A Lenha no Ombro

Meditação do dia 10/06/2018

“E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.”  (Gn 22.6).

 A lenha no ombro – Muita gente que lê essas meditações não tem a experiência da utilização de lenha para alguma coisa em casa. Então também nunca tiveram que conseguir e carregar nos ombros, madeira seca, e as vezes já rachada ou lascada até em casa. Estou falando por experiência própria, nos tempos em que vivi “na roça” no interior de Goiás e Mato Grosso, e não se podia perder uma oportunidade de levar lenha para casa e isso poderia fazer a diferença entre ter uma refeição ou não. Esse texto que conta a história de Abraão e a jornada para oferecer seu filho Isaque em sacrifício, trás essa parte de algo com que posso me identificar e não só eu, mas muitas pessoas e uma muito especial, que é o Senhor Jesus. Ver Isaque carregando a lenha que faria o fogo que o consumiria, é o mesmo que olhar o Senhor Jesus, levando o madeiro da sua cruz onde crucificado por mim e por você. “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (I P 2.24). Além da colaboração com o pai no transporte dos itens, tinha também o simbolismo, do futuro sacrifício de Cristo no Calvário onde ele iria levar aquela cruz pesada desde o cenário do seu julgamento até o lugar da crucificação, no alto do Monte Calvário. Podemos ficar imaginando aqui a cena, mas certamente não chegaremos ao que se passou na cabeça e no coração do pai Abraão. Andar lado a lado, juntos para cumprir um ritual doloroso, mas necessário, não deve ser uma caminhada fácil e nem o sonho de qualquer pai e muito menos de qualquer filho. Isso nos fala do preço da redenção e do quanto isso significa para Deus, ver milhares e milhares, milhões e milhões de redimidos diante do trono, em perfeito louvor, graças a doação generosa de um Deus de amor e de seu filho, que deu sua própria vida para resgatar a cada de todos os salvos que se reunirão um dia na casa do Pai. Isaque carregou algo mais do que lenha, carregou uma responsabilidade, caminhou como um cordeiro mudo para o matadouro. Jesus também carregou mais do que o madeiro da cruz, levou sobre os ombros o pecado de toda uma humanidade perdida e aquele era o único caminho e o único meio de resolver.

 

Obrigado Pai, por nos possibilitar salvação e amor divino, imensurável, além da nossa compreensão, mas perfeitamente redentor. O Calvário é muito significativo para nós e a mensagem da cruz muda as nossas vidas. Obrigado, por estar nos esperando, e estamos também esperando o grande dia, o dia do Senhor. Oramos em nome de Jesus, amém.

 

Pr Jason

Vou e Volto

Meditação do dia 09/06/2018

“E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.”  (Gn 22.5).

Vou e Volto – Quanto mais estudo sobre Abraão, mais eu gosto dele e das suas atitudes. É o tipo de pessoa que vale muito imitar e aprender. Abraão errou algumas vezes, mas o conjunto da obra realmente merece o “Oscar.” Não dá nem para brincar como naquele episódio em que Jesus disse aos acusadores da mulher flagrada em adultério; ali ele disse: “Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra.” Quem não errou como  Abraão? A maioria de nós, bate o recorde dele antes dos setenta e cinco anos. Quando ele começou. Nesse texto de hoje, fico muito admirado por ver como ele reagia em situações de pressão e sob prova de sua fé e comunhão com Deus. Ele seguiu naquela jornada por três dias, lado a lado com Isaque e os dois moços que eram do ministério de apoio. Quando chegou ao local ele não fez drama ou foi buscar confirmação, continuou fazendo com diligencia como vinha fazendo por toda a sua vida. Aqui, eu entendo que ele expressou realmente o que tinha no coração ao dizer aos moços para ficarem ali, cuidando dos animais e das provisões, porque daqui para frente, é algo particular, íntimo entre eu, meu filho Isaque e o Senhor Deus Altíssimo. Mas interessante ainda é que ele adicionou uma condição em que ficaria comprometido com os moços, pois deixou para eles que estariam indo um pouco mais adiante para o sacrifício de adoração a Deus e em seguida, voltariam. Em nenhum momento ele pensou na hipótese de voltar sem o filho Isaque. “Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; e daí também em figura ele o recobrou (Hb 11.18.19). Agir pela fé de fato exige fé. Jogar com a sorte e depois de dizer que foi pela fé, não faz sentido. Admitir a casualidade e depois creditar o bem, como algo fruto de fé em operação é tirar proveito injustamente. Acho que aqui cabe aquilo que dizem a respeito do coração e pode ser atribuído à fé: “A fé tem suas razões que a própria razão desconhece.” Vamos andar com Deus, vamos andar pela fé e confiar que suas promessas são de fato, infalíveis.

 

Pai, obrigado por nos ensinar a confiar em ti, sabendo nós que as informações dadas são suficientes para nossa fé operar e desenvolver. As tuas promessas são firmes exatamente por são suas. A nossa chance de vitórias, são grandes porque são oportunidades dadas por ti. Hoje, vivemos na expectativa da volta de Jesus, pois ele disse que iria preparar lugar e voltaria para nos buscar; acreditamos nas duas promessas, que ele prepararia de fato lugares para nós e também voltará para nos buscar. Ora, vem, Senhor Jesus!

 

Pr Jason

No Terceiro Dia

Meditação do dia 08/06/2018

Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.”  (Gn 22.4)

No terceiro dia – Abraão caminhando por três dias até avistar o lugar que Deus lhe dissera. São três dias ao lado do filho que estava ali, mas estava morto para aquele pai, que cumpria o doloroso dever de um luto anunciado. Na noite que Deus pediu para ele oferecer seu filho amado, ele se dispôs a obedecer, então ali Isaque foi oferecido e no coração de Abraão ele não vivia mais. Naquelas mesmas terras de Moriá, tempos futuros viram a cena real, prefigurada por Abraão e Isaque. O Pai celeste viu seu filho, abrir mão de sua vontade, para morrer e assim viver a vontade do seu Pai amado. Aquela disposição que faltou ao primeiro Adão lá no Paraíso, estava viva e muito presente na pessoa de Jesus, que ao ver a cruenta morte à sua frente, resignou-se a fazer a vontade de Deus e não à sua. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão” (Lc 22.41-44). As profecias que predisseram toda a sua vida e história, previram também que ele seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia. Aconteceu e foi testemunhado e registrado para a verdade ser preservada. “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (I Co 15.3,4). O pai celestial já vivenciara essa cena desde a eternidade e em figura submeteu seu amigo Abraão a essa prova. Mais uma vez fica comprovado que o Senhor nosso Deus jamais nos pede ou nos dá uma ordem impossível de ser cumprida ou obedecida; como também ele sabe o que está pedindo, porque ele mesmo já passou por isso. Antes de Abraão ele já havia dado o seu único filho, o seu amado filho para ser sacrificado. Jesus sabia o que se passava no coração de Abraão como um pai amoroso e com promessas grandes no coração; ele também sabia o que estava no coração de Isaque, um inocente indo para o sacrifício sem culpa e chances de escapar, porque amava o seu pai e confiava na direção firme dele. Por desesperador que pudesse parecer, Isaque confiava no seu pai e isso lhe dava serenidade para enfrentar os momentos de agonia. Lá no fundo, Isaque também percebeu que estivera morto por três dias. Abraão e Isaque avistaram ao fim da jornada muito mais do que uma montanha, um lugar. Eles viram de fato, um destino e um propósito. Quem de nós, ainda que pela fé, puder se identificar com Abraão e Isaque, irá crescer muito na sua intimidade com Deus e nossa fé alcançará um patamar diferenciado. Não se trata de uma fé “ostentação” mas uma fé humilde, simples, carente e dependente do provisão do Senhor. Abraão não caminhou sozinho, embora caminhou solitário. Ele tinha dois moços de confiança, tinha o filho, mas aquela jornada interior era para ele só e seu coração de pai, coração doador. Por isso ele se tornou uma figura simbólica do Pai, e se tornou de verdade o pai da nação, o pai da fé, o meu, o seu, o nosso Pai Abraão. Gerar um filho não é tão difícil, mas ser um pai, é outra história!

Pai, esse nome lhe cai bem e me dá orgulho de pronunciar, amar e respeitar reverentemente. Obrigado por seu generoso e doador, o melhor exemplo que podemos ter. Obrigado pela vida de Jesus sacrificada no Calvário, mas ressuscitado ao terceiro dia e vivo está para todo o sempre, de geração em geração, pelos séculos dos séculos, amém. Em nome dele, o nome sobre todo os nomes, oramos agradecidos, amém.

Pr Jason

Prontos Para a Viagem

Meditação do dia 07/06/2018

Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.”  (Gn 22.3)

Prontos para a viagem – Gosto muito de viajar e certamente muitas pessoas também gostam. Então cavamos oportunidades de por o pé na estrada. Com as facilidades atuais, viajar não é mais uma aventura demorada, cansativa e dispendiosa. Com as boas estradas, aeroportos e linhas regulares, em pouco tempo chegamos a muitos destinos verdadeiramente distantes. Abraão era um homem de hábitos nômade, vivia mudando de lugar, seguindo os passos e as necessidades do rebanho, além de explorar e conhecer as terras da sua herança. Mas essa era uma viagem diferente e especial. Deus falou com ele à noite e pela manhã, de madrugada ele já estava de pé, fazendo os aprontos finais para sua jornada de fé e receber o selo de aprovação para ser o patriarca da nação povo de Deus e pai da fé. Olhando ao nosso redor num contexto de religiosidade, as três maiores correntes na população atual no mundo todo, os muçulmanos, os cristãos e o judaísmo, todos tem uma raiz única – Abraão. Ele nem era um profeta, um pregador, um sacerdote de algum culto ou seita. Abraão era um fazendeiro, que ouviu a voz do Senhor Deus e seguiu andando em fé e obediência, passo a passo. Acolheu as instruções e celebrou alianças com o Altíssimo e viveu plenamente a sua fé. provavelmente ele nunca imaginou estar fundando alguma religião ou culto. Ele tinha a preocupação de cultivar comunhão e amizade com Deus e colocar esses princípios e valores na vida de seus descendentes e foi com isso que se ocupou a vida toda. As coisas se misturaram tanto que é complicado dizer se ele era um fazendeiro que cultivava sua fé e relacionamento com Deus, ou se na verdade ele era um homem de fé, amigo de Deus, que tinha fazendas e propriedades como bênçãos resultantes da sua aliança com o Altíssimo. Albardar o seu jumento, preparar a lenha, levar dois moços e seu filho, era ao equivalente nosso de fazer as malas, colocar no carro e levar outros passageiros e manda-los colocar o cinto de segurança e estar pronto para viajar. Era uma viagem de três dias, no passo das pessoas ou montarias. Jumentos são resistentes e fortes para carregar cargas, mas nada velozes. Na caminhada da fé, nossa jornada tem preparativos e demandas próprias do que se pode ou não levar. Isso é paralelo com a próxima viagem que já temos agendada, quando Cristo vier para buscar a sua igreja. Por motivos de segurança e estratégia, ele não adiantou a data precisa, mas ordenou ficarmos em alerta, de prontidão aguardando a bendita hora. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Ts 4.16,17). E aí, pronto para viajar?

Obrigado pelo convite para participar dessa viagem em direção ao nosso destino final e por pagar o preço de nossas passagens e preparar tudo o que está sendo feito aí nos céus para receber os filhos de Deus e celebrar a completa redenção. Obrigado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Levantando de Madrugada

Meditação do dia 06/06/2018

Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.”  (Gn 22.3)

Levantando de madrugada – Levantar bem cedo, de madrugada já foi um hábito muito saudável e praticado por grande parte da nossa população, especialmente os de origem rural, o que já foi maioria no Brasil. Mesmo sendo hoje de maioria populacional urbana, os mais velhos ainda cultivam o hábito de levantar bem cedo. Meu pai e minha avó pegavam no pé da gente dizendo: “Os passarinhos que não devem nada a ninguém, se levantam antes do sol sair.” Os novos tempos com jornadas de trabalho por turnos em muitos ramos de atividade, leva pessoas a cultivar isso por necessidade e algumas pessoas já até criaram hábitos noturnos e nas metrópoles existem alternativas de mercados e serviços rodando vinte e quatro horas ininterruptos, para atender a crescente demanda desse público de horários invertidos. Abraão, nesse dia, levantou pela manhã de madrugada, para um programa diferente – aquele não seria apenas o primeiro dia do resto da sua vida, mas a demarcação de um novo limiar em tudo para ele. Deus havia lhe pedido seu bem mais precioso e simbolicamente e pela fé e obediência, para ele, Isaque já estava morto, fisicamente só seria consumado quando chegassem ao lugar determinado. Alguém poderá dizer que Abraão não sabia nada do que estava por acontecer, e de fato faz sentido. Ninguém de nós sabe o que acontecerá no futuro, quer imediato, quer distante; o futuro é opaco para todos. Mas não podemos deixar de considerar que o “pai da fé” alimentava uma certeza íntima e tão forte, que esperança até parece suposição. “Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; E daí também em figura ele o recobrou” (Hb 11.17-19). Eu chamaria isso de fé positiva, construtiva e até mesmo fé criativa, pois a pessoa age com naturalidade e sem qualquer dúvida ou resignação, como se já soubesse o resultado final. É legitimamente agir pela fé. Ele não ficou matutando na sua mente se não seria arbitrário ou contraditório Deus lhe fazer uma promessa, custar a cumprir e depois de cumprida, pedir de volta. Para muitos cristãos atuais, iriam se autoquestionar se realmente era Deus que estava falando ou se eles estavam imaginando coisas. Os mais “espirituais” diriam que o Senhor não faria tal coisa, ou não significava “exatamente isso…” Mas a minha principal lição destra experiência de Abraão é a diligencia, a rapidez de sua ação em colocar em prática o que recebera ontem à noite. Abrão não ficou enrolando, dando corpo mole, para ver se as coisas mudariam. Abraão gostava muito da T.I.A. (Obedecer Totalmente, Imediatamente, Alegremente).

Senhor, justo juiz e Senhor de todos nós e de todas as coisas, obrigado pela oportunidade de receber instruções de servir e que podem ser feitas com alegria e diligencia. Que hoje seja um dia de crescimento e aprendizado, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Holocausto

Meditação do dia 05/06/2018

E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.”  (Gn 22.2)

Holocausto – Era um sacrifício oferecido a Deus, onde a vítima, que poderia ser um boi, carneiro, cabrito ou pomba, era completamente queimado sobre o altar. O sangue era derramado no altar e a carcaça era queimada. A ideia é substitutiva, o animal imolado estava ali substituindo a pessoa ou quando era um sacrifício coletivo, valendo para toda a nação. O holocausto era uma forma receber perdão de Deus pelos pecados. Deus é justo, por isso o pecado precisa ser punido. O castigo pelo pecado é a morte e a separação eterna de Deus. Mas Deus nos ama e quer ter um relacionamento conosco. Por isso, Ele permitiu o sacrifício da morte de um substituto inocente e sem defeito, em lugar do pecador. O holocausto apenas tinha valor se a pessoa se arrependesse do pecado. O holocausto mostrava que a pessoa entendia as consequências do pecado mas queria mudar de vida. O fogo consumia completamente o holocausto, assim como o castigo de Deus consome o pecado. O sangue derramado do animal representava a morte da pessoa que tinha cometido pecado. O sacrifício de animais não podia apagar completamente o pecado. Sempre que a pessoa cometia outro pecado, precisava fazer novo holocausto. Mas quando Jesus morreu na cruz em nosso lugar, ele fez o sacrifício perfeito e definitivo, Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados” (Hb 10:10-12,14). Jesus substituiu todos os holocaustos. O holocausto apontava para Jesus, que iria levar todos os nossos pecados, derramando seu sangue na cruz. O sacrifício de Jesus faz o que os holocaustos não podiam fazer: ele muda nossos corações. Ainda que as implicações do pedido de Deus a Abraão estivesse focado na sua obediência que estava sendo testada; ele estava ambientado com tal prática, mas sempre com animais e nunca com pessoas, mas ele entendeu que o Deus a quem ele servia, tinha outros planos e mesmo que ele não pudesse ver o quadro todo, ele podia confiar, sabendo que o Todo-poderoso, podia tudo e não frustraria seus próprios planos. A idéia da aliança fora de Deus, a promessa de um filho herdeiro também foi ideia do Senhor e o cumprimento de tudo isso era sua perfeita vontade. Abraão, pela sua fé, apenas somou dois mais dois e pronto. Aconteça o que acontecer, Deus continuará fiel. Abraão entendeu o pedido e obedeceu prontamente, sabendo que nada que Deus lhe pedisse era demais e tudo que ele fizesse por sua fé e relacionamento com o Altíssimo ainda era de menos. Quando falta fé e convicção, sempre se quer salvar um pouquinho ou um pedacinho; quer-se economizar uma parte ou guardar uma parte como souvenir, uma lembrancinha. Mas o pedido era de um holocausto, então, por si só, já significava “totalmente queimado.” Fica a minha pergunta, para mim mesmo e também para vocês: O que na minha vida, não é totalmente queimado para Deus? O que de minhas consagrações é parcial, é meio a meio ou falta pouco para entrega total? Mas o que foi mesmo que o Senhor pediu?

Senhor, Deus Todo-Poderoso, o grande El Shaddai, Senhor de tudo e de todos. Obrigado por dar o que de melhor o Senhor tinha contigo aí na eternidade. Obrigado Senhor Jesus, por ter se oferecido completamente a Deus em substituição a mim e aos meus irmãos na fé. Reconhecemos que o teu sacrifício é completo, é perfeito e é suficiente diante do Pai para nossa completa libertação por esse preço pago. Por isso, ó trindade santa, és o Deus da nossa salvação. Em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

Onde, É um Lugar

Meditação do dia 04/06/2018

E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.”  (Gn 22.2)

Onde, é um lugar – Tenho notado que Deus sempre tem uma visão para os seus filhos e que essa visão é sempre correta, certa, mas não necessariamente completa. Tenho observado que outros pastores e observadores também compartilham dessa forma de pensar. Entre as razões está o fato é que o Senhor revela o suficiente para o momento, sem antecipar coisas que não precisamos saber ainda e mui provavelmente não estamos prontos. Um segundo ponto, é que sempre o Senhor valoriza o corpo e a comunhão de ideias. Por exemplo: Um pastor sempre terá a visão correta, mas nunca a visão completa, porque o Corpo local participa e confirma a verdade divina do que está sendo revelado. É função da congregação julgar as manifestações de dons especiais. Entre as ordens dadas para Abraão nesse texto base de nossa meditação, havia a indicação de para onde ir e fazer o ato principal, que seria oferecer Isaque como sacrifício. Onde, é um lugar e isso está diretamente ligado a muita verdade que Deus nos diz sobre vida e ministério. Era para Abraão oferecer um holocausto – isso era a essência da revelação. Mas tinha os fatos periféricos que são importantes em termos de obediência, pois não era apenas para ele oferecer um sacrifício, mas um sacrifício específico, com um tipo de vítima específica, num local específico e tudo isso para mensurar a obediência e a fé dele como servo e adorador. Imaginemos que alguém é chamado para servir como pastor – ele será pastor ONDE? Tanto pode ser local geográfico, uma cidade um estado um país, quando pode ser uma área de ministério. Será um pastor líder, presidente de uma igreja ou ministério, ou será um auxiliar que comporá um colegiado ministerial, atuando em área específica como: ministério com jovens, crianças, casais, empresários, família, evangelismo, missões, música e adoração. Administração etc. Quando tive convicção de que minha chamada era pastoral, passei a dedicar-me a aprender e estudar (ainda no seminário) tudo o que me ajudaria. E escolhi aceitar convites para iniciar no ministério onde poderia aprender com alguém bem sucedido no pastoreio antes de assumir meu próprio pastorado; e foi o que aconteceu. Quando entendi que já não era mais produtivo ser pastor auxiliar, comecei a buscar a Deus para me conduzir ao pastorado como líder principal. Deus me orientou primeiro para vir para São Paulo e depois ele me abriu a porta aqui em Guararapes, onde estou a mais de 26 anos. Pela graça, foi um casamento da congregação certa, no momento certo com o pastor certo para crescermos juntos. O resultado disso é Monte das Oliveiras e pastor Jason, com uma história quase inconfundível de um e de outro. Abraão teria que ir para a terra de Moriá e lá oferecer o seu sacrifício. Descubra especificamente o que é que Deus disse e onde fazer isso acontecer. Evite fazer a coisa certa no lugar errado, ou fazer a coisa errada no lugar certo ou no tempo certo ou errado. Gosto da história do homem que comprou uma calça nova e pediu para a esposa medir quatro dedos na barra, cortar e refazer a barra. Ela guardou a calça e esqueceu de fazer. Ele então pediu a sogra, dando a mesma instrução e ela também esqueceu de fazer. Um dia a esposa lembrou, foi lá e cortou e fez a barra e guardou a calça. A sogra lembrou e também foi lá e cortou e fez a barra. Quando ele foi vestir…. lá estava o desastre. As duas fizeram o que lhes fora pedido, mas faltou comunicação e assim a obediência não ajudou em nada, ao contrário, trouxe prejuízo. Onde é que você deve estar e ministrar, servir?

Senhor, obrigado por guiar por bons caminhos os teus filhos e lhes dar instruções claras e precisas para que a obediência possa produzir bons frutos e satisfação. Obrigado por revelar sua perfeita vontade e falar conosco através da sua palavra e do seu Espírito Santo. Agradecemos em nome de Jesus, amém.

Pr Jason

O Preço e o Custo

Meditação do dia 03/06/2018

E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.”  (Gn 22.2)

O preço e o Custo – Andar com Deus e cultuá-lo é um desafio maravilhoso para nossas vidas. É o melhor projeto de vida que alguém pode desenvolver. O finito tendo comunhão e proximidade com o infinito. O falível e fraco em contato com o infalível e forte; o efêmero em aliança com o eterno e transcendental. Teria tudo para ser uma relação impossível, ou no mínimo muito difícil de conciliar, mas na verdade Deus fez e faz as transformações necessárias de modo que qualquer pessoa pode se aproximar e agradá-lo e conviver em plena comunhão, aceitação e acolhida. Nessa jornada, nosso aprendizado e compreensão dos valores que realmente fazem sentido produzem transformações nos nossos conceitos e práticas, de tal forma que deixa de haver conflitos de interesses de nossa parte e uma submissão humilde e obediente ao Senhor que soa agradável e aceitável como culto a quem merece tudo. Quando recebemos da parte de Deus, é tudo de primeira linha, é perfeito, completo, satisfatório, abundante e suficiente. Tiago afirma: Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tg 1.17). Todas as referencias das ações doadoras do Senhor, segue esse padrão. Deus só dá coisas boas, sempre. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). O que havia de melhor e mais sublime no céu, foi o que Deus nos deu na pessoa de Jesus. Posso entender e compreender o poder da graça, da gratuidade do favor de Deus, mas sabendo que há um preço e um custo por trás de tudo isso que recebi pela graça. A minha salvação, ao Pai custou o seu filho, a Jesus, custou sua vida, ao Espírito Santo custa-lhe estar aqui até o dia do resgate de tudo o que Jesus comprou com seu sangue. A contrapartida da parte humana é que devemos corresponder a esse amor e a esse padrão de qualidade do que oferecemos como gratidão e resposta ao seu amor. Nos preceitos da Lei dada a Moisés e ao povo hebreu, ficou estabelecido que o culto e ações de culto, incluía ofertar com qualidade e generosidade. “A festa dos pães ázimos guardarás; sete dias comerás pães ázimos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de Abibe; porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça de mãos vazias perante mim” (Ex 23.15). Quando o rei Davi foi oferecer um sacrifício recomendado pelo Senhor, para que uma praga cessasse de assolar a população, ele demonstrou um conhecimento profundo do significado do culto e serviço a Deus. “Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata” (2 Sm 24.24). Para o salmista, não se deve oferecer nada a Deus, que não tenha um custo justo. Culto e serviço que não nos custa nada, também não serve para nada! Quando é para Deus, não é aceitável pechincha, barganha, desconto, promoção… oferecer para Deus aquilo que não faz diferença nenhuma para nós, significa que isso não tem muito valor, é sobra, é resto, é descartável… para Deus só se oferece o melhor, o mais valioso, o mais amado, aquilo que tem genuíno valor e significado para o ofertante. Olha o que o que o Senhor disse para Abraão: “… Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas…” captaram a mensagem? Minha oração hoje, será a oração do apóstolo Paulo aos romanos 11.33-36.

Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

Pr Jason

Legalidade e Legitimidade

Meditação do dia 02/06/2018

E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.”  (Gn 22.2)

Legalidade e Legitimidade – Um dos meus textos bíblicos favoritos, em termos de uso em momentos cruciais está nos Salmos: “Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e santo em todas as suas obras” (Sl 145.17). Sempre que uma situação me arrasta para tempos de dificuldade e obscurece a visão, em me agarro a este texto e como se fosse uma âncora e não me deixo ser levado pelas tempestades mentais ou emocionais, até que a calmaria volte a reinar e assim eu possa tomar decisões mais equilibradas e sensatas. Confessar e às vezes até em voz alta, que o Senhor é justo em todos os seus caminhos e santo e em todas as suas obras, produz um efeito mental e espiritual de confiança acalma o meu interior. Minha alma sabe que as ações de Deus são sempre justas, e assim nunca haverá uma situação que seja injusta comigo, posso até não entender, mas sei que Deus está certo e ou não estou no lugar ou na hora certa, mas ele tem razão. Uma vez que ele é santo em todas as suas obras, o que está acontecendo comigo não é e não será prejudicial e nem mau, porque ele é santo em tudo o que faz. Estou abordando isso inicialmente, para introduzir o ensino de que as ações humanas, se justificam pela condição humana, isto é, somos fracos, falhos e limitados e assim são as nossas ações e escolhas. Deus, por outro lado é quem ele é e quem a Palavra diz ser e nesse estado de absoluta perfeição, suas escolhas, ações e julgamentos são igualmente perfeitos, santos e justos, quer gostemos ou não, concordemos ou não; ele não precisa se justificar e nem tampouco o fará, sua soberania se dá esse status. Me refiro ao relacionamento dele com Abraão, é a referencia para o relacionamento com todos nós também; Abraão produziu um filho fora do centro da vontade do Senhor e agora isso traria consequências, mas sem afetar o projeto original que era de Deus, quem criou uma variável foi o homem e não Deus. Sempre que fazemos isso, ficamos na expectativa e na torcida para que o Senhor dê o seu selo de aprovação e bata o seu carimbo de legitimidade, o que nos deixaria de consciência aliviada e o senso de que no fundo, não foi tão ruim assim. Mas Deus não embarca nessa, nunca! Ele tem uma clara e distinta noção de certo e errado, justo e injusto, puro e impuro; Ele se compromete com tudo que está na sua Palavra e nem um pingo a mais. Deus aceitou Ismael? Sim. O rapaz foi abençoado? Sim! Recebeu cuidados e milagres? Sim! Afinal ele era uma pessoa e ainda mais, filho de um grande amigo. Mas isso mudaria os planos do Senhor? Não! Para efeito de aliança e projeto eterno, Abraão só tinha um filho, o filho da promessa, Isaque e era com ele que Deus tinha compromisso e aliança. Atos legítimos e legais tem a chancela do Senhor e atos ilegítimos, ilegais, carnais, inventados pela engenhosidade humana é responsabilidade humana. Deus jamais discriminou ou rejeitou Ismael, ele simplesmente seguiu seu plano com Isaque, com quem ele tinha vínculos por promessa e por alianças. É aquela velha situação entre FRUTOS do Espírito e OBRAS da carne. Isso nunca se inverterá e não adianta justificativas e manobras. “O que é nascido da carne é carne; o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.6); “O que semeia para sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna” (Gl 6.8).

Pai, graças damos por sua santidade e justiça. Reconhecemos que não há falha e nem segundas intenções em tudo que fazes e operas em nós e através de nós. Obrigado por permitir por pura graça, sermos participantes de tua santidade e também da tua obra. Obrigado pela vida de Jesus e por tudo que ela significa para nós. Pela salvação e benefícios de amor, graça e perdão. Obrigados por nos tornar herdeiros teus e co-herdeiros com Cristo, nosso Senhor. Em nome dele oramos agradecidos. Amém.

Pr Jason

Toma Agora o Teu Filho

Meditação do dia 1º/06/2018

E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.”  (Gn 22.2)

Toma Agora o teu Filho – Deus jamais nos dá ordens impossíveis de serem cumpridas. Ele trabalha em nossa vida interior construindo estruturas capazes de suportar os projetos que virão em seguida. Ninguém de fato é surpreendido no sentido de ser pego despreparado para cumprir uma tarefa ou missão para o Senhor. Desde a sua chamada em Ur dos caldeus, o Senhor vinha preparando os caminhos, nivelando as depressões e aparando as elevações na vida de Abraão para que lhe fosse criado musculatura espiritual e moral para suportar o peso de ser o patriarca de uma nação com a as marcas de povo de Deus e de onde surgiria o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. A grandiosidade de tudo o que viria pela frente teria suas bases na fé e nas convicções de Abraão. A cada prova, a cada teste e oposição que ele enfrentava e passava, ia se graduando para a grande tacada de sua vida. Foi uma prova difícil com toda certeza e não seria assim, se ele não fosse humano, como sou eu e como é você. Qualquer um de nós que somos pais, só de pensarmos em receber uma revelação em semelhantes termos, já nos angustiamos e nossa cabeça já começa a rodar; como vamos dizer para a esposa, a mãe do menino? Como vou explicar isso para a liderança da igreja, para a igreja? Como as pessoas da cidade vão receber isso? Nossos familiares, etc e etc. Antes de crescer para cima, para ser visto e notado, precisamos crescer para baixo, ou para dentro, interiormente, criando raízes, pois são elas que irão nos sustentar e garantir que poderemos enfrentar as tempestades da vida. Amados, somos salvos, somos filhos de Deus, somos amados por Deus e acolhidos por ele. Estou dizendo isso, para enfatizar, que tudo isso é garantia absoluta que Deus não quer nosso mal, não quer nossa derrota, não quer nosso sofrimento, não quer acabar com a nossa raça. O Senhor jamais, jamais fará qualquer coisa de mal contra os seus filhos. Isso é absolutamente oposto ao seu caráter e seus planos já revelados a nós. Não existe absurdos em Deus! Podemos confiar plenamente nele. Mesmo que eu não possa entender, compreender e não saiba a verdade toda ou nada, se eu posso ouvir a sua voz e a sua direção, então eu posso também obedecer pela fé. Somos capacitados por ele para servi-lo e mesmo que pareça muito difícil, muito grande, muito longe, pode ser feito, por causa da graça dele e seu poder atuante em cada um de nós. Como já sabemos que Deus não se atrasa, não se adianta e não deixa nada passar do tempo preciso, podemos agir em fé, em obediência sem reservas. Lembra da obediencia T.I.A. ? Totalmente, Imediatamente e Alegremente? Olha as palavras de Deus a Abraão: “Toma agora o teu filho…” Palavras claras, precisas, definidas, inconfundíveis, sem margem para dúvidas, sem dupla interpretação, sem qualquer possibilidade de não serem entendidas. O que Deus já falou ao seu coração que não claro e compreensível? “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (Jo 10.27).

Senhor, meu pastor, meu Deus! Louvado seja o teu santo nome e a tua santa vontade. Bendito para sempre e sempre seja o nome da tua glória!!! Não há ninguém igual ao Senhor; não ninguém parecido contigo, nem chegam perto da tua grandeza e majestade! Só tu és santo, santo santo, eternamente santo e digo de todo o nosso louvor e adoração. Que a tua vontade seja feita em minha vida, em nossas vidas, todos os dias, que a nossa fé nos leve para mais perto e mais próximo de ti, em nome de Jesus, amém.

Pr Jason