O Povo Creu

Meditação do dia: 10/04/2022

“E o povo creu; e quando ouviram que o Senhor visitava aos filhos de Israel, e que via a sua aflição, inclinaram-se, e adoraram.” (Ex 4.31)

O Povo Creu – Para nós, adoradores, filhos de Deus e seguidores de Jesus Cristo, a coisa é bem simples: A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). O que aconteceu lá no velho Egito, naquela reunião, é o que conhecemos hoje, naturalmente como consequecia da Palavra de Deus ter sido pregada e as pessoas terem ouvido; isso gerou fé! Houve obediência da parte de Moisés e Arão, que a seu modo fizeram a vontade de Deus – Moisés esteve em contato direto com o Senhor, teve a visão, ouviu o chamado para uma consagração total de sua vida em prol da libertação do seu povo. Arão, à seu tempo, foi chamado de forma intuitiva, percebendo uma voz interior o chamando para encontrar a seu irmão no deserto e agiu em fé; foi e de fato o encontrou. Alegria para ambos, porque as promessas do Senhor Deus de seus antepassados estavam sendo levadas a efeito e eles agora se viam como chamados para algo bem maior do que eles mesmos. Aceito isso como uma espécie de modelo de ação-reação humana no campo da vocação. Primeiro vem a euforia alegre de ter alcançado uma experiencia inusitada ouvir a voz de Deus e entender que está sendo chamado para alguma coisa. Segue-se a isso o assentar das emoções e aparece o lado racional e muito humano, onde a mente racionaliza o conteúdo e chega a conclusão de “é muita areia para o meu caminhãozinho!” Quem sou eu? Vem todo aquele processo de negação e fuga! Chega a ser engraçado ou mesmo ridículo, um ser humano tentando racionalmente convencer a Deus de que ele está certo e Deus está errado…. desta vez o Senhor exagerou na dose!! Com tanta gente boa, qualificada, mais consagrada que eu, e o escolhido sou eu? Bom mesmo, é quando a pessoa consegue ver a si mesmo do ponto de vista de Deus, que tal qual aquele arbusto, quem sustentará a chama será Deus e não o homem. Quando se percebe que a obra de Deus, tem esse nome, justamente porque é obra de Deus. Quando a razão sede lugar a fé, porque a Palavra de Deus caiu em boa terra e já começa o processo de germinação. A fé vem por ouvir a Palavra de Deus. Eu preciso ouvir e para isso é necessário silenciar outras vozes, deixar os ruídos e os distorcidos sons embaralhados do mundo e concentrar só na Palavra de Deus. A igreja, como Corpo de Cristo precisa ouvir a voz de Deus, e assim alguém precisa ser o porta-voz, proclamar a mensagem pura, autentica e simples. A fé pé precedida pela ação de alguém pregar e alguém ouvir.

Pai, obrigado por nos chamar e que bom que pudemos ouvir e agora podemos pregar para que outros ouçam e creiam em ti e nas tuas promessas. Agradecemos por nos amar de maneira tão intensa e poderosa, que nossas vidas são transformadas. Somos teus filhos e estamos comprometidos com a verdade do teu reino. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Arão Falou e Fez

Meditação do dia: 09/04/2022

“E Arão falou todas as palavras que o Senhor falara a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo”. (Ex 4.30)

Arão Falou e Fez – Quanto meditamos na Palavra de Deus, o fazemos com o propósito de aprender e em seguida colocar em prática aquilo que conseguimos. Conhecimento teórico, diante de Deus não tem muita importância. “E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lc 6.46). Também é um fato, que ao nos dar algum recurso, o Senhor tem em mente que seja prontamente colocado em ação, porque ele visa suprir uma necessidade. Não ganhamos ou alcançamos bênçãos de Deus só para sermos abençoados, mas para sermos úteis. A economia de Deus funciona de modo bem diferente dos padrões humanos e de mercado, como conhecemos. Entre os homens, oferta e demanda se regulam e a falta de um, ou o excesso, produz a influencia no valor e no preço. No mundo espiritual, o sistema de Deus é a generosidade, o “dar e receber.” É assim que aprendemos e crescemos na graça de dar para depois receber e suprir com base no amor. “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo” (Lc 6.38). Quanto mais amor, mais doação, é assim que diz Jo 3.16. Moisés e Arão se reunião com os líderes e anciãos dos hebreus e lhes notificaram de tudo o que o Deus dos seus antepassados estava planejando para eles. Arão foi o porta-voz da mensagem e também exerceu perante eles o seu papel de auxiliar imediato de Moisés, falando e fazendo os sinais que Deus lhes havia dado, para que os credenciassem diante do povo a ser liberto, mas especialmente diante de Faraó, que precisaria ser convencido por sinais poderosos, de que não era apenas um desejo de Moisés e do povo, mas especialmente um propósito de Deus, do verdadeiro Deus. Uma lição que fica para nós, é que ao realizar os planos do Senhor, precisamos ser fiéis e fazer exatamente o que ele determinou, com os sinais que ele deu a fazer. Nada a mais e nada à menos! Antes mesmos de sentirmos a nossa necessidade de salvação e libertação, o Senhor já estava trabalhando nisso. Deus tem mais interesse em nossa salvação até do que nós mesmos, pois ele tem um perfeito conhecimento de quem somos, o quanto valemos e de outras verdades que permanecem ocultas no momento para nós. O pecado fez um estrago na vida humana, e até o valor pessoal foi deturpado e corrompido. O deus deste século e o seu sistema quer levar as pessoas a entenderem que elas não têm valor algum, nem para Deus, elas mesmas e a sociedade. Essa intuição autodestrutiva é formada dia a dia por um processo de massificação enganadora. O modelo de Deus através de Moisés e Arão é Palavras e Sinais. Feitos à maneira de Deus, diante do povo de Deus, para glória de Deus.

Obrigado Pai amado, por colocar à nossa disposição todos os sinais e milagres possíveis em Cristo Jesus para alcançar os corações perdidos e desiludidos com as falácias do mundo. Obrigado por nos amar de uma tal maneira, que enviou o que de melhor o Senhor tinha aí no céu e na eternidade. Te agradecemos de coração, por nos chamar para fazermos parte de tua família e colaborarmos com a construção do teu reino. Em nome de Jesus, oramos com gratidão, amém.

Pr Jason

A Primeira Grande Reunião de Líderes

Meditação do dia: 08/04/2022

“Então foram Moisés e Arão, e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel.” (Êx 4.29)

A Primeira Grande Reunião de Líderes – Nossas reflexões nos encaminham a pensar também como líderes do povo de Deus. Entre as muitas esferas de influencias, cada um de nós, como filhos de Deus exercitamos a mordomia da influência, onde cada um tem o seu espaço e a grande verdade é que não importa o tamanho, mas a fidelidade no exercício daquilo que Deus concede. Se estamos colocados numa posição para influenciar uma única pessoa, e o fazemos com fidelidade, diligencia e muito comprometimento, então somos bem-sucedidos. Mordecai, que criou Ester com muito carinho e quando se viu naquele momento crucial, foi profético e assertivo, ao dizer a ela, que haveria de ter uma boa razão para ela ter chegado aquela posição de rainha. Ele tinha razão! Ela fez o seu papel muito bem feito e o povo de Deus foi abençoado. Não se pode dizer de Ester que a beleza dela era a inteligência que ficou por fora. Ela era linda, proativa, determinada e ousada, sem falar que levava a espiritualidade muito à sério. Aqui, hoje estamos presenciando a primeira grande reunião de líderes do povo hebreu; com a chegada de Moisés e Arão, as cabeças pensantes dos demais influenciadores se reuniram para afinar o discurso e a mobilização do povo para iniciar um movimento por libertação total daquele cativeiro que já estava no tempo de acabar. Estamos vendo aqui a importância de se juntar forças para enfrentarmos um problema que é de todos nós. A tarefa de evangelizar o mundo e fazer discípulos de todas as nações, não pode ser feito por um só grupo ou movimento, precisamos apoiar e sermos apoiados. Os povos antigos valorizavam muito a liderança dos anciãos, por serem pessoas sábias, experimentadas, maduras o suficiente para oferecerem segurança e bom senso. Mesmo que hoje, se busque mais o valor de um bom currículo, como igreja e povo de Deus, estamos certos de que a vida é uma excelente escola e aqueles que atingem a maturidade, o fazem por serem diferenciados, perseverantes e resilientes. Moisés foi o grande líder e não encontramos ninguém como ele; o mesmo se pode dizer de Arão, além de irmão, foi escolhido por Deus e exerceu uma influencia muito saudável no povo hebreu nos seus dias. Mesmo eles, precisaram de outros líderes e auxiliares. Centralizar tudo sobre os ombros de um único líder ou sobre poucos não é sábio e essa sobrecarga minará as suas forças e forçará o ativismo e com ele vem o esgotamento, cansaço e a improdutividade. O poder é cooptador, mas ser cheio do Espírito Santo pode equilibrar.

Senhor, obrigado por prover líderes e auxiliares suficientes para que a tua obra seja feita de forma que a motivação seja mantida em alta e assim produzimos mais e com um menor fator de desgaste. Somos gratos por renovar as nossas forças no dia a dia e assim podemos compartilhar os fardos e as preocupações do ministério que tem nos pressionado. Agradecemos por tudo e por todos eles, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Atualizando

Meditação do dia: 07/04/2022

“E relatou Moisés a Arão todas as palavras do Senhor, com que o enviara, e todos os sinais que lhe mandara.” (Êx 4.28)

Atualizando – Qual seria uma boa agenda para um encontro entre dois irmãos que não se vêm pelo menos à quarenta anos e o encontro foi providenciado por Deus de forma nada convencional? Haveria muita conversa para se colocar em dia: sobre eles mesmos? seus trabalhos? suas famílias? já tinham filhos? os pais? Moisés e Arão teriam muito tempo para colocarem a prosa em dia e saber as novidades de cada um, já provavelmente quando se viram pela última vez eram solteiros, cheios de ideais e agora já eram homens amadurecidos, calejados pela vida e trabalho duro, ainda que Arão não soubesse, mas Moisés não vivia como príncipe cheio de regalias, desde que saíra do Egito. Arão já tinha quatro filhos; Moisés tinha dois filhos e na verdade teriam que se conhecerem, ganharem afinidades, pois seriam parceiros de trabalho na libertação dos hebreus naquele cativeiro terrível. É fato que nossas escolhas revelam nosso caráter e aqui podemos ver também, as prioridades que ambos tinham em seus corações. Atualizaram-se das verdades que marcariam suas vidas para sempre, pois fora para isso que Deus os chamaram e promoveu aquele encontro no Monte de Deus, no deserto. Moisés colocou seu irmão à parte de tudo o que Deus lhe revelara na conversa que tiveram lá na sarça que queimava e não se consumia. Os sinais que credenciariam ambos a representar a Deus diante dos filhos de Israel, mas também diante de Faraó e sua equipe de mágicos e sacerdotes dos muitos deuses ali existentes e que teriam que serem confrontados e desmascarados. Podemos meditar aqui e pensar numa situação que se depara também conosco na atualidade, como aconteceu em toda a existência da igreja como povo do Senhor e sua responsabilidade de testemunhar. Há um lado espiritual, místico, onde Deus se revela ao homem e isso é muito especial. Nenhum ser humano tem um encontro pessoal com Deus e sai do mesmo jeito que iniciou! As revelações divinas têm propósitos muito especiais e finalidades a serem alcançadas pela fé e com muita humildade. Quando oramos por um assunto, uma causa ou pedindo uma orientação específica e recebemos a resposta, aquilo produz uma alegria interior e acrescenta muito à nossa experiencia, mas não devemos ceder ao orgulho ou soberba de acharmos que somos especiais e ou superiores aos outros irmãos, porque Deus se revelou a nós. À exemplo daquela experiencia no Monte da Transfiguração, quando os discípulos Pedro, Tiago e João, participaram de um evento único em suas vidas, vendo a glória de Cristo de forma transcendental, numa conversa com Moisés e Elias e tudo mais. Logo em seguida, desceram do monte e lá em baixo encontraram os demais discípulos servindo a uma grande multidão de necessitados, doentes, possessos de espíritos imundos e sem contudo, conseguirem resolver todas as demandas. Fica a lição: Depois do monte da visão, vem o vale do serviço. Existe o banquete dominical, mas há também o avental do serviço semanal. Receber revelações e palavras especiais de Deus, visa nos preparar para o serviço em favor dos outros. Ninguém recebe poder de Deus para ter poder acima dos demais mortais, mas para servir aos necessitados, cativos e oprimidos que necessitam de libertação e salvação. Foi para isso que Deus nos chamou e é para isso que Ele se revela a nós através de sua Palavra e pela ação do Espírito Santo.

Senhor, te reconhecemos como Deus de amor e graça que em Cristo Jesus tem um plano e um propósito de salvar e libertar os homens do cativeiro do pecado. Todos precisamos de salvação e ajuda para recomeçar nossas vidas; somos gratos pela tua Palavra que é Espírito e Vida, sendo um instrumento poderoso para mudar nossas vidas. Graças damos pelo conhecimento revelado sem que haja merecimento de nossa parte, mas por obra e graça do Senhor nosso Deus. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Companheiros de Jornada

Meditação do dia: 06/04/2022

“Disse o Senhor a Arão: Vai ao deserto, ao encontro de Moisés. E ele foi, e encontrou-o no monte de Deus, e beijou-o.” (Êx 4.27)

Companheiros de Jornada – Desde os primórdios da humanidade já se sabia que andar sozinho não era uma experiencia agradável. Parcerias, companheirismo e a divisão de tarefas são motivos mais do que suficientes para se firmar essa verdade. A família existe para suscitar complementos para a vida ser experimentada em plenitude. Nela encontramos todas as possibilidades de realização pessoal em todas as áreas possíveis. O homem e a mulher encontram a plena realização como pessoas, como cônjuges, como pais, líderes e exemplos.  Uma família funcional e equilibrada é bênção sem medidas; assim como o contrário também é verdade: uma família disfuncional é um desastre total e seus efeitos vão aparecer por várias gerações à frente. Moisés precisava de um bom parceiro, alguém que tivesse afinidade com os interesses do seu povo, desejo e fibra moral para lutar contra as muitas adversidades que se avizinhava; essa pessoa foi apontada por Deus e Arão tinha capacidade de ouvir a Deus e seguir instruções, à começar por ir ao deserto encontrar Moisés. Fazer a vontade de Deus é um exercício de fé e obediência, mas também é uma oportunidade de conhecer pessoas e andar juntos para a realização de objetivos maiores. Podemos imaginar dois irmãos que se criaram distantes, separados muito cedo e enquanto um viveu no palácio como filho da princesa, outro seguiu em casa dos pais, como escravos. Um, bem educado, treinado em artes e ciências, o outro cresceu servindo sob jugo pesado e sem perspectivas de melhora, até que viesse uma libertação grande, tipo milagre. Os pais poderiam ter alimentado bem as esperanças nas promessas de Deus, mas teriam que esperar o tempo de Deus para que seus filhos se revelassem como aptos a servirem como instrumentos de Deus. A verdade é que os dois se conheciam muito pouco, mesmo no tempo em que viviam no Egito. Agora, quarenta anos de exílio os separaram e nenhum dos dois tinha quaisquer notícias do outro e nem como saber em que condições estariam. Precisava ser uma obra de Deus! E era! Nada havia sido esquecido e Deus estava trabalhando em todas as frentes necessárias, ainda que eles não estivessem cientes disso. Deus ainda trabalha em favor do seu povo, que somos nós, mesmo que não estejamos vendo ou percebendo os detalhes, podemos confiar e esperar em fé. As pessoas certas para nos ajudar também serão levantadas por Ele e precisaremos ter discernimento para reconhecer e humildade para servir juntos.

Obrigado, Pai, pela oportunidade de servir de alguma forma e ao lado de pessoas boas e comprometidas com o teu reino. Não estamos sós e nem precisamos servir sozinhos, porque temos um Senhor justo e bom que é o dono da seara. Agradecemos a ajuda e a força para cada dia. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Fé e a Família

Meditação do dia: 05/04/2022

“Então Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.” (Êx 4.25)

A fé e a Família –Homens e mulheres tem visões diferentes da vida. A constituição de cada um aponta para isso, e não há nada de errado nisso. São seres complementares, onde um completa, apoia e sustenta o outro para uma verdadeira parceria de sucesso. É, contudo necessário afinidade e para isso o tempo de convivência é muito importante. Quando se trata de casal, família, então se constrói uma verdadeira fortaleza, difícil de ser dominada, ou se torna um amontoado de pedras, que pouco ajuda em termos de proteção. Olhamos para o Jardim do Éden e percebemos que uma ordem de muita importância não foi seguida, o que causou a mudança de rumo de toda a humanidade. Não se trata de atribuir culpa a esse ou aquele, mas só haviam duas pessoas e ambas estavam instruídas quanto ao que fazer ou não fazer. Ainda que em tom de jocosidade, se queira atribui a responsabilidade em Eva, ou em Adão porque não observou as amizades e os relacionamentos que a mulher estava cultivando, o resultado daria no mesmo, porque ambos eram responsáveis. Se duas pessoas estiverem num barco, remando longe da margem e surgir um perigo e começarem a discutir e discordar sobre que direção remar, ou um desistir de remar e naufragarem, de quem é a responsabilidade? Mortos não tem culpa e nem responsabilidades, são apenas mortos. “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás (Gn 2.16,17). Morreram mesmo! Abraão e Sara tinha dificuldades para terem filhos, tentaram fabricar resultados, mas alcançaram a promessa. Isaque e Rebeca tinham opiniões diferentes sobre os filhos e cada um preferia o outro filho e se viveram praticamente privados dos dois filhos grande parte de suas vidas. Jacó e suas amadas Lia e Raquel tiveram seus dramas familiares também. Um excelente exemplo veio de José e Maria, que encararam o mistério da concepção e encarnação de Cristo e a despeito dos costumes e cultura dos seus dias, José foi obediente a revelação divina e fez um bom trabalho. Aqui estamos vendo Moisés e Zípora tendo que acertar as pontas devido a ideia que ela tinha sobre a circuncisão dos filhos. Normalmente aspectos culturais de outros povos, não tem muito peso em terras estranhas, e quando a família é formada por diferentes culturas, isso acaba aparecendo. Para Moisés era uma questão de fé e compromisso eterno do seu povo. Para Zípora, aquilo parecia apenas um costume sangrento, que não fazia tanto sentido. Aqui, podemos aprender a importância dos valores da fé. Deus não dá ordens absurdas ou impossíveis de serem praticadas e muito menos requer coisas sem sentido como atos de adoração e obediência. Podemos não entender à princípio, mas precisamos acreditar na veracidade das intenções de Deus, assim a nossa fé não corre risco de solapar. Desconfiar do caráter de Deus é um risco muito grande que nenhum adorador pode desejar correr. Por isso somos desafiados a andar e viver pela fé.

Senhor, nos te adoramos como o Deus Todo-Poderoso, santo e justo em todos os teus caminhos. Agradecemos o amor demonstrado por nós e lá na cruz, em Jesus fizestes o mais importante para nos ter em comunhão e legitimamente em tua família. Pedimos por sabedoria e discernimento espiritual para compreendermos os mistérios da fé e servir de todo o coração sem reservas, em todo tempo. Obrigado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Circuncisão

Meditação do dia: 04/04/2022

“Então Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.” (Êx 4.25)

A Circuncisão – Embora seja apenas uma pequena intervenção cirúrgica, isso tem um grande valor e uma significação muito forte na vida espiritual do povo hebreu. Ela não foi uma invenção de Deus para Abraão e seus descendentes, já era uma prática entre muitos povos antigos, por diversas razões. Mas com Abraão ela ganhou status de pacto divino com um povo exclusivo de propriedade de Deus para torna-lo conhecido, amado e adorado em todas as nações. Tratando da cirurgia em si, naqueles tempos os instrumentos de corte mais precisos ainda eram artefatos de pedras afiadas, e na ausência da nossa amiga anestesia, o processo era de fato dolorido e a recuperação pós-cirúrgica requeria cuidados e muito descanso. “Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado. E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal da aliança entre mim e vós (Gn 17.10,11). O fato de Deus não ter dado maiores explicações sobre o procedimento, indica que Abraão sabia muito bem do que se tratava. Esse procedimento levanta perguntas e suscita questionamentos exatamente por não ser algo parte de nossa cultura e costumes e muito menos temos valores referenciais tão firmes e fortes como os antigos orientais. Mesmo sem entrar em doutrina ou pormenores, mas à título de informação edificante, acredita-se que por ser um sinal entre Deus e Abraão e suas descendências futuras eternamente, o local escolhido para a realização de tal procedimento era o mais significativo, pois para se pensar em gerações, é preciso primeiro pensar em geração de filhos e não há geração de filhos sem que esse órgão seja utilizado. O outro lado, o do sofrimento, está relacionado à sensibilidade da região afetada pelo procedimento. Os filhos eram submetidos a ele no oitavo dia de nascimento e isso seria levado à sério por todas as gerações dos filhos de Abraão. “O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência. Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; e estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua” (Gn 17.12,13). Por comparar com as vacinas que nossos bebês tomam e deixam os pais em pânico quando as reações são mais fortes; podemos imaginar o que se passava nos corações das mães e pais de primeira viagem, ao submeter os filhos a esse procedimento. Por outro lado, a criança já cresceria sem trauma e não teria que enfrentar isso em outra época de seu crescimento. Também, pensando no lado espiritual, uma pessoa só se sujeitaria a tal procedimento se a sua fé em Deus e confiança na aliança, fosse forte, mais forte do que a dor e os incômodos cirúrgicos. Agora podemos entender um pouco sobre o que se passou no coração e na mente de Zípora. Andar com Deus demanda compromisso sério o suficiente para ter que abrir mão de confortos e comodidades. Jesus também passou por isso: “E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido” (Lc 2.21). Na Nova Aliança, ela tem um significado diferente, uma vez que a igreja agora como povo de Deus é formado por povos de todas as nações, tribos, línguas e povos e selados na família de Deus pela unidade do Corpo de Cristo, através do Espírito Santo. “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne” (Fp 3.3). Aos Romanos Paulo ensinou muito retamente e de forma firme sobre a verdadeira circuncisão. “Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (Rm 2.28,29). E aí? Temos um coração circuncidado?

Senhor, Deus de alianças e de bênçãos pra todas as gerações. Graças a esse amor tão grande e um plano tão perfeito, posso ser hoje participante do teu plano de salvação e fazer parte do povo do Senhor. Permita que o nosso coração alcance conhecimento e graça suficiente para te amarmos e obedecermos as tuas instruções, ainda que não entendamos, mas podemos confiar em ti. Oramos agradecidos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

A Circuncisão Do Filho

Meditação do dia: 03/04/2022

“Então Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.” (Êx 4.25)

A Circuncisão Do Filho – Repito com muita frequência nos ensinos para a igreja, que fazemos o que é certo porque é certo. Isso exige determinação e fé, pois temos que tomar decisões de assumir posições sozinhos, já que a maioria não pensa como nós e não agirão como nós, embora sejam cristãos e amem ao Senhor tanto quanto nós mesmos. Também, fazemos o que é certo, não porque é mais fácil, ou mais lucrativo e vantajoso. Nem sempre fazer o certo melhora nossa imagem ou nosso status ganha mais visibilidade. O cristão precisa agir e andar na luz mesmo quando não entende o que está acontecendo ao seu redor ou porque isso ou aquilo é o que se apresenta como sendo a perfeita vontade de Deus. Agimos pela fé, em obediência, mesmo quando não entendemos. A obediência sempre precede a revelação. Zípora, a esposa de Moisés se torna a personagem principal nesse trama, exatamente porque ela não entendera o valor espiritual da circuncisão, que Moisés acreditava e realizara no seu filho primogênito e não o fez no mais novo, com todas as letras, podem ler que isso certamente aconteceu por uma tomada de decisão dela, que teria achado muito cruel com uma criança recém nascida. Agora ela mesma teve que fazer e às pressas porque valia muito salvar a vida do seu esposo e certamente todo o projeto que ele estava iniciando. Não vou, definitivamente aqui, argumentar em favor dessa ou daquela tese ou ideologia que se apregoa sobre a rivalidade entre homens e mulheres, sobre empoderamento feminino, porque cada coisa tem o seu lugar e o seu valor, bem como a sua importância. No Novo Testamento, o Senhor Jesus e os apóstolos ensinaram muito sobre a importância da coesão, da unidade, tanto é, que a figura mais apropriada para a Igreja, é a comparação a um corpo, como muitos membros, funcionando em harmonia e cooperação para o bem de todos. Segundo Jesus, um reino ou uma casa dividida contra si mesma, ela não prosperará, mas será conquistada ou destruída. Verdades espirituais existem para serem absorvidas, acolhidas sem fé e humildade, porque Deus está trabalhando para produzir o máximo em nosso favor com um mínimo de sofrimento e dor. O peso da redenção recaiu sobre os ombros de Jesus, não da humanidade; então se algo precisa ser feito,  então deve ser feito da maneira instruída por Deus. Zípora tinha a sua cultura, a sua fé e o seu ponto de vista sobre a vida e tudo mais; mas devia obediência à Deus e à sua Palavra. Sou pai e sou avô e como todos que estão nessa mesma condição sabem que ver crianças pequenas sofrendo, chorando, corta o nosso coração e até nos propomos se possível assumir aquela condição, porque damos conta de suportar; mas não tem como substituir. Como seres humanos, não nos acostumamos com a morte, a dor e o sofrimento – contudo, olhando para a obra perfeita da redenção em Cristo Jesus, ela é toda de renuncia, dor, sofrimento, ferimentos, açoites, espinhos, cravos nas mãos e nos pés, crucificação e morte diante de muito escárnio e zombaria. Jesus passou por tudo isso, Deus, o Pai, presenciou tudo isso, o Espírito Santo estava presenciado, e não é difícil ver os pregadores e os cristãos em geral falarem do Calvário, sem nenhum pesar, sem se identificar com a dor e o sofrimento de Jesus. Enquanto a pessoa não se identifica com a obra da cruz, ela não está apta a ser beneficiada com a salvação. Zípora queria salvação sem cruz, libertação sem sofrimento, bênção sem preço pago! Isso não existe! A verdade não é feita só daquilo que eu conheço, entendo e aceito. Por isso, que fora de Deus, fora de Jesus não há salvação.

Senhor quero agradecer, por entender o valor daquilo que aconteceu lá no monte Calvário e naquela cruz; ali havia três cruzes e três homens crucificados. Enquanto um morria nos seus pecados, outro morria pelos seus para os seus pecado e o outro morria pelos pecados de todos nós! somente um daqueles, pode produzir salvação em abundancia e disponível a todos os demais pecadores. Mesmo que não entendamos “O Por Quê” de certas coisas prescritas na tua Palavra, podemos acolher pela fé, sabendo que o Senhor é santo e justo em todos os seus caminhos e estará sempre fazendo o melhor por cada um de nós. sou, grato, somos gratos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Que Acontece No Caminho

Meditação do dia: 02/04/2022

“E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou, e o quis matar.” (Êx 4.24)

O Que Acontece No Caminho – Ao meditar na experiencia de uma pessoa, aprendemos com ela e com os caminhos de Deus, levando em conta que o Senhor trata com cada um nós de forma personalizada; Ele é criativo o suficiente para repetir os mesmos argumentos e métodos. Todavia, estejamos certos de que os princípios espirituais que são eternos, funcionam em todo tempo e em toda cultura e situação, permanecem imutáveis em suas operações. Depois daquele diálogo prolongado no deserto de Horebe, com muitas instruções, informações e a final concordância de obediência da parte de Moisés, ele partiu para Midiã para os aprontos finais em devolver o pastoreio das ovelhas de Jetro, comunicar à família e receber a bênção do sogro, ele finalmente partiu, agora sim, já em direção ao Egito, para iniciar a “Operação Libertação.” Uma coisa muito importante que vejo aqui nesse texto e que combina muito bem com a experiencia bíblica e da vida cristã ao longo da história do povo de Deus e da própria igreja de Cristo – é que sair para fazer aquilo que Deus ordenou, ou para cumprir a missão recebida, isso é parte da missão, não é a missão. Moisés à caminho do Egito para libertar os hebreus, não estava libertando ninguém, estava apenas à caminho. Os perigos do caminho são momentos de provas e os primeiros obstáculos para servir de aquecimento para tudo aquilo que virá no decorrer da jornada. No dia em que saí de casa para seguir para o seminário e iniciar o treinamento, o carro em que estávamos, acidentou no trecho mais perigoso e só não caímos no maior precipício da Serra do Formoso, entre Minaçu e Formoso (GO), porque os anjos agiram muito rápidos. No dia seguinte, já na BR 153 (Belém-Brasília), o mesmo carro, deu problema na parte elétrica e teve um princípio de incêndio, que não se confirmou porque recebemos ajuda de motoristas que passavam e nos socorreram. Nunca descartei que o alvo daquelas dificuldades seria eu. Mas aqui estou, quarenta e um anos depois, firme e forte servindo na causa do Senhor. Nosso texto base da meditação de hoje faz parte de um contexto complexo e que tem mexido com as idéias de muita gente ao longo dos tempos. Moisés, à caminho de realizar uma grande obra na construção da nação que Deus prometera aos patriarcas, formou sua própria família numa cultura diferente da sua e casou com alguém que não estava familiarizado com os termos da aliança entre Deus e o seu povo; por isso não permitira a circuncisão do segundo filho, provavelmente porque viu o sofrimento quando circuncidaram o primogênito. Para os hebreus, a circuncisão era um ato de fé e compromisso eterno entre os filhos da promessa; Moisés não poderia estar servindo a Deus sem estar comprometido com seus termos e isso precipitou essa crise quando estavam à caminho.  O Pregador da cruz precisa ser um crucificado! Como proclamar um salvador e uma salvação, que sem isso seja uma verdade na vida do arauto? “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (1 Co 9.27). Jesus era terminantemente contrário a um estilo de vida onde a crença e a prática não fossem coerentes. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mt 23.15). Estamos na Nova Aliança, mas Deus ainda é o mesmo e assim será para sempre e sempre!

Pai, obrigado por nos chamar para o serviço, mas principalmente para ser parte da família de Deus, através da obra redentora realizada por Cristo Jesus, lá na cruz. Somos gratos pela salvação pela fé em Cristo e pela vocação ministerial, mas nada pode estar acima da comunhão espiritual contigo. Agradecidos somos, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Primogênito Por Primogênito

Meditação do dia: 1º/04/2022

“E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primogênito.” (Êx 4.23)

Primogênito Por Primogênito – Moisés ainda estava à caminho de volta ao Egito e ainda estava compreendendo os muitos aspectos do seu trabalho que Deus o encarregara. Ainda assim, os propósitos divinos estavam em andamento e algumas coisas já estavam delimitadas. Faraó iria resistir bravamente em seu orgulho real em ceder à libertação de toda aquela mão de obra que servia aos seus propósitos. A sua vaidade em se colocar num patamar de divindade não o deixaria acatar ordens de um deus rival, que pretendia se apresentar libertado os seus escravos. Para os hebreus, Deus era a esperança no cumprimento de suas promessas feitas aos patriarcas, quando eram ainda apenas umas poucas pessoas que deixaram a terra de Canaã, prometida à Abraão, Isaque e Jacó. Eles eram o povo da promessa, exceto para Faraó e os egípcios. Vejamos nisso tudo aqui uma questão de identidade e destino, independente deles saberem todos os detalhes, isso não mudaria e nada a verdade eterna de Deus para eles. O mesmo vale para nós nos dias de hoje. Mesmo que alguém não saiba muito ou mesmo nada, sobre a sua identidade e o seu destino, isso não altera o amor de Deus e os seus planos para tal pessoa. Em Cristo, todos podem chegar à condição de filhos de Deus, e nessa condição, somos por demais preciosos diante de Deus e da eternidade. Israel era um filho, um primogênito para Deus e como Faraó estava disposto até a exterminar aqueles escravos, então Deus disse a Moisés que traçaria vida por vida, filho por filho; Faraó não tinha condições de proteger e salvar seu filho, mas Deus tinha plenas condições de salvá-los do Faraó e do Egito. Cada cristão precisa conhecer o seu lugar no Corpo de Cristo, sua identidade espiritual, para assim desfrutar dos benefícios e privilégios que tem como filho de Deus. Gosto de meditar e pensar naquilo que Deus planejou para todos nós e que está muito bem explicitado nas Escrituras e até fecho essa meditação com uma citação maravilhosa de Paulo na sua carta aos Romanos. “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29).

Obrigado Pai, por sua bondade e por nos acolher em Cristo, nos tornando seus filhos, podendo desfrutar dos privilégios que a obra da redenção em Cristo nos possibilita. Sou grato por tudo que posso conhecer do Senhor, que se revela nos corações através do Espírito Santo. Oramos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason