensação, não mais se repete. Isso é por demais evidente; daí o seu caráter histórico. Mas Pentecostes não se resume no fato histórico. Trouxe uma consequência, a sua razão de ser. Deixou uma bênção permanente: Santificação e revestimento de poder para o serviço. Vocês receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em toda parte: em Jerusalém, em toda a Judeia, em Samaria e nos lugares mais distantes da terra (At 1.8). A unção maravilhosa que nos capacita a viver em santidade, quebrantados diante do Senhor, testemunhando efetivamente de Jesus.  Essa bênção não ficou no dia de Pentecostes. Não foi dada somente aos cento e vinte do Cenáculo; ela pertence, como patrimônio, a tantos quantos receberem a graça salvadora. Esse é o ensino da Palavra de Deus. Pedro respondeu: Vocês devem se arrepender, para o perdão de seus pecados, e cada um deve ser batizado em nome de Jesus Cristo. Então receberão a dádiva do Espírito Santo. Essa promessa é para vocês, para seus filhos e para os que estão longe, isto é, para todos que forem chamados pelo Senhor, nosso Deus (At 2.38,39). Agradecemos a Deus pela vida de pessoas maravilhosas e cheias do Espírito Santo e grandes mestres, como o Pastor José Rego do Nascimento, um dos nossos pioneiros. Essas três últimas meditações são adaptadas do Livro “Calvário e Pentecoste.” É também uma espécie de homenagem nossa Ormiban (Ordem de Ministros Batistas Nacionais), que completa seus primeiros 50 anos.

Obrigado Senhor, pelos nossos pioneiros e pelos valores de fé e prática que viveram e nos legaram. Glorificamos o teu santo nome por eles e pelo trabalho que fizeram e do qual somos parceiros e continuístas. Pedimos a sabedoria e a unção do Espírito Santo que pairou sobre a vida deles e desejamos seguir cheios da graça e desse poder renovador, até o dia da tua volta, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Calvário – A Revelação de Deus Filho

Meditação do dia: 14/01/2022

“E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êx 3.12)

Calvário – A Revelação de Deus Filho“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Gl 4.4,5). Deus tinha um plano para o povo de Israel: Ser o veículo por meio do qual o Senhor alcançaria os demais povos para a salvação.Jesus é a universal provisão redentora de Deus. Não somente para o povo escolhido, mas para todo o mundo, sem distinção alguma. “Pois todos vocês são filhos de Deus por meio da fé em Cristo Jesus. Todos que foram unidos com Cristo no batismo se revestiram de Cristo. Não há mais judeu nem gentio, escravo nem livre, homem nem mulher, pois todos vocês são um em Cristo Jesus. E agora que pertencem a Cristo, são verdadeiros filhos de Abraão, herdeiros dele segundo a promessa de Deus (Gl 3.26-29). O feito redentor foi realizado no Calvário. A cruz foi o receptáculo do mais estranho e transcendente dos atos de Deus, pois nela, Deus o Filho se ofertou para o mundo hóstia única e eterna. Porque, mediante essa única oferta, ele tornou perfeitos para sempre os que estão sendo santificados (Hb 10.14). Atentemos para o fenômeno do Calvário, um fato histórico, tal qual o do Sinai. No Calvário há um fato histórico e uma bênção consequente. O evento histórico compreende o momento mesmo da oferta, crucificação e morte do Senhor Jesus, com todos os acontecimentos circunstantes, naturais e sobrenaturais. O ritual do condenado levando o madeiro, o despojamento das roupas pelos soldados romanos, a fixação do réu na cruz, que é então firmada e deixada tempo suficiente para provocar a morte da vítima. Eis aí o evento e é claro que tal acontecimento não mais se repete. Pois Cristo também sofreu por nossos pecados, de uma vez por todas. Embora nunca tenha pecado, morreu pelos pecadores a fim de conduzi-los a Deus. Sofreu morte física, mas foi ressuscitado pelo Espírito (I Pe 3.18). O Calvário não se resume no fato histórico, pois há uma bênção consequente que nos legou.Todos sabemos: Redenção para todos os que crerem. Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). Todas as grandes revelações bíblicas são notáveis e importantes, e apontavam para o Calvário, onde tudo se consumou. Assim como é importante conhecer a Deus, como revelado no Sinai, também não se pode abrir mão de conhecer a Deus como revelado no Calvário, e muito menos no Pentecostes. Como dizemos: Nada foi revelado de uma vez e nem de uma vez por todas.

Obrigado meu Deus e Pai, por se mostrar amoroso e compassivo para com cada um de nós. Graças, por abrir os olhos do nosso entendimento e nos permitir te conhecer mais e melhor. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Monte Sinal – A Revelação de Deus Pai

Meditação do dia: 13/01/2022

“E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êx 3.12)

MONTE SINAI – A REVELAÇÃO DE DEUS PAI – Vamos abordar aqui, uma questão doutrinária, mas também histórica, pois desde a manifestação de Deus à Moisés naquela sarça ardente, antes da libertação dos filhos de Israel do cativeiro egípcio, até um próximo encontro no mesmo Sinai, e o futuro longo e promissor de Israel como povo escolhido, até mesmo a vinda do Messias e seu sacrifício definitivo lá na cruz, e a chegada do que chamamos de “Era da Graça,” ou o tempo da Igreja, começando com o “Dia de Pentecostes,” tudo tem à ver conosco e com as bênçãos subsequente, às promessas da vinda do Espírito Santo e o poder prometido para essa igreja realizar o seu trabalho, ou como queira: A Grande Comissão. Como sou Batista de Renovação Espiritual, é de se esperar que acredito no que muitos chamam de “segunda bênção”, ou a atualidade dos dons espirituais. Se bem que hoje, já estávamos com dúvidas sobre a primeira bênção; já que temos mais gente convencida do que convertida dentro das nossas igrejas. Deixa prá lá. Após a libertação do povo de Israel do jugo da escravidão no Egito, Moisés, orientado por Deus com os sinais da coluna de nuvem, de dia, e da coluna de fogo, de noite, guiou o povo em direção ao Monte Sinai, palco da primeira e sobrenatural manifestação da divindade. O Senhor vai se manifestar diretamente a Israel; esta é uma cena memorável. O povo é ordenado a se purificar em preparação de três dias para uma visitação sobrenatural. Eis a descrição do que aconteceu: O monte Sinai estava todo coberto de fumaça, pois o Senhor havia descido em forma de fogo. Nuvens de fumaça subiam ao céu, como de uma imensa fornalha, e todo o monte tremia violentamente. Enquanto o barulho da trombeta aumentava, Moisés falava e Deus respondia com voz de trovão. O Senhor desceu sobre o topo do Sinai e chamou Moisés para o alto do monte, e ele subiu (Ex 19.18-20). Moisés sobe ao Monte e recebe das mãos do Senhor as duas tábuas contendo os mandamentos. Também nessa permanência de quarenta dias na presença do Senhor ele recebe oralmente a Lei pormenorizada e as instruções para a construção do tabernáculo e da arca da aliança. Eis o evento do Sinai com as suas duas partes bem distintas e definidas: Primeiro, o evento em si, o fato histórico: O momento que marcou a vinda especial do Senhor, com fogo, trovões e tremor do monte. Segundo, a consequente dádiva da lei. O fato histórico realizou-se no dia e não mais se repete. A dádiva da lei, essa continuou como patrimônio de bênçãos para os israelitas, não somente daqueles que assistiram ao ato, mas de igual modo para as gerações futuras. O Sinai, como símbolo dessa manifestação e revelação divina, nunca mais se repetiu ou se repetirá, é fato histórico, mas a Lei e sua validade como Palavra de Deus, é permanente e compõe o todo da revelação soberana de Deus, que tanto tem abençoado o povo de Deus. Amanhã, falaremos sobre o Calvário, com seu fato histórico e seu legado espiritual eterno, como a grande revelação de Deus, o Filho.

Senhor, obrigado por conceder aos teus filhos, a graça de participarmos da tua santidade e grandiosidade, recebendo a revelação de quem verdadeiramente és. Somos gratos por ter previdente cuidado em não permitir que qualquer detalhe nos faltasse sobre os teus planos e o teu caráter santo. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Monte Sinai

Meditação do dia: 12/01/2022

“E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êx 3.12)

Monte Sinai – Nos idos dos anos 70 do século XX, muito da liturgia dos cultos evangélicos ainda eram muito conservadores, mesmo entre os pentecostais e renovados, que sempre foram mais informais, menos litúrgicos do que as denominações conservadoras. Utilizavam-se hinários, e aquilo era o parâmetro de música sacra; fora isso, as composições alternativas tinham cunho estritamente bíblico, para não incorrerem em profanação. Nos cultos “corinhos” ou cânticos avulsos eram mais para preencher um pequeno espaço ou intervalo entre um ato e outro. Um dos primeiros que me lembro ter aprendido, já que me converti em julho de 1976, foi um que dizia: “Foi lá no Monte Sinai, que o nosso Deus com Moisés falava. Quando ele, desceu do Monte, não sabia que o seu rosto brilhava! Brilhava, brilhava, o seu rosto brilhava; foi lá no cume do Monte Sinai, que o nosso Deus com Moisés falava! Deixa a glória de Deus brilhar…” “Deus é mais glorificado em nós quando somos mais satisfeitos n’Ele.” Uma verdade central e crucial da fé cristã é que Deus nos criou para a sua glória! O Objetivo de Deus à cada fase da criação e salvação é magnificar a sua glória. É possível magnificá-lo com um microscópio ou com um telescópio. Deus criou o universo para magnificar a sua glória da forma como um telescópio magnifica os astros. Tudo o que Ele faz em nossa salvação Ele o faz com a intenção de magnificar a glória da sua graça desta forma. A cada passo a Bíblia diz que Deus faz estas coisas, através de Cristo, para expor e magnificar a sua glória. A Bíblia diz que é possível a todo cristão ver a glória do Senhor. De fato, Deus diz que irá revelar a Sua glória a todos que O buscarem para vê-la. “Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” (Jo 11.40). Por que nos é importante ver e compreender a glória de Deus? É porque a revelação da Sua glória tem o objetivo de equipar o povo para as tempestades da vida. Segundo Paulo, tal revelação da parte de Deus tem propósitos de edificação espiritual para nossas vidas como igreja. “Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados” (At 20.32). O que é exatamente a glória de Deus? Não é uma manifestação física, ainda que alguns cristãos pensem que seja. Não é um sentimento de êxtase que o toma ou uma luz sobrenatural que irrompe. Em termos simples, a glória de Deus é uma revelação da Sua natureza e atributos. Quando o Senhor escolhe nos mostrar a Sua glória, isso é revelação de o quanto Ele quer ser conhecido por nós.

Somos gratos, Senhor pela manifestação de sua glória sobre as nossas vidas e nos permitir te conhecer através da tua Palavra e do Espírito Santo, que habitando em nós, mostra o quanto o Senhor é fiel e maravilhoso. Te conhecer é sem dúvida alguma a mais extraordinária jornada dessa vida. Agradecemos por essa jornada, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Sinais e Evidencias

Meditação do dia: 11/01/2022

“E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êx 3.12)

Sinais e Evidencias – Os sinais se tornaram parte importante do relacionamento do povo de Deus, como confirmação, garantia, prova e outras possibilidades mais. Do lado divino, ele é fiel e correto quando empenha sua palavra ou faz uma promessa. A questão toda está do lado humano, que devido a sua fragilidade, se faz necessário dar garantias e ou exigir tais garantias, até mesmo de Deus. Em muitas situações, como essa de Moisés aqui, foi o próprio Senhor Deus que deu voluntariamente sua palavra de garantia, confirmando a vocação de Moisés e o êxito de seu trabalho. Encontramos evidencias disso por toda a Escritura e sendo assim, não há porque duvidar de que o Senhor não se irrita ou menospreza a fé de quem pede alguma garantia ou sinal. É certo que o justo vive da fé, e sabemos que podemos ir crescendo e desenvolvendo nossas aptidões, à medida que caminhamos com Deus. E dito nas Escrituras nada é dito de uma vez e nem de uma vez por todas; a revelação é sempre progressiva, acompanhado também a capacidade humana de absorção de experiencias. Deus se basta a si mesmo, ou seja, ele é completamente pleno em si mesmo, não lhe falta nada, não precisa de mais nada para se realizar, satisfazer em alguma coisa, pois Deus tem tem necessidades. “Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas” (At 17.25). A maior e mais compreensiva expressão da devoção humana é amar a Deus e servi-lo com devoção voluntária, se permitindo agrada-lo plenamente. Serviço, fazer coisas para Deus não é uma grande expressão de amor, pois é resultado de alguma forma de nossas capacidades e tudo o que temos, já veio dele. Por isso somos tão instigados a fazer coisas para Deus, fazer, fazer e fazer… Isso precisa ser fruto e não obras, é resposta de amor e contemplação.

Quero agradecer a Deus e aos amados irmãos pela paciência, nesses dias iniciais de Janeiro, no último dia dez, testamos positivos para Covid, a Tania e eu e nem pudemos viajar como programado no dia onze. Fiquei incapaz de concentrar e escrever as meditações e só hoje estou recomeçando, ainda muito lentamente, mas já é um motivo de gratidão poder fazer alguma coisa. Deus abençoe a todos e obrigado pelas orações.

Senhor, obrigado pela vida e pelas oportunidades de viver na tua presença e para a tua glória. Em nome de Jesus, amém.

P Jason

Presença Confirmada

Meditação do dia: 10/01/2022

“E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êx 3.12)

Presença Confirmada – Voltar ao Egito!!! Conversar e negociar uma libertação dos hebreus com Faraó!!! Convencer os próprios hebreus que seria ele o libertador!!! Guiar uma multidão por um deserto até chegar à Canaã!!! Esses seriam apenas as vias simples de operações muito mais complexas dessa grande missão. Podemos nos identificar com Moisés é também concluirmos que seria uma tarefa muito grande, de muita responsabilidade e inúmeros obstáculos a serem superados. Sem contar os imprevistos, que sempre aparecem. É muito provável que a maioria de nós concordemos que é uma bênção o fato de Deus não nos contar ou mostrar a jornada inteira antecipadamente. Primeiro, porque seria satisfazer uma mera curiosidade pessoal, sem muita utilidade prática; segundo, porque o futuro insiste em permanecer no futuro e só se revela pouco a pouco e imediatamente se transforma de presente em passado e já era, já se foi, virou história. Também, há variáveis que não estão sob nosso controle para contorna-los e isso poderia complicar ainda mais as decisões. A melhor alternativa seria e é, deixar nas mãos de Deus, que pode muito bem lidar com tudo isso sem alterar seus planos. O mais significativo de tudo isso é a confirmação do próprio Senhor Deus, que se faria presente o tempo todo e estaria com Moisés, estará conosco e sabemos que essa presença fez, faz e sempre fará toda a diferença. As experiencias individuais ou coletivas de olvidar-se da presença divina, não foram boas as lembranças que ficaram. Caim e posteriormente sua descendência que escolheram se desenvolver riscando Deus de suas vidas, não deu e boas coisas. A sociedade antediluviana, fizeram escolhas nas quais não cabiam o temor e nem a presença de Deus e com perdão do trocadilho, se afogaram definitivamente. O mesmo se diz da sociedade pós-diluviana, mais especificamente no episódio da Torre de Babel deu tudo em confusão. O próprio Israel nos tempos dos juízes e de Elias e no cativeiro babilônico… exemplos nunca faltaram e podemos aprender com eles. Deus disse a Moisés que sua presença iria com ele e poderia confirmar isso com uma antecipação, que eles passariam por aquele Monte e ali serviriam a Deus. Quando Jesus falou sobre a grande comissão, que é a grande tarefa da Nova Aliança, também afirmou e garantiu a sua presença conosco. “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.20). Na prática, a tarefa ainda continua grande, maior do que a nossa capacidade, maior que as nossas habilidades e então o segredo é manter o nosso olhar focado nas mãos poderosas do Senhor nosso Deus e na sua face bondosa. Trabalharmos em comunhão e parceria com ele e uns com os outros, em unidade e cooperação. Como no episódio da sarça ardente, não seremos nós que sustentaremos a chama do poder e da graça de Deus, mas o próprio Senhor é que sustenta a nós e a sua obra. Sua presença está confirmada conosco do começo ao fim.

Obrigado Senhor, por tua imensa bondade e misericórdia para conosco, todos os dias de nossas vidas. Reconhecemos a tua presença como essencial para o sucesso na missão de salvar vidas e abençoar pessoas. Pedimos ajuda ao Espírito Santo para nos capacitar com sensibilidade e discernimento da tua presença e assim cooperarmos com Deus e com os irmãos que estão também empenhados no servir e glorificar ao Deus Todo-Poderoso. Em nome de Jesus, oramos com gratidão, amém.

Pr Jason

Falando Com Deus

Meditação do dia: 09/01/2022

“Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Êx 3.11)

Falando Com Deus – A oração é um diálogo com Deus. Deve ser diálogo, as duas partes devem se comunicar. Também é importante que a oração aconteça num ambiente de fé, senão será um mero exercício de religiosidade e obrigação mística. Temos defendido nessas meditações ao longo dos dias que escrevemos, que a vida cristã não é religião e sim um relacionamento com Deus. Adão falava com Deus antes da queda e depois também, embora o distanciamento foi se tornando gradativo e com as gerações se sucedendo, a comunhão foi se tornando mais esparsa a cada tempo. Enos iniciou a adoração pública e a invocação a Deus, e isso nos permite deduzir intimidade no relacionamento. Enoque foi um homem notável e andou com Deus e agradou a Ele de tal forma que o levou para si. Noé teve bom relacionamento com Deus e ouviu as instruções com precisão e foi obediente em tudo até concluir seu trabalho. Abraão foi chamado e conhecido como amigo de Deus, cresceu muito na sua intimidade com a sua fé herdou promessas grandes e maravilhosas. Podemos repetir a lista com Isaque, Jacó, José, e até chegarmos na igreja na Nova Aliança e aos dias atuais. A minha idéia na condução da linha de pensamento hoje, está num tipo de relacionamento de comunhão e aproximação de Deus, onde “falar com Deus” venha a significar até um pouco mais do que “oração.” Ao perceber a dificuldade, Moisés falou com Deus sobre suas limitações e incapacidades. Isso difere do viés religioso clichê, onde a praxe é falar com muita gente, de muitos modos, menos com Deus. Sem querer criticar, mas já criticando, as chamadas mídias e redes sociais se tornaram o fórum onde as pessoas entram para desabafar suas frustrações e expor suas mágoas e fazer reivindicações. Nada contra as redes sociais, são instrumentos com relevância, mas elas não podem produzir paz e conforto espiritual para uma alma angustiada e alquebradas sob o peso de uma responsabilidade vocacional. No nosso treinamento teológico e ministerial, fomos desafiados a viver pela fé sem contrair dívidas e contar nossas necessidades apenas para Deus em oração; me lembro muito dos sufocos e apertos, mas também da alegria de ver a provisão divina chegando precisa e na quantia certa por caminhos que só a graça do Senhor para produzir. Isso me acompanha pelos caminhos do ministério e sou muito grato àquele treinamento e a desafio de confiar naquele que nos chama. Grandes homens da história da igreja sempre foram adeptos dessa prática, de só falar com Deus sobre suas necessidades e Deus nunca falhou com nenhum deles. Não falhará contigo e nem comigo.

Obrigado, Senhor por estar sempre atento às orações dos seus filhos e por se importar com aquilo que nos afeta. Podemos contar ao Senhor as nossas dores, nossas dúvidas e chorar diante de ti, certos de que estamos no lugar certo e na pessoa certa. Somos gratos por termos um Deus grande e poderoso que pode todas as coisas e conhece tudo a nosso respeito. O Senhor nos ama e nos acolhe em Cristo, suprindo com abundancia todas as nossas necessidades, sempre e obrigado por isso. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Tamanho da Tarefa

Meditação do dia: 08/01/2022

“Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Êx 3.11)

O Tamanho da Tarefa – Nossa fé nos leva a confiar plenamente que o Deus a quem servimos é grande, poderoso, aliás, Todo-Poderoso, infinitamente sábio e não conhece limites, Ele é simplesmente Deus. Sua perfeição se estende por tudo que é aspecto que possamos imaginar e outro tanto que não é possível mensurar humanamente. Podemos nos contentar pela fé com o já revelado a nós, como expressado por Ele. “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Co 2.9). também aprecio a citação de Dt 29.29 que diz: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. Com isso em mente, podemos estar certos de que tudo que Deus faz é grande, em tamanho, importância, usabilidade, poder e glória; uma coisa ou outra ou todas juntas. É de se esperar que as tarefas e missões dadas por Deus são equivalentes aos seus atos e nunca serão pequenas. Cabe aqui, a reflexão sobre o ponto de vista e o exercício da fé de cada pessoa, pois isso é refletido pela intimidade e comunhão com o Senhor. Quero dizer, que podemos ver as tarefas como grandes demais para conseguirmos realiza-las, porque reconhecemos nossa pequenez e fragilidade; mas também podemos ver como será glorioso o mover de Deus ao nos ajudar a realizar a tarefa, porque já conhecemos o seu caráter e sabemos que Deus não nos dá ordens absurdas e nem impossíveis de serem realizadas. Ninguém é salvo ou chamado para fracassar no e ficar no meio do caminho. Até Balaão, um profeta de caráter duvidoso, compreendeu esse princípio: “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Nm 23.19). Na minha singela compreensão, aprender a lição da sarça que arde e não se consome é muito útil na vida prática nossa, pois quem sustenta a chama é Deus e não a sarça, sendo assim então, qualquer arbusto serve. É Deus quem chamou? É dele a ordem e a missão? Então abra o coração, descanse sua alma e comtemple o agir do Senhor. Pouco tempo depois, Moisés estava dizendo ao povo: Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis (Ex 14.13,14). O rei Josafá, muitos anos depois também teve a sua experiencia: “Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco” (2 Cr 20.17).  Nossa lição de hoje é compreender e aceitar que a obra de Deus, é de Deus mesmo, é grande e além da nossa compreensão, mas não além da nossa fé e obediência. Ou cremos e assumimos, ou descremos e fracassamos por antecipação.

Senhor, Todo-Poderoso e ao mesmo tempo, meu Pai! Graças te dou, por saber muito mais quem o Senhor é, do que propriamente eu sou. Posso concordar com Paulo que disse que podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. Somos privilegiados de sermos chamados para participar de um projeto tão grande,  além da nossa capacidade de compreender, mas não além da nossa capacidade de crer e confiar na manifestação do teu poder e graça. Eis-nos aqui, hoje e todos os dias, para servir e glorificar a ti com a nossa vida. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Quem Sou Eu?

Meditação do dia: 07/01/2022

“Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Êx 3.11)

Quem Sou Eu? – Não é crise de identidade, nem tampouco delírio, mas uma reação que podemos ver de diversos ângulos, e precisamos ser generosos e compreensivos com Moisés, porque de certa forma, todos nós num momento ou outro nos deparamos com a mesma situação. Olhar Moisés ali, com a cabeça que temos hoje, com a luz que temos em termos de conhecimento espiritual e o apoio da história e das Escrituras que estão à nossa disposição a milhares de anos, seria fácil criticar ou dizer que faltava fé. Há uma enorme diferença entre o conhecimento intelectual ou histórico que uma pessoa tenha de Deus e das verdades do mundo espiritual, e a uma experiencia pessoal marcante e transformadora. Nada substitui uma experiencia! Do lado da visão que Moisés teve, levamos em consideração que estar face a face com o Senhor, como ele estava ali, talvez a primeira grande experiencia, não só o deixaria extasiado, à ponto de dizer coisas um tanto desconexas, ou mesmo travar, como comumente falamos. Isso aconteceu com os apóstolos diante da transfiguração de Cristo lá no monte. “E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias” (Mt 17.4). Por outro lado, não há como ficar indiferente diante da presença de Deus, e uma dessas manifestações é a visão real que a pessoa passa a ter de si mesmo diante da presença santa e poderosa de Deus; uma das mais conhecidas experiencias nesse sentido é a do profeta Isaías. “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos” (Is 6.5). É maravilhoso, mas é espantoso e aterrador, o mortal, finito, falho, diante da divindade única e verdadeira, o Todo-Poderoso, isso é marcante e determinante na vida de qualquer mortal. Entendemos que Deus não se revela à qualquer um ou por qualquer motivo, mas isto está sempre associado a propósitos grandes, eternos e que justifica uma teofania. Do lado humano, vem sim, a visão da fraqueza e incapacidade de assumir tamanha responsabilidade para a qual Deus o está chamando. Não querendo ser profano, mas é uma verdade que grandes homens e sábios são sempre cheios de dúvidas, enquanto os tolos e medíocres são cheios de certeza.

Pai, obrigado por chamar homens para fazer o teu trabalho, e o Senhor sempre capacita e ampara a cada um que se dispõe a servir e se dedicar a uma causa na qual o Senhor também está comprometido. Pedimos perdão, pois nem sempre temos a noção precisa de quem realmente somos, até que te hajas revelado a nós; é diante da tua presença que conseguimos nos ver como realmente somos e que mesmo em nossa pequenez, podemos ser úteis e instrumentos em tuas poderosas mãos. Reconhecemos que sempre será o Senhor que sustentará a chama que arde em nós. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Enviado Por Deus

Meditação do dia: 06/01/2022

“Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.” (Êx 3.9)

Enviado Por Deus – O irmão Enéas era uma figura agradável de se conviver e um homem experimentado na vida, pessoas simples criada no campo e quando o conheci seus filhos eram ainda jovens e adolescentes, todos muito alegres e hospitaleiros, moravam na pequena Aimorés, em Minas Gerais, nas margens do Rio Doce, divisa com o Estado do Espírito Santo. Eu era um jovem recém ordenado ao ministério e fui ali para servir naquela igreja cobrindo uma licença médica do pastor. Um dia ele me perguntou na linguagem do homem da roça: “Pastor, o senhor acredita que há pessoas que ouviram um assobio e não um chamado para o ministério?” Primeiro achei engraçado a linguagem e depois admirei a sabedoria e a percepção por trás daquelas palavras. Vendo esse tema pelo prisma bíblico, não é de se duvidar que pessoas se prontifiquem a fazerem coisas por muitas razões e algumas nem são tão nobres e piedosas. Jesus também deparou com isso nos seus dias de ministério terreno. Lucas registrou o que tres pessoas ao interagirem com o mestre, dois se ofereceram para servi-lo e um foi chamado por ele para se dedicar ao Reino de Deus. As respostas de Jesus a eles nos ensinam muito. Ao primeiro: “E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. Ao segundo: Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus. Ao terceiro: E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus” (Lc 9.58,60,62). Uns querem se engajar por conveniência, outros por status e outros quando for favorável todas as condições ao seu redor. É bom quando se entende que as posições, funções e responsabilidades no Reino de Deus não são para dar autoridade, prestígio e poder; o ministério é para servir! Todos somos servos de Deus e de Cristo. Fomos comprados e libertados do império das trevas que nos mantinham cativos e à caminho da morte. “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.5,6). Também é bom entender que Deus não nos reduziu a condição de escravos ou servos, pois sabemos que fomos comprados e adotados como filhos, tornando herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, segundo ensinado em Rm 8. Nossa condição de servos é escolha nossa, por resposta de gratidão ao amor de Deus demonstrado por nós. “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça” (Rm 6.16-18). Moisés foi enviado por Deus à Faraó, ele foi chamado, treinado, capacitado e no momento certo ele foi enviado. Pode haver variações desse modelo, mas o padrão é esse mesmo. Há espaço para todos servirem e há até mais trabalho do que servidores.

Pai, obrigado por chamar e preparar os teus filhos para servirem nas lidas do Reino que é de todos nós, pois o herdamos em Cristo pela redenção. Graças podemos dar pelo privilégio de servir e assim abençoar outros no Corpo de Cristo, que é a igreja. Nos colocamos à disposição para sermos instrumentos de acolher e suprir as necessidades dos demais participantes da vocação celestial. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason